No Diário de Notícias de 18/06/2008: "Termos gramaticais que não estão em vigor, textos que não são do programa, perguntas cuja formulação "não é clara".
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"Encontrámos [nos enunciados] dois termos da Terminologia Linguística do Ensino Básico e Secundário [TLEBS], que como se sabe não está em vigor", disse ao DN Paulo Feytor Pinto, desta associação. E não foi tudo: "O ponto de partida para uma reflexão que é proposta aos alunos é um texto do Padre António Vieira, que não faz parte do programa do 12.º ano mas do 11.º ano, e há ainda uma pergunta cuja formulação não é clara sobre "Os Lusíadas [de Luiz Vaz de Camões]".
Por outro lado, a APP, que todos os anos elabora e envia à imprensa uma proposta de correcção das provas, não o conseguiu fazer pela primeira vez. Isto porque, segundo explicou ao DN o seu presidente, também pela primeira vez, não recebeu do GAVE os "critérios de correcção" que servem de base a essa análise.
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Há um ano, a APP tinha criticado as provas pela sua "facilidade". E a verdade é que os resultados acabaram por ser excepcionais. Na altura, pela primeira vez em vários anos lectivos, os alunos obtiveram uma média positiva (9,6 valores) nas primeiras provas, que viria inclusivamente a ser melhorada na 2.ª fase de provas.
Desta vez, a associação refere apenas que "não será possível" fazer comparações com 2007: "Por um lado [com a tolerância de 30 minutos decretada pelo Ministério], as provas estão mais longas, vão durar 150 minutos", explicou Paulo Feytor Pinto. "Por outro, a componente relativa à escrita e composição, que o ano passado valia 40 pontos, passou a valer 50 e a leitura 150, se bem que essa até é uma evolução positiva", admitiu.(...)"
Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)
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"Encontrámos [nos enunciados] dois termos da Terminologia Linguística do Ensino Básico e Secundário [TLEBS], que como se sabe não está em vigor", disse ao DN Paulo Feytor Pinto, desta associação. E não foi tudo: "O ponto de partida para uma reflexão que é proposta aos alunos é um texto do Padre António Vieira, que não faz parte do programa do 12.º ano mas do 11.º ano, e há ainda uma pergunta cuja formulação não é clara sobre "Os Lusíadas [de Luiz Vaz de Camões]".
Por outro lado, a APP, que todos os anos elabora e envia à imprensa uma proposta de correcção das provas, não o conseguiu fazer pela primeira vez. Isto porque, segundo explicou ao DN o seu presidente, também pela primeira vez, não recebeu do GAVE os "critérios de correcção" que servem de base a essa análise.
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Há um ano, a APP tinha criticado as provas pela sua "facilidade". E a verdade é que os resultados acabaram por ser excepcionais. Na altura, pela primeira vez em vários anos lectivos, os alunos obtiveram uma média positiva (9,6 valores) nas primeiras provas, que viria inclusivamente a ser melhorada na 2.ª fase de provas.
Desta vez, a associação refere apenas que "não será possível" fazer comparações com 2007: "Por um lado [com a tolerância de 30 minutos decretada pelo Ministério], as provas estão mais longas, vão durar 150 minutos", explicou Paulo Feytor Pinto. "Por outro, a componente relativa à escrita e composição, que o ano passado valia 40 pontos, passou a valer 50 e a leitura 150, se bem que essa até é uma evolução positiva", admitiu.(...)"
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Comentário: E aí está a época de exames "tranquila" prevista pela Ministra da Educação. Utilização de terminologia que há algum tempo não está em vigor; programa que não consta do 12.º ano em avaliação; e critérios de correcção enviados para as redacções dos jornais e para a APP, demasiado tarde. Mas tudo bem, desde que seja fácil e os alunos tenham todos excelentes notas... Nem vamos pensar mais nisso. Certo?
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