No Público de 24/06/2008: "A ministra da Educação garantiu que não tem qualquer intervenção no processo de elaboração dos exames e rejeitou veementemente as críticas de associações de professores e sociedades científicas, e hoje repetidas pelos deputados da oposição presentes da comissão parlamentar, sobre a excessiva facilidade de muitas perguntas nos testes nacionais deste ano.
“Não conheço as pessoas que fazem os exames, não dependem de mim e só tenho conhecimento das provas no final do período em que ocorrem. É preciso respeitar e confiar no órgão que produz estes testes e no seu trabalho técnico”, respondeu, reforçando a ideia de que a única preocupação da tutela foi garantir o “rigor e exigência.”
Afirmando que não tem competência para se pronunciar sobre o nível de complexidade destas provas, porque tal requer “testes estatísticos e procedimentos técnicos” e aguardar pelos resultados, Maria de Lurdes Rodrigues criticou também quem se tem pronunciado sobre este assunto: “Não é sério, nem credível contrapor os serviços que fizeram estas provas e que elaboraram relatórios técnicos a umas pessoas que acordam de manhã e que dizem que exame foi fácil demais, criando alarmismo entre pais, professores e alunos. A avaliação sobre a complexidade que tem sido feita é pouco rigorosa”, reforçou, já à saída da comissão parlamentar.
(...)
Sobre o alargamento da duração das provas, com a criação de 30 minutos de tolerância, Maria de Lurdes Rodrigues explicou que essa foi a solução encontrada para dar resposta a um problema assinalado no ano passado pelo Gave de que os exames eram “provas de maratona e não de conhecimento.” “Não queremos que o tempo seja uma razão para os maus resultados. Queremos que sejam justificados pela falta de conhecimentos”, disse.(...)"
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“Não conheço as pessoas que fazem os exames, não dependem de mim e só tenho conhecimento das provas no final do período em que ocorrem. É preciso respeitar e confiar no órgão que produz estes testes e no seu trabalho técnico”, respondeu, reforçando a ideia de que a única preocupação da tutela foi garantir o “rigor e exigência.”
Afirmando que não tem competência para se pronunciar sobre o nível de complexidade destas provas, porque tal requer “testes estatísticos e procedimentos técnicos” e aguardar pelos resultados, Maria de Lurdes Rodrigues criticou também quem se tem pronunciado sobre este assunto: “Não é sério, nem credível contrapor os serviços que fizeram estas provas e que elaboraram relatórios técnicos a umas pessoas que acordam de manhã e que dizem que exame foi fácil demais, criando alarmismo entre pais, professores e alunos. A avaliação sobre a complexidade que tem sido feita é pouco rigorosa”, reforçou, já à saída da comissão parlamentar.
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Sobre o alargamento da duração das provas, com a criação de 30 minutos de tolerância, Maria de Lurdes Rodrigues explicou que essa foi a solução encontrada para dar resposta a um problema assinalado no ano passado pelo Gave de que os exames eram “provas de maratona e não de conhecimento.” “Não queremos que o tempo seja uma razão para os maus resultados. Queremos que sejam justificados pela falta de conhecimentos”, disse.(...)"
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Comentário: Obviamente que a Ministra da Educação não intervém no processo de elaboração dos exames. Até porque (como ela própria refere) não tem competência para tal. No entanto, não é necessário desenvolver trabalho na equipa que elabora os exames, para os tornar mais acessíveis. Existem formas de "dirigir" esse trabalho, e sinceramente, não acredito em coincidências. É de supor que existiu uma clara "indicação" para desenvolver provas nacionais menos exigentes que o "normal".
Quanto aos 30 minutos de tolerância: Podem ter solucionado o problemas das "provas de maratona", mas segundo aquilo que sei as mesmas eram tão fáceis, que a maioria dos discentes não necessitou dessa tolerância. Ao reduzir o grau de exigência, tornou-se desnecessário fornecer possibilidade de tempo adicional. No entanto, o Ministério resolveu ser previdente e adicionou tolerância ao facilitismo. Sempre é melhor jogar pelo seguro...
Quanto aos 30 minutos de tolerância: Podem ter solucionado o problemas das "provas de maratona", mas segundo aquilo que sei as mesmas eram tão fáceis, que a maioria dos discentes não necessitou dessa tolerância. Ao reduzir o grau de exigência, tornou-se desnecessário fornecer possibilidade de tempo adicional. No entanto, o Ministério resolveu ser previdente e adicionou tolerância ao facilitismo. Sempre é melhor jogar pelo seguro...
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