No "Sol" de 13/05/2008: "O inspector-geral da Administração Interna afirmou hoje, em Faro, que a investigação ao caso da deslocação de polícias a escolas antes da manifestação nacional de professores deverá estar pronta «na melhor das hipóteses» em finais de Junho.
(...)
Não sabendo precisar o número de escolas envolvidas, mas frisando que são «muitas» e espalhadas pelo País, aquele responsável acrescentou que a investigação se baseou em notícias de imprensa e em indicações dadas pelos sindicatos de professores sobre escolas alegadamente visitadas.
Quando a IGAI terminar todo o processo, deverá transmitir as conclusões ao ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que já fez saber que depois tomaria uma «decisão política» sobre o caso.(...)"
Ver Artigo Completo (Sol)
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Não sabendo precisar o número de escolas envolvidas, mas frisando que são «muitas» e espalhadas pelo País, aquele responsável acrescentou que a investigação se baseou em notícias de imprensa e em indicações dadas pelos sindicatos de professores sobre escolas alegadamente visitadas.
Quando a IGAI terminar todo o processo, deverá transmitir as conclusões ao ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que já fez saber que depois tomaria uma «decisão política» sobre o caso.(...)"
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Comentário: Não vale a pena terem pressa com a conclusão do inquérito (e elaboração do relatório), pois os resultados são previsíveis. Tão previsíveis como a decisão política do ministro da Administração Interna.
Esta notícia faz-me lembrar o passado recente da nossa indignação e consequente luta. A recordação da enorme união dos professores que então se verificou e que culminou com a Manifestação dos 100 000! Parece que já foi há imenso tempo... Por comparação, as segundas-feiras de protesto são verdadeiros fiascos. Basta ver o que sucedeu em Lisboa e com o que sucede na Zona Sul, em que devido à previsível falta de adesão, se concentraram as manifestações em Évora.
Os entendimentos, por vezes trazem consequências que a longo prazo serão bem mais importantes (e nefastas) que as consequências imediatas. Entendimento com o Ministério da Educação não teria de significar desentendimento com os professores... Mas com tanto "olhar para o lado" dos sindicatos, acaba por se negar uma evidência, que se não resolvida a tempo, termina com um caminho sem retorno. E tenho dúvidas se esse "tempo" já não terá sido ultrapassado...
Esta notícia faz-me lembrar o passado recente da nossa indignação e consequente luta. A recordação da enorme união dos professores que então se verificou e que culminou com a Manifestação dos 100 000! Parece que já foi há imenso tempo... Por comparação, as segundas-feiras de protesto são verdadeiros fiascos. Basta ver o que sucedeu em Lisboa e com o que sucede na Zona Sul, em que devido à previsível falta de adesão, se concentraram as manifestações em Évora.
Os entendimentos, por vezes trazem consequências que a longo prazo serão bem mais importantes (e nefastas) que as consequências imediatas. Entendimento com o Ministério da Educação não teria de significar desentendimento com os professores... Mas com tanto "olhar para o lado" dos sindicatos, acaba por se negar uma evidência, que se não resolvida a tempo, termina com um caminho sem retorno. E tenho dúvidas se esse "tempo" já não terá sido ultrapassado...
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