segunda-feira, 12 de maio de 2008

FNE diz ter perdido visibilidade com plataforma sindical e quer acordos futuros que evitem supremacias.

No sítio da RTP a 10/05/2008: "A Federação Nacional da Educação (FNE) reconhece ter perdido visibilidade ao integrar a Plataforma Sindical de Professores e avisa que no futuro serão necessários acordos para impedir que alguns sindicatos se sobreponham a outros injustificadamente.

A afirmação foi feita hoje pelo secretário-geral do sindicato, João Dias da Silva, durante o 9º Congresso da FNE, que decorre até domingo na Culturgest, em Lisboa.

João Dias da Silva afirmou ter sido sempre preocupação do sindicato encontrar espaços de unidade e convergência na acção, com outras organizações que partilhem os mesmos valores.
(...)
Contudo, Dias da Silva alega que "daqui resultou uma situação em que a FNE enquanto organização autónoma perdeu visibilidade, em nome da convergência encontrada".

O sindicalista afirma que a FNE tentou sucessivamente contornar a "situação de secundarização" em que a FNE caíra, mas sem sucesso.

Assim, independentemente dos resultados práticos obtidos, nomeadamente ao nível do entendimento alcançado com o ME do qual beneficiou a maioria dos docentes, resultou desta situação "alguns prejuízos" para a FNE e os seus sindicatos.

"Assim, eventuais reconstituições pontuais da referida Plataforma, no futuro, terão que exigir acordos prévios que impeçam supremacias injustificadas", defendeu.

João Dias da Silva deverá ser reeleito secretário-geral da FNE durante este congresso, que aprovará ainda o plano de acção sindical até 2012."

Ver Artigo Completo (RTP)

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Comentário: Não há que lamentar a "secundarização" ou a perda de visibilidade. Se o n.º de sindicatos fosse em número mais reduzido, provavelmente teríamos uma representatividade mais forte. Já se destruiu muito da unidade dos professores com a assinatura do memorando de entendimento com o ME... Agora, com declarações deste tipo corre-se o risco sério de também destruir a unidade dos diversos sindicatos, reunidos na plataforma sindical.

Deveria existir uma preocupação com o ME e não com o protagonismo sindical... Até parece que a situação da educação permite este tipo de disputa! Concentrem-se no que é essencial e deixem os "louros" para depois... Se é que há "louros" a serem distribuídos (pelos sindicatos).
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