No Portal do Governo a 01/03/2008: "Inspector não recomendou atribuição de nota mínima a alunos da Escola de Ribeirão.
O Ministério da Educação reafirma que jamais existiram, ou poderiam existir, orientações que condicionassem os professores na atribuição de notas aos alunos
O professor Manuel António Magalhães Gouveia Cardoso, da Escola Básica (EB) com 2.º e 3.º ciclos, de Ribeirão, retractou-se da acusação feita a um inspector durante a sua intervenção no programa Prós e Contras, emitido pelo canal 1 da RTP, na passada 2.ª feira, dia 25 de Fevereiro, em carta enviada ao delegado regional do Norte da Inspecção-Geral de Educação (IGE).
Neste programa, Manuel Cardoso acusara um inspector da IGE de ter declarado aos professores, durante uma acção que desenvolveu nesta escola, que «a nota mínima é o 3» [com referência à escala de zero a 5].
A acusação motivou várias reacções, que convergem todas para a falsidade de tal afirmação.
Assim,
o inspector em causa assegura, em carta enviada ao inspector-geral da Educação, José Maria Azevedo, que «não disse, nem poderia ter dito, que ‘todos os alunos deveriam ter nível 3, no mínimo’ »;
por sua vez, a presidente do Conselho Executivo daquele estabelecimento de ensino, Iolanda Sobral Torres, assegura que «não é verdadeira» a afirmação segundo a qual «um inspector tinha pressionado a escola, no sentido de que ‘todos os alunos deveriam ter nível 3, no mínimo’».
Aliás, Iolanda Torres aproveita a ocasião para «realçar o rigor, a competência e o profissionalismo» do inspector durante a acção que desenvolveu na EB de Ribeirão.
O próprio autor da afirmação, Manuel Cardoso, sustenta, no seu texto, que não foi sua intenção «ofender o rigor, a competência e o profissionalismo do Sr. Inspector, pelo que lhe apresento o meu arrependimento, assim como a todos que se tenham sentido lesados».
Da mesma forma, prossegue, «aproveito a oportunidade para expressar as minhas desculpas pela forma como me dirigi à Exma. Sr.ª Ministra da Educação»(…).
Por fim, o Ministério da Educação reafirma que jamais existiram ou poderiam existir orientações que condicionassem os professores na atribuição de notas aos alunos."
Ver Artigo Completo (Portal do Governo)
O Ministério da Educação reafirma que jamais existiram, ou poderiam existir, orientações que condicionassem os professores na atribuição de notas aos alunos
O professor Manuel António Magalhães Gouveia Cardoso, da Escola Básica (EB) com 2.º e 3.º ciclos, de Ribeirão, retractou-se da acusação feita a um inspector durante a sua intervenção no programa Prós e Contras, emitido pelo canal 1 da RTP, na passada 2.ª feira, dia 25 de Fevereiro, em carta enviada ao delegado regional do Norte da Inspecção-Geral de Educação (IGE).
Neste programa, Manuel Cardoso acusara um inspector da IGE de ter declarado aos professores, durante uma acção que desenvolveu nesta escola, que «a nota mínima é o 3» [com referência à escala de zero a 5].
A acusação motivou várias reacções, que convergem todas para a falsidade de tal afirmação.
Assim,
o inspector em causa assegura, em carta enviada ao inspector-geral da Educação, José Maria Azevedo, que «não disse, nem poderia ter dito, que ‘todos os alunos deveriam ter nível 3, no mínimo’ »;
por sua vez, a presidente do Conselho Executivo daquele estabelecimento de ensino, Iolanda Sobral Torres, assegura que «não é verdadeira» a afirmação segundo a qual «um inspector tinha pressionado a escola, no sentido de que ‘todos os alunos deveriam ter nível 3, no mínimo’».
Aliás, Iolanda Torres aproveita a ocasião para «realçar o rigor, a competência e o profissionalismo» do inspector durante a acção que desenvolveu na EB de Ribeirão.
O próprio autor da afirmação, Manuel Cardoso, sustenta, no seu texto, que não foi sua intenção «ofender o rigor, a competência e o profissionalismo do Sr. Inspector, pelo que lhe apresento o meu arrependimento, assim como a todos que se tenham sentido lesados».
Da mesma forma, prossegue, «aproveito a oportunidade para expressar as minhas desculpas pela forma como me dirigi à Exma. Sr.ª Ministra da Educação»(…).
Por fim, o Ministério da Educação reafirma que jamais existiram ou poderiam existir orientações que condicionassem os professores na atribuição de notas aos alunos."
Ver Artigo Completo (Portal do Governo)
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Temos de ponderar, com muita calma e inteligência, sobre aquilo que afirmamos em público, para que depois não ocorram este tipo de situações. Quando prestamos declarações para órgãos de imprensa, temos de pensar nas consequências (e se temos capacidade de as sustentar) que daí advêm... Criticar, mas apoiado em factos que possam ser provados, e de preferência, de "cabeça fria" (o que actualmente é algo extremamente complicado de alcançar), caso contrário, as consequências poderão ser nefastas.
Não estou com isto, a querer desvirtuar aquilo que foi referido por este colega, no "Prós e Contras" da semana passada, no entanto, um "mero" professor (como eu e muitos de vocês) não está habilitado a enfrentar políticos profissionais. E muito menos, os "virtuosos" inspectores da educação! Querem que vos diga, já estava à espera de "algo" assim... Que nos sirva de lição, para prepararmos melhores argumentações e contestações. No entanto, parabéns pela coragem demonstrada, colega Manuel Cardoso. Tens todo o meu apoio.
Não estou com isto, a querer desvirtuar aquilo que foi referido por este colega, no "Prós e Contras" da semana passada, no entanto, um "mero" professor (como eu e muitos de vocês) não está habilitado a enfrentar políticos profissionais. E muito menos, os "virtuosos" inspectores da educação! Querem que vos diga, já estava à espera de "algo" assim... Que nos sirva de lição, para prepararmos melhores argumentações e contestações. No entanto, parabéns pela coragem demonstrada, colega Manuel Cardoso. Tens todo o meu apoio.
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o retractar em público não é próprio de regimes to talitários??? voltamos aos soviets????
ResponderEliminarMas que alguma coisa existe, lá isso existe...
ResponderEliminarNo final do 2º período pedi que me fosse transmitido por escrito porque é que eu não podia atribuir nível 2 a alunos para os quais não houvesse plano de recuperação/acompanhamento na minha disciplina... É claro que ainda estou à espera desse documento!!!
O regabofe foi tal que tivemos direito a presidentes do CE e CP na reunião que, por causa da minha posição, durou umas meras 5 horas...
Mas lá está, será que isto é mesmo real?! eheheheh
Assim a CEGUEIRA vai continuar a imperar.
ResponderEliminarGostaria de saber o que realmente se passou.
Tenho uma teoria:
ResponderEliminarhá muitas "realidades" no ensino que devem ser (?) mitos especiais de professores.
Por exemplo, há muitos professores a afirmar que há umas turmas melhores e outras "menos boas", mas toda a gente sabe que isto não é bem assim (e de facto não é, gosto de usar eufemismos).