No sítio do Diário Digital a 18/03/2008: "A ministra da Educação foi hoje insistentemente questionada pelos deputados da oposição sobre o sistema de avaliação dos professores, mas, durante mais de uma hora e meia, evitou responder directamente.
No debate da interpelação do PCP sobre Educação, na Assembleia da República, o deputado comunista António Filipe perguntou quais eram as regras em vigor para a avaliação dos professores - as do decreto regulamentar ou de «um documento apócrifo» no «site» do Ministério, «mais flexíveis».
«Não lhe vou responder aquilo que quer ouvir. Vou-lhe responder com factos, com resultados», respondeu Maria de Lurdes Rodrigues, insistindo num balanço de três anos de governação como a maior «eficiência na organização das escolas» ou o programa escola a «tempo inteiro», com «acesso universal e gratuito à aprendizagem de inglês, música, actividade física e transporte escolar».
Ana Drago, deputada do Bloco de Esquerda, perguntou por duas vezes qual a solução para a contestada avaliação, que originou a manifestação de 100 mil professores, ou se a ministra achava que tinha condições para continuar «a fingir uma política educativa».
«A minha obrigação não é dar as respostas que a senhora deputada quer ouvir. A minha obrigação é responder com resultados. Respondo com aquilo que faço, com a política educativa», respondeu a ministra.
Este tipo de resposta levou Ana Drago a dizer que a ministra «não quer ou não sabe dar respostas» e António Filipe, a meio do debate, dizia, com ironia, que ainda tinha esperança de ouvir Maria de Lurdes Rodrigues responder.
António Filipe tinha, aliás, lançado uma outra pergunta sobre quando pensava o Governo pagar aos professores as aulas de substituição, depois de uma decisão nesse sentido dos tribunais.
José Paulo Carvalho, deputado CDS-PP, fez a contabilidade e concluiu que, das nove perguntas feitas pela sua bancada, «apenas três foram respondidas». (...)"
Ver Artigo Completo (Diário Digital)
No debate da interpelação do PCP sobre Educação, na Assembleia da República, o deputado comunista António Filipe perguntou quais eram as regras em vigor para a avaliação dos professores - as do decreto regulamentar ou de «um documento apócrifo» no «site» do Ministério, «mais flexíveis».
«Não lhe vou responder aquilo que quer ouvir. Vou-lhe responder com factos, com resultados», respondeu Maria de Lurdes Rodrigues, insistindo num balanço de três anos de governação como a maior «eficiência na organização das escolas» ou o programa escola a «tempo inteiro», com «acesso universal e gratuito à aprendizagem de inglês, música, actividade física e transporte escolar».
Ana Drago, deputada do Bloco de Esquerda, perguntou por duas vezes qual a solução para a contestada avaliação, que originou a manifestação de 100 mil professores, ou se a ministra achava que tinha condições para continuar «a fingir uma política educativa».
«A minha obrigação não é dar as respostas que a senhora deputada quer ouvir. A minha obrigação é responder com resultados. Respondo com aquilo que faço, com a política educativa», respondeu a ministra.
Este tipo de resposta levou Ana Drago a dizer que a ministra «não quer ou não sabe dar respostas» e António Filipe, a meio do debate, dizia, com ironia, que ainda tinha esperança de ouvir Maria de Lurdes Rodrigues responder.
António Filipe tinha, aliás, lançado uma outra pergunta sobre quando pensava o Governo pagar aos professores as aulas de substituição, depois de uma decisão nesse sentido dos tribunais.
José Paulo Carvalho, deputado CDS-PP, fez a contabilidade e concluiu que, das nove perguntas feitas pela sua bancada, «apenas três foram respondidas». (...)"
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Maria de Lurdes Rodrigues não responde às questões que os deputados querem ouvir?! Estranho... No mínimo, estranho. Decididamente o diálogo está encerrado.
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