No Diário de Notícias de 10/03/2008: "Os professores contratados que cumpram seis meses numa escola e que entretanto deixem de dar aulas sem serem avaliados podem ficar sem os seus contratos de trabalho renovados, o que pode abranger os sete mil professores que a ministra da Educação garantiu à SIC estarem em condições de ser avaliados já neste ano lectivo. O aviso é lançado pelos sindicatos da educação, que afirmam ser este mais um exemplo da precipitação da entrada em vigor do processo de avaliação por parte do Ministério.
O secretário-geral da Fenprof lembra mesmo que os sete mil professores que a ministra Maria de Lurdes Rodrigues referiu sábado no Jornal da Noite estarem em condições de serem avaliados são docentes contratados, que nunca poderão ter a sua avaliação concluída de imediato, por este ser um processo que demora dois anos. Segundo Mário Nogueira, além de colocar em causa as renovações dos contratos dos professores contratados, a avaliação dos docentes apresenta outras graves injustiças. "Não faz sentido nenhum que se avalie o desempenho de um ano inteiro apenas em três meses, o que só vem provar que este é um processo precipitado", argumenta Mário Nogueira, que acusa a ministra da Educação de confundir avaliação, que decorre durante dois anos, com classificação.
Na fase da negociação do processo de avaliação dos docentes entre o Ministério da Educação e os sindicatos, ficou estabelecido que um professor terá de dar um mínimo de seis meses de aulas num mesmo estabelecimento de ensino. O objectivo da medida é, por um lado, o de encontrar solução para os casos de docentes contratados por curtos períodos de tempo e que mudam constantemente de escola e, por outro, criar alguma relação entre o docente e a escola onde vai ser avaliado. Desta forma, todos os professores que cumpram menos de seis meses numa escola podem voltar a ser contratados sem qualquer tipo de condicionantes, mas os que passem o mínimo de tempo exigido pelo processo de avaliação ficarão impossibilitados de renovar contrato enquanto não receberem a correspondente nota positiva.
(...)
João Dias da Silva, da FNE, questiona ainda "o que acontece a um professor que dá aulas em duas escolas diferentes e que tem duas avaliações diferentes em cada estabelecimento". Interrogações em torno de uma avaliação muito polémica."
Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)
O secretário-geral da Fenprof lembra mesmo que os sete mil professores que a ministra Maria de Lurdes Rodrigues referiu sábado no Jornal da Noite estarem em condições de serem avaliados são docentes contratados, que nunca poderão ter a sua avaliação concluída de imediato, por este ser um processo que demora dois anos. Segundo Mário Nogueira, além de colocar em causa as renovações dos contratos dos professores contratados, a avaliação dos docentes apresenta outras graves injustiças. "Não faz sentido nenhum que se avalie o desempenho de um ano inteiro apenas em três meses, o que só vem provar que este é um processo precipitado", argumenta Mário Nogueira, que acusa a ministra da Educação de confundir avaliação, que decorre durante dois anos, com classificação.
Na fase da negociação do processo de avaliação dos docentes entre o Ministério da Educação e os sindicatos, ficou estabelecido que um professor terá de dar um mínimo de seis meses de aulas num mesmo estabelecimento de ensino. O objectivo da medida é, por um lado, o de encontrar solução para os casos de docentes contratados por curtos períodos de tempo e que mudam constantemente de escola e, por outro, criar alguma relação entre o docente e a escola onde vai ser avaliado. Desta forma, todos os professores que cumpram menos de seis meses numa escola podem voltar a ser contratados sem qualquer tipo de condicionantes, mas os que passem o mínimo de tempo exigido pelo processo de avaliação ficarão impossibilitados de renovar contrato enquanto não receberem a correspondente nota positiva.
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João Dias da Silva, da FNE, questiona ainda "o que acontece a um professor que dá aulas em duas escolas diferentes e que tem duas avaliações diferentes em cada estabelecimento". Interrogações em torno de uma avaliação muito polémica."
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Novamente... Embora este processo de avaliação seja criticável e passível de "afinamento", um dos problemas está nos prazos estabelecidos. No caso dos colegas contratados então, é algo quase irreal! E não me venham dizer que os contratados são uma minoria e que as escolas têm autonomia... Mera conversa da treta! Os contratados até podem ser uma minoria, mas são tão ou mais importantes que os restantes colegas... No caso dos colegas contratados (e não só!!), as escolas não têm assim tanta autonomia, como se pode inferir pela leitura da circular nº B080002111G /2008 (principalmente no ponto 6.2). Para os que criticam e para os que defendem, a palavra de ordem é: Informação.
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Para variar nós os contratados vamos servir de cobaias a este sistema de m***** e como sempre vamos ser nós a pagar o pato. É muito bom ser professor neste país mas professor contratado é ainda melhor.
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