No sítio do Diário Digital a 12/02/2008: "O presidente do CDS, Paulo Portas, criticou hoje a «teimosia» da ministra da Educação por não rever o processo de avaliação dos professores que pode conduzir a «notas artificiais» para os alunos.
«É pouco cauteloso que, havendo já duas sentenças de tribunais contrárias à posição do Ministério, a senhora ministra não queira rever o processo», afirmou Paulo Portas, que hoje visitou a escola secundária de Porto de Mós.
Para o líder do CDS, a «ministra da Educação é um caso de repetência do erro» já que insiste num «regime de avaliação que tem um erro de base porque liga a progressão de carreira do professor às notas que ele dá aos seus alunos».
«No critério de avaliação dos professores, logo à cabeça está a redução do abandono ou a inflação do sucesso» pelo que «é evidente que professores defensivamente tenderão a dar notas mais altas» que não serão as justas mas as «necessárias para não serem prejudicados nas suas carreiras», explicou Paulo Portas.
Esta situação, disse, «coloca os professores perante um dilema impossível: ou dão notas altas para protegerem a sua carreira ou defendem a verdade escolar e arriscam-se a ser prejudicados», gerando um «dilema de consciência» e uma «perversão» da própria avaliação.
«Faz-me impressão que a ministra não perceba este problema essencial« que conduz ao »facilitismo« do ensino e a »notas artificiais«.
No final deste processo, a tutela terá »melhor estatística« mas »pior educação«, resumiu Paulo Portas. (...)"
Ver Artigo Completo (Diário Digital)
«É pouco cauteloso que, havendo já duas sentenças de tribunais contrárias à posição do Ministério, a senhora ministra não queira rever o processo», afirmou Paulo Portas, que hoje visitou a escola secundária de Porto de Mós.
Para o líder do CDS, a «ministra da Educação é um caso de repetência do erro» já que insiste num «regime de avaliação que tem um erro de base porque liga a progressão de carreira do professor às notas que ele dá aos seus alunos».
«No critério de avaliação dos professores, logo à cabeça está a redução do abandono ou a inflação do sucesso» pelo que «é evidente que professores defensivamente tenderão a dar notas mais altas» que não serão as justas mas as «necessárias para não serem prejudicados nas suas carreiras», explicou Paulo Portas.
Esta situação, disse, «coloca os professores perante um dilema impossível: ou dão notas altas para protegerem a sua carreira ou defendem a verdade escolar e arriscam-se a ser prejudicados», gerando um «dilema de consciência» e uma «perversão» da própria avaliação.
«Faz-me impressão que a ministra não perceba este problema essencial« que conduz ao »facilitismo« do ensino e a »notas artificiais«.
No final deste processo, a tutela terá »melhor estatística« mas »pior educação«, resumiu Paulo Portas. (...)"
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Nem a pontapés gosto deste senhor, mas que ele acertou em tudo, acertou! Tocou em muitas "feridas" do processo de avaliação do desempenho docente...
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Prejudicados somos nós todos os dias... Se a minha filha quisesse seguir um curso ligado ao ensino eu dar-lhe-ia uma sova, com toda a certeza.
ResponderEliminarE tenho pena porque segui esta profissão deliberadamente. Era esta a minha vocação . Podia ter seguido outra dado que tinha boas notas.