segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Ministra responde no Parlamento a BE.

No Diário de Notícias de 18/02/2008: "O conturbado processo de avaliação dos professores, a muito contestada reforma em curso do ensino artístico e também as novas regras para o ensino especial são os três temas "quentes" que esperam amanhã a ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues no Parlamento.

A audição da ministra na Comissão de Educação e Ciência, prevista para as 11.00, decorre na sequência de um agendamento potestativo do Bloco de Esquerda (BE). "Na avaliação dos professores, que está um caos, o ministério da Educação tem sucessivamente adiado prazos e tem sido incapaz de cumprir o que ele próprio se propôs", disse ao DN a deputada do BE Ana Drago, sublinhando que "a avaliação está desacreditada junto da maioria dos professores".

Sobre a reforma do ensino artístico, a deputada do BE assinala que "o ministério tem contra si toda a comunidade educativa em causa: pais, alunos e professores, que até agora se sentiam satisfeitos com esse ensino". Os protestos de professores, alunos e pais no caso do ensino artístico foram desencadeados há duas semanas contra a proposta do Ministério da Educação que prevê que as escolas públicas de música ficam impedidas de dar aulas aos alunos do 1.º ciclo, passando a iniciação musical para as escolas do primeiro ciclo.

Outra questão que aguarda Maria de Lurdes Rodrigues é a das novas regras para o ensino especial, criticadas pelos pais de crianças deficientes. "Não é sustentável manter a educação nesta situação de conflito", diz Ana Drago, notando que a governante "tem de parar um bocadinho e ouvir quem está no terreno"."

Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)

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O problema é mesmo esse... A Ministra da Educação não ouve (nem vê) quem está no terreno e que se depara diariamente com os problemas legislativos que o ME cria de forma autista. Infelizmente quem está sentado numa secretária a "anos luz" de distância dos problemas reais, não consegue por mais que queira (e esta Ministério não quer), instituir medidas que funcionem. Tanta contestação... Será que estas pessoas não são seres humanos?
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