No Público de 10/09/2007: "O primeiro-ministro, José Sócrates, considera que o sistema de ensino do país está a “ganhar eficiência” e que, actualmente, “há menos professores e mais alunos, assim como menos desperdício de dinheiro”. Uma das provas do resultado da política educativa do Governo é a subida em dez por cento da taxa de sucesso escolar no ensino secundário.
“Há dez anos havia o dobro do dinheiro, mais professores e menos alunos, o mesmo resultado, o mesmo insucesso escolar, o mesmo abandono escolar”, afirmou o primeiro-ministro, que hoje assistiu à assinatura dos primeiros contratos de autonomia entre o Ministério da Educação e 22 estabelecimentos de ensino.
Admitindo que nos últimos dois anos existem “menos professores”, José Sócrates afirma, por outro lado, que o seu Executivo realizou “um grande combate ao desperdício”. “Não gastámos mais dinheiro, mas aumentámos o número de alunos e melhorámos os resultados escolares”. “A isto chamo obter resultados, com um sistema a ganhar eficiência, a melhorar a sua resposta perante os portugueses”, reforçou.
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O primeiro-ministro salientou ainda a aposta nos cursos profissionais no básico e secundário, para justificar a recuperação de alunos matriculados no sistema de ensino.
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Depois de recordar algumas das medidas desenvolvidas pelo Governo em matéria educativa, como as aulas de substituição, o plano tecnológico, a escola a tempo inteiro e a revisão do Estatuto da Carreira Docente, José Sócrates reservou para o final da sua intervenção um elogio a Maria de Lurdes Rodrigues. "Em meu nome e dos membros do Governo quero aqui dizer o quanto apreciamos o seu trabalho e o da sua equipa à frente do Ministério da Educação", afirmou.
Sindicatos contestam optimismo de Sócrates
O optimismo de José Sócrates foi fortemente atacado pelos sindicados do sector. Em declarações à TSF, Mário Nogueira da Federação Nacional de Professores acusou o primeiro-ministro de fazer “demagogia”, considerando que “os resultados das políticas educativas são impossíveis de poderem ser apreciados do ponto de vista qualitativo no imediato”.
Para o sindicalista, “o que está a ser feito na Educação está a criar piores condições de trabalho nas escolas, maior precarização e a deteriorar a qualidade do ensino”.
A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) também apontou falhas nos argumentos do primeiro-ministro. João Dias da Silva, da FNE, realçou à rádio que José Sócrates “fez alguns anúncios de dados que ainda não são públicos”, impedindo que se possa “conferir o que foi apresentado”."
Ver Artigo Completo (Público)
“Há dez anos havia o dobro do dinheiro, mais professores e menos alunos, o mesmo resultado, o mesmo insucesso escolar, o mesmo abandono escolar”, afirmou o primeiro-ministro, que hoje assistiu à assinatura dos primeiros contratos de autonomia entre o Ministério da Educação e 22 estabelecimentos de ensino.
Admitindo que nos últimos dois anos existem “menos professores”, José Sócrates afirma, por outro lado, que o seu Executivo realizou “um grande combate ao desperdício”. “Não gastámos mais dinheiro, mas aumentámos o número de alunos e melhorámos os resultados escolares”. “A isto chamo obter resultados, com um sistema a ganhar eficiência, a melhorar a sua resposta perante os portugueses”, reforçou.
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O primeiro-ministro salientou ainda a aposta nos cursos profissionais no básico e secundário, para justificar a recuperação de alunos matriculados no sistema de ensino.
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Depois de recordar algumas das medidas desenvolvidas pelo Governo em matéria educativa, como as aulas de substituição, o plano tecnológico, a escola a tempo inteiro e a revisão do Estatuto da Carreira Docente, José Sócrates reservou para o final da sua intervenção um elogio a Maria de Lurdes Rodrigues. "Em meu nome e dos membros do Governo quero aqui dizer o quanto apreciamos o seu trabalho e o da sua equipa à frente do Ministério da Educação", afirmou.
Sindicatos contestam optimismo de Sócrates
O optimismo de José Sócrates foi fortemente atacado pelos sindicados do sector. Em declarações à TSF, Mário Nogueira da Federação Nacional de Professores acusou o primeiro-ministro de fazer “demagogia”, considerando que “os resultados das políticas educativas são impossíveis de poderem ser apreciados do ponto de vista qualitativo no imediato”.
Para o sindicalista, “o que está a ser feito na Educação está a criar piores condições de trabalho nas escolas, maior precarização e a deteriorar a qualidade do ensino”.
A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) também apontou falhas nos argumentos do primeiro-ministro. João Dias da Silva, da FNE, realçou à rádio que José Sócrates “fez alguns anúncios de dados que ainda não são públicos”, impedindo que se possa “conferir o que foi apresentado”."
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Mais alunos, menos professores... Mais eficiência?! Quanto à eficiência só se for a eficiência das estatísticas, pois para mim, o mote seria diferente: Mais alunos, menos professores... Pior educação! A melhoria dos resultados escolares não é reflexo de uma melhoria na educação, e todos nós (professores e elementos do governo - principalmente do ME) sabemos disso...
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