No Diário Digital a 23/08/2007: "O candidato à presidência do PSD, Luís Filipe Menezes, considerou hoje um «completo absurdo» a proposta defendida pelo líder social-democrata, Marques Mendes, que prevê a nomeação dos gestores escolares por concurso público.
«É um completo absurdo que a gestão das escolas seja feita por concurso público. Eu defendo a escolha de gestores com mérito e de acordo com critérios de competência, mas nomeados pelas comunidades locais», afirmou Menezes.
Para o presidente da Câmara de Gaia, «as escolas serem geridas por gestores nomeados por concurso público é o mesmo que dizer que a TAP, a EDP ou a GALP iriam ter gestores nomeados por concurso público».
«O que proponho é que voltemos à figura antiga da nomeação do director da escola, que é responsável perante a comunidade, mas essa nomeação não deve ser feita pelo estado centralizado, mas pelas comunidades locais de educação, onde estejam representados professores, pais, autarquias e agentes económicos», frisou.
Luís Filipe Menezes falava aos jornalistas no Porto, no final de uma longa reunião com dirigentes do Sindicato dos Professores da Zona Norte (SPZN), durante a qual foram analisadas várias questões relacionadas com o sistema educativo.
«Discutimos questões inacreditáveis, como a forma como estão a ser criadas autenticas guerras civis nas escolas com a escolha pouco criteriosa dos professores titulares», afirmou, destacando ainda problemas como a alteração do estatuto dos sindicalistas ou o encerramento de escolas «de forma discricionária» no interior do país.
Menezes defendeu ainda a necessidade de serem alterados os currículos escolares, que «devem ser adaptados às necessidades do mundo moderno e deixarem de ter matérias que não têm nada a ver com a educação futura das crianças».
Por outro lado, anunciou a intenção de propor o alargamento do conceito de prestador de serviço público no ensino básico e secundário, que deve ser aberto «aos privados, mas também a cooperativas de pais e de professores».
«Há questões muito graves no sistema educativo, mas o pano de fundo é sempre o mesmo: um governo arrogante, que não dialoga, que decide unilateralmente, que precisa de oposição forte e dura que mobilize os sindicatos e os professores», salientou.
Na sequência do quadro que traçou, Menezes considerou que o descontentamento existente no sector pode traduzir-se «em 150 mil potenciais votantes no PSD» nas eleições de 2009.
«Quem é o professor que pode votar daqui a dois anos em José Sócrates, depois da forma como tem sido tratado e de ter sido apontado a dedo como o culpado de todos os males do sistema educativo?», questionou o candidato à liderança do PSD."
Ver Artigo Completo (Diário Digital)
«É um completo absurdo que a gestão das escolas seja feita por concurso público. Eu defendo a escolha de gestores com mérito e de acordo com critérios de competência, mas nomeados pelas comunidades locais», afirmou Menezes.
Para o presidente da Câmara de Gaia, «as escolas serem geridas por gestores nomeados por concurso público é o mesmo que dizer que a TAP, a EDP ou a GALP iriam ter gestores nomeados por concurso público».
«O que proponho é que voltemos à figura antiga da nomeação do director da escola, que é responsável perante a comunidade, mas essa nomeação não deve ser feita pelo estado centralizado, mas pelas comunidades locais de educação, onde estejam representados professores, pais, autarquias e agentes económicos», frisou.
Luís Filipe Menezes falava aos jornalistas no Porto, no final de uma longa reunião com dirigentes do Sindicato dos Professores da Zona Norte (SPZN), durante a qual foram analisadas várias questões relacionadas com o sistema educativo.
«Discutimos questões inacreditáveis, como a forma como estão a ser criadas autenticas guerras civis nas escolas com a escolha pouco criteriosa dos professores titulares», afirmou, destacando ainda problemas como a alteração do estatuto dos sindicalistas ou o encerramento de escolas «de forma discricionária» no interior do país.
Menezes defendeu ainda a necessidade de serem alterados os currículos escolares, que «devem ser adaptados às necessidades do mundo moderno e deixarem de ter matérias que não têm nada a ver com a educação futura das crianças».
Por outro lado, anunciou a intenção de propor o alargamento do conceito de prestador de serviço público no ensino básico e secundário, que deve ser aberto «aos privados, mas também a cooperativas de pais e de professores».
«Há questões muito graves no sistema educativo, mas o pano de fundo é sempre o mesmo: um governo arrogante, que não dialoga, que decide unilateralmente, que precisa de oposição forte e dura que mobilize os sindicatos e os professores», salientou.
Na sequência do quadro que traçou, Menezes considerou que o descontentamento existente no sector pode traduzir-se «em 150 mil potenciais votantes no PSD» nas eleições de 2009.
«Quem é o professor que pode votar daqui a dois anos em José Sócrates, depois da forma como tem sido tratado e de ter sido apontado a dedo como o culpado de todos os males do sistema educativo?», questionou o candidato à liderança do PSD."
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Sou cada vez mais céptico, relativamente a estas tomadas de posição por parte dos políticos! Como tal, continuo a achar que a célebre "máxima" inventada por Brito Camacho se adequa à situação acima descrita.
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