No Público de 14/07/2007: "Uma professora com três cancros, um deles na língua, viu ser-lhe negado um pedido de aposentação e foi-lhe ordenado que se apresente ao serviço em Setembro.
A professora, Conceição Marques, começou por ter um cancro na mama, a que se seguiu logo um outro no útero, em 1997. Iniciou tratamentos e não deixou de trabalhar.
Mas em 2003 foi-lhe diagnosticado um cancro na língua e a situação complicou-se. Num depoimento à RTP1, explicou que chegava a sair durante as aulas por começar a sangrar da língua, o que perturbava os alunos.
Entrou de baixa e, esgotados os prazos legais para esta situação, pediu uma junta médica da Caixa Geral de Aposentações (o serviço do Estado que gere as reformas dos funcionários públicos) com vista com vista a uma reforma antecipada devido ao acumular de problemas de saúde.
O pedido foi-lhe negado, tendo-lhe sido dito que se apresentasse ao serviço na escola no próximo mês de Setembro.
Consultado o processo, apercebeu-se de que a decisão inicial foi de lhe conceder a reforma, mas que depois o médico chefe do serviço alterou a decisão e a considerou apta para trabalhar.
No seu depoimento, Conceição Marques disse que não será capaz de dar aulas e terá de voltar a recorrer a baixas."
Ver Artigo Completo (Público)
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A professora, Conceição Marques, começou por ter um cancro na mama, a que se seguiu logo um outro no útero, em 1997. Iniciou tratamentos e não deixou de trabalhar.
Mas em 2003 foi-lhe diagnosticado um cancro na língua e a situação complicou-se. Num depoimento à RTP1, explicou que chegava a sair durante as aulas por começar a sangrar da língua, o que perturbava os alunos.
Entrou de baixa e, esgotados os prazos legais para esta situação, pediu uma junta médica da Caixa Geral de Aposentações (o serviço do Estado que gere as reformas dos funcionários públicos) com vista com vista a uma reforma antecipada devido ao acumular de problemas de saúde.
O pedido foi-lhe negado, tendo-lhe sido dito que se apresentasse ao serviço na escola no próximo mês de Setembro.
Consultado o processo, apercebeu-se de que a decisão inicial foi de lhe conceder a reforma, mas que depois o médico chefe do serviço alterou a decisão e a considerou apta para trabalhar.
No seu depoimento, Conceição Marques disse que não será capaz de dar aulas e terá de voltar a recorrer a baixas."
Ver Artigo Completo (Público)
Nem com três cancros? Isto realmente... Já nem sei o que comentar! Existe algo de profundamente anormal. Ainda por cima, quando este tipo de situações aparenta só estar relacionada com professores.
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