sexta-feira, 9 de março de 2012

Garantias? De quem? Dos sindicatos?!

Comentário: O artigo provém do jornal SOL de hoje (cliquem para ampliar), e é relativo à tal "moeda de troca" sindical relacionada com a eventual criação de um suposto mecanismo legal que permita garantir vagas de entrada nos quadros para os colegas contratados com mais anos de contratos.

Pois bem, posso estar redondamente enganado, mas as (pouquíssimas) vagas que abrirem em 2013 deverão (com algumas exceções) ser absorvidas pelos milhares de professores dos Quadros de Zona Pedagógica (que no essencial constituem uma alínea do ECD) de modo a poderem entrar no muito almejado Quadro de Agrupamento ou de Escola Não Agrupada (estas cada vez em menor número).

Veremos se tenho razão...

46 comentários:

  1. Há quem anuncie grandes vitórias mas que apenas vendem simples ilusões.
    A aplicação prática da nova legislação, agora acordada por alguns, vai surpreender muita boa gente. Esperem para ver o que vai acontecer aos docentes de QZP, aos que vão para a Mobilidade e aos Contratados...

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  2. "Ninguém passa a frente de ninguém". Como disse?
    Só podem passar até cerca de 12000 lugares à frente dos professores do público!

    http://educaraeducacao.blogspot.com/2012/03/ninguem-passa-frente-de-ninguem-como.html

    Um abraço.

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  3. Maria João - Setúbalmarço 09, 2012 8:55 da tarde

    Boa noite:

    Em relação ao comentário do Ricardo Montes sobre as vagas de 2013: ESTOU FARTA DE DIZER ISSO, MAS AINDA HÁ QUEM ACREDITE NO PAI NATAL!!!!

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  4. Ainda que possamos especular sobre as verdadeiras intenções e o que vai na "cabeça"dos responsáveis da educação, a leitura factual da notícia permite uma conclusão objetiva, "o Governo vai criar vagas de quadro para professores com contratos há mais de 10 anos".
    Reforço o "para". Não refere que serão vagas para professores QZP ou outros. Os Professores contratados de longa duração devem criar condições, através da mobilização, para que esta intenção se transforme em realidade, reparando a situação de enorme precariedade que atinge os Professores contratados em geral e em especial aqueles que já têm 10, 15 e mais anos de serviço público.
    Finalmente, espero (esperamos) que o Ricardo não tenha razão.

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  5. Julgo ser justo que os qzps passem à frente

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  6. http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=43627

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  7. Quem está a frente deve ficarsempre a frente...

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  8. Claro que quem está melhor posicionado deve manter essa situação. O comentário feito, fundamentou-se na análise factual da notícia que referia, "Governo vai criar vagas de quadro para professores com contratos há mais de 10 anos"

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  9. Mas porquê os 10 anos? Qual é a fundamentação?

    E a graduação não conta? Alguém pode dizer àquela besta e ao gajo do sindicato que assinou a treta do acordo que, criando um "mecanismo legal", o principio da graduação fica completamente desvirtuado.

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  10. A graduação também conta. Quanto ao porquê dos 10 anos, tem uma história (longa), mas resulta do projeto de resolução n.º 104/XI do CDS-PP com os votos favoráveis de todos os grupos parlamentares e que recomendava a integração excepcional dos docentes contratados com mais de 10 anos de serviço docente.

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  11. Mais uma demonstração do fraco jornalismo português: aceitar como verdadeira a afirmação que os docentes das escolas com Contrato de Associação não passam à frente de ninguém. Não inquiriram, não contestaram, não investigaram...
    Para o raio que os parta!

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  12. Depois detriturar literalmente os contratados, em cknluio com a fne, o Cds vem agora plantar notícias que sabe serem inconsequentes.
    As poucas vagas que abrirem, se houver concursos, serão para apaniguados bem seleccionados que vindos do privado, em trânsito para outros poleiros.

    É bom que o cds perceba que sera escrutinado até ao tutano. Escusa de continuar estas campanhas hipocritas de branqueamento. PQP!

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  13. as vagas não vão chegar para os QZPs

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  14. Maria João - Setúbalmarço 10, 2012 8:47 da manhã

    Sim, também concordo com o Joe...as vagas não vão chegar sequer para os QZPs... São tantos sem "poiso" que em 2013 é mais que certo que seja para entrarem oficialmente para uma escola.
    Vagas para contratados...é uma miragem no deserto!!!
    LOLOLO...Eu até sou da Margem Sul (como dizia o tal Ministro: Margem Sul = Deserto)

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  15. Se é o secretário de estado que o diz, porque hão-de estar a dizer o contrário. Em vez de porem em causa o que é dito, que tal fazer força?

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  16. Boa tarde. Alguns comentários que fazem aqui são escritos, na minha opinião, muito com o coração e pouca cabeça. Como acham possível criar mais vagas para professores quando os números deste ano demonstram que há excedentes na educação? É preciso lembrar quantos professores dos quadros ficaram com horário zero. E esses já estão no sistema. Será que outros querem passar à frente? Quantos QZP's ainda nao têm escola? Ainda se lembram da famosa extinção dos QZP's? Será que outros querem passar à frente? Eu gostava de lembrar que o projecto de resolução do CDS é do tempo em que eles precisavam de votos. Agora nao precisam de votos mas precisavam que o documento que regula os concursos fosse aprovado. Na minha opinião, vai dar ao mesmo. O que me parece é que, a nossa classe continua ter pessoas com pouco discernimento. Termino lembrando alguns que, vejam as coisas de outra forma. Vão entrar no sistema para passado 1 ou 2 anos estarem fora porque ficaram sem horário? Será que todos os professores que reclamam agora um lugar no quadro se sujeitam a ir 300 ou 500 km longe de casa, ou estão à espera que os efetivem automaticamente à porta de casa? Se for a última razão isso não é querer passar à frente de milhares que já estão nos quadros e ainda não se conseguiram aproximar? O que me parece, pela leitura que vou fazendo e que, muitos reclamam injustiças quando se fala dos colegas do particular que podem ultrapassar outros, mas quando lhes toca a eles, nem se lembram que provavelmente poderão estar a querer o mesmo. Proponho um desafio, abram uma folha de Excel, só para facilitar, verifiquem todos os professores que já estão no sistema e não conseguiram um lugar este ano e façam umas continhas. Ricardo parabéns pelo blogum abraço grande para todos Joao

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  17. Anónimo das 3:11 PM,

    Finalmente um comentário feito por alguém que realmente tem discernimento e noção da realidade deste país. Resta acrescentar que a natalidade está a decrescer significativamente, os alunos são cada vez menos! Mesmo os professores que neste momento estão nos quadros, daqui por uns anos poderão não ter alunos para ensinar!
    Parabéns pelo seu lúcido comentário!

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  18. Fantástico o número de videntes que existem entre os professores. Pena que só prevejam a desgraça. Até parece que não andam em escolas. Não dá para ver que existem grupos com défice de professores? Ou só olham para o umbigo?

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  19. Claro que existem vagas para contratados caso haja intenção de as abrir.
    Agora, com a reforma curricular, mega- agrupamentos e outras movimentos as vagas poderão diminuir se for essa a intenção.
    Por isso a decisão está mas mãos dos nossos governantes.
    É bom relembrar que ainda há pouco anos eram 150 mil professores. Agora são 110 mil do quadro.
    Diferença de 40 mil que dá e sobra para os contratados com dez anos- Lá está, se houver vontade politica para isso o sistema, obviamente que necessita desses professores.

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  20. Isto é tudo uma pouca-vergonha, anda tudo preocupado com os particulares, mas devia ser proibido a mudança de grupo.
    Os professores que ficaram vinculados a um ciclo não deviam mudar de grupo, isto é que é uma vergonha, pessoal de EVT, Matemática, educação Física, Inglês, educação Especial, francês, etc … este pessoal conseguiu vínculo a maior parte sem gostar e sem capacidades só com intenção e mortinhos para passar para o outro lado.
    Se alguém do governo ler esta mensagem siga isto,
    Quem vinculou a um ciclo não pode mudar de grupo, se mudar tem que ir para o fim da lista atras de muitos contratado que só concorrem ao 2º Ciclo.
    Muito obrigado e boa noite

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  21. Para PRAGMÁTICO e LOL:
    Têm toda a razão.Penso exactamente como vocês.Às vezes parece que certas pessoas pretendem dar uma interpretação diferente àquilo que leem.(às vezes cola).Mas desta vez acho que não pega.
    Dolce Vita

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  22. Isto é como na farmácia... (agora diria que é como nos correios...) há de tudo um pouco por aqui.
    O comentador Pragmático agarra-se teimosamente a uma resolução que disso não passa. É uma mera resolução, assinaram todos, mas se não for proposta para lei, NUNCA o será. O CDS não teve ainda tempo de fazer a proposta de lei?! O que espera?! O PSD também estava contra a avaliação antes de ser governo e vimos o que fizeram às suas grandes intenções. Não só não acabaram com ela, com a lei, entretanto "parida". pouco difere da de ML!
    Foram buscar agora essa resolução como se fosse a solução para todos os males. Pragmático deve ser do CDS e é como uma boia para se convencer que fez bem em votar neles. Não, não fez. A passagem a lei seria ótima, ainda que eu não vislumbre que alguma vez passa a proposta de lei quanto mais lei, mas muito insuficente perante as carências da educação. De qualquer modo, vejam o que fizeram às intenções pré-eleições: o Crato também era contra muita coisa, e agora há quem já ache que está a ir mais longe do que a MLR. Mas o que falta para os professores abrirem os olhos?!
    Claro que não há professores a mais!! Qual baixa da natalidade, qual quê? Pois diz-se que a natalidade baixou, mas a escolaridade aumentou. Vejam os dados do Pordata. Vem lá. É só escrever "pordata" no google. Querem baixar o número do abandono escolar. Os meninos agora vão todos à escola.
    No último concurso abriram cerca de 400 vagas. (400!!!), pois que muitos dos professores que entraram para quadro de agrupamento eram QZP, logo já tinham vínculo à FP, não entraram em quadro, já estavam.
    Parece que ainda acreditamos no pai Natal. Abram a pestana! A FNE e acólitos venderam-nos por um prato de feijões. E a educação daqueles que são o nosso futuro coletivo é bem mais importante do que garantir que os fulanos da CGD e da TAP vão manter os seus salários intocados. Mas vejam as prioridades destas amostra de governantes. Quem é que escolheram?
    Quanto aos privados. A benesse é para os patrões que poderão depedir sem vergonha, pois o setor público vai recebê-los, mas pondo-os a preencher necessidades temporárias substituindo assim os contratados, que são os "descartáveis"...
    Não sei se vamos ganhar alguma coisa com estas quixinhas umbiguistas neste ou noutro blogue. Vou deixar de visitar novamente. Deprime-me.

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  23. As respostas de Casanova são de um cinismo sem dimensão e de uma confrangedora falta de inteligência técnica e política.

    Mente mal.

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  24. Como alguém já referiu aqui, as vagas para Quadros serão sugadas pelos ainda QZP´s e pelos que virão das privadas-públicas.
    Para não se ficar muito mal na fotografia, admito que em alguns grupos, esgotados os QZP´s, se abram umas míseras vagas para contratados. tipo quota ou coisa parecida.

    Jake

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  25. Bom dia. Quando fiz o meu comentário não falei em falta de professores e pelos vistos outras pessoas que têm vindo aqui comentam como se sentissem ofendidos com palavras que não foram escritas. Para além de achar errado que as pessoas comentem sem identificação, acho muito pouco correto que comentem sem ler os comentários até ao fim. Mas já agora posso acrescentar que, também acho que há falta de professores, claro que sim. E muitos fazem falta ao sistema. É verdade. Mas, sejamos realistas, há muitos QZP's para colocar nas escolas. Muitos colegas que já estão efectivos vão querer aproximar. São números muito altos tendo em atenção a reforma curricular que aí vem e se calhar outras coisas mais. Acham mesmo que nos vão facilitar a vida? Acham mesmo que vão abrir muitas vagas para colocar, mais professores no sistema, com tamanha austoridade ? Não é uma visão pessimista , penso que é uma visão realista. E repito o que disse anteriormente, há realmente falta de professores. Termino pedindo a todos que respeitem pf a opinião de cada um. Um abraço a todos João

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  26. Maria João - Setúbalmarço 11, 2012 11:22 da manhã

    Bom dia:

    Como já diz o provérbio: "Casa onde não há pão, toda a gente ralha e ninguém tem razão".
    Enfim...

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  27. Pois, eu parece que partilho da visão do João.
    Falta de professores? Veremos, depois da reforma curricular e do final da constituição dos mega..
    de qq maneira, a haver ainda, depois do que disse atrás, falta de professores, será que vai ser em todos os grupos ..?
    E o salto que o 1º ciclo vai dar para o 2º?
    E a "despromoção" em dominó de alguns do secundário para o 3º ciclo e destes para o 2º ciclo..?

    Não será o 2º ciclo que vai ficar absolutamente estrangulado depois de tudo..?
    A mim parece que vai ficar.
    Jake

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  28. João,
    não percebo onde quer chegar. Afinal, há ou não há professores exedentários?
    Parece que não nos entendemos porque o João fala do ponto de vista do sistema, do MEC. Pois, para eles há gorduras em toda a função pública, logo também na educação. E as gorduras são os próprios funcionários dos serviços básicos: educação, saúde, segurança social, segurança interna e até militares. Não são os da CGD nem os da TAP,nem os funcionários das PPP, nem os amiguinhos colocados como executivos (só mesmo para marcar presença)...
    Eu falo em termos absolutos. Não há professores a mais. Nem pelos números (o número de alunos aumentou, volto a repetir, verifique no Pordata, eu já lá fui) e o número de professores baixou (também consta do pordata). Pois, o MEC veio com o discurso do "menos mas melhor". Da minha experiência de mais de duas décadas de ensino, não me parece possível. Eles bem nos querem convencer que não são precisos tantos professores para fazer melhor, baseando-se nos resultados que Portugal apresenta nas escalas mundiais que por aí pululam. Confesso que sempre tive alguma dificuldade em perceber esse raciocínio de que como o ensino estava mal, toca a diminuir o número de professores reduzindo artificalmente a sua necessidade: encerramente de escolas, aumento do número de alunos por turma nos vários níveis de ensino (24 no 1.º CEB, 28 no outros, turmas não reduzidas apesar de terem NEEP), aumento efetivo do horário laboral do professor (de 22 tempos, já passámos para 26, no mínimo)com os tempos de estabelecimento, com a alteração da aplicação do artigo
    79º do ECD. Os cargos deixaram de ter redução. Os profesores do 1.º CEB estão em 27 horas com o apoio ao estud. Em certas escolas, ainda têm de dar mais tempo semanal para receber os pais subindo para 28 (com grande ginástica na contagem das horas semanais). Estes "exedentes" surgiram à custa da degração das condições de trabalho dos professores. Não há exesso de professores, há é exesso de carga horária sobre os professores. Mais do que discutir quem vai concorrer e como, e quem vai ultrapassar quem, a meu ver, é mais importante exigir melhores condições de trabalho que só poderão beneficiar os nossos alunos. Ao argumento de que não há dinheiro, respondo que há dinheiro para a CGD, para a TAP, para os salários chorudos das PPP, para os extras da AR, para as reformas dos políticos, para a fuga aos impostos, para o compadrio, etc. E a educação, tal como a saúde não deveriam ser regidas por critérios economicistas, mas sim económicos de um investimento que traz sempre retorno. O país tem a ganhar quando a sua população atinge maiores níveis de educação e saúde (mais gente qualificada a trabalhar e a ganhar mais e logo a pagar mais impostos).
    Através desta proposta, e de muitas outras, o MEC está a atingir o que pretende: dividir-nos.
    No fundo, o que todos nós queremos é ter a oportunidade de ter uma vida digna, com trabalho, saúde, educação para os nossos filhos, algum conforto, que merecemos. Se de facto, as políticas económicas levadas a cabo fossem as certas, isso seria possível para um maior número de portugueses do que atualmente.
    Se assim preferir, posso assinar. José.
    Ficou a conhecer-me melhor?

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  29. Anónimo 10.35
    Provávelmente devia-se criar uma nova classe de comentadores: os "palpiteiros". Deixar de olhar para o que é factual para dar palpites é um exercicio que revela pouca orientação para a resolução dos problemas. E desse modo deixa de ser a solução para fazer parte do problema que nos aflige. Quanto aos palpites que fez, não comento. Quanto à necessidade de publicar uma lei para integrar os Professores contratados com 10 ou mais anos, estou de acordo. Mas, mais uma vez pegando nos factos proferidos pelo secretário de estado, "É necessário criar um mecanismo legal". Daqui concluo que terá de ser criada uma lei ou um decreto - lei. Que tal os Professores contratados em geral e os de longa duração em especial, mobilizarem-se para que que as palavras (curtas) do governo se transformem em realidade?

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  30. E se as vagas nao forem ocupadas por esses colegas, serao pelos colegas dos privados com muitos anos de serviço...é o bom serviço sindical que temos...

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  31. Pragmático,
    Palpites?
    Quais palpites?
    Relativamente à resolução de que tanto fala? Isso é um palpite? Penso que não devemos ter a mesma conceção de palpite... Palpite é "o Governo vai criar vagas de quadro para professores com contratos há mais de 10 anos". Facto é que neste momento para abrir vagas para qualquer serviço (exeto para as PPP que servem para colocar os amigos)tem de haver o aval do Ministério das Finanças. Vem no artigo 50.º da proposta de decreto-lei dos concursos, é factual (ou praticamente, uma vez que já foi assinado por alguns sindicatos e pelo governo), pressuponho que é o que se vai passar. Não é uma resolução. É uma proposta de lei acordada entre várias entidades.
    A resolução, e cito, (fiz copy paste): "Recomenda a integração excepcional dos docentes contratados com mais de 10 anos de serviço". Será que "recomendar" corresponde a uma recomendação/ opinião (palpite), ou a uma concretização (facto)? Foi publicada em DR I série Nº.86/XI/1 2010.05.04 (há 2 anos quase). Vamos aguardar a ver se, em termos de concretização da efetivação dos contratados com 10 anos de serviço, é palpite ou facto. Oxalá seja facto.
    Quanto ao resto do texto, onde estão os palpites? A pordata está ao alcance do teclado, veja os números, eu já os vi, há mais alunos nestes últimos anos, e há menos professores.
    No anterior concurso só menos de 400 professores que se encontravam em situação de contratados passaram para quadro. Os números são conhecidos, que eu saiba o ME não fez publicidade, mas nunca os negou. O próprio projeto de lei dos concursos considera que os QZP são "docentes de carreira" (ponto 4 do artigo 9.º), portanto ao passar para quadro de agrupamento foi só uma mudança de quadro, não uma entrada.
    Os colegas do setor privado que pela atual proposta de concursos conseguirem entrar no público vão preencher as necessidades temporárias (artigo 6.º, ponto 3 do artigo 8.º, pontos 1 e 2 do artigo 9.º). Poderão eventualmente concorrer para quadro no ano seguinte, SE forem abertas vagas. E já agora, de acordo com o acordado, só podem concorrer no próximo ano para o concurso externo, se concorrem no presente ano (alínea b, ponto 3, artigo 10.º). Ora ainda não começaram os concursos para as necessidades temporárias que costumam ser abertos em fevereiro.
    Onde estão os palpites?

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  32. Porque é que até agora ninguém respondeu objetivamente a algumas questões levantadas por um comentário anterior, tipo: estão dispostos a vincular a 300 e 500 km de casa? Ou será que só o querem se significar ficar ao pé de casa? Acham que vão ultrapassar professores que estão no sistema há anos e continuam longe da família? E os QZP que nem escola têm? É para isso que esperam o "mecanismo legal"? Isso seria perfeitamente ilegal e subversão da lista de graduação!

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  33. Pois,concordo consigo, Anónimo das 7:06PM.
    A proposta de efetivação dos contratados com 10 anos de serviço não está em cima da mesa. Foi, a meu ver, apenas uma forma de caçar votos pelo CDS-PP antes de chegar ao poder partilhado com o PSD. Não há nenhuma proposta, só uma recomendação, feita há dois anos. Deu origem uma resolução da Assembleia (http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheDiplomaAprovado.aspx?BID=15870). Aguardemos.
    De qualquer modo, ao entrar em quadro de agrupamento/ escola não agrupada, os QZP não estão a efetivar. É uma mera transferência de quadro. Contudo, na proposta de lei dos concursos essa "transferência entre quadros nem consta" ... apesar dos QZP tb serem "de carreira", o ponto 4, do artigo 5.º só refere a "transferência de agrupamento ou escola", não referindo explicitamente "transferência de quadro" e notoriamente eles não se enquadram no ponto 5 que é para os que ainda não estão no quadro. Terá o MEC alguma coisa na manga?
    De qualquer modo, a noção de "quadro" também é aqui abolida, porque já se fala em "relação jurídica de emprego pública [...] titulada por contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado" /artigo 2.º) quando nós, professores, ainda temos "quadros" com que eles tentam por todos os meios acabar. Cá vai mais uma tentativa! Ao assinar este documento, os sindicatos aceitaram que a relação de trabalho é "por tempo indeterminado" e não por "nomeação definitiva" como ainda se tem conseguido manter. Uma palavra que faz muita diferença.
    Conlcuindo, a efetivação de contratados não está em cima da mesa. A não ser que eventualmente o assunto se torne tão falado e a pressão tão grande que se consiga alguma coisa de benéfico para alguém. Entrada para QZP, por exemplo? É que era suposto eles desaparecerem e continuam vivinhos da silva no documento dos consursos do MEC.
    Este MEC é uma caixinha de surpresas, nunca se sabe...

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  34. Para José ,

    José, muito gosto em conhece-lo. Aquilo que eu penso está escrito no meu primeiro comentário, o segundo foi só para clarificar alguns pontos. Não tenho duvidas nenhumas que em alguns grupos haverá falta se professores, como também não tenho duvidas que noutros há excedentes. O que eu queria clarificar nem era esse facto, tem haver com a quantidade se professores que já estão no sistema e ainda não têm escola. Mais, lembrar alguns colegas que vêm aí alterações que podem mudar muita coisa. Coloquei nesse primeiro comentário algumas questões que me parecem pertinentes. Espero ter ajudado a clarificar o meu segundo comentário. Um abraço grande para si e para todos os colegas.

    João

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  35. Esta situação só me parece justa num ponto.
    Sempre que existem concursos para os quadros (concurso interno), passam à frente (em termos de tempo de serviço) aqueles professores que já são quadro de zona mas que efectivaram no 1º ciclo.
    Conheço imensos colegas que para garantir um lugar no quadro, efectivaram no primeiro ciclo e tentam saltar para o 2º ciclo nos concurso internos. Obviamente com menos tempo de serviço mas em 1ª prioridade, enquanto os contratados concorrem em 2ª independentemente do terem mais tempo de serviço.
    Talvez isto corrigisse esta injustiça.

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  36. Caro colega das 10 :26 se isso acontece é porque as pessoas têm formação nas duas área. Se uma pessoa prossegue estudo e quer mudar a área a leccionar não vejo mal algum.

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  37. Para a Marina:
    Então acha justo que com 3 ou 4 anos de serviço, a concorrer a um lugar para o qual tem a mesma formação, passe à frente de um colega que tem 12 anos de serviço?

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  38. Querem comentar a atual estrutura curricular em Portugal?
    Cheira a mofo a estrutura curricular que nós temos em Portugal ... tem anos e anos. E parece que o Ministério se prepara para continuar a que seja mais do mesmo.
    Existe quanto a mim um enorme desajuste em algumas das atuais disciplinas e do tempo que é atribuído a muitas disciplinas que fazem parte do atual sistema de ensino, no que diz respeito por exemplo ao ciclo de ensino do 5º ao 9º ano.
    As únicas disciplinas que eu considero nucleares para preencherem os cinco anos deste nível de ensino serão Matemática, Português, e mais uma ou duas. Acham bem que se dêem autênticas licenciaturas de 5 anos aos miúdos, a quase todas as disciplinas?
    Por que razão não se faz uma autêntica reforma curricular, se diminuem tempo a algumas disciplinas, e se introduzem outras disciplinas com 1 ou 2 anos
    de duração. Há tanta possibilidade, tantas áreas engraçadíssimas, tanta cultura geral para dar às crianças.
    Veja-se a estrutura curricular da Finlândia, e de outros países europeus onde o currículo é variado (além das matérias básicas, há aulas de ecologia, ética ou de economia doméstica).
    Aliás, a área económica, é a área mais desprezada quanto a mim no atual sistema curricular português, é a única que não tem nestes 5 anos do ensino básico que esteja relacionada com o Agrupamento do ensino secundário que lhe dá continuação - O Económico- Social - é o único que não tem nenhuma disciplina no ensino básico.
    Revisão da estrutura curricular em Portugal? Só para rir... parece que vem ai mais do mesmo...era bom que se desse ênfase bem à palavra REVISÃO.

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  39. Tudo isto é muito complicado...
    Também não concordo com os 10 anos de serviço.
    Devem abrir vagas e seguir o critério da graduação.
    Sara

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  40. Tem toda a razão e é se abrirem quadros PARA TODOS OS GRUPOS...
    Ultimamente estou a concordar muito consigo...

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  41. Concordo com o Anónimo das 12.30.
    Era bom que fizessem uma autêntica revisão curricular, e não ser mais do mesmo...
    Por que razão aumentam a carga horária de História e Geografia e deixam uma àrea - a àrea Económica sem nenhuma disciplina no ensino Básico?
    O 1º Agrupamento tem por exemplo Matemática no básico, Artes tem EVT, Humanidades tem história , etc, e a área económica não tem nenhuma.
    Porquê?...

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  42. Concordo com o Anónimo das 12.30.
    Era bom que fizessem uma autêntica revisão curricular, e não ser mais do mesmo...
    Por que razão aumentam a carga horária de História e Geografia e deixam uma àrea - a àrea Económica sem nenhuma disciplina no ensino Básico?
    O 1º Agrupamento tem por exemplo Matemática no básico, Artes tem EVT, Humanidades tem história , etc, e a área económica não tem nenhuma.
    Porquê?...

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  43. vamos lá ver como acaba a revisão curricular.
    realmente o ensino básico não tem nenhuma disciplina da área económica, aliás é a única área dos agrupamentos do secundário que não tem nehuma disciplina no ensino básico.
    Uma revisão curricular deve ser mais profunda e não der mais do mesmo.

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  44. Anónimo das 12:03

    E acha justo sair do sistema (desvincular-se) para concorrer?
    É uma mais valia para as escolas terem um professor com formações em variadas áreas.

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  45. Não acredito que surjam vagas para os quadros. O que poderá vir a acontecer é criarem escalões dentro dos contratados de acordo com o tempo de serviço/graduação que possuem. Não é assim tão disparatado, a ver vamos!!! Pelo menos já se fala nisto no MEC.

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  46. Sobre a abertura de vagas para professores contratados com 10 ou mais anos de serviço, abram-se finalmente,que já não é sem tempo, e depois a graduação fará o resto.
    Lógico que existem professores que neste momento têm mais anos de serviço que alguns que já estão no quadro, mas depois quanto a isso paciência, no final faz-se justiça, porque sinceramente estar a trabalhar para o Ministério anos e anos com o indice que se sabe, com o vencimento que sabe, fartos de serem usados e explorados, julgo que quando houver a inclusão destes profissionais, o tea graduação fará a diferença entre todos.

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