Comentário: O início da notícia é suficientemente clara para compreender: "Um professor de matemática de 63 anos, que expulsou uma aluna da sala de aula por estar a perturbar a lição, foi agredido à frente da escola por alegados familiares da estudante do 6.º ano".
Mais um ato de cobardia que espero seja punido de forma exemplar. Embora nos últimos meses não se tenha ouvido falar em atos de agressão para com professores, o facto é que eles se vão repetindo de forma cíclica. De uma vez por todas, considero que deveria haver algum tipo de mobilização da nossa classe (e mesmo da sociedade em geral) para que o poder político se veja forçado a legislar de forma mais punitiva (seja os alunos ou os seus familiares) e penalizadora.
Nenhum de nós se pode considerar a salvo deste tipo de situações... Tantos os colegas mais novos como os mais velhos. Continuo a afirmar que se um dia a reação por parte de um docente for proporcional à ação do agressor, é quase certo que teremos um caso mediático e com graves consequências para o colega em questão.
É realmente preocupante e triste...
ResponderEliminarTeresa
´triste...mas,ninguem deve ficar com as mãos atadas.
ResponderEliminarO que é ainda mais triste, é que pelos vistos, a aluna em causa nem sequer era aluna dele...foi somente provocar...
ResponderEliminarJá foi proposto ao Ministério que à semelhança de Espanha a agressão a Professor fosse equiparado a crime público. Igual normativo ao que se aplica aos agentes de segurança. Já foi dado conhecimento desta proposta aos grupos sindicais, mas (como estamos habituados)dalí só sai retórica! Mais Professores deveriam fazer chegar esta situação ao MEC. Ou será necessário uma petição?
ResponderEliminarOs alunos podem fazer tudo, mas nós nem os podemos chamar à atenção, coitadinhos, ficam traumatizados :-/
ResponderEliminarDuvido muito que o acréscimo de penalização legal fosse lá com petições. Teria de haver mobilização geral por parte dos professores e da opinião pública.
ResponderEliminarMas como sempre há aqueles colegas "valentões" que apontam dedos. E assim não vamos lá...
Não é por acaso que isto tudo é considerado "lixo"...
ResponderEliminarRealmente a emigração é a saída para quem não se quer incluir neste lamaçal...
Gordita
ResponderEliminarreação ... poder-se-á alegar Legítima Defesa?
Sou professor E cidadão; como tal, tenho o direito constitucional de defender a minha integridade física. E exercerei esse direito se for forçado a isso, independentemente das consequências nefastas que sofrerei; mas prefiro essas, às consequências nefastas físicas e psicológicas de viver no medo...
ResponderEliminarNormalmente não vejo televisão...vou me atualizando por blogs (net) e rádio. Já tinha "ouvido" qualquer coisa a respeito, mas só hoje tive oportunidade de ler (bem) sobre o assunto.
ResponderEliminarTal como muitos colegas escreveram, tenho medo. Muito medo. Estas coisas não acontecem só aos outros e pior que isso, nessas lutas estamos, habitualmente, à nossa sorte.
Já me aconteceram, este ano (com já 3colocaçoes) duas situações - não tão graves, de longe - em que as "criancinhas" resolveram inventar em casa. Obvio que os papás génio nem pensam na veracidade das palavras proferidas! Nã, nada disso. Toca de vir à escola e armar a tenda. Em ambas as situações o que os miudos foram contar para casa era mentira. A primeira não teve projeção (embora a feirante mamã o quisesse) porque terminava contrato dois dias à frente (embora tal como o colega mario silva -acima- disse, estava disposta a enfrentá-la) e os colegas nem deixaram que a "besta" se aproximasse, pois são frequentes as suas investidas contra docentes/educadores/auxiliares...o seu bebé (com 10 anos) é um santo, um anjinho caído do céu...o pobrezinho!
No segundo caso, a miúda inventou, o pai veio à escola (educadamente, é verdade) para esclarecer o sucedido. Desta vez tive a oportunidade de me defender e...o melhor, envergonhar a menina em frente a toda a turma, pois confrontei-a com a mentira proferida ao encarregado de educação. Tive sorte...é o que penso, pois se ela se lembra de inventar a mesma história mas num contexto fora de sala, seria muito dificil provar o contrário aos pais. Eles não nos ouvem sequer, quanto mais acreditar em nós.
...Estamos mesmo na ralé. E, desculpem a honestidade, não me parece que algum dia isto mude. Ninguem se junta. NINGUEM!! Bastou ver pela greve. Uns fizeram (perderam o dia) os outros ficaram em casa (porque a escola nao foi aberta) e receberam o mesmo...
[Desculpem o desabafo. Só vou acrescentar mais uma coisa. Do pouco que tenho ouvido, parece que noutras profissões se vai restituir os subsidios...porquê que na nossa não? Porque eles juntam-se e nós? - falta-nos uma ORDEM. Sindicatos? Aos contratados só querem para fazer NUMERO]
Abraço colegas e força aí*