Comentário: Infelizmente só mudou a Ministra da Educação (e os "assessores"). O resto continua exactamente igual. Bem... Igual, não. Pior. Pior, porque os cortes no sistema educativo português passaram a ser prioritários na fórmula de redução da crise. Os ataques são sucessivos. A defesa dorme com os olhos abertos. De vez em quando lá mexe um "braço" mas é para mostrar que não morreu. Perdoem-me o desabafo.
O projecto de despacho de organização do ano lectivo já tinha sido divulgado neste blogue no dia 3 de Janeiro (aqui), no entanto, só chegou às mãos dos sindicatos nesta sexta-feira passada. O Ministério da Educação apenas deu 3 dias aos sindicatos para se pronunciarem, o que é nitidamente pouco tempo para ler e negociar um diploma que impõe algumas propostas negativas (retiradas daqui):
• Eliminação de um número mínimo de horas para a componente não lectiva de trabalho individual dos docentes, sendo criado um quadro de discricionariedade na distribuição de serviço;
• Eliminação das horas de redução do desporto escolar, o que se traduzirá na anulação de cerca de 1.000 horários;
• Grande limitação dos cargos que implicam redução na componente lectiva de quem os exerce, o que significa uma sobrecarga de trabalho de alguns, com vista a eliminar milhares de horários;
• Extinção de todas as horas autorizadas às escolas para o desenvolvimento de projectos específicos, nomeadamente de promoção do sucesso e combate ao abandono escolar;
• Alteração profunda do cálculo do crédito global de horas que as escolas têm para se organizarem. De uma forma geral, as escolas passarão de mais de 100 horas para 8 ou, no caso da constituição de mega-agrupamentos, de mais de 200 horas para 4.
É deveras impressionante a pressa em aprovar este despacho... Se o lerem com atenção, irão constatar que existem sérios motivos para aprovar rapidamente aquilo que constitui uma novidade cronológica no que concerne a documentos similares (em anos anteriores).
O projecto de despacho de organização do ano lectivo já tinha sido divulgado neste blogue no dia 3 de Janeiro (aqui), no entanto, só chegou às mãos dos sindicatos nesta sexta-feira passada. O Ministério da Educação apenas deu 3 dias aos sindicatos para se pronunciarem, o que é nitidamente pouco tempo para ler e negociar um diploma que impõe algumas propostas negativas (retiradas daqui):
• Eliminação de um número mínimo de horas para a componente não lectiva de trabalho individual dos docentes, sendo criado um quadro de discricionariedade na distribuição de serviço;
• Eliminação das horas de redução do desporto escolar, o que se traduzirá na anulação de cerca de 1.000 horários;
• Grande limitação dos cargos que implicam redução na componente lectiva de quem os exerce, o que significa uma sobrecarga de trabalho de alguns, com vista a eliminar milhares de horários;
• Extinção de todas as horas autorizadas às escolas para o desenvolvimento de projectos específicos, nomeadamente de promoção do sucesso e combate ao abandono escolar;
• Alteração profunda do cálculo do crédito global de horas que as escolas têm para se organizarem. De uma forma geral, as escolas passarão de mais de 100 horas para 8 ou, no caso da constituição de mega-agrupamentos, de mais de 200 horas para 4.
É deveras impressionante a pressa em aprovar este despacho... Se o lerem com atenção, irão constatar que existem sérios motivos para aprovar rapidamente aquilo que constitui uma novidade cronológica no que concerne a documentos similares (em anos anteriores).
Isto é a BOMBA ATÓMICA!!!!
ResponderEliminarIsto é bem mais grave do que tudo o que foi feito até hoje.
Exijo que os sindicatos organizem uma Mega-Manifestação. Exijo uma greve por tempo indeterminado.
Ainda têm lata para acusar. Estão sob acusação da generalidade dos professores que se consideram enganados com a história contada por Nogueira com o título: "Somos todos bons". Com esta história o espertalhão internacional ludibriou mais de uma centena de milhar de professores, conseguindo promover sindicalistas profissionais e bachareis que nunca fizeram um ano de formação ao topo da Carreira. Espantados? Ah! Pois é, vão espreitar os reposicionamentos por essas escolas e verão que os directores os dispensaram de formção por via de uma circular de Valter Lemos. E acusam... que lata!
ResponderEliminarEstas medidas vão avançar, e outras que vão surgir, quando se aperceberem que estas não são suficientes, pelo simples facto de a maioria dos professores, perante o anuncio, se virar contra os sindicatos e não contra estas medidas e quem as propõem.
ResponderEliminarE se pensam que não vão ser atingido por estas medidas, que estão seguro, devido à vossa posição na carreira, ou por "não serem os ultimos do vosso grupo na vossa escola", ou à vossa boa relação com as chefias da vossa escola escola/agrupamento, não se esqueçam do seguite:
- Quem decide quem sai é o director. A única regra a que está sujeito é do "quero, posso e mando";
- Com generalizado dos mega-agrupamento, sabem
de quem vai ser o director (ou presidente da CAP) do vosso futuro mega-agrupamento, que em finais de Julho ou inicio de Agosto, vai ter de decidir se ficam ou não na vossa escola?
Eu sei ... :P
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