No Diário de Notícias de 09/10/2008: "(...) A Fenprof já tinha admitido, esta segunda-feira, voltar a convocar uma manifestação ainda este ano para "quebrar o actual clima de medo e de intimidação" que diz estar a viver-se nas escolas devido ao modelo que está a ser aplicado.(...)
Uma posição que já motivou críticas da parte do secretário de Estado da Educação. Valter Lemos lembrou ontem, à margem de um encontro nacional de formadores, no Porto, que, ao abrigo do "memorando de entendimento" assinado em Abril entre a ministra, Maria de Lurdes Rodrigues, e a "plataforma" de sindicatos do sector, estes últimos concordaram com a aplicação do actual modelo até ao final do ano lectivo: "No final do ano escolar fazia-se a avaliação dos resultados", lembrou, acrescentando: "Estamos em Outubro e esta postura diz tudo."(...)"
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Uma posição que já motivou críticas da parte do secretário de Estado da Educação. Valter Lemos lembrou ontem, à margem de um encontro nacional de formadores, no Porto, que, ao abrigo do "memorando de entendimento" assinado em Abril entre a ministra, Maria de Lurdes Rodrigues, e a "plataforma" de sindicatos do sector, estes últimos concordaram com a aplicação do actual modelo até ao final do ano lectivo: "No final do ano escolar fazia-se a avaliação dos resultados", lembrou, acrescentando: "Estamos em Outubro e esta postura diz tudo."(...)"
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Comentário: Aqui é que reside o problema. Como já referi por diversas vezes, o Memorando de Entendimento não dá grande margem de manobra aos sindicatos. A "plataforma" concordou com a aplicação deste modelo no ano lectivo 2008/2009, e agora querem voltar atrás?! Esqueceram-se que a assinatura de um acordo pressupõe cumprimento (a não ser que lá tenham introduzido cláusulas de rescisão, que eu não li). Esqueceram-se que nenhum dos envolvidos no memorando (sindicatos e Ministério), "assinou" de olhos fechados. Esqueceram-se de referir que as consequências deste modelo de avaliação já eram previsíveis aquando da assinatura do memorando. Esqueceram-se que o memorando acarretava enormes probabilidades de descredibilização dos sindicatos e de fractura da união docente. Enfim... Esqueceram-se de tudo temporariamente (menos de meio ano). Agora que já acordaram é necessário que alguém alerte os sindicatos, de que eles até podem ter esquecido, mas os professores que estão nas escolas permaneceram todo este tempo bem acordados.
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