À medida que vou envelhecendo, cada vez mais dou por mim a apreciar a interação entre colegas de profissão... E nestes últimos dias constatei o (aparente) prazer com que um colega (o "castigador") atormenta outro (o "castigado"), com questões sistemáticas sobre o seu desempenho num determinado cargo, lembrando de forma sistemática que em anos letivos anteriores é que funcionava bem.
O "castigado" lá se vai justificando... E quanto mais se justifica, mas o "castigador" se engrandece, parecendo mesmo que se coloca em bicos de pés. Podem achar que estou a exagerar, mas não... A linguagem não verbal do "castigador" é inequívoca, e o aumento do volume da sua voz também.
Já me apeteceu intervir por diversas vezes... Intervir no sentido de importunar o "castigador", dando-lhe a provar um pouco do seu próprio veneno... Mas... Não consigo! Não porque não queira, mas porque neste último ano, adquiri alguns conhecimentos novos e desenvolvi uma série de competências, que me permitem viver melhor no mundo que me rodeia. O problema é que nestas situações de bullying, acabo por passar demasiado tempo a "digerir" a situação, e quando dou por mim, já o capítulo de agressão terminou.
Enfim.
Maldito curso de Coaching... Acho que dei cabo da minha costela "transmontana". Saudades de quando resolvia tudo à "chapada" (mesmo que verbal). Eh eh eh.
Triste é quem se julga mais que os outros, apenas criticando...! É o mais fácil para os pobres de espírito.
ResponderEliminarAssistir a bullying e nada fazer é cobardia.
ResponderEliminarIsto vindo de alguém que comenta anónimo e classifica os outros de cobardes, também não andará muito longe da minha definição de bullying.
ResponderEliminarIsto é o que se chama:"Enfiar o barrete". O meu nome? Manuel Fonseca.
ResponderEliminarEstou de acordo consigo...
ResponderEliminarEste tipo de situações é suficientemente abrangente para poder ser rotulado com várias designações. Como tal, pode chamar-lhe "cobardia", "enfiar o barrete" ou "Manuel Fonseca"... Para mim é tudo o mesmo.