quinta-feira, 28 de setembro de 2017

De leitura (profundamente) recomendada...


Comentário: Para quem teima em não compreender o que aconteceu na Mobilidade Interna, o melhor mesmo é lerem este excelente artigo da "nossa" Helena Rechena, feito exclusivamente para o Observador... No essencial, um artigo certeiro que mais do que explicar o que realmente aconteceu a 25 de agosto (assim como as suas consequências), fundamenta a ineficiência da gestão dos recursos humanos feita pelo nosso Ministério da Educação e justifica de alguma forma o porquê da revolta e indignação de quem viu as regras do "jogo" das colocações alterado.

Acredito que lendo o artigo de forma não contaminada pelo rancor de azares passados (vulgar nas redes sociais e grupos virtuais de professores) ou pela alegria com a desgraça alheia (sentimento tão típicos da nossa classe profissional), poderão perceber melhor o que aconteceu na Mobilidade Interna para este ano letivo.

9 comentários:

  1. Temos solução.

    ATESTADOS MÉDICOS

    O professor "perde" 4.11€ por dia.
    O ME coloca um contratado no seu lugar
    E os alunos?
    Bem esses são sempre o elo mais fraco. Ficam sempre a perder.

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  2. Então, pelas palavras da autora, a gestão é "ineficaz" pois na RR1 permitiu colocar os profs do quadro ainda não colocados em horário incompleto? Ou seja, para a gestão ser devidamente eficaz teria de ser até aparecer horário completo para o prof, demorasse o tempo que demorasse para isso? Bem, dá para perceber bem que de eficaz isso pouco teria.
    Gostemos ou não, é de facto uma gestão mais eficaz colocar os profs do quadro num 1o momento apenas em horário completo dentro das suas preferências (mesmo que isso implique ficar no seu QZP de afetação) e, havendo remanescente, colocar esses em qualquer horário disponível de forma a não estar a pagar a um prof sem ele estar colocado. Se calhar, para a autora, o melhor é que na RR1 tb só fosse possível colocações em horário completo e só a partir da RR2 (mesmo em cima das aulas) lá se colocasse onde ainda sobrasse horário.
    Goste-se ou não (é praticamente nenhum professor gosta), a forma de colocação deste ano da MI foi realmente mais eficaz a nível de gestão de recursos humanos. Basta ver alguns grupos, põe exemplo o 500, onde apenas 13 professores não foram colocados na MI, sendo 11 dp colocados na RR1, alguns em horário completo. Ou seja, praticamente todos os docentes do quadro foram colocados em horários completos, em vez de uma grande maioria ser colocada em horários incompletos, sendo uma despesa extra a colocação de centenas de docentes contratados em horários completos.
    Podemos realmente não gostar, mas faz todo o sentido ser assim...

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    1. Não diga disparates que apenas revelam que além de não saber nada do assunto, nem o artigo leu.

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  3. Recurso: se a preocupação do ME fosse realmente a poupança - coisa que não me choca e que todos temos que defender enquanto contribuinte - não teria sido mais coerente, aquando da RR1, ter garantido que qualquer professor dos quadros fosse colocado em horários com maior número de horas que os dos contratados? Se consultar as listas de colocação da RR1 constará que há incoerências com essa ALEGADA medida economicista. Para dar um exemplo: na RR1 temos professores do grupo 330 vinculados ao QZP 1 colocados em horários INCOMPLETOS de 9, 12, 19 horas em escolas do QZP 1 (Valongo, Gondomar, etc) e, ao mesmo, vários professores contratados do mesmo grupo colocados em horários COMPLETOS em várias escolas do QZP 1 (Famalicão, Gaia, Felgueiras, etc). E é por observar exemplos como estes que a teoria de que a ideia era rentabilizar recursos não me convence.

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    1. Além disso, um professor com maior graduação geralmente significa ter mais idade/anos de serviço tendo horas de redução letiva pelo artigo 79. Ao colocarem na RR1 professores com, por exemplo, falta de 4 horas letivas mas sem usufruir de reduções fica com maior falta de horas letivas do que se ficasse noutra escola em que o mais antigo tivesse falta de 2h e o mais novo também lhe faltasse duas horas e não quatro. Não sei se fui suficientemente clara.

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  4. Recurso: se lhe apetecer, leia a proposta de concurso que defendo e que, creio, garantiria, por um lado, a eliminação de injustiças e, por outro, uma melhor gestão de recursos humanos e financeiros. https://profslusos.blogspot.pt/2017/09/proposta-de-alteracao-dos-concursos.html

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    1. Não concordo com a proposta. O objetivo será simplificar o processo concursal colocando TODOS os docentes do quadro ( QE/QZP) justamente, tendo em conta a sua graduação profissional.Sendo assim, bastaria uma única fase, em fins de agosto, com o apuramento de todos os horários. Também não entendo a razão de haver duas prioridades na 1ª fase, pois se um docente tem habilitação profissional e interesse em concorrer para dois ou três grupos, deverá fazê-lo logo na 1ª prioridade. E quanto à proposta para a a MI prefiro não comentá-la. A Helena esquece-se que não há libertação de vagas em muitas zonas do país.

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  5. A proposta mais articulada que li até agora.

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