terça-feira, 4 de junho de 2013

Na mouche...

6 comentários:

  1. Os atletas olímpicos preparam - se 4 anos para estarem numa final em determinada data e hora e minuto .

    Os segundos contam ... mas um aluno tem de ser bom hoje e no futuro , não depende de só aplicar tudo o que sabe num só dia e no outro estar esquecido .

    Quem disse que só dia 17 se aplica conhecimentos adquiridos ?


    Outra data não serve ?

    Se houvesse uma calamidade no dia do exame ?

    Jamais se faria ?

    Ok.

    Jorge

    ( ciclista )

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  2. Não sendo menos verídico, se os professores fazem greve prejudicam (ou tomam como reféns)os alunos (ou seja Terrorismo). Mas quando os médicos fazem greve e os "doentes" morrem, esperando a respectiva operação, já não são considerados"assassinos" e ficam com as suas "mordomias".
    S3M

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  3. Bom dia!Será que podia dizer para quando a abertura do concurso de professores na madeira?
    Muito obrigado

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  4. A culpa das coisas no país estarem como estão não é só da escumalha do governo, que está empenhadíssima em destruir o país. Vejamos um exemplo: este governo, imbuído da mais bandidesca mentalidade NEOLIBERAL, tudo faz para acabar com a ESCOLA PÚBLICA. E com muita rapidez, já que, como dizia Maquiavel, o mal deve ser feito rapidamente. Defendem eles, como qualquer pessoa minimamente atenta deveria saber, o Estado mínimo, com a correspondente máxima DESresponsabilização do Estado por tudo que seja Serviço Público, nomeadamente a Educação e Saúde. Estas são apetitosas áreas para o capital, que sabe ter aqui lucros GARANTIDOS pela inevitabilidade de todos termos de recorrer aos hospitais e de termos de colocar as novas gerações nas escolas.

    O objectivo quanto à educação é, portanto, o de destruir a escola pública. E como se faz isso? Não é difícil imaginar: é só usar de falinhas mansas e repetir uns adjectivos hipocritamente ambíguos e vaporosos como o de “AUTONOMIA“, ir propondo às escolas uma cada vez maior autonomia de gestão orçamental e financeira (com a, cada vez maior responsabilização pela aquisição de verbas), dar a mais completa liberdade de contratação de docentes e de atribuição de funções aos que já trabalham. Quanto à passagem para um maior auto-financiamento das escolas importa ir com calma, para vencer possíveis resistências: é necessário, pensam os bandidos neoliberais menos tótós, dar inicialmente a entender que as verbas arrecadadas pelas escolas não implicariam uma diminuição das dotações do Estado e, um pouco mais tarde (para não assustar), quando a maioria das escolas já estiver enterrada na tal “autonomia”, ir diminuindo as dotações e responsabilidades do Estado quanto à educação e um belo dia… voilá… as escolas transformaram-se numa espécie de empresas, pouco ou nada tendo de público no que aos factos diz respeito, enredadas em mil tenebrosas teias de interesses privados e com o imenso autoritarismo e arbitrariedades que caracterizam o “merdavilhoso” mundo empresarial. Para se financiarem, as escolas com “Contratos de Autonomia” irão recorrer cada vez mais às propinas, aos escuros cambalachos com os interesses empresariais, as contratações serão feitas pela mais despudorada cunha (eufemísticamente apodada de “mérito”), etc.

    Agora, passemos ao que diz respeito ao título do post. O QUE FAZEM OS DOCENTES E ESCOLAS quanto a este projecto de destruição de escola pública? Defendem a escola pública de modo decidido? NÃÃÃ…em grande medida, entusiasmam-se com as perspectivas de “autonomia” e dedicam-se não às questões essenciais (de defesa da do Ensino Público e Gratuito) mas em debater picuinhices quanto a prazos e modos de implementação do que o governo quer, quanto ás vantagens iniciais e de pouca dura para a escola em questão ou para um determinado grupo de professores num determinado lugar, etc. As discussões giram, de modo geral em torno do MODO DE IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA CRIMINOSA. Quase metade das escolas públicas manifestou-se interessada nesta ratoeira da chamada “autonomia” das escolas. Que esperar de quem deveria estar na primeira linha de defesa da escola pública e, pelo contrário, discute a forma e o modo de ajudar a destruí-la? Que esperar dos que, perante a ameaça de serem enforcados, se dedicam a discutir quem deve comprar e preparar a corda e montar o patíbulo?

    http://olhequenao.wordpress.com/2013/06/06/autonomia-escolar-a-culpa-nao-e-so-da-escumalha-do-governo/

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  5. Colegas, se concordarem, divulguem.
    http://olhequenao.wordpress.com/2013/06/06/autonomia-escolar-a-culpa-nao-e-so-da-escumalha-do-governo/

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  6. Pessoal amanhã mobilizem-se que esta malta alimenta-se do nosso medo! A resposta a estes senhores tem de ser forte ou, qualquer dia, nem direito à greve temos...

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