segunda-feira, 18 de março de 2013

Porque será que ainda não submeti o meu?

Retirado do site da FENPROF:

Preenchimento do e-Bio não é obrigatório

A DGAE/MEC fez chegar um e-mail aos professores informando que a aplicação e-Bio, existente no seu site, encerraria no próximo dia 28 de março, tendo incluído no texto uma referência ao concurso geral de professores, deixando implícito que, entre as duas coisas, pudesse existir alguma relação.
Ora, a este propósito, em reunião realizada entre a FENPROF e a DGAE (15 de março), com a presença do respetivo Diretor-Geral, ficou claro que este preenchimento tem um caráter facultativo e o facto de um docente não preencher a aplicação e-Bio não impede que se apresente ao concurso que, segundo a DGAE, decorrerá em abril.

Ainda em relação ao e-Bio, há que ter em conta que essa plataforma informática não é mais do que um ficheiro com dados referentes a milhares de professores que não se encontra previsto em qualquer quadro legal em vigor, não estando, por isso, estabelecidas regras de segurança ou de acesso ao mesmo, nomeadamente quem poderá aceder e com que finalidade. Por essa razão, a FENPROF apresentou a devida queixa junto da CNPD (Comissão Nacional de Proteção de Dados) levando à abertura de um processo que, neste momento, decorre, aguardando-se a decisão final desta comissão.
Num momento em que se anuncia a intenção do governo de de livrar de muitos milhares de professores, todo o cuidado é pouco e, para a FENPROF, a irrelevância deste e-Bio esbarra na alteração do vínculo profissional (nomeação para contrato de trabalho) que os professores são chamados a assinar eletronicamente. Está ainda por provar - e o MEC não o provou - que a intenção não seja a de, a curto prazo, permitir rescisão de contrato, aplicação de mobilidade especial ou despedimento. Com este governo, todo o cuidado é pouco, exceto, claro, na exigência da sua rápida demissão.

O Secretariado Nacional da FENPROF
17/03/2013

19 comentários:

  1. há coisas que não consigo perceber... se desde 2008 ( Lei 59/2008) que temo o vinculo laboral alterado só agora é que a FENPROF anda preocupada?????????????? Ou isto é tudo uma questão de agenda politica?????? Se quiserem despedir-nos ou mandar para a mobilidade não é pelo preenchimento do e-bio... mas sim porque esta lei 59/2008, aplicada à função publica, assim o pode permitir...

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  2. Quem se der ao trabalho de ver a atividade (opiniões), etc. Deste sindicato desde pelo menos o tempo da Sra. Lurdes constatara que se trata de política porca e contra os professores principalmente em relacao aos mais fracos ou seja os contratados. E uma vergonha estes senhores...

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  3. Temos aqui a prova viva dos problemas deste País. Toda a gente que anda nisto sabe que o prenchimenmtos do Registos Biográficos é de uma miséria confrangedora, que há batotas mais ou menos conhecidas (talvez menos) e quando se vislumbra alguma organização a Fenprof luta. Eu dava-lhes a luta! O mal é que a maioria deles não chegou sequer a dar uma aula. Eu dava-vos a redução total da componente letiva!

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  4. Os tipos não querem organização porque querem continuar a mandar. O Nogueira manda mais nas Escolas que qualquer ministro já mandou,

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  5. Há dias comentava eu por aqui o seguinte:
    "Concursos e-bio… que ainda não fiz e que um e-mail fez questão de lembrar-me.
    Sou professora do 1º Ciclo com Formação Inicial do Magistério Primário e quando fiz o Complemento de Formação subi na classificação profissional.

    Acontece agora que o e-bio (obra-prima da informática do MEC!) não permite a introdução dos dados corretos.

    O que faço? Inscrevo a classificação da Formação Inicial no Complemento e, para além de mentir, ficarei prejudicada!!! Inscrevo a classificação do Complemento na Formação Inicial e para além de mentir, posso ser “desclassificada”.
    Sim, acredito que este e-bio tráz “água no bico” e que em tempos de crise dava jeito pôr fora do sistema uns quantos Professores por, alegadamente, terem introduzido dados incorretos. É que ainda somos uns quantos!

    Claro está que a DGAE não se digna informar acerca da forma de contornar o problema!

    Conhecem casos semelhantes? O que sugerem? É de fazer ou não? Fazer como?

    Obrigada."
    Depois de ler este post as minhas dúvidas continuam. Gostaria muito de ouvir "conselhos", por favor

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  6. Vergonhoso são alguns meninos que por aqui andam e querem passar à frente dos outros que já tem dezenas de anos de serviço,um dia certamente também irão adorar este tipo de comentários, é tudo uma questão de tempo... mas...não pagam quotas sindicais e defendem que os sindicatos prejudiquem os mais velhos, para os beneficiar a eles, e ainda... querem mandar na vontade dos associados dos sindicatos, elegendo o seu líder sem serem sócios/ ou sem se candidatarem... grandes democratas... Enfim...

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  7. Quanto ao registo biográfico, aqui na Madeira o diretor regional informou de que não era necessário : "Ex.mo(a) Senhor(a)
    Director(a) / Presidente do Conselho Executivo / Comissão Provisória /Comissão Instaladora
    Delegado(a) Escolar
    Em referência ao assunto identificado em epígrafe e no seguimento de algumas dúvidas que têm sido suscitadas por alguns estabelecimentos, somos a informar V. Ex.ª, em articulação com a Direção-Geral da Administração Escolar, que os docentes a exercer funções na Região Autónoma da Madeira não estão obrigados a atualizar os seus dados pessoais no registo biográfico da plataforma e-bio, dado que tal atualização se destina aos docentes que se encontram em exercício de funções no Continente, o que não afetará a eventual candidatura dos docentes da RAM ao concurso nacional, que serão objeto de enquadramento próprio, conforme articulado com a supracitada Direção-Geral."
    Com os melhores cumprimentos,
    O DIRETOR REGIONAL
    (Jorge Manuel da Silva Morgado)

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  8. O certo é que é muito residual o número de pessoas que ainda não submeteu. Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém...

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  9. HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ- AI AGORA DÁ DIZEM MAL NO NOGUEIRA? ENTÃO ELE NÃO ERA O DEFENSOR DOS TRABALHADORES PROFESSORES DE MEIA TIJELA? AGORA JÁ JÁ NÃO PRESTA? AGUENTAI QUE ELE É O BOM, TRABALHAI E JÁ NÃO PRECISAIS DE SINDICATOS.

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  10. Parece-me que andam por aqui uns saudosistas ou mamados do socras e alguns sobrinhos dum coelho, por ventura sem leite... mas que chatice!

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  11. Ainda não percebi (se calhar até percebi) por que é que os professores, sobretudo do quadro, não querem preencher o e-bio? Acho esta posição muito suspeita... será que também entre os professores há muitas licenciaturas "à relvas" escondidas?

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  12. A colega que fez complemento: Também eu sou do tempo do Magistério Primário e fiz complemento e introduzi esse complemento no e-bio. Não percebo qual a sua dificuldade... no concurso não o coloca?? Então é exatamente igul: Bacharelato + formação complementar... depos é só preencher oscampos com os respetivos dados. Espero ter ajudado.

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  13. Para concorrer ao grupo 910, para além de ter uma pós-graduação na área, não é necessário ter mais de 5 anos de tempo de serviço?
    Se for assim, como é possível que haja tanta gente na lista de concurso extraordinário que não tem os 5 anos?
    Qual a legislação actual que posso consultar sobre este assunto?
    Obrigada a quem me puder responder.

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  14. Teresa (comentário acima) deve ser sindicalista com dispensa integral da componente letiva. E da FENPROF.

    Anónimo da 11:17
    Os velhos dos quadros são precavidos e informados e não têm licenciaturas "relvistas", até porque no tempo deles não existiam privadas (os professores do 3º ciclo e secundário tiraram os seus cursos em universidades públicas que frequentavam durante cinco anos). O fenómemo "Relvista" é das gerações mais novas, aqueles que odeiam os "velhos dos quadros".
    Como se pode constatar há por aqui muitos "relvistas" pelas atitudes que transpiram de alguns comentários.
    Com isto, mesmo contentes ficam aqueles que nos querem "fazer a folha": aos velhos, novos, contratados ou do quadro.
    Assim não vamos a lado nenhum!

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  15. Para:
    Março 18, 2013 11:17 PM

    Só se for a sua!

    Parece desconhecer os meandros destas coisas "não relvadas"!

    Ana Silva

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  16. Comigo aconteceu algo que prova porque é que o e-bio é potencialmente perigoso ao não ter enquadramento legal: sou contratada, preenchi o e-bio por receio a que os concursos passassem a usar as informações do e-bio e eu me visse impedida de concorrer (com estes governos nunca se pode confiar em que as leis não mudem durante o jogo...). Na secretaria da escola alteraram (unilateralmente e sem aviso) o meu tempo de serviço retirando 4000 dias de serviço, com a desculpa de que não foi prestado no ME mas sim na CPL, quando noutras escolas, em idênticas circunstâncias o tempo de outros colegas meus foi contabilizado. Ao não haver legislação de suporte esta história anda de cá e lá, com a DGAE a dizer-me a mim que tenho razão e (segundo a direção da minha escola)a dizer à escola que tem razão. Tal como este podem acontecer mil outros erros e manipulações. esse é o perigo de uma base de dados que não está legalmente protegida nem protege os dados que lá são colocados.

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  17. Boa noite. Eu preenchi o e-bio há já uns meses mas não submeti na altura pois faltavam-me contabilizar uns dias de serviço no particular. Agora quando tento editar para acrescentar o tempo de serviço, a aplicação não me deixa alterar os dias. Aparecem 0 dias e não consigo colocar qualquer número. Estou preocupada porque já faltam poucos dias ´para o prazo acabar. Alguém tem o mesmo problema?

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  18. http://www.simplex.pt/4anos/administracaoPublica.html

    O e-Bio é uma ferramenta, desejava na Administração pública há imenso tempo, e não se enquadra somente nos docentes! é e devia ser para todos os trabalhadores, e passo a explicar sumariamente novamente para entenderem, se quiserem!
    Não faz sentido por ex. vocês quando são colocados num agrupamento o mesmo, aguardar 2 meses pelo processo documental em suporte de papel! Esta ferramenta foi em meados de 2008/2009 solicitada no âmbito do processo SIMPLEX, em que minha pessoa esteve presente e participou com bastantes propostas, sendo esta uma delas e foi alvo de "louvores" por parte da tutela. Se pensarem, o MEC, a administração pública, deve ter centralmente dados sobre os seus funcionários e não, como atualmente acontece, (já menos, dado que existem exportações com alguns dados...) dados, fechados em armários nos serviços onde prestam actividade... penso ter esclarecido algumas pessoas.

    NOTA; já saiu legislação sobre isto, não é necessária mais NOTAS informativas para "legalizar" a coisa...

    Assistente Técnico


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  19. Eu sou QZP há 13 anos (Com 16 anos de serviço, serei dos novos ou dos velhos?! Deixemo-nos de divisões ridículas!)e tenho licencitura "direitinha", mas não vou preencher o e-bio. Considero que não há qualquer tipo de segurança e que é apenas mais uma forma de nos dar mais trabalho e de despedir funcionários das secretarias.

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