Estamos a
assistir à degradação da escola pública, os factos são bastante evidentes. Aumento
do número de alunos por turma, mega-agrupamentos, redução da carga horária das
disciplinas, aumento da carga lectiva dos professores. A ideia que estrutura
toda esta catadupa de recentes alterações legislativas é sem dúvida a
possibilidade de reduzir o número de docentes nas escolas, este é o leitmotiv de toda esta reestruturação
que está a ser feita. Os professores e educadores sabem que o interesse
pedagógico foi relegado para último plano e que está a ser completamente subvertido
em algumas situações.
Repare-se que em
nome da não contratação de
professores possibilita-se que os docentes com horário zero possam leccionar
outras disciplinas, de outros ciclos sem a respectiva profissionalização. Com
esta barbaridade, pretende-se remendar
o que a nova reforma curricular trouxe, sem que existisse antecipadamente um pensamento
sobre as suas consequências, óbvias, sem que se acertassem soluções que não degradassem
a qualidade das aprendizagens. Mesmo a coadjuvância ao primeiro ciclo seria
necessário operacionalizar com muito cuidado. As especificidades do primeiro ciclo, tanto nas disciplinas de Português
e de Matemática deveriam ser respeitadas, e um professor sem prática deste ciclo
de ensino poderá trazer danos irreversíveis. Dou-vos o exemplo do Wittegstein, Filósofo
e linguista que decidiu a certa altura da sua vida fazer formação para poder leccionar
alunos do primeiro ciclo. Como linguista percebeu a importância deste ciclo e
os cuidados e especificidades que este ensino obriga, e que não basta aqui apenas o conhecimento científico (ou
mesmo pensar que quem sabe as matérias do secundário saberá perfeitamente
leccionar o ensino básico que se desengane).
No caso das expressões é o mesmo, embora os professores de EVT, muitos
deles têm formação pedagógica neste ciclo. Colocar professores em outros níveis
de ensino para os quais não possuem formação específica é empobrecer bastante a
escola pública, e a isto não se chama rentabilizar recursos, do ponto de vista pedagógico
é precisamente o contrário desperdiçar recursos.
Também legalmente esta é uma solução muito duvidosa que contraria o decreto de lei
que regula as habilitações para a docência.
Esta é mais
uma prova que a ideia de reduzir os professores contratados a um número
residual desenha-se claramente no horizonte. Depois desta tarefa feita será
possível vincular meia dúzia de professores contratados com a justificação de
que os que serviram o ensino durante anos e anos seguidos já não são necessários.
Os professores
contratados não devem desarmar, devem sim exigir que seja clarificado como irá
ser implementada a vinculação extraordinária, queremos saber do que se trata,
se é apenas mais uma manobra para calar a justeza da vinculação de todos os professores, que estão a contrato
há demasiados anos.
De promessas e
projectos de resolução sem a devida consequência estamos nós fartos.
Acho este post muito interessante e pertinente nesta altura. Professores contratados não podemos baixar os braços a esta atrocidade e falta de respeito pelo nosso trabalho de anos. Um ataque atroz à nossa profissão! É sem sombra de duvidas o pior ministro de sempre!!!! Não podemos permitir tudo isto sentados no sofá!!
ResponderEliminarA ser verdade a vinculação extraordinária de contratados, em que moldes será realizada?! Vão continuar a insistir nos 10 anos de serviço docente?! Eu não tenho 10 anos, mas há 12 anos que vou assinando contratos com o MEC! Sei de colegas que têm os famosos 10 ou mais anos, mas que têm uma graduação inferior à minha! Vamos continuar a colocar em causa a graduação profissional?! Já não é suficiente, para a subversão da avaliação, as famigeradas renovações e as ofertas de escola?! É imperioso que os docentes adoptem atitudes mais coerentes e que cada um deixe de olhar para o seu próprio umbigo! E devo dizer que, apesar de contratado há vários anos, nem por isso tenho concorrido apenas para lugares pertinho de casa e da família! A graduação acima de tudo!! É o método mais justo, quer se queira, quer não! E não me venham dizer que as Faculdades, hoje em dia, atribuem médias mais elevadas e que correr-se-ia o risco de muitos docentes com vários anos de serviço serem ultrapassados! Quem trabalha há vários anos, tem tempo de serviço e graduação suficiente para que tal não suceda! Se todos concorrerem a nível nacional, ficarão aqueles que têm a maior graduação! De outro modo, tal é impossível!!!!!!!
ResponderEliminarA questão agora não será bem essa. Mas provavelmente o número exíguo de vinculações,e que não atingirão os professores com 10 anos de serviço nem outros com mais anos ou com maior graduação.
ResponderEliminarParece-me que o ministro meteu água...
ResponderEliminarBoas!
ResponderEliminarO importante aqui é parar para pensar, como diz e bem o post! Em primeiro lugar temos todos de estar unidos, inclusivé os que escapam aos DACL (pois a sua vida vai ficar mais negra!) e depois partir para uma luta onde os objetivos sejam a defesa da escola pública, pôr a nú as fragilidades e incongruências destas alterações e por fim procurar que o MEC esclareça, repense, altere e renuncie às atrocidades legais e não só que está a cometer e que ponha no papel o que promete mas que nunca cumpre!
A luta é nossa!!!!
Isto de vinculação extraordinária de contratados neste ano, quando nem todos concorrem nas mesmas condições, ou seja, quando alguns são reconduzidos e outros não (muitas vezes por simplesmente terem desaparecido horários), geraria uma iniquidade enorme. Sou, evidentemente, 100% a favor da efectivação dos contratados, aliás, sou um dos que sofrem há mais de 10 anos com o facto de ser um mero contratado. Mas, normalmente e logicamente o momento para efectivar é sempre aquando dos concursos nacionais para todos, só nessa altura é que todos concorrem em igualdade de condições. Bem sabemos que para o governo do Relvas igualdade de condições não é para respeitar, mas esta iniquidade deve ser denunciada, pode gerar enormes injustiças. A vinculação é necessária como o pão para a boca, mas os professores contratados não devem querer obtê-la à custa de uma luta fraticida, com desigualdades e injustiças tremendas, como se os professores fossem inimigos uns dos outros e estivessem dispostos s pisar na cabeça dos colegas que tiveram o azar de ficar numa escola em que o horário desapareceu. Os colegas estão tão centrados na questão de acreditarem ou não da possibilidade de vinculação que NEM REPARAM NA INIQUIDADE que uma vinculação ESTE ano, quando nem todos concorrem nas mesmas condições, geraria! Se fosse para vincular agora e não no próximo ano deveria haver este ano um concurso geral igual para todos, o que não se verifica.
ResponderEliminarUm artigo que pretende ser clarificador e onde se nota um grande esforço do autor.
ResponderEliminarSalvam-se os últimos dois parágrafos.
Obrigado.
Ainda acreditam a vinculação???? Ahahahahaha
ResponderEliminarApesar de me trabalhar há mais de 10 anos, não acredito que o MEC vá vincular algum professor. Esta situação não passa de uma manobra para desmobilizar os professores. Boa sorte a todos
ResponderEliminarNão se trata de acreditar ou não! Eu também não acredito! Mas que de facto as atrocidades e injustiças que se verificaram nos últimos anos, a nível de concurso para contratação, existiram, isso ninguém o pode negar! É com base nestas injustiças e desigualdades, cujo objectivo primordial consiste na divisão da classe docente, que o MEC tem conseguido implementar um conjunto de medidas - cite-se o exemplo da reforma curricular e do aumento de alunos por turma - que visam a redução de custos, o enfraquecimento da escola pública e a dimunuição de funcionários públicos, nomeadamente de professores contratados. A classe docente conseguiria fazer prevalecer a sua vontade se se mantivesse unida em torno de dois objectivos fundamentais: a defesa da escola pública e da dignidade profissional dos docentes como veículos promotores de uma actividade determinante para a formação das gerações presentes e futuras. Isto são desabafos reveladores do meu desencanto em relação à profissão docente, que sempre abracei com empenho e dedicação. Desencanto pelo jogo de interesses que prevalece na classe, pela desunião reinante, pela falta de ideias e de disponibilidade para lutar. Aliás, união de classe registou-se apenas aquando da ADD. É também por isso que a profissão docente perdeu força junto da opinião pública.
ResponderEliminarAté profs de "quadros" vão saltar pra "rua" ( e não tarda muito tempo, no próximo concurso) qt mais vinculare escravos, digo contratados, que trabalham mais e ganham muuuuuuuuuuuuuuuito menos. Se fossem o "patrão" da fábrica o que fariam. Pensem nisso....
ResponderEliminarnão tem a ver com o post...
ResponderEliminarProcurem descobrir no manual de instruções da validação por parte das escolas, disponível até 26/07 onde está referido que as escolas podem retirar do concurso os docentes que tenham entretanto componente letiva, como é afirmado no documento “orientações para a distribuição do serviço letivo”. Ou muito me engano ou é mais uma aldrabice do sr. Crato!
Trata-se simplesmente de repor justiça´, permitindo a vinculação de contratados que têm mais tempo de serviço que outros já vinculados. Tão simples e tão polémico, porque será? Querem ver que o Nogueira ainda vai comer mais uma pizza por causa desta medida?
ResponderEliminarÉ óóbvio que tem um tachito há vários anos perto de casa, nunca andou mais de 20km no trânsito, renova contrato à pala de brutas cunhas, tem avaliação de valente e ficou extremamente desiludido quando soube que agora não serve para nada e, como o senhor, há uns quantos que são, obviamente, a favor de uma vinculação selvagem. Passe bem! Já todos conhecemos gente desse calibre!
EliminarMais do que opinarmos sobre a veracidade ou não das palavras ditas pelo Ministro, cumpre-nos exigir pela a ação o cumprimento do que foi dito, designadamente "a vinculação extraordinária de Professores contratados, ainda este ano".
ResponderEliminarQuando hà uns dias atrás foi anunciado pelo Ministério da Saúde a vinculação de 2 000 médicos, ouviram ou leram acerca do questionamento da veracidade desta informação por parte dos médicos?
Compete-nos, através do Trabalho, da Mobilização, da Participação cívica, criar condições para o que foi anunciado se torne em realidade!É urgente e inadiável a reparação da grande injustiça social e legal dos Professores contratados que ano após ano têm vindo a suprir as necessidades permanentes do sistema de ensino.
A proposta é tão sem sentido no contexto que conhecemos e tão bem relatas que só a posso entender no contexto destas possibilidades:
ResponderEliminar- o ministro, preocupado com a máquina que começa a mexer, acha que os professores são estúpidos e atira uma qualquer para o ar a ver se pega e cala.
- o ministro, de boa-fé, não sabe o que anda a fazer nem o que se passa, e é enganado pelos próprios acessores.
- o ministro está a preparar alguma para o próximo concurso, ou seja, a vinculação implicará qualquer coisa relativamente a este ano em que poucos contratados ficarão a trabalhar e/ou a eliminação, como moeda de troca, do concurso do próximo ano.
Seja como for, o desprpósito é completo, até porque seria ilegal uma vinculação que ultrapassasse os quadros.
De alguns comentários percebe-se alguma animosidade perante a hipótese de vinculação de contratados.
ResponderEliminarEsperemos que não seja de colegas, pois esta suposta vinculação não iria certamente ultrapassar ou tirar lugar aos colegas do quadro.
São varias as escolas que estão a querer colocar os colegas de EVT do quadro a dar EV do 3º Ciclo. não se esqueçam que eles não têm Hab profissional para esse grupo e nem sei se propria têm. Porêm têm Hab profissional para o 1º CEB. Parece que para muitos diretores os colegas de evt passaram a ter 3 Hab. Prof. (110, 240, e agora o 600). O problema é que o 600 é o 3º Ciclo e o Sec. e não estou a ver esses colegas a darem Geometria Descritiva entre outras disciplinas
ResponderEliminar"esta suposta vinculação não iria certamente ultrapassar ou tirar lugar aos colegas do quadro."
ResponderEliminarAi não? Sem concurso nacional? Explique então como o faria...
Infelizmente, graduação não é significado de competência. Tenho 20 anos de serviço a contratos, posso falar. Para mim, era contratação direta, como nas empresas privadas. Tenho a certeza que eu iria ter emprego! Este ano não vou ter horário e não é que o meu diretor não queira, fui sempre reconduzida neste último ciclo de contratação, mas devido às maquinações do sr. Crato, vou ficar sem horas...
ResponderEliminarÁlvaro Vasconcelos
ResponderEliminarA questão não é ser ou não ser justa a vinculação de professores contratados que correspondem a necessidades permanentes do sistema, principalmente quando estamos a falar de muitos docentes com mais de 10 anos de serviço. Não há nada mais justo. Acontece que:
- (1) não é compreensível como é que se promete vinculação extraordinária e ao mesmo tempo se empurram para o desemprego milhares de docentes e se corta a torto e a direito nos recursos humanos das escolas (há aqui qualquer coisa perigosa a pairar no ar com esta promessa).
- (2) o facto de ser justa a vinculação não significa que ela possa ou deva ser feita à margem de outros factos que exigem igualmente justiça.
- (3) se o concurso interno está previsto para o próximo ano, incluindo todos os professores e devendo incluir vagas para contratados, não parece estranha esta promessa de vinculação extraordinária para ESTE ano? e se os colegas contratados que não tiverem emprego este ano ficarem de fora, independentemente da graduação?
Se pensar não é uma questão de quadros contra contratados, mas uma questão de pensar que há promessas que têm de, nesta altura, ou serem falsa propaganda ou serem presentes envenenados.
De Profª EV
ResponderEliminarColega Anónimo, acho de enorme gravidade a suspeita que lançou sobre algumas escolas quererem colocar colegas de EVT a leccionarem EV. Se assim for é a mais completa deturpação das regras( inclusive de concurso) das qualificações, e só penso que por amizades,e simpatias existam direcções que percam a dignidade na igualdade de direitos e deveres.
estou estupefacta
C Pires
ResponderEliminarSem dúvida que a coisa cheira a esturro.
Quanto à suposta vinculação poderia ser resolvida, sem afectar os docentes de quadro, através da criação de quadros de zona ou de concelhos, por exemplo.
Excelente, Ricardo!
ResponderEliminarDe facto, esta permeabilidade entre ciclos e entre disciplinas que é concedida aos professores (com critérios subjetivos e que servem tudo e todos) é, na minha opinião, a pior consequência que cairá sobre a qualidade do ensino. A massificação de docentes a leccionar uma outra qualquer disciplina, de ciclos ou níveis diferentes do seu, independentemente do grupo de recrutamento, formação ou experiência vai contribuir ainda mais para o empobrecimento da escola pública a que estamos, com este governo, destinados.
O mais triste é que, enquanto isto vai acontecendo, nos venham vender provas e ingresso para professores contratados como garantia prévia da qualidade dos docentes. E que tal uma prova de aptidão aos tais professores que mudam de grupo disciplinar apenas pq dá jeito?
Por outro lado não tenham ilusões quanto a esta vinculação extraordinária, que não passa de um número político sem nenhuma pretensão de ser justa (ou será que vão efectivar os professores que por sorte são reconduzidos, por exemplo, não ligando peva à graduação profissional?) ou de resolver a eterna situação precária dos professores. Pior os sindicatos que o negociarem também não se importarão com isso, tal é a ânsia de ficarem na fotografia.
Enfim, nada que não estejamos habituados. Afinal há muito que andam a brincar connosco. Por isso, tal como diz o Ricardo, não devemos desarmar!
João Narciso
Houve um ano em que trabalhei numa TEIP, na qual o diretor teve a brilhante ideia de contratar professores do 2º/3º e secundário (Português e Matemática) para coadjuvação no 1º ciclo. Felizmente, só estavam 1 hora por semana em cada sala. Mesmo assim era o caos. A colega de Português ainda dominava minimamente o programa do 1º ciclo e tinha a preocupação de planificar com os docentes das turmas às quais dava apoio. A colega de matemática não queria saber de planificar com os docentes do 1º ciclo, enchia o quadro de exercícios com matéria que não constava no programa do 1º ciclo e sentava-se na secretária à espera que a hora passasse.
ResponderEliminarEssa ideia de que todos os professores podem lecionar no 1º ciclo tem de terminar de uma vez por todas.
Profª Ev
ResponderEliminarPenso que existem outras formas de ocupar a componente lectiva dos professores de quadro sem que seja necessário saltarem para outro grupo ou ciclo para o qual não possuem habilitação profissional. O que está em causa é a qualidade da escola pública e a própria formação dos professores.
Aplausos, Ricardo... Excelente trabalho. Adorei este seu "comentário"...
ResponderEliminarO meu aplauso ao Pragmático.
ResponderEliminarSe nao houver vinculação extraordinária este ano, nenhum contratado que agora tenha 15 ou 20 anos de serviço entrará no proximo concurso, altura em que os professores do privado passam à primeira prioridade. Portanto, é este ano ou nunca. E o que vale para contratados, vale para a carreira, porque os professores do privado vêm com 25 e 30 anos de serviço.
Quanto aos tristes que ja estão a bater nos contratados por causa de uma miragem de vinculação, que se f..., digo, que se preparem. A inveja e a fdpice pagam-se normalmente caras.
O seu nível no comentário já demonstra bem que não é por se ter muitos anos de serviço que se tem qualidade para o ensino... Demonstra ter qualidades brejeiras o que não se coaduna com um professor seja de quadro ou contratado. Provavelmente está sentado numa confortável almofada de cunhas valentes e fala dessa maneira.
EliminarPara aqueles que acreditam na vinculação devem andar a "dormir" ou gostam de ser "GOZADOS" caso isso venha a concretizar (que duvido) é dirigido para os individuos que vem dos privados (ou amigos da QUADRILHA). Quanto aqueles que aínda acreditam nessa possibilidade, são provavelmente individuos que perdem a dignidade, por qualquer "isco".
ResponderEliminarQuando a classe era respeitada ou se dava ao respeito, isto era resolvido com greve aos exames sobretudo nacionais, bastava uma escola fazer isso!!!(nós precisamos dos alunos, mas estes também precisam de nós). Só assim se pode lidar com estas BESTAS.mas perdeu-se a dignidade o respeito por nós próprios e agora, somos liderados por uma quadrilha.
Já agora, porquê só entrarem os que têm "15" ou "20" anos de serviço (já sabem tb os nomes???). Os outros com ... não são professores, considero correto estabelecer um minimo, mas já com tanta precisão??? é no minimo "desconfiar"
Carissímos, primeiro tenham respeito por vós e depois respeitem os outros, por outras palavras "tenham respeito, para serem respeitados".
Muito bem dito, Álvaro Vasconcelos. Tudo isto não faz sentido nenhum pois é muito contraproducente. Será que o senhor ministro Crato está mesmo a fazer implodir o MEC?
ResponderEliminarSérgio Reis
É a destruição completa da profissionalidade docente.
ResponderEliminarTodos podem fazer qualquer coisa!
Para não se contratarem professores.
De acordo com este princípio, será de esperar que o ministro da saúde coloque mecânicos de automóveis a fazer cirurgias nos hospitais a substituir os médicos. É mais ou menos o mesmo: ambos arranjam coisas.
"tt"
ResponderEliminaros seus comentários mostram que é indigno de estar no ensino, se é que está!
Indigno, meus caros, é opinar sem fundamento;
ResponderEliminarIndigno, meus caros, é não conseguir olhar para além do próprio nariz, demasiado empinado;
Indigno, meus caros, é insultar quem, a tempo, sugeriu o bloqueio às avaliações do 3º período como forma única e efectiva de pressão;
Indigno, meus caros, é falta de consciência de quem colaborou, por inação ou indiferença, durante anos, para a manutenção da situação de precariedade dos contratados.
São estes, os que se acham merecedores de permanecer a todo o custo no sistema, pagos por todos nós, que agora vêm colocar entraves à vinculação extraordinária de contratados! E indignos são os outros!
Uma vez que a lonjura da ponta do nariz não é suficiente para abarcar a realidade próxima, deixo aqui a lista de ordenação que o Arlindo preparou. Sugiro que consultem o tempo de serviço dos professores que em todos os grupos aparecem na 2º prioridade e que pensem que esses professores, para o próximo concurso, estarão na 1ª. ACORDEM! Ou este ano, ou NUNCA!
A lista o Arlindo:
ResponderEliminarhttp://www.arlindovsky.net/2012/05/listas-de-ordenacao-provisorias-excel/
Experimentem ordenar os profs por graduação e vejam quem poderá vincular no futuro.
ACORDEM!!!!
Concordo com o tt.
ResponderEliminarA vinculação extraordinária de contratados se não for agora, nunca mais será.
Infelizmente, não acredito que isso venha a suceder. A política do governo é acabar com os QE tal como acabou com os QZP. O MEC está disposto a fazer tudo para mandar uns quantos efetivos para casa. Perante o atual panorama, acham que vai efetivar alguém nos próximos anos? Vou dizer uma coisa que me custa muito a admitir, mas é uma realidade que me passa muitas vezes pelo pensamento e me trás as lágrimas aos olhos: os contratados se conseguirem continuar a sê-lo até se reformarem devem dar-se por "profissionalmente realizados".
Alvaro,
ResponderEliminarexcelente trabalho. É pena que os colegas contratados ou não insistam na divisão em vez da UNIÃO. Eu quero crer que alguns do comentátios azedos e incompreensiveis ou não são feitos por professores ou por professores invejosos,que não conseguem separar as coisas, analisa-las Sem se preocuparem apenas com o seu umbigo.
Eu continuo a acreditar que JUNTOS VAMOS CONSEGUIR.
Mas é como diz o Pragmático, os medicos não duvidaram da afirmação do ministro da saude, entao nós o que temos a fazer é junto do Ministro Crato obriga-lo a cumprir o que prometeu PUBLICAMENTE,mas mais do que isso exigir saber em que moldes vai essa vinculação ser feita.
SOMOS AGENTES FUNDAMENTAIS A QUALQUER SOCIEDADE E PARTICULARMENTE EM DEMOCRACIA
Peço desculpa por algumas gralhas do meu texto anterior, espero que seja entendido.
ResponderEliminarQual vinculação? Hoje em entrevista à antena 1 já disse que em setembro vai haver menos contratados nas escolas e está é a preparar a prova de ingresso, ah quando ele diz "este ano", não é ano civil, está a pensar no ano letivo 2012/2013, não era quando já ia haver concursos? Ouçam essa entrevista.
ResponderEliminarINCRÍVEL!
ResponderEliminarExmo. Sr. Diretor/Presidente
Para abertura de turmas de cursos profissionais na sequência das orientações para distribuição de serviço docente, solicita-se que seja enviada a estes serviços emnop@drelvt.min-edu.pt o respetivo pedido de autorização que inclua lista de alunos, lista de professores com o compromisso de V. Exa. de que não há necessidade de recurso a qualquer contratação de professores, caso na escola que dirige existam alunos para constituir uma turma dentro do legalmente estabelecido e professores para lecionação de todas as disciplinas sem recurso a qualquer contratação.
Com os melhores cumprimentos,
Mariana Parra da Silva
Chefe da Equipa Multidisciplinar Novas Oportunidades
Praça de Alvalade, 12
1749-070 Lisboa, PORTUGAL
TEL + 351 218 433 900 FAX + 351 218 465 785
info.drel@drelvt.min-edu.pt
www.drelvt.min-edu.pt
PROFS....VAMOS IMPLODIR O CRATO O RELVINHAS...???FORA COM O CRATOBARRA RELVINHAS ETC
ResponderEliminarPara Profª EV e Alvaro Vasconcelos.
ResponderEliminarCaso não se lembrem eu já coloquei neste Blog que este ano lectivo numa oferta de escola para Gaia ficou colocada uma senhora de EVT a dar EV. E quando telefonei para a escola a directora disse que não “brincava com o futuro dos professores” e que se eu tivesse atenção ela não dizia que tipo de Hab pedia. Assim, arranjou-se maneira de completar o horário a uma amiga… Apresentei queixa ao M Educ e a resposta foi que “as escolas têm autonomia para fazer essas escolhas”. Que se fod a AUTONOMIA. Nas TEIP é a mesma coisa…
Se num concurso normal já se faz isso então em TEIPs e escolas com autonomia é uma palhaçada.
Eu também já sei de colegas do 2º ciclo EVT que estão a receber propostas para ficarem com uma turma de 5º ou 6º em EVT e depois terem as restantes horas no 3º ciclo em EV. É que com esta brincadeira o horário que é pedido é de EVT e não de EV.
Para ttdisse.
ResponderEliminarconcordo plenamente contigo.quando se vislumbra nem que seja apenas uma miragem para tornar a situação dos contratados mais decente , v~em logo invejosos com medinho que colegas contratados lhes tirem o lugar!Ai que merdinha!!!!!!
Sara
Este Crato quer fazer da educação o que se tem feito com a saúde: PRIVATIZAÇÂO!
ResponderEliminarArruinar o ensino público para que "os mesmos de sempre" encham os bolsos com o ensino privado.
Porque é que os hospitais privados não dão prejuízo?
Porque é que os colégios privados não dão prejuízo?
Este país está a ser destruído sucessivamente por quem tem estado a governar!
Para HD
ResponderEliminaratenção que, por exemplo os prof. de evt das eses não têm habilitação adequada para o 3º ciclo. Acho até que são uma minoria os de evt que têm habilitação para o 3º ciclo.
É preciso denunciar os casos ilegais em que se ultrapassa tudo e todos, é uma vergonha o que se está a fazer ao ensino.