Gostaria desde já de agradecer a enorme generosidade do Ricardo Montes que prontamente disponibilizou-se a partilhar uma parte do seu blog para que esta rubrica possa assim ter existência.
A rubrica tratará de forma exclusiva do tema “ vinculação dos Professores Contratados”. Claro que sabemos que esta temática está interligada com muitas outras como os concursos, reforma curricular etc., mas o que se pretende é tentar não dispersar muito do assunto principal.
Depois de declarada a intenção do governo em abrir vagas para os contratados com mais de 10 anos de serviço e ainda segundo palavras vindas do MEC, que se irá estudar um mecanismo legal que possa viabilizar a entrada nos quadros dos colegas contratados fará todo o sentido a abertura de uma discussão pública, para que a opinião dos mais directamente interessados e não só seja também ouvida.
A rubrica tratará de forma exclusiva do tema “ vinculação dos Professores Contratados”. Claro que sabemos que esta temática está interligada com muitas outras como os concursos, reforma curricular etc., mas o que se pretende é tentar não dispersar muito do assunto principal.
Depois de declarada a intenção do governo em abrir vagas para os contratados com mais de 10 anos de serviço e ainda segundo palavras vindas do MEC, que se irá estudar um mecanismo legal que possa viabilizar a entrada nos quadros dos colegas contratados fará todo o sentido a abertura de uma discussão pública, para que a opinião dos mais directamente interessados e não só seja também ouvida.
A ideia passa pela discussão do tal mecanismo de vinculação, em que moldes é que este poderá eventualmente ser desenvolvido e aplicado. Além disto pretende-se mostrar que estamos atentos às promessas, e que sabemos que esta valeu de moeda de troca para o acordo do diploma dos concursos.
Por isso a participação de todos é essencial, para que possamos de forma criativa propor soluções que demonstrem a viabilidade da vinculação dos docentes contratados em contexto aparentemente tão adverso (situação económica do País, a reforma curricular os mega-agrupamentos). No entanto sabe-se das reformas compulsivas de professores e educadores (23 mil), mais alunos nas escolas (segundo dados da pordata) e ainda o aumento da escolaridade obrigatória para os 12 anos e das apenas 400 novas entradas nos quadros desde 2009.
Isto tudo do ponto vista dos números, mas a legitimidade da vinculação de professores contratados com 6, 10, 15 ou mais anos de contratos de serviço público, ultrapassa a mera contabilidade e ninguém de bom senso o poderá negar.
Isto já para não falar da desigualdade de tratamento de cidadãos, quando se compara com os privados, em que existe uma lei que define que ao fim de 3 anos de contrato, estes são integrados nos quadros.
Ainda a Resolução da Assembleia da República n.º 35/2010 que recomenda a integração dos docentes contratados com mais de 10 anos de serviço, que foi o assumir por parte de todos os partidos políticos desta situação de injustiça gravíssima, mas que mais não se fez do que aconselhar. Parece-me também óbvio que a vinculação de professores com muitos anos de precariedade teria um efeito positivo no sistema de ensino.
Como acima afirmei, esta rubrica só faz sentido com a participação de todos com ideias edificantes. Mais uma vez agradeço ao Ricardo o ter abraçado a ideia de discutir este tema no seu blog.
Brevemente colocarei um post sobre a seguinte questão “que tipo de mecanismo de vinculação dos professores contratados?”.
Brevemente colocarei um post sobre a seguinte questão “que tipo de mecanismo de vinculação dos professores contratados?”.
Boa noite, colega.
ResponderEliminarOs meus parabéns pelo seu post, acho que o tema que trouxe a debate é muito oportuno.
Agradeço também o facto de estar a permitir que o senhor meu marido passe mais tempo comigo.
Boa sorte, neste novo espaço.
Para DAC: Nunca mais te deixo comentar no blogue... ;)
ResponderEliminarpenso que a vinculação de contratados com 6 e mais anos interruptamente no publico,não é favor mas uma resolução humana.
ResponderEliminaré angustiante chegar-se ao fim do ano e não saber como será o proximo ano.
vinculem-nos a um ou dois concelhos limitrofes da residencia...sei lá...
haveria mais sucesso,o empenho seria difente e não haveria tantas depressões.
Penso que tal como já foi escrito algures neste blogue por um comentador, o Ministério poderia abrir vagas - que são efectivamente necessárias - para quadros, mas com a manutenção no índice 151. Assim já não tinham desculpas.
ResponderEliminarOra essa, Zé!
ResponderEliminarEra só o que faltava, sugerir que professores passassem de contratados a professores efectivos de segunda!
O salário deve ser o lhes é devido em função do tempo de serviço.
Admito que, por concurso obrigatoriamente nacional, os contratados fossem vinculados a uma zona pedagógica. No próximo concurso nacional, iriam a concurso interno para colocação em QE. Ninguém saia prejudicado.
Boa noite,
ResponderEliminarconcordo com a dica do "Zé", mas a manutenção no indíce 151, nunca poderia ultrapassar os três anos no máximo (tendo em atenção o estado do país) e limitado a quatro concelhos limitrofes (isto a pensar que na maior parte do país, é fácil de ter este número de concelhos a menos de 40 km de casa). É apenas uma sugestão.
Em qualquer caso, Álvaro, é obrigatório começar por destruír esse acordo imundo entre o ME o respectivo braço sindical FNE.
ResponderEliminarSe essa coisa avançar, tudo o resto é enganar contratados, que ficarão praticamente todos na rua. Quanto mais terem vaga!
Para DAC e Ricardo
ResponderEliminarIsto é que é juntar o útil ao agradável...
Estão a ver, felizmente é tudo por causas justas :)
Sendo da mais elementar justiça a vinculação dos professores contratados, há questões intermédias que ajudariam a atenuar parte desta injustiça.
ResponderEliminarDesde logo a questão salarial. Seria da mais elementar justiça que se criasse um índice intermédio, a seguir ao 151, para quem tivesse mais de 10 anos de serviço. Seria uma forma de atenuar a injustiça da não abertura de vagas. Isto pressupondo a obrigatoriedade da vinculação ao fim de 15 anos!?
Mas para isto falta fazer um levantamento sério das reais necessidades do sistema, por escolas, concelhos, qzp, etc.
Falta também uma base de dados com a distribuição de professores, dos diferentes Grupos, pelas escolas e respetivo tempo de serviço. Com o devido respeito, parece-me fundamental conhecer este dado para se poder "jogar" com as futuras aposentações.
A ideia da vinculação a uma zona pedagógica parece-me interessante.
A vinculação passaria sempre pela lista de ordenação, há contratados com menos tempo de serviço que estão à frente. um com 7 anos e outro com 10 anos que acabaram o curso com 17 e 12 por exemplo!!!
ResponderEliminarFernando e tt
ResponderEliminarConcordo absolutamente com a ideia dos quadros de zona pedagógica. Esta permite outra flexibilidade de gestão de recursos e uma contabilização das necessidades de pessoal docente mais próxima da realidade
para Zé
ResponderEliminarParece-me muito interessante a tua ideia, mas acho que o índice 167, 1º escalão da carreira, não seria pedir demais.
Outra questão interessante a desconstruir futuramente será a das "vagas efectivamente necessárias".
Para lmc: A questão que referiste é outra que também merecerá alguma reflexão.
ResponderEliminarAs notas inflacionadas aumentaram com o avançar dos anos, e temos colegas com menos anos de serviço, mas com mais "média". E havendo uma lista de ordenação nacional, será mais complicado um qualquer concurso para vinculação de colegas com um determinado número de anos.
Concordo em absoluto com a entrada nos quadros de contratados com mais de 10 ou até 15 anos de serviço. Já ando nisto há 17! Já chega!
ResponderEliminarA vinculação a um QZP ou um n.º mínimo de concelhos (4/5). Em relação à remuneração, pelo índice 167, obviamente!
Para Ricardo e muitos outros colegas:
ResponderEliminarMais uma vez insisto em que analisem as listas mais antigas que andam disponíveis na net e verão que as notas não são assim tão inflacionadas com o passar dos anos.
A escala sempre foi de 0-20, ou melhor de 10 a 19.
Vemos colegas com 30 e tal anos de serviço com 17 de média de curso, tal e qual como hoje em dia.
Nos dias de hoje como muitos colegas estão alguns anos para começarem a trabalhar é que se acumulam uma série de colegas com 17, 16, 15, 14....
Saudações.
Também concordo com a vinculação a QZP's à moda antiga. Aliás se pensarmos bem tudo funcionava bem melhor há 9, 10 anos atrás...
ResponderEliminarquem teve a sorte de fazer anos completos,continua com sorte...
ResponderEliminarquem teve a sorte de entrar logo profissionalizado,conta-lhe tudo...
quem teve a sorte ou um bom padrinho e foi sempre reconduzido,canta de galo...
Isto é vida...haverá muitos azrentos..
importa notar que esta eventual vinculação dos professores contratados deve ser feita sem aquelas infelizes alíneas do tipo nos últimos quatro anos (ou seis anos) tenham tido horário completo, etc. os dez anos (ou seis) devem significar isso mesmo: dez anos (ou seis) independentemente da natureza dos diversos horários precedentes.
ResponderEliminarum abraço,
josé ricardo
E que tal vincularem-nos pela ordem da lista? não será mais justo? Até porque pode não haver vagas para os sítios de interesse aos contratados com 10 anos de serviço e haver lugar a quem tem 6 ou 7 anos.
ResponderEliminarComeçou bem...
ResponderEliminarBem-vindo!
Reparem se estabelecerem X anos para vinculação estão a dar carta direta aos das escolas com contrato de associação para vincularem. Listas e ponto na minha pobre opinião.
ResponderEliminarBom dia.
ResponderEliminarAcho um optima ideia...
Relativamente à vinculação, considero que se deva seguir a lista de ordenação. Não é justo alguém com 9 anos não entrar e ser ultrapassado por alguém com 10 anos e menor média.
Criticamos sempre o critério da antiguidade e depois sugerimos que este seja primordial!
Relativamente às médias de final de curso, acho que se houve alteração tem a ver com os últimos anos em que o estágio mudou de características o os estagiários deixaram de ter turmas autónomas e não acredito que estes ultrapassem os outros, pois também não conseguiram grandes horários.
SBG
Em meu entender deviam vincular todos os contratados que começaram a exercer a profissão antes de 2003 até aos dias de hoje, independentemente do tipo de horários que foram obtendo ao longo dos anos. Concurso em 2013 (contratos - 10 anos pelo menos - 10 anos lectivos)
ResponderEliminarO que sendo sincero acho um exagero...pois 6 ou 8 anos já era mais do que suficiente!
Quero partilhar um breve excerto da notícia publicada num jornal da semana passada com o título "Ordem exige estudo rigoroso", em que o presidente do Conselho do Norte da Ordem dos Médicos, defende a realização de um estudo "com base científica que determine a demografia médica e necessidades futuras de médicos em Portugal, por especialidades e região", "só assim será possível esclarecer verdadeiramente a opinião pública e apontar as necessidades reais do sistema de saúde para os próximos anos."
ResponderEliminarÉ esta a informação que nós pretendemos que o MEC apure para a vinculação dos Professores contratados, nomeadamente os que já têm 10, 15 e mais anos de tempo de serviço.
Que bom, seria, termos também uma organização que se preocupasse com o apuramento das necessidades permanentes do sistema educativo.
A moda dos 10 anos! Para alguns será o «Ai se te pego»! Aqueles que têm 8 ou 9 anos de serviço, com melhor graduação, porque se esforçaram pela obtenção de melhores médias (é o meu caso), se tal proposta fosse avante ficariam, mais uma vez, prejudicados e seriam ultrapassados por colegas com menor graduação! Ou seja, estes não pegavam mesmo nada! Enfim, fala-se tanto no respeito pelas listas de graduação... Mas só quando interessa! De facto, trata-se de uma classe profissional com ideias sólidas!!! Depois lamentem-se e digam que o MEC aplica a legislação que muito bem quer e entende! E atenção: não estou contra a vinculação, muito pelo contrário! Estou é farto de injustiças e da alteração constante de regras quando o jogo está a decorrer!
ResponderEliminarTodos os docentes com mais de 3 contratos consecutivos e ininterruptos durante os 3 anos, deviam entrar para os quadros... as regras são estas para o privado... logo como pode o público n aplicar as mesmas regras... eu n consigo entender como é q a legislãção não defende os trabalhadores do público!!
ResponderEliminarQuero agradecer,desde já, ao Ricardo Montes por disponibilizar a possibilidade de debate sobre a questão dos contratados.
ResponderEliminarDesde 2005 que um grupo de voluntários" contratados tem vindo a encetar uma luta pela vinculação dos professores com mais de 10 anos de serviço. Porquê 10 anos?
Porque teriamos de fazer propostas que tivessem alguma exequabilidade e viesse de encontro a situações precedentes, como é o caso da vinculação dos professores de técnicas especiais, mas também tendo em conta o despacho que permitiu a profissionalização de professores(1º com mais de seis anos e depois mais de 5).
É claro que concordo que todos os professores com mais de 3 anos deviam ser vinculados. Mas colegas temos de ser realistas, principalmente na situação atual.
A vinculação, considero que deve fazer-se no indice 167 já que é o 1º escalão da carreira, mas o reposicionamento deverá ser feito logo que o pais tenha condições para o fazer, ou seja, quando os restantes colegas de virem a sua situação descongelada.
Deixo um apelo, é altura de não nos dividirmos com eu tenho 9 anos e mais graduação e eu aquele tem 10 com menos graduação. Essas são questões d epormenor(mas não posso deixar de lembrar que se o que agora tem dez tivesse sido vinculado, na altura certa, neste momento estaria à frente do que tem 8 ou 9 anos. Mas não me parece que seja essa a questão fundamental.
Nunca é tarde para começar a lutar pelos nossos direitos.
Esta rubrica sobre a vinculação dos professores contratados é muito oportuna. Sou professor há 21 anos! Sempre na escola pública! Estou nos primeiros lugares da lista no meu grupo de recrutamento, já fiz outra profissionalização, para ter mais hipóteses. A vinculação com base no número de contratos é mais que obrigatória. E muito fácil de aplicar. Bastava o ME criar uma prioridade para os professores com mais de 10 ou 15 anos e vincular todos esses professores.Penso que os QZP seriam a melhor opção para o quadro de vinculação. Agradeço a todos os que denunciam esta injustiça dos professores ETERNAMENTE contratados e EXPLORADOS. Senão façam as contas ao valor que me Subtraem todos os meses do meu vencimento. Venço pelo índice 151, mas tenho neste momento mais de vinte anos de serviço. Em que escalão estaria? qual seria o meu vencimento? Dava de certeza absoluta para pagar a prestação da minha casa e ainda sobrava dinheiro.
ResponderEliminarConcordo com a observação da ordem das listas de colocação, cumulativamente com a obrigatoriedade de ter, pelo menos,cinco contratos com o ME nos últimos cinco anos.
ResponderEliminarPara tt:
ResponderEliminarisso é muito injusto.
Lista de graduação, sem qualquer dúvida. Senão todo o sistema sai subvertido.
ResponderEliminarMaria Antunes
ResponderEliminarÉ claro que o mais justo é vincular quem tem mais anos de serviço. Quem trabalha à mais de dez anos, é mais que justo que entre para os quadros. Quem sai com 17 de média não quer dizer que seja melhor profissional do que quem tem 10 anos de experiência, muitas vezes em várias escolas.
Ao fim de 10 anos, por quantas experiências já passamos....quantas vivências já tivemos...A experiência ajuda-nos por certo a sermos melhores a cada ano.
Faço minhas as palvras de Maria Antunes.
ResponderEliminarDora
A vinculação de professores contratados terá naturalmente repercussões ao nível do sistema de ensino. Na conjuntura atual, não me parece possível e não acredito nas promessas dos políticos. Demais, nem consigo perceber como é que quem nos representa acolhe estas promessas.... Com 18 anos de serviço, sou ainda contratada e seria ótimo ultrapassar esta precariedade, com tudo o que daqui decorre.
ResponderEliminarSou contratado desde 1999 e só tenho duas coisas a dizer:
ResponderEliminar1. a entrada dos profs do privado na 1.ª prioridade da lista de graduação coincidirá com a abertura de concursos para o quadro. É demasiada coincidência, certo?
2. em 2001 também o governo de Guterres tinha prometido uma vinculação extraordinária. Sabem qual foi o resultado? Passo a citar: "Em causa está o acordo firmado em Junho de 2001, entre o Ministério da Educação (ME) e a Federação Nacional de Professores (Fenprof), que visava a vinculação, extraordinária, em 2002, de cerca de seis mil docentes. Acordo esse que o ME não está a cumprir porque "lamentavelmente, o Governo não pode, nesta altura, promover a publicação de um diploma que, pela natureza e alcance da matéria visada, não se enquandra na definição constitucional das competências de um Governo em gestão"." in http://www.spn.pt/?aba=27&cat=3&doc=30&mid=115
Meus senhores, este governo sabe que está a prazo. Em breve também será um governo de gestão e o governo que se seguirá nunca honrará os compromissos do Estado. Aliás, honra é "uma cena que não os assiste", como diz o outro
Gostaria que me explicassem porque é que com 15 e mais anos de contratos, não conseguiram a vinculação? Alguma coisa que não está a ser explicada na totalidade.
ResponderEliminar- não quiseram arriscar nos concursos?
- preferiam ficar em boas escolas nos antigos mini-concursos com horários bons?
- comecei em 1991 e em 1997 entrei em QZP e o meu grupo é o 400.
E mais não digo...
Não sou da opinião que devem vincular os que têm x anos de serviço, nem x+y anos de serviço. Sou sim de acordo que vejam quais as reais necessidades do sistema e respeitem a lista de graduação. Desculpem, mas há colegas (nem todos) que não efectivaram porque ponderaram na sua vida os pros e contras e decidiram não querem ir para longe. Acho mesmo irritante que agora digam que quem tem mais de que 10 ou 15 anos efective numa zona ou em 3 concelhos. Por favor. É ver quantos lugares existem para novos efectivos e respeitar a lista. Quem quer ir para longe sujeita-se , quem não quer não vai. Não percebo as sugestões aqui colocadas por alguns colegas.
ResponderEliminarEsta da antiguidade ser sinónimo de competência....
ResponderEliminarHaverá alguns casos, mas generalizar...
Na minha opinião o respeito pela lista de graduação é fundamental. Mas por outro lado, não ter qualquer segurança ou progressão não faz sentido. Assim, sugiro a progressão dos professores contratados para índices de vencimento superiores sem haver necessidade de vinculação a uma zona. É demasiado utópico?
ResponderEliminarLista de graduação.
ResponderEliminarHá muito que venho lendo comentários que me deixam estupefacta. Entre os quais se encontra o da Anita, mas não só.
ResponderEliminarPois é, de facto se os colegas se derem ao trabalho de ver as listas vão verificar que existem grupos que ha imensos anos não abrem vagas, nem em escolas nem em QZP.
No meu caso tenho 22 contratos e sempre concorri a nivel nacional, com excepção de um ano que por motivos de força maior não pude fazê-lo, no entanto estou ainda contratada. As coisas não são tão simplistas como alguns colegas querem fazer crer. Possivelmente grupos haverá em que as pessoas não quiseram dslocar-se da sua zona de conforto. Mas até aí vale a pena perguntar que raz~ºoes os assistia. Como sabem as permutas entre contratados eram dificeis ou inexistentes. Não é o meu caso, pois como disse sempre concorri a nivel nacional.
Acho é que é boa altura das pessoas se degladiarem por coisinhas sem sentido. Ninguém quer tirar o lugar a ninguém(pelo menos os mais velhos).
Pena é que quando se iniciou a luta com o abaixo assinado, que deu lugar às resoluções, os colegas contratados nunca estivessem disponiveis para ajudar. Qurm sabe (será sempre uma incognita) alguma coisa puder ser hoje diferente.
Mas deixemo-nos de coisas menores de receios infundados e lutenos pelo que tenos direito, ou seja, como diz na constituição "direito ao trabalho".
Subscrevo o último comentário. Alguns comentários carecem de alguma precisão. Por exemplo o anónimo das 10.38. A "moda dos 10" anos de tempo de serviço resulta de um critério objetivo que foi adotado, nomeadamente já tinha sido aberto em 2005 um precedente com os docentes de Técnicas Especiais em que foram vinculados os que possuiam 10 ou mais anos de serviço. Se tivesse acompanhado o processo da petição e das resoluções saberia que não é moda de agora.
ResponderEliminarPara Anita:
ResponderEliminarÉ também para mim a questão crucial. Apurar as necessidades reais do sistema. Quer lançar um contributo para definir o conceito de necessidades permanentes? Qual a vossa definição?
eu gostava de saber se alguém acredita mesmo nisto:
ResponderEliminar"Depois de declarada a intenção do governo em abrir vagas para os contratados com mais de 10 anos de serviço e ainda segundo palavras vindas do MEC, que se irá estudar um mecanismo legal que possa viabilizar a entrada nos quadros dos colegas contratados"
é que se houvesse tal intenção, teria ficado escrito alguma coisa e só vejo que fizeram o frete aos directores dos colégios, mas posso ser eu a pensar mal... ;)
lm
Querem vinculação? Lista de graduação! Estão dispostos a ir para onde são precisos, Bragança, Algarve, Alentejo? Eu sempre concorri a nível nacional e adiei toda a minha vida até entrar em QZP. Seguidamente voltei a concorrer a nível nacional (era obrigatório!lembram-se?) e entrei em QA. Neste momento tenho 20 anos de serviço e estou a 45Km de casa. Faço 90Km por dia. E querem os professores contratados vincular no máximo a 40 km de casa? Isto é mesmo irritante! Ponham-se na lista de espera!E todos os QZP que nem escola têm? Não me venham com a conversa de que em setembro sei onde estou a trabalhar, muitos não sabem porque não querem! CONCORRAM A NÍVEL NACIONAL E RESPEITE-SE A LISTA DE GRADUAÇÃO, TODO O MECANISMO QUE NÃO PASSE POR AQUI É ILEGAL E NÃO SE PODE ACEITAR!
ResponderEliminarPara anónimo 4.47
ResponderEliminarExistem grupos que não têm aberto vagas. Por isso existem Professores de alguns grupos de recrutamento que bem podem concorrer a nível nacional, que ó existem vagas negativas.É esta a razão porque não conseguimos a vinculação.
À criatura anónima das 8:01:
ResponderEliminarSou do grupo 300 e 330. Dou aulas há 13 anos. Desde o 1.º ano que concorri, sempre o fiz para TODO o país, ilhas e até para Timor-leste, onde cheguei a dar aulas. Mesmo no tempo dos mini-concursos, optei sempre pelo QZP que me parecia o menos apetecível para a maioria das pessoas: o do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral. Mesmo assim nunca consegui efectivar. E porquê? PORQUE NÃO ABRIRAM VAGAS.
Tenho pena de si que faz os tais 90 kms diários. Com uma visão tão limitada da realidade, acredito que as suas aulas não valham os pneus que gasta no caminho.
Bom... Julgo k o mais adequado e justo é seguir a graduação em qualquer situação (seja para abrir vagas, seja em contratação ou OE)de cada candidato.. Aliás se assim fosse creio k não havia tanta contestação / mau estar na classe docente. Enfim.. Acho k sou um iluminado já k o julgo k o MEC nunca chegou a esta conclusão.
ResponderEliminarPedro_Norte (Chat)
à pessoa anónima das 8:01
ResponderEliminarFaço minhas as palavras do anónimo das 8:30, pois sempre concorri com uma agravante maior estive a dar aulas em Timor,Cabo Verde e Guiné, por isso quem é essa pessoa para falar que faz 90 km por dia.
Há comentários que me irritam profundamente, quando as pessoas não Têm conhecimento de causa sobre a situação dos outros.
Por isso faça favor de não falar por todos!
E como eu existem mais uns tantos que tiveram de emigrar para poder trabalho na sua profissão, por infelizmente nem a isso ter direito no seu próprio país!
sim.a lista de graduação e um minimo de contratos no estado deve ser respeitado.
ResponderEliminarsó assim ,pode haver alguma justiça
Para Maria: Colega não leu com atenção o que esrevi. Fiz questão de dizer que nem todos optaram por não se sujeitarem a uma zona de conforto que não a sua.
ResponderEliminarPara Pragmatico: As reais necessidades do sistema faz-se verificando se os (Mega)Agrupamentos podem ou não colocar professores para quadro.
Mas o que importa é não inventar regras para efectivar. Importa que seja justo e o justo é a lista de graduação , aliás como sempre foi.
Cumprimentos
Para Anita:
ResponderEliminarSe calhar muitos daqueles que agora opinam sobre a efectivação dos professores contratados à luz das "reais necessidades do sistema" são efectivaram no tempo das vacas gordas à custa das seduções eleitoralistas dos anteriores governos. Quer maior invenção de regras do que essas? E a prova é, como já aqui foi dito, que existem neste momento muitos QZP sem horário.
Faço minhas as palavras do anónimo das 08h01... Há imensos contratados com mais de 10 anos de serviço que nunca saíram da zona de conforto.... Eu lutei imenso e corri o país todo, inclusivé as ilhas... Saíam das saias da mama.... Aposto que, no próximo concurso, esses que se dizem ter DIREITOS apenas porque trabalham a mais de 10 anos, ficarão de fora e continuarão contratados apenas porque NÃO ARRISCAM SAIR PARA ALÉM DA SUA ÁREA DE RESIDÊNCIA... Façam-se à vida e deixem-se de lamúrias... Querem direitos...então façam o vosso dever...que é o de esperar e tentar!!! Já imaginaram quantos colegas do quadro estão a mais de 10 anos fora da sua casa????
ResponderEliminarBoa noite! Concordo plenamente consigo... Eu sou QA e estou a 400 kms de casa e tenho colegas contratados que estão há mais de 10anos em casa.... Preferem ficar desempregado a ser do quadro e estar no fim do mundo... Quantos fins-de-semana passo longe da família, cheirando a comida do forno da casa do vizinho que almoço na companhia da família...
ResponderEliminarPara Anónimo das 11:37PM:
ResponderEliminar"apenas porque trabalham a mais de 10 anos" [...] "quantos colegas do quadro estão a mais de 10 anos fora da sua casa????"
"Eu lutei imenso" - provavelmente lutou contra a língua portuguesa. Vê-se que ganhou a contenda, dado que a desgraçada é completamente assassinada nas suas mãos.
Peço desculpa pela lamúria de estar a chorar a morte da língua portuguesa...
Para Anónimo das 11:52PM
ResponderEliminarSe é efectivo e passa os fins-de-semana longe de casa por estar a 400kms, imagine o esforço financeiro e físico que um contratado fará para superar essa distância semanalmente. Tem inveja, é?
À criatura ressabiada do 300/ 330(8.30 PM)
ResponderEliminarOuça, porque não ficou em Timor Leste? Os timorenses vêm para cá tirar cursos de formação de professores para levarem para o seu país o conhecimento nessa área, talvez fosse mais útil lá, já pensou nisso? Agora, faça um teste muito rápido à sua "ilimitada" visão da realidade, resuma o meu comentário:
Querem vinculação? Lista de graduação, onde todos estão em concurso, professores de carreira e contratados e onde são abertas as vagas correspondentes às reais necessidades das escolas. Se os contratados entrarem, parabéns, o sistema precisa de vós, caso contrário...cada um tire as suas ilações...
À criatura anónima das 1:22AM que diz que sou ressabiada:
ResponderEliminar1. "Ouça, porque não ficou em Timor Leste?" - nunca tive um único ano desempregada ou com horário incompleto. Isto em 13 anos. Tire daí as suas ilações.
2. "e onde são abertas as vagas correspondentes às reais necessidades das escolas." - está a mentir com todos os dentes ou é a sua crença de que todos os homens são um Dalai Lama que o faz dizer este disparate? Qualquer que seja a resposta, tire dela as suas ilações.
Os comentários que se lêem por aqui explicam por que razão os professores nunca conseguem nada.
ResponderEliminarA incapacidade de olhar para além do seu umbigo origina um rol de comentários que seriam evitáveis e tornam-se desnecessários.
ResponderEliminarEm vez de haver uma só voz sobre a necessidade de vinculação dos Professores contratados e o que são necessidades permanentes do sistema, está-se a medir os km's que cada um está de casa!!!!Inacreditável!!!!
Proponho que o Alvaro lance neste espaço, a reflexão sobre o que são necessidades permanentes do sistema.
Aqui está o quadro típico de como se desenrolam todas as tentativas de discussão e busca de entendimento, pelos e para os professores - para os dramáticos problemas que afectam a sua classe: redundando no insulto, no ‘puxa a brasa à minha sardinha’ e na ausência de respeito pelas decisões dos colegas.
ResponderEliminarDeve ser esse o efeito da fome, em qualquer contexto, )que não o educaional) E ironicamente, se o lema ‘dividir para reinar’ tem sido o implementado pelo Ministério da Educação, nem seria preciso, pois nunca se viu classe tão pouco importada com os seus problemas GERAIS. Realmente, não se compreende porque é que os colegas dos quadros, (a quem ninguém roubará o lugar), em vez de se tornarem solidários, parecem querer prejudicar o encontro de consensos, pela atitude típica da frustração: ‘se queres chegar onde eu cheguei , terás de sofrer como eu sofri…’ Como se tivessem chegado a algum pódio inultrapassável… Ao do sofrimento existencial, com certeza, pela forma mesquinha como se manifestam sobre um problema de injustiça atroz, como este - tendo concorrido ou não a nível nacional, emigrado para trás do sol posto ou ficado perto de casa por imperativos familiares, económicos ou de saúde, pouco deveria importar, segundo creio.
O que não se entende é porque, existindo hoje, condições de apuramento estatístico através de questionário às escolas, ao centro de emprego, etc. (com o apoio dos sindicatos, já que ao ME não interessa essa contabilização), do número de contratados existente; o nº de anos em contratos; o tempo de serviço efectivo / nº de contratos; data de início; posição sobre a resolução do problema (colocada em questão fechada) por forma a encontrar uma solução fundamentada e consolidada em princípios democráticos. Aqui, nesta discussão, pelo menos, foi possível perceber que a maioria dos professores defende como critério para enquadramento dos contratados, a lista de graduação – de facto, a solução mais equitativa, objectiva e consensual.
Penso, no entanto, e como disse, que só através de um trabalho de recolha de dados estatísticos, seguido de um referendo global, se poderá acabar com esta ignomínia que nos afecta a TODOS. Vejamos o que os sindicatos poderão fazer por estes que são o elo mais fraco do sistema. Seria uma vitória de que se poderiam orgulhar, na história de algumas das suas conquistas...
Para o anonimo do dia 21 das 9:47
ResponderEliminarSubscrevo integralmente a análise que fez. Quando se defende os 10 anos (ou outros que sejam), expliquei a razão em postes anteriores. É preciso ter em conta que na lista de graduação (que nem eu ponho em causa, nem li nenhum comentario que defendesse isso)não existem professores com menos de 10 anos que tenham possibilidade de vinculação, a não seu que se acredite ser possivel vincular todos. Eu isso não acredito.
Depois quero lembrar a muitos dos colegas que produzem comentários, em meu entender pouco éticos, que não se insurgiram contra as renovações. Isso sim tem feito muitos colegas com muito mais tempo e mais graduação ser perteridos. O ano transato foi um dos anos em que tal aconteceu.
Muitos colegas, melhor graduados, não conseguiram colocação porque outros menos graduados viram os seus contratos renovados por falta de horário na escola onde estavam. isto sim é uma injustiça gritante.
O que se pede com os 10 anos não vai prejudicar ninguém é apenas uma fronteira em negociação.
Mas o essencial em meu entender é de facto que os professores deixem de olhar para o seu umbigo e ajam sem a preocupaçao de defender a sua "quintinha" mesmo que com isso deitem fogo à "quinta" do vizinho.
Bem ajam
Tem razão, Maria,. A justiça é a arte do possível não do necessário. E infelizmente, muitas vezes cai, contundente,nos limites fronteiriços de um grande número de casos particulares. Na verdade, tendo a lista graduada como critério, será naturalmente expectável que só os que somam 10 anos (a solução abstractamente mais próxima do desse ideal de justiça) pudesssem encontrar o seu lugar ao sol. E pois, as reconduções poderiam suscitar as mais coléricas objecções, pelas óbvias razões que invoca. Mas isso seria incorrer exactamente no mesmo lema da quintinha... que nem todos tenham vocação para regar o quintar do vizinho e outros, ao contrário, tenham de queimar o do outro, defensivamente, há que encontrar a solução de um sistema de rega positivo, universal e simultaneamente utilitarista, que beneficie o maior nº possível canddatos a vinculação. Em crinça, o meu pai dizia-me que toda a subversão política estava em quer que cada vez existissem menos ricos, quando o que se deveria visar é que cada vez houvessem menos pobres. É claro que a conclusão acaba por ser redundante, como podemos perceber... a diferença está apenas no princípio. É apenas isso que os colegas, (vinculados ou não deviam perceber).
ResponderEliminarÀ criatura ressabiada do 300/330 (5:19 AM)
ResponderEliminarOuça, não invoque o Dalai Lama em vão. Vá é ler os seus ensinamentos de vida e refletir sobre eles para se tornar num ser humano com mais valores. Com todo esse ressabiamento, que valores passa aos jovens todos os dias? "Olho por olho, dente por dente"? Olha aqui o meu umbigo, como é girinho? Acho preocupante que esteja a dar aulas no grupo 300 (Português). Sabe, manifesta sérias dificuldades ao nível da compreensão escrita, neste caso dos comentários dos outros...
Para os vinculopessimistas:
ResponderEliminarÉ confrangedor a quantidade de arautos da desgraça!!!
É verdade que os Professores contratados, em especial os de longa duração, têm sofrido grande instabilidade pessoal e profissional em virtude da precariedade com que se têm deparado, nos últimos 10, 15 e mais anos. Têm demonstrado grande capacidade de resistência e de sofrimento. O tempo(longo) de precariedade tornou-os cépticos.Contudo, perante os discursos do governo sobre a vinculação dos Professores contratados, a atitude pessimista não leva a lado nenhum!. Que tal deixar de pôr em dúvida e os Professores contratados em geral e os de longa duração em especial, mobilizarem-se para que as palavras (curtas) do governo se transformem (urgentemente) em realidade?
A resiliência tem limites...
ResponderEliminar«Sete (SÓ ISSO? Ah, ah..) anos de pastor Jacob servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
mas não servia o pai, servia a ela,
e a ela só por prémio pretendia.
Os dias, na esperança de um só dia,
passava, contentando-se com vê-la;
porém o pai, usando de cautela,
em lugar de Raquel lhe dava Lia.
Vendo o triste pastor que com enganos lhe fora assi negada a sua pastora, como se não a tivera merecida,
Começa de servir outros sete anos (SÓ MAIS ISSO' HI, HII, HI),
dizendo: Mais servira, se não fora
pera tão longo amor tão curta a vida!»
(Luís de Camões)
Com todo o respeito por Camões, temos de nos rir... Para não choooooooooooorarrrrrrrrrrrrrrr, buá, buá, buá
Está animado!
ResponderEliminarGostava que alguém me dissesse onde foram desencantar essa questão dos 10 anos de serviço para efetivar... Mas o MEC prometeu alguma coisa que me escapou?! Talvez ande distraído...
Mas que discussões são essas? A lei geral (que nos querem aplicar. Sexta-feira vão também a votos a proposta de aplicação de medidas do Código do Trabalho assinadas pela UGT, à Função Pública, e nós somos funcionários públicos) diz que um trabalhador efetiva depois de um certo tempo (Nos bons velhos tempos eram 3 anos. Agora, confesso que já me perdi, é lá para as calendas gregas...). Mas porquê discutir a lista, isto, aquilo ou outro? Se o professor, que é também um trabalhador (deveria sê-lo...), tem sido contratado anos a fio, é porque tem sido preciso. Ponto. Cumpra-se a lei. Mais nada. (Alguém me confirma, apesar de eu teimosamente assinar "Anónimo", agora são quantos anos? Tenho o 6 em mente, mas não tenho a certeza.
Anónimo, pode ser, 66, dos 65 comentários e dos 6 anos...
????????????
ResponderEliminarAI QUE NOJO!
ResponderEliminarDora
Bom...
ResponderEliminarpara esta discussão acontecer, de alguma forma proveitosa, será indispensável que os meros interesses pessoais sejam colocados de lado.
Quanto à vinculação... se o critério "lista graduada" é o mais importante na colocação, não percebo, de maneira nenhuma, o porquê, da priridade ser dada aos professores com 10 anos de serviço. Porque não 15 anos? ou 5? E os colegas que trabalharam 9 anos e 300 dias? Podem dar muitas voltas, mas não deixa de ser IN-JUS-TO! É óbvio que a cegueira de quem aprova uma resolução na AR pode parecer uma decisão ponderada para os leigos, mas para nós, professores, é impossível não achar tremendamente injusto...
O porquê 10 anos, de tempo de serviço resulta de um critério objetivo que foi adotado desde o lançamento da petição e debate na Assembleia da República, nomeadamente por já ter sido aberto um precedente em 2005 para os docentes de Técnicas Especiais em que foram vinculados os que possuiam 10 ou mais anos de serviço. Pelos comentários, muitos Professores andaram distraidos e não acompanhanharam o processo da petição e das resoluções. E agora interrogam-se porquê 10 anos!!!
ResponderEliminarO q se fala são 10 contratos e n 10 anos de serviço para os mais distraídos!
ResponderEliminarPois... Eu sou uma das criticáveis colegas que, por não ter com quem deixar os filhos, optou por concorrer para perto da 'área de conforto'. Mas mesmo que tivesse concorrido a nível nacional, no meu grupo disciplinar, não teria tido melhor sorte, pelo que sei dos meus colegas que alargaram o seu leque de opções nos concursos... Alguns já com mestrados e doutoramentos, a leccionar a convite em universidades europeias e com médias de 15 a 17, desde 1995/96. Opções ou sorte /azar. O que é facto é que os dessa fornada, os que terminaram depois de 1995 a profissionalização em serviço, continuam, como eu, pendurados na maldita lista negra dos concursos - lá nos revemos anualmente e à respectiva lotaria que nos vai saindo. Tenho, por isso, os 'merecidos' 9 anos e 8 meses, após de 18 anos de contratos consecutivos - incompletos ou só por alguns meses. Lamento-me pela minha opção? Sim e não. vejo tantos colegas vinculados e tão infelizes... Mas se o critério forem os 10 anos... lá ficarei nos tais casos de fronteira. Merecerei a precaridade, o desemprego e a incapacidade de assegurar estabilidade que procurei, para a minha família. Para alguns dos colegas que aqui opionaram, sim. Por isso caminhamos todos para o colpso, pois como atender aos filhos dos outros, quando os nossos são tão esquecidos. Droga de sociedade que criamos!
ResponderEliminarQuem fala em 10 contratos?Sindicatos não, governo não, a petição pública não, a resolução da Assembleia da República n.º35/2010 também não.
ResponderEliminarÉ indispensável que se informem, ou que leiam alguns comentários anteriores, para não alimentarem a confusão!!!
esperemos que sejam 10 contratos e não 10 anos de serviço, pois só assim faz sentido e é correcto para quem já calcorreou este país todo de Norte a Sul.
ResponderEliminarConcordo com os 10 ou mais anos de tempo de serviço para a possibilidade de vinculação ao Ministério.
ResponderEliminarA Média que cada um tirou no curso, podia ou não ser usada para vir dar aulas, quem garante que muitos não pretenderiam usar a sua média para possivelmente concorrer ao mundo do trabalho nas empresas?
Imaginem-se a trabalhar numa empresa, têm 10 ou mais anos de tempo ao serviço nessa empresa, essa empresa colocava como fator de diferenciação para efetivação 10 ou mais anos de tempo de serviço prestado nessa empresa. Existiam nessa empresa trabalhadores com menos anos de trabalho e dedicação a essa empresa, mas com nota base de média de curso mais alta, paciência.. usem-na noutra empresa ou noutro emprego.
É que a média de curso na educação serve para efeitos de graduação, já é uma vantagem, porque é aceite, ok...mas essa empresa ( Ministério) apresenta um outro fator, que é o tempo de serviço prestado nessa empresa...é o seu fator de diferenciação.
Imaginem-se mais uma vez como trabalhadores numa empresa e que têm mais de 10 anos de trabalho lá,
surge a possibilidade de vinculação proposta por essa empresa, existem colegas com menos anos de trabalho mas com nota de curso mais alta...achavam bem ser ultrapassados por eles?
Eles que esperassem que chegassem aos 10 anos de trabalho nessa empresa, ou que fossem utilizar a média noutro lado.
Para anónimo 9.21:
ResponderEliminarA lista de graduação é feita pelo número de contratos? Então porque é que passaria a ser utilizado esse critério agora?
O melhor critério é a lista de graduação, pelo menos o mais justo.
ResponderEliminarE mais não digo, porque o nível começa a descer e eu já estou demasiado em baixo!!!
SBG
Eu defendo que a melhor graduação deveria imperar. Só não entendo porque é que se tem de aceitar a questão dos 10 anos. Se no ensino privado a vinculação é muito mais precoce, porquê aceitar estas condições absolutamente inacreditáveis.
ResponderEliminarTambém acho inacreditável que haja pessoas que queiram ofender terceiros deliberadamente, ao invés de se focarem naquilo que me parece francamente mais importante: as suas condições de trabalho. Enquanto houver pessoas deste nível (ou sem ele), continuaremos na mesma. E o que é pior é que andam a ensinar as novas gerações. Como é que depois os alunos vão sair bem formados...
Cumprimentos,
M. Silva
Se conseguíssemos novamente a aliança e o protesto em uníssono de toda a classe docente, tal como o apoio dos colegas dos quadros, talvez pudéssemos mudar o estado de coisas que nos faz acatar todas as 'recomendações, deliberações e decisões' que são emanadas lá do alto e que após publicação, apenas nos caiba a obrigação de ter tomado conhecimento e obedecer, passivamente. Temos de reconhecer qué nós, os principais interessados nesta matéria, nunca conseguimos reunir-nos, mobilizar-nos ou gritarmos o suficientemente alto esta injustiça demasiado longa da qual temos vindo a ser alvos. Onde dirigirmo-nos? Por onde começar? Com que suporte? A verdade é que fomos interiorizando a lição da impotência absoluta, a da redução à insignificância pelo silêncio de todos, quase a vergonha de termos, algures, quem sabe, alguma culpa por estarmos na situação em que estamos... Curiosamente é essa a atitude típica daqueles cujos direitos mais sagrados são violados e profanados - a remissão ao silêncio por uma heterónima culpa. Quem o o que nos poderá ajudar a mudar ou recercir após duas décadas à espera de Godot? Será a vinculação (se ainda tal suceder) suficiente?
ResponderEliminarTilt
Os 10 anos de tempo de serviço, foi o que o Ministério utilizou para realizar a última grande massa de vinculação na classe docente, quando através de um Despacho efetivou os docentes das Técnicas Especiais que tivessem 10 ou mais anos de TEMPO DE SERVIÇO.
ResponderEliminarEles abriram o precedente... e agora depois de uns largos milhares de aposentados, há sem dúvida e já vem muito tardiamente, que repor alguma justiça aos eternos contratados.
É claro que a solução ideal seria a vinculação de todos segundo a lei geral do trabalho, conforme ocorre no privado. Mas se isso tivesse ocorrido no passado, hoje não haveriam Professores com 10, 15 e mais anos de tempo de serviço. Como tal, como alguém perguntou - porque se aceita os 10 anos? Não se aceitou, foi o que se propôs há anos atrás e que hoje parece ser pacificamente aceite pelas organizações sindicais e pelo MEC. Náo é o ideal, mas é uma tentativa de reparar a enorme precariedade que tem sido vivida há 10, 15 e mais anos pelos Professores contratados.
ResponderEliminarna verdade,a justiça estará em colocar primeiro aqueles que ao longo de n anos têm servido a empresa ESCOLA PUBLICA.
ResponderEliminardeve contar o ano 1º contrato...
Devo aqui realçar o empenho do nosso colega PRAGMÁTICO neste debate... é óbvio que os 10 anos de serviço se encaixam naquilo que são os seus objectivos. E deixe-me referi-lo: eu também tenho mais de 10 anos de serviço, mas ainda assim, considero ser de elementar justiça que a discussão seja feita a nível de graduação e MAIS NADA... O critério objectivo das petições (que o colega - nada pragmático - refere ) é exatamente qual? Haverá algo mais objetivo do que a graduação?
ResponderEliminarBem... colegas: sejam 2, 5, 10 ou 100 contratos, a prioridade deve ser dada em função da graduação... MAIS NADA!
a perspectiva dos 5/10/15 anos deverá ser pelo número de anos letivos em que um docente já deu aulas e não porque já tem 5/10/15 anos de serviço.
ResponderEliminar1) Não cabe na cabeça de ninguém que pessoas com formação específica como os professores fiquem muitas vezes mais de 20 anos de serviços sem efectivar e ano após ano de incerteza quanto ao "futuro", formaram-se para hoje terem uma vida precária é triste.
ResponderEliminar2) No entanto como é da consciência de todos, os professores continuam a transitar autênticos burros, a abusarem do seu estatuto de professor ao serem mal-educados e escolherem quem lhes agrada ou não para transitar de ano, etc. Não são todos que descem tão baixo mas já se tornou norma, e os docentes que quiserem fazer um bom trabalho já não conseguem.
3) A minha intensão não é criticar ninguém, estou apenas a constatar que tudo tem repercussões, os professores deviam ser considerados como tendo o papel mais importante de um estado mas ainda bem que isso não é assim. Infelizmente a maioria das pessoas não tem medidas, não sabe “estar” e os professores não são excepção.
4) Aqui deixo vários sinónimos de hipocrisia – falsidade, deslealdade, dissimulação, impostura, simulação, traição, dissimulação, disfarce, engano, fraude, invenção, malícia, desonestidade, mentira etc.