A nova reforma curricular está definida e como se esperava não veio trazer nada de novo e mais uma vez os contratados são totalmente desconsiderados. Este recente currículo está essencialmente projectado para a redução de custos através dos repetitivamente consagrados docentes contratados. Fala-se em 10 mil professores, mas ainda faltam alguns dados para se saber ao certo o impacto negativo das medidas enunciadas. O dado essencial será provavelmente o documento sobre a organização do próximo ano lectivo que ainda poderá piorar o que já está em curso. Um dos muitos exemplos que se poderiam descrever, o caso da coadjuvância ao 1º ciclo. Como será operacionalizado? Todos os alunos terão acesso às expressões leccionada por professores da área? Será isto? É que se assim não for está-se a subverter um princípio fundamental da escola pública, o seu acesso para todos.
Logo, ainda muitas dúvidas e questões estão por responder.
Portanto o que estamos a presenciar é claramente à dispensa de milhares de professores contratados e alguns com muitos anos de serviço. O que vamos provavelmente assistir no próximo ano lectivo é a um aumento do número de alunos, com a escolarização obrigatória até ao 12º ano, juntamente com o menor número de professores nas escolas públicas desde há algumas décadas atrás. Senão reparem, dados de 2009/2010 mostram que existiam 38 983 professores contratados no sistema público, que têm vindo a ser reduzidos desde essa data e pelos vistos a senda vai continuar. Apesar da saída de milhares de professores para a reforma a solução passa por diminuir o número de horários em vez de se renovar o corpo docente. Se isto não diminuirá a qualidade do ensino? Parece-me evidente que sim e juntando a isto os mega-agrupamentos, a coisa poderá tomar proporções insupríveis para a escola pública. Esperemos que não, e que haja algum bom senso na forma como se irão operacionalizar as medidas anunciadas que poderão ter consequências ainda mais nefastas para os professores contratados, ou pelo contrário poderão, se assim se entender, atenuar alguns danos.
Assim pergunta-se neste contexto aonde ficam as promessas de vinculação dos professores contratados?
Penso que esta situação actual é demonstrativa da importância fulcral de um mecanismo legal que impeça a contínua precarização dos professores a contrato, que têm servido o sistema público em condições de grande instabilidade, e que traria alguma protecção a estes docentes e uma dignificação à profissão docente e à própria escola pública.
A única via para que os contratados sejam ouvidos e vistos como gente não traficável por pseudo-respresentantes, é unirem-se numa acção dura e visível:
ResponderEliminarBLOQUEAR AS AVALIAÇÕES DO 3º PERÍODO!
Para tt
ResponderEliminarJá que anda há tanto tempo a repetir esse sua ideia, explique como é que acha que essa medida, tomada apenas pelos contratados, iria ter algum efeito.
E espero que não mesmo a defender um bloqueio sem uma convocação de uma greve. Nesse caso, teria de explicar todas as possíveis consequências.
Caros colegas com 10 ou mais anos de serviço,
ResponderEliminarontem o Correio da Manhã publicou uma notícia sobre a vinculação de 200 oficiais de justiça.
E nós? Será que os sindicatos não fazem nada? só servimos para pagar quotas?
É revoltante!
Um abraço para todos os que estão solidários com a nossa causa!
Acabaram com um grupo disciplinar 530 educação tecnológica, querem melhor?
ResponderEliminarEstou farta da conversa dos "sindicatos não fazem nada".Há sindicatos e sindicatos.
ResponderEliminarConvenhamos que os Professores Contratados (na sua grande maioria) não fazem absolutamente nada! Parece que gostam da precariedade em que vivem constantemente....
Sofia Barcelos (Professora Contratada)
Concordo contigo Sofia, somos acusados de alguma inércia e provavelmente é mesmo verdade.
ResponderEliminarConcordo com medidas de luta por parte dos contratados, mas parece-me que uma greve às avaliações do 3º período nada adiantaria.
ResponderEliminarSeria melhor os contratados fazerem "uma espécie" de greve de zelo, atribuindo uma classificação igual a todos os alunos, por exemplo, atribuir 3 no básico e 10 no secundário a todos os alunos... Seria uma luta contra a discriminação (tanto dos alunos como nossa).
Tânia
ResponderEliminarE arriscavam-se a levar com recursos, que muito provavelmente seriam ganhos e perdiam toda a razão!
Essa seria uma boa forma de conseguirem o oposto do que quer.
uma hipótese para o Advogado do Diabo e para quem quisr comentar:
ResponderEliminarSe os colegas contratados e quem mais se quisesse juntar, chegava à sala de aula e recusava-se a dar a matéria e a fazer trabalhos práticos(no caso de EVT e ET)até ao final do 3º período, mas avisando os alunos de que estes não seriam prejudicados, prevalecendo as notas do 2º período e até levantandoas negativas que houvessem. Poder-se-ia engolir uns sapos nas notas dos alunos, mas os pais ficariamem choque com a recusa dos professores de darem a dita matéria!
O que acham????
Advogado, provavelmente iria acontecer, mas dava trabalho e obrigava o adiamento das férias a muitos. Os pais e as escolas, que se tem mostrado indiferentes aos nossos problemas, iriam aperceberem-se de que também somos importantes para que as escolas funcionem.
ResponderEliminarFernando
ResponderEliminarIsso não seria visto coo uma forma de luta, mas sim como um exemplo de que os professores não querem trabalhar.
E é uma boa forma de arranjarem problemas disciplinares com os alunos. Já que eles não estão a fazer nada, não ver prejudicados na avaliação, podem fazer o que quiserem. E a culpa será do professor, pois foi ele que criou as condições para essa indisciplina.
Colegas, pensem bem em todas as consequências dos vossas propostas, antes de as sugerirem.
Tânia,
ResponderEliminarCom a sua resposta já vi que nunca passou por um recurso.
Dava trabalha para quem fizer isso, pois teria de preparar a defesa do recurso e não iam adiar férias nenhumas. O processo estaria despachado em 2 ou 3 semanas, no máximo.
E suspeito que não iriam ganhar muito apoio com esse tipo de luta junto aos restantes colegas.
Digo-lhe já, por muito solidário que seja com os contratados, se alguem fizer isso num dos meus CT, iria ouvir o que não quer. Porque eu sou um profissional, e não brinco com a minha profissão, nem com o trabalho dos alunos.
Se querem lutar, tudo bem, mas não brinquem com dos outros, professores ou alunos.
Caros colegas,
ResponderEliminarSou professora contratada e tenho acompanhado as muitas críticas que se fazem à classe mais desconsiderada dos professores. A minha experiência diz-me que há muitos, mas mesmo muitos contratados que, como eu, têm trabalhado nas condições mais adversas pois, quando chegam às escolas já as turmas, as salas e até os horários estão distribuídos. Falando por mim, eu não se4i o que é uma turma regular. Tenho ficado sempre com o que se pode dizer "as turmas que ninguém quer". Mato-me a trabalhar porque tenho a educação daquelas crianças à minha responsabilidade e vejo, muito frequentemente, ser o trabalho dos contratados a brilhar na escola. Muitas vezes, o empenho, a ligação com a comunidade escolar, as festas surgem das mãos de contratados. Como em todo o lado, há exceções e as realidades divergem.
Bloquear as avaliações do 3º período ou de alguma forma prejudicar a educação dos alunos a quem me tenho dedicado é de todo impensável e incoerente com a minha missão como educadora. A nossa luta é contra as medidas políticas, e, quanto a mim, não pode nunca prejudicar uma só criança.
Temos que ser realmente mais criativos e procurar estratégias que realmente pesem sem prejudicar o percurso educativo duma criança só que seja.
a questão de não fazer nada é mesmo relevante. infelizmente, estamos todos já convenientemente adestrados no sentido de considerarmos um tipo de discurso claramente subalterno: o melhor é estar quietinho, temos emprego, andarmos de bem com este e com aquele, principalmente se este e aquele forem o diretor, etc., etc. aliás, este discurso de dona de casa é transversal à classe.
ResponderEliminarabraço,
josé ricardo
Colegas,
ResponderEliminaro que eu penso é que devemos relembrar aos partidos políticos que assinaram esta possibilidade de vinculação extraordinária para uma efetiva tomada de posição. Se querem ter uma imagem credível, deveriam honrar os seus compromissos!
Passem esta mensagem!
ResponderEliminarColegas de Educação Tecnológica, uni-vos!!
Esta disciplina é indispensável para o desenvolvimento do espírito crítico face ao consumo e à cultura material!. Vamos lutar contra a extinção da única disciplina que promove o fazer, o fazer manual! Não baixaremos os braços!
Pois, de facto mais vale ficar quietinho, como alguém aqui disse.
ResponderEliminarAdvogado, diz que se alguém fizesse "isso" iria ouvir o que não quer. Olhe, nesta fase da minha vida estou me borrifando para o que os colegas "quadrados" dizem ou deixam dizer. Faço o meu trabalho e a avaliar pelos alunos (quase 2000 em 17 anos de serviço) nunca tive 1 queixa nem 1 recurso, mas neste momento, à beira do desemprego, estou por tudo. Muitos contratados, ainda no activo, têm que se mentalizar que este é o ÚLTIMO ANO DA SUA VIDA PROFISSIONAL.
Tem toda a razão, Tânia!
ResponderEliminarTb eu já estou por tudo, pois já lá vão tb 17 anos de serviço completos!
Agora que temos que fazer alguma coisa... lá isso temos! Já aqui foram lançadas algumas propostas mas poderão ser complicadas e "sobrar" depois para o nosso lado!
Deveria ser a hora, digo eu, de os sindicatos fazerem algo por nós. Em rtelação a um greve a avaliações, só mesmo se o sindicato a decretasse, de outra forma não pode ser.
Que fazer?
Para Sofia Barcelos:
ResponderEliminarMinha cara, quanto aos sindicatos veja ben o que a sua FENPROF fez em relação a alteração da graduação para o grupo da educação especial.Isto vai criar muitas injustiças e ainda muita gente nem se apercebeu disso! Neste momento so contempla os colegas de carreira mas mais tarde irá tb abranger os colegas contratados. A FENPROF devia ter vergonha de mexer em algo que estava bem. Só consegue de facto mexer no que não devia e depois vem dizer que afinal...conseguiu "alterações significativas".
Enfim...comuncas...quando se mistura politica com educação é o que faz..
Lurdes
îa
ResponderEliminarSequer arriscar esse esse registo de 17 anos com medidas pouco profissionais, esteja à vontade.
O que propôs não só não vai resolver o seu problema, como o vai piorar.
Quer fbrincadeira.azer alguma coisa, faça, mas faça de forma profissional. Não faça nada que mostre que anda a brincar aos professores. Porque a sua proposta é isso mesmo. Um
Os professores contratados para os sindicatos são simplesmente peças de um tabuleiro de Xadrês para se jogar e fingir que estão preocupados...
ResponderEliminarNo dia em que haja uma greve às avaliações ou por tempo indeterminado de modo a que o sistema pare mesmo e aí sim haja negociações farei greve...enquanto houver greves de faz de conta só para se perder dinheiro e fingir que estamos a lutar por algo qd só estamos é ir nos interesses instalados de muitos sindicalistas e governantes não contem comigo.
Detesto professores contratados.
ResponderEliminarSe pudesse... vinculava-os todos :-D
"Os professores contratados para os sindicatos são simplesmente peças de um tabuleiro de Xadrez para se jogar e fingir que estão preocupados..."
ResponderEliminarFaço minhas as palavras deste(a) colega!
Sofia.
ResponderEliminara "sua" FENPROF fez bem em mexer nas regras de graduação da educação especial. a mim dá-me jeito. (Já me enervam as queixas umbiguistas. portanto este é um regozijo umbiguista). talvez me consiga aproximar de casa ao fim de 23 anos de trabalho.
sou professora, solidária, faço todas as greves (fiz estas duas últimas apesar de não ter aulas à 5ª pedindo para me descontarem o dia), o meu companheiro, professor, também faz, vou a praticamente todas as manifestações, sou ativa nas reivindicações na escola. ando cansada de trabalho, aulas, atividades sindicais. já criei inimizades na escola por causa das minhas posições contra as decisões do ministério, contra os abusos de poder do diretor e de alguns colegas (antigos "titulares"). ando, como milhares de professores, a comprimidos para aguentar os dias e não prejudicar os meus alunos, os colegas com quem tenho de trabalhar e a minha família. mas se algum professor que se recusa a fazer greve porque o prejudica gravemente na carteira, que não adere a outras formas de luta, que não vai às reuniões sindicais dos "comunas" da FENPROF, que anda caladinho e não contesta ainda que de forma legal (pedindo compensação por caducidade do contrato, reclamando pelos cortes salariais, assinando abaixo-assinados, reclamando pelos resultados da sua avaliação, reclamando para receber horas extraordinárias dos dias de greve repostos nos cursos profissionais, só de exemplo), dizia eu, se algum desses professores brincar com a avaliação dos meus filhos, colocando o seu futuro em risco, sou a primeira a espetar-lhe com um recurso e ir até ás últimas consequências.
somos professores. a luta é nossa. há formas legais e democráticas de a fazer, os alunos não são bonecos nem reféns. luto por mim, pelos meus filhos e também pelos outros professores. não admito que os meus filhos (ou até alunos) sejam prejudicados por causa de gente que só se sabe queixar e não sabe identifciar claramente de que lado fica o inimigo e se agarra a desculpas esfarrapadas e egoistas para nada fazer de concreto.
Bloqueio às avaliações, greve de zelo... e brio profissional, sabem o que é? Tal como ensinamos aos alunos, temos DIREITOS e temos DEVERES. E um dos nosso deveres é não prejudicar os nossos alunos. Pensaram, por exemplo, nos alunos do 12º ano, se os profs. decidissem fazer uma "greve de zelo" ou se não saíssem os resultados de avaliação nas datas previstas? As consequências que isso lhes traria? Sejam mais responsáveis e tenham mais respeito pela profissão.
ResponderEliminarÉ compreensível que os Professores contratados se sintam angustiados e desiludidos. Para alguns são 10, 15 e mais anos de tempo de serviço em grande precariedade e instabilidade pessoal e profissional. Como alguém disse, neste espaço de comentário, muitos de nós fazem um trabalho excelente com os seus alunos e com a comunidade educativa. (Bem, excelente não, porque só podemos ser muito Bons!!)
ResponderEliminarPor conseguinte, não devemos prejudicar o processo de ensino aprendizagem dos nossos alunos, mas sim, devemos atuar ativamente junto dos grupos parlamentares para que a resolução volte à ordem do dia e junto do governo na concretização da definição de NECESSIDADES PERMANENTES DO SISTEMA. O que são?, como se calculam em termos de vagas a abrir no próximo concurso?
Por fim, já foi feita uma concentração de Professores contratados na AR, aquando da discussão da petição. Porque não fazer outra? No pouco tempo livre que nos resta, mas que devemos considerar como um investimento para a nossa causa.
Não há professores a mais.
ResponderEliminarApesar do MEC nunca vir a fazer o levantamento (fazê-lo era admitir que mantem uma situação ilegal de não passar os trabalhadores com mais de 3 anos nem que seja a nomeação por tempo indeterminado)Não há professores a mais.
reformaram-se 23000 professores. pelo menos esses deveriam ser repostos.
Colegas nas vossas escolas, onde a História tem 8 tempos e a Geografia 6 no 3º ciclo actualmente, não permitem que com a revisão curricular, a História vá buscar mais um dos 2 tempos disponíveis, a carga horária deve ser igual para a as 2 disciplinas isto é 8 tempos para cada uma no total do 3º ciclo. No secundário a Geografia C perde 2 tempos a partir de Setembro ficando com 4 tempos em vez dos actuais 6.
ResponderEliminarSinceramente fico completamente surpreendido com alguns comentários. Gosto das pessoas que simplesmente dizem: NÃO VAMOS FAZER NADA...É MELHOR ESTAR QUIETINHOS.
ResponderEliminarQue bem que isso esta a resultar, não é?
Para o ano estaremos todos a reclamar na fila do desemprego, a querer direitos que simplesmente não tivemos a coragem de os defender.
Se para muitos é o fim da "vida profissional" como se anuncia não percebo a quietude de milhares de professores...
Seremos "cepos"? Talvez, sim.
RS a.k.a O Cão Danado
ResponderEliminarAnónimo das 2.15
ResponderEliminarLembra-se de aqui há uns anos a Geografia só existir no 8.º e 9.º ano?
Na minha opinião os 2 tempos que acrescem devem ir para a História, ou então ir 1 para geografia e outro para a história. No caso da História, o MEC ñ está a dar nada, apenas a repor o que há uns anos foi tirado. E no caso da geografia? Qts tempos tinha há uns anos qd só era leccionbada no 8.º e 9.º? Haja bom senso.
Antes de dizer as coisas para o ar é importante saber o que se diz!! Fica a saber que a Geografia tinha no 9º ano 4h em 2003, chega ou quer mais!!
ResponderEliminarAnónimo Ana Sofia disse...
Anónimo das 2.15
Lembra-se de aqui há uns anos a Geografia só existir no 8.º e 9.º ano?
Na minha opinião os 2 tempos que acrescem devem ir para a História, ou então ir 1 para geografia e outro para a história. No caso da História, o MEC ñ está a dar nada, apenas a repor o que há uns anos foi tirado. E no caso da geografia? Qts tempos tinha há uns anos qd só era leccionbada no 8.º e 9.º? Haja bom senso.
Abril 02, 2012 3:30 PM
O facto de as pessoas não saberem sequer o que fazer parece-me que é falta de reflexão. Um problema, aliás, que é transversal a toda a sociedade. Veja-se a inércia da população em geral, que não faz nada de significativo para rebater o cenário de crise.
ResponderEliminarUma das medidas era todos os contratados irem aos sindicatos anular a sua inscrição. Demonstrar definitivamente que a sua ação não nos chega, como profissionais bem (in)formados que somos. Acabar com o tacho dos sindicatos, ou pelo menos com a maioria, que pouco fazem, seria uma limpeza.
Outra, à semelhança do que disse o colega PRAGMÁTICO, é juntarmo-nos e chamar a atenção dos grupos parlamentares da minoria, e de alguns deputados em específico.
A última, e espero não ser repetitiva pq já havia manifestado noutros comments a mesma opinião, é avançar definitivamente para a criação da Ordem. Tomarmos nós as rédeas de quem entra na profissão! Falta a autorregulação na docência. E o problema de falta de reflexão é tal que existem colegas que ainda perguntam "Ordem para quÊ?".
Cumprimentos,
M. Silva
Marco,
ResponderEliminarInforme-se, por favor. Eu não disse coisas para o ar. O Marco é que parece que sim.
Olhe, em 1998/99, o Ministério da Educação impôs às escolas um novo desenho curricular(aquando da introdução das ACND). Nesta reforma as Ciências Humanas e Sociais perderam 4 horas (3 para a História e 1 para a Geografia).
Atenção, colega (se é que o é) a gestão dos tempos atribuídos a cada umas das disciplinas é feita por escola, a Geografia até podia ter 4h no 9.º ano, como diz, embora eu dê aulas desde 1991 e não tenha lembrança de em nenhuma escola por onde passei haver essa carga horária.
O que quis dizer foi que, no conjunto das duas disciplinas (Hist e GEog) a mais prejudicada foi a História, por isso é de toda a justiça que os tempos agora atribuídos recaiam na História, obviamente.
Mas o colega, antes de vir com esse "tom" arrogante e acusatório deveria informar-se melhor e não acusar os outros de estarem mal informados, ok? Haja bom senso, volto a dizer e... já agora... humildade.
Ah, e outra coisa, o tratamento por "tu" a quem não se conhece... deixa perceber alguma coisa... uma delas é a falta de educação.
ResponderEliminarPARA ANA SOFIA:
ResponderEliminarA SRA DRA VEJA LÁ ONDE O MARCO A TRATOU POR TU!!! A FALTA DE EDUCAÇÃO É OUTRA COISA! EU NÃO SOU PROFESSOR, MAS UMA CAMINHADA POR ESTES BLOGUES DEIXAM UMA BOA NOÇÃO DAQUILO QUE TEMOS!
"Fica a saber que a Geografia tinha no 9º ano 4h em 2003,"
ResponderEliminarQue eu saiba, se não fosse tratamento por tu seria "fique a saber..."
Qunto ao título de Dra... com muito gosto e muito investimento.
Para Ana Sofia Doutora
ResponderEliminar"Dra... com muito gosto e muito investimento".
Fez Doutoramento? É médica? Ou é uma simples e vulgar Licenciada Professora? Além de pedante, é pobre de espírito, meu Deus, em que mãos estão os nossos filhos!!!
Convém não nos dispersarmos com anti - assuntos. Este espaço foi criado para debatermos a vinculação dos Professores contratados em geral e os que já o são há 10, 15 e mais anos em especial.O que nos deve mobilizar é solucionar a questão que se coloca a muitos Professores que ao fim 10, 15 e mais anos ainda mantêm uma grave situação de precariedade.Que soluções? que propostas de resolução apresentamos no desempenho do nosso papel de Professor? É que muitos de nós, também desempenham o papel de Pais e Encarregados de Educação. Que cada um desempenhe com COMPETÊNCIA os papéis que desempenha. Certamente, que os Homens do futuro agradecerão.
ResponderEliminarPara a "DRA" Ana Sofia
ResponderEliminarvocê (contração de vossa mercê)
É um pronome de tratamento que obriga à concordância com o verbo na terceira pessoa: (Você) fica a saber(presente do indicativo); (Você) fique a saber (Presente do conjuntivo). Onde é que a trataram por "tu"??? Espero que nenhum filho meu seja seu aluno!!!
Caros colegas,
ResponderEliminarpor favor, não permitam nem contribuam para que a imagem da nossa profissão se degrade!
É importante manter o nível.
O assunto que move este blogue é a vinculação dos professores com 10 ou mais anos de serviço!
A minha sugestão é escrevermos ao CDS a relembrar-lhes aquilo que assinaram quando estavam na oposição.Como agora estão no poder...
Que acham?
Cumprimentos a todos!
Anónimo, 7:55
ResponderEliminarÉ uma boa ideia essa de todos escrevermos para os deputados do CDS a relembrar as promessas. E se elaborássemos um texto e mandássemos todos em massa? Algo simples e a exigir a resposta a essa promessa.
NÃO HÁ DINHEIRO! QUALQUER DIA NEM PARA SALÁRIOS! VIVEMOS DO DINHEIRO DA UE! SUBSÍDIOS JÁ ERAM! ESTA REFORMA CURRICULAR É PRECISAMENTE PARA PROVAR QUE NÃO HÁ FALTA DE PROFESSORES, UMA DESCULPA PARA NÃO ABRIR VAGAS! PARA O ANO ESTÃO TODOS NA RUA!!!CAIAM NA REAL, POR FAVOR!PENSEM É NA FUTURA PROFISSÃO QUE VÃO ESCOLHER...
ResponderEliminarIsso de não haver dinheiro, apesar de ser uma realidade, não nos deve demover. Também não há dinheiro e os médicos continuam a receber e bem! É a diferença entre estas profissões... Uns descabelam-se a ofendem-se mutuamente, outros optam por serem perspicazes e encostar o Estado á parede.
ResponderEliminarÉ por certas coisas que vejo e leio que acho que nunca vamos passar de profissionais de segunda. Lamento se feri susceptibilidades.
A opção da carta ao CDS parece-me bem, reforçada com contato a deputados do BE.
Colegas,
ResponderEliminarvamos nessa! E que tal começarmos a dar sugestões para a carta?
Temos que lutar! Não vamos desistir!
E se conseguirmos atingir o nosso objetivo deveríamos gritar alto e bom som que não tivemos a ajuda de nenhum sindicato!
Um abraço!
O projeto de resolução n.º 104/XI do CDS-PP e a Resolução da Assembleia da República n.º 35/2010 de 15 de Abril, que recomendava a integração excecional dos docentes contratados com mais de 10 anos de serviço docente, foram aprovados sem a discordância de nenhum grupo parlamentar. As ideias atrás lançadas, de contactar os grupos parlamentares devem incidir sobre todos os partidos com assento parlamentar, com particular destaque aos que suportam o atual governo. Fazê-los reconhecer que os horários que ocupamos não se referem a necessidades transitórias do sistema de ensino. Se o fossem, como justificar a existência de Professores que há 10, 15 e mais anos desempenham funções anual, duradoira e consecutivamente.
ResponderEliminarPenso que poderá ser uma iniciativa positiva a ideia da carta.
ResponderEliminarTambém será importante não esquecer que os sindicatos são fundamentais, por isso apesar de algumas criticas lançadas nos comentários, temos que pensar em agregar forças e não o contrário.
O número de comentários a esta rubrica tem sido demonstrativo do interesse despertado. Por isso continuem e divulguem para conseguimos mais contributos e ideias
Cumprimentos Álvaro
Como já referi em comentários anteriores, penso que o contacto com todos os grupos parlamentares é indispensável, mas em especial com os que suportam o atual governo. Que tal, uma das questões a incluir nesse documento (carta/email), ser: QUAL A DEFINIÇÃO DE NECESSIDADES PERMANENTES DO SISTEMA EDUCATIVO?
ResponderEliminarBom dia:
ResponderEliminarEntão e as mais recentes notícias da famosa "Prova de ingresso" na carreira docente?
Sugiro ao colega Álvaro Vasconcelos, que se abra debate a esta questão,uma vez que há anos que se fala desta prova e segundo parece, vai mesmo realizar-se durante este ano civil.
Maria João
Penso que o contacto (carta/email)com os grupos parlamentares em geral e com os que suportam o governo em especial, é fundamental. Que tal, incluirmos como uma das perguntas: QUAL A DEFINIÇÃO DE NECESSIDADES PERMANENTES DO SISTEMA EDUCATIVO?
ResponderEliminarÉ indispensável que sejam responsabilizados e julgados pelo que afirmam. Não vão dizer que foi "um lapso", quando referiram a abertura de vagas de quadro em 2013.