Qual o grau de responsabilidade dos professores do ensino superior/politécnico nos resultados da prova de acesso?
Por outras palavras, será que eventuais resultados negativos na prova de acesso podem/devem ser usados na avaliação dos professores do ensino superior?
Esclarecimento.
Para os comentadores que não perceberam, este texto destina-se a um certo formador de professores. E como todos sabem quem é o destinatário, não adianta identificarem-no.
Claro que deveriam ser usados para esse efeito. Parece tão óbvio... mas no Superior, como no Marão, mandam os que lá estão. Até dão aulas sem licenciatura!... o caos no superior é de facto superior ao que se verifica no básico.
ResponderEliminarÉ claro que não.
ResponderEliminar"Por outras palavras, será que eventuais resultados negativos na prova de acesso podem/devem ser usados na avaliação dos professores do ensino superior?"
ResponderEliminarEu diria mais: será que os resultados negativos na PA podem/devem ser usados para avaliar as escolas que atribuiram na ADD EX E MB? Talvez assim se acabe de vez com a ADD (atenção que não estou a defender a PA)
Otima duvida existencial. Penso que sim! Porque não avaliarmos os prof do Superior? Serão eles superiores aos outros? Não me parece que o rigor de um docente da Universidade de Coimbra ou Porto seja igual à exigência e rigor dos Piagets, Independentes e afins
ResponderEliminarMarta
Gostei deste post. Nem faria sentido se assim não fosse.
ResponderEliminarApesar do Advogado às vezes ser "irritante"(brincadeirinha que até já gosto dele) até é inteligente, lool
ResponderEliminarMuito pertinente, Advogado do Diabo! Espero que sim, de forma o Ensino Superior não será minimamente consequente...
ResponderEliminarSerá que o "grande" Nuno Crato tem alguma responsabilidade dos resultados que se têm vindo a verificar ao nível da Maremática!?
ResponderEliminarEspero ter respondiso à pergunta! Ou não!!!!
Resposta ao Ângelo: Estou inteiramente de acordo contigo!
ResponderEliminarEstou a ver isto de manhã e o SLB perdeu... Não quero ser picuinhas mas existencial está mal escrito. A questão é pertinente e há cursos que, obviamente, deveriam ter sido encerrados há muito tempo!!! Bom sábado para todos
ResponderEliminarDúvida muito pertinente!!! Mas será que assim vai ser?
ResponderEliminarOs profs do superior são os responsáveis pela formação dos professores, agora poderão tb eleborar a prova. Já esfregam as mãos de contentes com essa possibilidade. Mas será que os resultados se irão reverter para uma avaliação desses mesmos profs que formam profs?
Algo vai mal neste país! Em vez de se intervir na formação inicial formam-se profs de qualquer maneira e, depois, numa provazita avaliam-se 4/anos de formação! Isto faz algum sentido?
Percebo a pergunta mas, nesse caso e mais uma vez, a culpa seria dos professores. Uma dúvida que espelha a falta de união dos docentes e o porquê da falta de respeito da sociedade para com esta classe. Lembro que, pelo menos desde 2003 os docentes do ensino superior são avaliados pelos alunos e a percentagem de retenções tem um peso considerável na sua avaliação. Culpe-se o ministério por anos de facilitismo, não quem é obrigado a seguir as suas políticas.
ResponderEliminarAinda não é desta que concordo a 100% com o Advogado do Diabo.
Miguel
«existencial está mal escrito»??? OH COLEGA LUÍS, NÃO ENTENDI ONDE ESTÁ O ERRO.
ResponderEliminarDo mesmo modo que os exames nacionais do ensino básico e secundário devem ter algum peso na avaliação dos professores do ensino básico e secundário (ou não?), também a prova de acesso (caso venha a realizar-se) deverá ter algum peso na avaliação dos professores do ensino superior.
ResponderEliminarO erro está, apenas, no acento circunflexo. Existência leva acento, existencial não!
ResponderEliminarO erro está em "dúvida" - a palavra não aparece acentuada. "Existencial" está correto.
ResponderEliminara conversa da prova é como o futebol vai dando geito para esquecer a crise que vivemos.
ResponderEliminarcontribui ainda,como contributo para o insucesso,impedindo os professores licenciados e profissionalizados de trabalharem coom dignidade
só vergonhas...
esses doutores de fim de semana deviam receber de ordenado o que eu recebo por mês...certamente,não seriam tão idiotas.
ResponderEliminaragora,a moda é manter-se o pessoal na escola toda a vida...possibilitam assim, muitos encherem bolsos e os seniores continuarem no pedestal...
lá se vão os euros...
O pequeno erro de acentuação foi corrigido.
ResponderEliminarMais do que avaliar os professores do ensino superior esta prova deveria reflectir-se nos orçamentos das Universidades e deveria estabelecer-se um ranking, acabar com a diferença que existe entre as médias finais de curso das Universidades que depois se reflectem na graduação sem se reflectirem na competência dos profissionais formados. Que tal uma ordem dos docentes? Em que todos (mesmo os que já estão no ensino) deveriam prestar provas? Para os que me vierem dizer que depois de 20 anos a dar aulas não tenho que provar nada a ninguém, com esses anos de serviço também não deverá ter medo de fazer prova de competência...depois há que fechar a "torneira"... para que formar mais desempregados?
ResponderEliminarCom respeito, um docente competente desempregado...
Comentário de um blogger à prosa do Ramiro Marques:
ResponderEliminar"Blogger Nuno disse...
Caro Ramiro,
Permita que lhe sugira algo que também pode ser feito a bem da consolidação das contas públicas:
• Fundir as escolas pertencentes ao mesmo politécnico; não se justifica que haja escolas superiores de educação, escolas superiores de saúde, escolas superiores de tecnologia e gestão, escolas superiores agrárias. Desta forma haveria uma única secretaria e uma única presidência;
• Fundir vários departamentos que proliferam no ensino superior; em cada politécnico e universidade existem departamentos em demasia;
• Eliminar as licenças sabáticas; num país falido não se justifica que o estado permita que os seus funcionários sejam dispensados da sua atividade laboral;
• Aumentar o horário letivo dos professores do superior, não é aceitável que haja docentes com cargas horárias semanais inferiores ao horário diário de um comum funcionário público;
• Racionalizar as acumulações, impedindo, desta forma que haja docentes que acumulem a sua atividade académica com outras funções;
• O Estado não deveria financiar cursos que tenham menos de 30 alunos por ano (número mínimo de alunos para formar uma turma);
• O Estado só deveria financiar o curso aos alunos que obtivessem sucesso académico – poderia eventualmente ser dado um ano de tolerância;
• O Estado deveria reduzir o financiamento de cursos que, à partida, não têm saídas profissionais adequadas, pois não se justifica que os contribuintes paguem cursos que não irão ser úteis ao país.
• O Estado deveria impedir que haja cursos idênticos em diferentes instituições de ensino superior que se situem num raio de 50km – desta forma reduziriam custos com a aquisição e manutenção de equipamentos e consequentemente com recursos humanos.
Na minha opinião, os problemas da educação não se resumem só ao básico e ao secundário."
Caramba...até posso concordar com muita coisa relativamente aos professores universitários...mas que culpa têm eles também de toda esta merda que se está a passar?Estão no mesmo barco...e assim nunca lá iremos...Claro que também discordo com muita coisa...só para dar um exemplo...tive uma professora que nos disse durante o curso:" Não vos posso dar mais que 13 porque senão teríeis mais do que eu tive no meu curso" e outro ainda, "não vos posso dar muito boa nota senão depois tirais-me o lugar"...mas sejemos razoáveis...
ResponderEliminar"todos sabem quem é o destinatário" eu não sei. Quem é?
ResponderEliminarblogger Nuno
ResponderEliminarParabens pelo seu comentario.
está dentro do assunto,vê-se...todos sabemos onde está a ferida...mas,infelizmente, é dificil cicatrizá-la.
a educacão está como a saúde pagam os parolos...
"sejamos"
ResponderEliminaraqui está mais 1 excelente comentario por parte do ramiro...desculpem Advogado do diabo.
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