Mais uma vez, surgem as "correntes"... As "correntes" de opinião... As "correntes" de pressão... As "correntes" de decisão. Não gosto de "correntes". Dificilmente me associo a elas.
Tenho-me sujeitado a alguma disciplina na tipologia de posts que elaboro. Não quero (até porque não é meu feitio) entrar em polémicas ou alimentar correntes, no entanto, estou a começar a ficar farto de determinadas intervenções que me parecem tolher a linha de pensamento. Criticarei os sindicatos quando considerar que isso é proveitoso... Irei elogiá-los se o merecerem. O mesmo raciocínio lógico é utilizado com outros colegas bloggers. Não me queiram meter em nenhuma "corrente".
Relativamente à FENPROF ou outros sindicatos com maior representatividade: já aqui o disse e volto a dizer: Não me agradou o acordo! E ponto! Não me vão forçar a acreditar naquilo que não acredito ou que não quero acreditar. E se não quero acreditar não me chateiem. É a minha vontade... Respeitem-na. Eu respeito a vossa. Não utilizo este espaço para influenciar (pelo menos não propositadamente), como tal, metam a "corrente" num bolso.
No que concerne à contestação a este modelo de avaliação do desempenho: quem quiser solicitar Aulas Observadas que solicite... Quem não quiser que não o faça... Se precisa, tem de ser. Se pode beneficiar, porque não?! Se não precisa mesmo, para quê?! Se é para delinear "estratégia" a nível de escola, incluam os relatores... Mas por favor, não pressionem. Os grupos de pressão trouxeram maus resultados no passado. A contestação tem de ser natural e não forçada.
Em relação à greve de 24 de Novembro, apenas um apontamento: existem vários motivos que posso considerar atendíveis para não se aderir à mesma, mas há um que definitivamente rejeito, ou seja, não fazer greve para castigar os sindicatos de professores. Isso é que não... É que nem tem ponta por onde se lhe pegar. É um não argumento.
E para terminar: Se não compreendem... Se não estão metidos nas situações... Se não dominam a maior parte das variáveis... Se apenas conhecem porque alguém vos contou...não opinem. Ouçam, leiam e ponderem antes de verbalizar ou escrever aquilo que vos vai na alma ou no pensamento.
Tenho-me sujeitado a alguma disciplina na tipologia de posts que elaboro. Não quero (até porque não é meu feitio) entrar em polémicas ou alimentar correntes, no entanto, estou a começar a ficar farto de determinadas intervenções que me parecem tolher a linha de pensamento. Criticarei os sindicatos quando considerar que isso é proveitoso... Irei elogiá-los se o merecerem. O mesmo raciocínio lógico é utilizado com outros colegas bloggers. Não me queiram meter em nenhuma "corrente".
Relativamente à FENPROF ou outros sindicatos com maior representatividade: já aqui o disse e volto a dizer: Não me agradou o acordo! E ponto! Não me vão forçar a acreditar naquilo que não acredito ou que não quero acreditar. E se não quero acreditar não me chateiem. É a minha vontade... Respeitem-na. Eu respeito a vossa. Não utilizo este espaço para influenciar (pelo menos não propositadamente), como tal, metam a "corrente" num bolso.
No que concerne à contestação a este modelo de avaliação do desempenho: quem quiser solicitar Aulas Observadas que solicite... Quem não quiser que não o faça... Se precisa, tem de ser. Se pode beneficiar, porque não?! Se não precisa mesmo, para quê?! Se é para delinear "estratégia" a nível de escola, incluam os relatores... Mas por favor, não pressionem. Os grupos de pressão trouxeram maus resultados no passado. A contestação tem de ser natural e não forçada.
Em relação à greve de 24 de Novembro, apenas um apontamento: existem vários motivos que posso considerar atendíveis para não se aderir à mesma, mas há um que definitivamente rejeito, ou seja, não fazer greve para castigar os sindicatos de professores. Isso é que não... É que nem tem ponta por onde se lhe pegar. É um não argumento.
E para terminar: Se não compreendem... Se não estão metidos nas situações... Se não dominam a maior parte das variáveis... Se apenas conhecem porque alguém vos contou...não opinem. Ouçam, leiam e ponderem antes de verbalizar ou escrever aquilo que vos vai na alma ou no pensamento.
Álvaro de Campos
ResponderEliminarA liberdade, sim, a liberdade!
A liberdade, sim, a liberdade!
A verdadeira liberdade!
Pensar sem desejos nem convicções.
Ser dono de si mesmo sem influência de romances!
Existir sem Freud nem aeroplanos,
Sem cabarets, nem na alma, sem velocidades, nem no cansaço!
A liberdade do vagar, do pensamento são, do amor às coisas naturais
A liberdade de amar a moral que é preciso dar à vida!
Como o luar quando as nuvens abrem
A grande liberdade cristã da minha infância que rezava
Estende de repente sobre a terra inteira o seu manto de prata para mim...
A liberdade, a lucidez, o raciocínio coerente,
A noção jurídica da alma dos outros como humana,
A alegria de ter estas coisas, e poder outra vez
Gozar os campos sem referência a coisa nenhuma
E beber água como se fosse todos os vinhos do mundo!
Passos todos passinhos de criança...
Sorriso da velha bondosa...
Apertar da mão do amigo [sério?]...
Que vida que tem sido a minha!
Quanto tempo de espera no apeadeiro!
Quanto viver pintado em impresso da vida!
Ah, tenho uma sede sã. Dêem-me a liberdade,
Dêem-ma no púcaro velho de ao pé do pote
Da casa do campo da minha velha infância...
Eu bebia e ele chiava,
Eu era fresco e ele era fresco,
E como eu não tinha nada que me ralasse, era livre.
Que é do púcaro e da inocência?
Que é de quem eu deveria ter sido?
E salvo este desejo de liberdade e de bem e de ar, que é de mim?
17-8-1930
Álvaro de Campos - Livro de Versos . Fernando Pessoa. (Edição crítica. Introdução, transcrição, organização e notas de Teresa Rita Lopes.) Lisboa: Estampa, 1993.
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Eu gosto de algumas correntes. Por exemplo:
ResponderEliminarhttp://correntes.blogs.sapo.pt/
;)