No Sol a 06/09/2010: "(...)A FNE considera fundamental que o próximo ano lectivo, que arranca na quarta feira, fique marcado pela realização de um concurso extraordinário de professores que permita «corrigir injustiças» e «acabar ou limitar as margens de instabilidade que têm marcado o sistema educativo, com aquilo que tem sido o uso excessivo de professores contratados». Esta será também uma batalha, já anunciada, da Federação Nacional dos Professores (FENPROF).
(...)
Os responsáveis da FENPROF vão para as escolas logo no início do ano lectivo preparar reuniões e o secretário geral, Mário Nogueira, tem agendada presença em cerimónias de recepção aos docentes realizadas pelas autarquias.
A FENPROF está já a preparar o Dia Internacional do Professor (05 de Outubro) que por este ano coincidir com o Centenário da República pode ver passadas algumas iniciativas para mais tarde, como um seminário internacional sobre a profissão.
Muito trabalho no terreno, segundo Mário Nogueira, vai requerer o acompanhamento de novas dinâmicas, como «o funcionamento dos novos mega-agrupamentos» e do «novo modelo de avaliação que, na verdade, vai ser lançado em Setembro».
«Vamos ter de acompanhar isso muito de perto porque no final do ano lectivo está previsto um momento de avaliação do novo modelo e eventual alteração», indicou.
«Temos de ver o que se passa para termos exemplos concretos para fundamentar a nossa opinião», declarou, prevendo um ano «complicado».
«Estamos bastante apreensivos com o aumento da precariedade. Há escolas que começam a ter níveis de precariedade e de instabilidade do corpo docente muito relevantes e que fazem com que não funcionem bem», referiu."
Ver Artigo Completo (Sol)
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Os responsáveis da FENPROF vão para as escolas logo no início do ano lectivo preparar reuniões e o secretário geral, Mário Nogueira, tem agendada presença em cerimónias de recepção aos docentes realizadas pelas autarquias.
A FENPROF está já a preparar o Dia Internacional do Professor (05 de Outubro) que por este ano coincidir com o Centenário da República pode ver passadas algumas iniciativas para mais tarde, como um seminário internacional sobre a profissão.
Muito trabalho no terreno, segundo Mário Nogueira, vai requerer o acompanhamento de novas dinâmicas, como «o funcionamento dos novos mega-agrupamentos» e do «novo modelo de avaliação que, na verdade, vai ser lançado em Setembro».
«Vamos ter de acompanhar isso muito de perto porque no final do ano lectivo está previsto um momento de avaliação do novo modelo e eventual alteração», indicou.
«Temos de ver o que se passa para termos exemplos concretos para fundamentar a nossa opinião», declarou, prevendo um ano «complicado».
«Estamos bastante apreensivos com o aumento da precariedade. Há escolas que começam a ter níveis de precariedade e de instabilidade do corpo docente muito relevantes e que fazem com que não funcionem bem», referiu."
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Comentário: Mega-agrupamentos, um novo estatuto do aluno, um novo modelo de avaliação docente, iniciativas sindicais e de movimentos de professores pelo meio, a esperança num concurso de ingresso nos quadros... Mais um ano tumultuoso! Já não consigo recordar de forma clara o último ano em que "apenas" exerci a minha profissão...
Como eu compreendo quem se reforma antecipadamente com imensa penalização. Se eu, que apenas lecciono há pouco mais de 10 anos, estou farto de tanta "porcaria", nem consigo imaginar como estarão aqueles que já foram meus professores.
Mas no meio disto tudo, os sindicatos mantêm constante a sua estratégia. Não seria altura de inovar? Tentem acompanhar o Ministério da Educação... Talvez tivessemos mais e maiores resultados.
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Como eu compreendo quem se reforma antecipadamente com imensa penalização. Se eu, que apenas lecciono há pouco mais de 10 anos, estou farto de tanta "porcaria", nem consigo imaginar como estarão aqueles que já foram meus professores.
Mas no meio disto tudo, os sindicatos mantêm constante a sua estratégia. Não seria altura de inovar? Tentem acompanhar o Ministério da Educação... Talvez tivessemos mais e maiores resultados.
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