sexta-feira, 14 de maio de 2010

Puritanismos...

Professora que posou para a "Playboy" foi afastada dos alunos.

Comentário: Será que foi afastada por deixar os alunos demasiado motivados?! Ou deixaria os pais com suores frios?! Teria alguma doença contagiosa?! Agora a sério, continuo sem compreender o excesso de zelo para umas situações e o excesso de liberdade para outras. Detesto puritanismos... E não me venham com perdas de autoridade e outras coisas que tais. Pelo que sei esta colega não ia dar aulas nestes "trajes", como tal, não vejo onde reside o problema. Uma situação que deixa antever o futuro domínio autárquico nas escolas, que revela alguma tacanhez, mas que vai bem mais além disso...

Nota: Sintam-se à vontade para tapar a fotografia da colega, enquanto lêem o post. Não quero AVC´s por aqui! ;)

33 comentários:

  1. Concordo com o afastamento. Há comportamentos que não são muito condizentes com a dignidade da profissão docente.
    Se queremos melhorar a nossa imagem junto da sociedade, este não é o melhor caminho.

    ResponderEliminar
  2. Eu continuo intrigada... quem foi, em Mirandela, a inocente e desavisada criatura que, confundindo a Play Boy com o Jornal de Letras, abriu a revista ao acaso e se cruzou a sessão da prof?!

    E já agora, esta escola será a mesma que deixou um menino suicidar-se?

    ResponderEliminar
  3. FD (estás por aí?)

    A respeito dos concursos e das medidas: "(...) No final do Conselho de Ministros, Sócrates restringiu a medida à Administração Central, mas ao final do dia o Ministério das Finanças confirmou ao Diário Económico que o congelamento se aplica a todas as administrações: "Só haverá admissões em casos excepcionais e devidamente fundamentados. A regra é aplicável a todas as administrações"." (http://economico.sapo.pt/noticias/entradas-na-funcao-publica-congeladas_89614.html)

    Acho que se quiserem podem considerar-nos um caso excepcional bem fundamentado ;)

    ResponderEliminar
  4. Ricardo,

    Concordo contigo, todas as pornografias do Ensino fossem estas, há outras que me preocupam bem mais do que o mau gosto de uma colega.

    E cá continuo intrigada a pensar quem terá sido o primeiro a fazer a descoberta. Não quero acreditar que fosse autarca...

    ResponderEliminar
  5. Desculpem lá, mas, por este andar, qualquer dia estamos a apoiar a prostituição das professoras/professores contratados só porque são mal pagos!

    ResponderEliminar
  6. Também não é preciso exagerar...a rapariga não vai provocar AVCs...até porque, para bomba, ainda lhe falta muito...

    ResponderEliminar
  7. quem lhe disse que era contratada?
    veja bem...
    os de casa ás vezes são os últimos a saber.

    ResponderEliminar
  8. Quem disse que era contratada?
    Algures na noticia há umas pistas sobre isso.

    ResponderEliminar
  9. O director da dita escola já não precisa de espreitar pelo buraco da fechadura. Ainda bem. Não fosse espetarem-lhe algo no olho e ter que ir a uma farmácia. Já pode ver mulheres nuas no recesso de seu lar.
    O que move esta gente?

    ResponderEliminar
  10. Anda por aí tanto falso moralista, tão envergonhado com a vida pessoal que nem a assume (e nem tem nada que a assumir) ou mesmo "sem vergonha" e vêm agora apontar o dedo.
    Qualquer dia, quando em Mirandela houver um casamento gay, aconselho o fotógrafo local a não exibir fotos na montra, não vá irradiar mais dois ou mais duas docentes do ensino, ou dois outros profissionais quaisquer!
    O facto de ser rigoroso com os meus princípios e valores obriga-me a saber que a minha liberdade acaba quando começa a dos outros!
    Eu sabia que havia microclimas, agora “microretroculturas” é que eu não sabia que existiam.
    Ai se eu tivesse muito dinheiro… oferecia uma viagem a Amesterdão a cada mirandês!
    Haja bom senso!
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  11. C. Pires,
    Em primeiro lugar, não me parece que a questão esteja a preocupar minimamente os acéfalos do sistema que precisam sempre do seu bom pastor!
    Em segundo lugar, a estratégia do Ministro de Finanças é clara, por um lado não cria clivagens, nomeadamente, com a classe docente, em segundo lugar deixa a questão em aberto, para que nos portemos bem e depois... depois, sabemos como é... é mais do mesmo!
    Mas já nada me admira, tudo é possível! Mentem com mais convicção do que eu digo uma verdade!
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  12. Até se me arrebita a alheira... E prontus, já abardinei... eheheh

    ResponderEliminar
  13. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  14. Entre dois domingos em que todos nós fomos patrioticamente chamados a salvar o país da crise e um modelo económico que estrebucha e parece ceder, o importante, efectivamente importante...

    ...o título do benfica...
    ...o estágio da selecção...
    ...a visita do Papa...
    ...o mau gosto de uma colega no exercício da sua liberdade...

    Não andará tudo um bocadinho distraído e a deixar distrair-se?

    Bom trabalho (que é coisa que não falta para muitos nesta altura) e bom fim-de-semana.

    ResponderEliminar
  15. "#@£€§"€@##@£"!!!

    http://economia.publico.pt/Noticia/crise-professores-saude-e-pensoes-serao-os-mais-afectados_1437345

    ResponderEliminar
  16. Na escola somos educadores, cá fora somos humanos...mais comentário para quê?

    Rui

    ResponderEliminar
  17. C. Pires,
    Obrigado pelo link. Embora com 3 dias de atraso o tema já passou para a "ordem do dia"! Espero que agora não o deixem colocar na prateleira!
    Ou sim ou não! Mas decidam-se!
    A pior decisão de todas é a incerteza!
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  18. FD,
    Tens razão relativamente à incerteza, mas o pior é que, tal como dizes também, mentem com muita convicção e, caso afirmem que há concurso, ficamos um pouco na mesma. A verdade em política passou a ser um conceito relativo ao exacto momento em que algo é dito e apenas isso. O concurso está legislativamente agendado para 2013, ano horribilis de consolidação das finanças. Arriscamo-nos a perder a oportunidade de 2011 e ainda a ficar sem a de 2013. É preciso não deixar cair isto no esquecimento.

    Abraços para ti também. Vou corrigir trabalhos :(, caso contrário não me safo dos papéis.

    ResponderEliminar
  19. Será que os pais indignados com tal situação foram os mesmo que, há alguns anos, recorreram às meninas brasileiras que se encontravam em Bragança?

    ResponderEliminar
  20. Não sou de Mirandelamaio 15, 2010 8:59 da tarde

    Estuda-se para dar aulas e acaba-se numa caixa de supermercado! se foi por dinheiro entendo as fotografias, se foi por realização pessoal melhor ainda.
    Pior foi o outro que robou os gravadores e os dois lideres do bloco central que nos foram à carteira! abram os olhos e vejam o pais real.

    ResponderEliminar
  21. Caro Ricardo:
    você é muito verde, mas já deveria ter um pouco de moderação, pois é casado, como noticiou aqui há tempos. Contudo, para não parecer mal, faz-se de «moderno», mas é em relação aos outros. Se fosse a sua mãe, a sua irmã ou a sua mulher a terem que suportar as bocas e as humilhações concerteza não responderia com tanta «modernidade».
    As pessoas devem dar-se ao respeito na praça pública. O professor deve ser um exemplo, a todos os níveis, para toda a comunidade escolar. Você quando vê um aluno com as calças no fundo do cú, com as cuecas à mostra, não o adverte para se compôr ? Ou acha isso natural ?
    O professor é um moralista, não é um libertino, um «modernista bacoco».

    ResponderEliminar
  22. O que eu sei é que se ela fosse uma pessoa extremamente incompetente NO SEU LOCAL DE TRABALHO, não teria sido despedida!...

    Duvido que haja enquadramento legal para este despedimento.

    ResponderEliminar
  23. Calculo que os papás agora finalmente ficaram com vontade de ir buscar os filhos à escola.

    Hehe...

    ResponderEliminar
  24. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  25. JCN,

    Não me lembro de ter lido em lado nenhum que a colega pousou para a playboy na escola, que é o que se depreende do seu exemplo do aluno e das calças.

    E sabe, o professor não é um "moralista", recuso-me a sê-lo e a defender uma Escola em que o sejamos. Não pretendo voltar ao Estado Novo onde as professoras não podiam casar quando queriam e tinham de pedir autorização para o fazer, saindo em Diário da República a autorização para ela casar com o senhor fulano de tal.

    O professor é, antes de mais, um cidadão e, por conseguinte, um depositário/ defensor/ transmissor das liberdades e garantias que o Estado e o Direito Internacional consagram a cada um dos cidadãos. É por esses direitos que me bato nas aulas, é neles que acredito. Obviamente estes direitos permitem a cada um fazer muitas coisas com as quais eu discordo, que provavelmente não faria, mas que mesmo assim são livres de o fazer.

    Vejamos um exemplo de como se vive numa sociedade livre. A maior parte da sociedade é claramente homofóbica. Arrisco a pergunta: o colega está disposto a que todos os dias o professor do seu filho chegue à escola de carro com o companheiro e o beije em jeito de despedida, antes de entrar na escola, à frente dos seus alunos? Provavelmente ficaria chocado, como ficaria chocada muita gente. Mas temos pena, o professor que assim age, fá-lo no exercício da sua liberdade e o colega "moralista" não tem o que quer que seja que ver com isso.

    ResponderEliminar
  26. Não se dêem ao trabalho de responder...
    Com certeza, foi comprar a revista para falar de cátedra! Já agora, devia comprar um prontuário ortográfico...
    E, se bem se lembram, Narciso era aquele que se apaixonava pelo seu reflexo na água. Ai, ai, que lindo e perfeito que eu sou!!!!

    ResponderEliminar
  27. Não sei o que terá a ver a vida particular com a vida profissional da senhora. Muitos daqueles puritanos que a criticam e veem para aqui dizer que está mal, se calhar foram os primeiros a comprar a revista e a devorarem as fotografias. Deixem a mulher em paz e preocupem-se com outras coisas como por exemplo a educação dos vossos filhos. Não misturem alhos com bogalhos!!!

    ResponderEliminar
  28. Caro João Carlos Narciso,
    o senhor anda muito necessitado de ler o saudoso Luiz Pacheco, nomeadamente "O libertino passeia por Braga, a idolátrica, o seu esplendor"
    Eu quando vejo um aluno com as calças descaídas acho isso não natural mas naturalíssimo!

    subscrevo-me,
    Joaquina Maria Abundância no Presépio

    ResponderEliminar
  29. Quanto às calças, que não me chocam porque acho que é geracional como os cabelos compridos nos anos 70, os penteados punk dos anos 80 (que tantos "moralistas" terão chocado na época) e que não comento porque acho que não tenho legitimidade para o fazer, vou-me rindo para dentro, já que se os putos soubessem como e porque surgiu (a acreditar numa versão que corre pela net: prisões norte-americanas, códigos de disponibilidade sexual entre presos,...) muitos deles deixavam logo de as usar imediatamente :). Mas as fontes carecem de informação porque podem ter sido simplesmente lançadas na web pelos "moralistas".

    ResponderEliminar
  30. Só uma perguntinha... a playboy não é uma revista para adultos?
    Então... teriam forçosamente de ser adultos a mostrar às crianças, certo? Quiçá o próprio director do agrupamento ou a vereadora ou os pais...

    ResponderEliminar
  31. Para João Carlos Narciso: Vamos às respostas às suas questões (que tenho de admitir, me divertem sempre imenso):

    1 - Não sou "muito verde", mas sim, "muito azul". Embora me agrade mais o verde de que o vermelho...

    2 - Na realidade o casamento tem-me dado algum acréscimo de moderação. Mas ainda não senti qualquer dose de puritanismo.

    3 - Não tenho qualquer motivo para "não parecer mal". Não tenho qualquer tipo de filiação política nem quero agradar ninguém. Não é esse o objectivo deste blogue. O objectivo é mesmo a utilidade. Se procurasse reconhecimento na "praça pública" já teria aceite certas propostas.

    4 - A minha mãe, irmã ou mulher não são para aqui chamadas. Também não chamo para este blogue o seu eventual companheiro.

    5 - As pessoas devem dar-se ao respeito na "praça pública". Concordo consigo.

    6 - O professor deve ser um exemplo a todos os níveis. Concordo consigo, no entanto, tenho de admitir que ando em "tronco nu" e uso calções de banho na praia. E pior, por vezes, passam alunos na praia e cumprimentam-me. Nem quero imaginar se fizesse nudismo e tivesse o azar de ter alunos que também o fizessem. Veja lá se encontra alguma relação entre a Playboy e a praia de nudismo.

    7 - O que eu acho ou não natural numa escola, é definido em grande parte pelo regulamento interno da mesma e pelo estatuto do aluno. A minha opinião pessoal será outra coisa.

    8 - Uma verdadeira pérola, esta sua frase:

    "O professor é um moralista, não é um libertino, um «modernista bacoco»."

    Mais uma vez, parabéns pelos seus comentários enriquecedores.

    ResponderEliminar
  32. Santos da casa não fazem milagres. E se fosse uma pin-up brasileira, daquelas das telenovelas, convidadas para o Carnaval ou outros desfiles mirandelenses? Não se lembram de nenhuma?

    ResponderEliminar