quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Inconformismos...

Um governo vergado aos sindicatos.

Comentário: Os inconformados com as "mudanças forçadas" por uma maioria relativa, não conseguem assimilar a ideia que pouco ou nada podem fazer para que as coisas voltem atrás. O editorial do Diário de Notícias de hoje, reflecte esse inconformismo...

Temos pena... Ou não.

11 comentários:

  1. Uma coisa eu concordo. Quem foi avaliado e se submeteu a esta avaliação não poderá ser metido no mesmo saco dos malandros que não quiseram ser avaliados. Que não façam tábua rasa das consequências! Há que distinguir os que querem ser bons profissionais e não se importam de ser avaliados dos que têm medo de ver comprovadas em papel as suas deficiências ao nível das competências. Era só o que faltava.

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  2. As generalizações nunca foram boas, colega. Neste caso, parece-me que está a ver o panorama de um forma demasiado redutora e eventualmente com demasiadas barreiras pessoais.

    Em todas as escolas existem professores e "vendedores de aulas", mas tenho a certeza que estes últimos serão uma clara minoria...

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  3. Discordo com o que disse caro Anibal, na verdade é que todo este processo foi injusto e os que não foram avaliados também estavam também a demonstrar com a sua posição o seu desagrado com o modelo de avaliação proposto... considero que não devemos analisar as coisas pela rama e devemos analisar profunda
    ente as questões e a considerar os contextos...

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  4. Está-se mesmo a ver que o autor deste blogue foi daqueles que não teve a coragem de se submeter ao modelo de avaliação. Sem dúvida que tem jeito para fazer blogs mas, e para o que realmente interessa?

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  5. "...dos malandros que não quiseram ser avaliados..."


    Engraçado também houve (passo a citar o Aníbal T.) "malandros" que foram avaliados!!

    E esta heim?

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  6. Aníbal, eu não sei há quanto tempo está no ensino, mas garanto-lhe que eu sempre fui avaliada. Com 30 anos de serviço efectivo nunca rejeitei uma avaliação, a não ser esta. Sabe porquê? Porque esta não é uma avaliação séria, é um faz de conta e eu eu sou daquelas que não "vendo aulas".

    Portanto rejeitei este modelo de avaliação e mais, rejeitei a titularidade. Coisa que muitos têm medo de perder...

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  7. Para Aníbal T.: Colega, peço desculpa pela resposta que lhe vou dar, mas não me deixo enrolar por provocações do tipo "a minha é maior e melhor que a sua". Se acha que tem razão, quem sou eu para o contrariar. Continue por esse caminho radical que em breve terá a resposta a todas as suas questões.

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  8. Na minha escola todos, mas todos os contratados sujeitaram-se à dita avaliação. O ambiente não foi fácil no final do ano por causa das quotas. Mas o que é certo, é que estou de acordo no que diz respeito à diferenciação de quem se sujeitou dos que não se sujeitaram. Mas esta é a minha opinião. Os professores que se sujeitaram não tiveram um ano fácil.
    Com todo o respeito.

    Ana Gonçalves

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  9. Quem continua a acreditar que o modelo, que está a caminho da cova, realmente permitia diferenciar os bons dos maus professores, devia de deixar de fumar cigarrinhos para rir porque já está a ficar com os neurónios todos queimadinhos...

    Não me sujeitei a ser avaliado por alguém que não fazia puto de ideia do que era o projecto em que estava envolvido. No entanto, andaram por aí a dizer que, esse senhor professor titular, era do melhor que existia nas escolas.

    Tamanha é a incompetência que, volvidos 4 anos de existência do projecto na escola, o senhor ainda não percebe (ou não quer perceber) que ele, ali, não manda nem desmanda em nada (pelo menos enquanto eu lá estiver hihihihi).

    Se quer mandar, vai ter de se chegar à frente e agarrar o boi pelos cornos... Eu lá o espero!!!

    Este modelo apenas fomentou a encenação e teatralidade de várias pessoas pelas escolas deste país... E olhe que em alguns casos, até lhes correu bastante bem. Foi de tal forma, que até os alunos lhes perguntaram, porque é que as aulas não eram sempre assim!!!...

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  10. Colega, eu não disse que estava de acordo com o modelo, muito pelo contrário. Mas como há-de compreender os contratados eram o elo mais fraco. Respeito a opinião de todos.

    Ana Gonçalves

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  11. Ana, a resposta não era a 100% direccionada para si.

    Olhe que isso dos contratados serem o 'lelo' mais fraco tem muito que se lhe diga...

    Eu pelo menos, enquanto contratado, nunca me senti dessa forma, mas também fiz sempre questão de o demonstrar nas escolas por onde ia passando. ;)

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