Foram diversas as razões que provocaram o meu afastamento dos sindicatos. O culminar, coincidiu com a assinatura do memorando de entendimento. Nessa altura, dessindicalizei-me e prometi a mim próprio, não mais pagar cotas para quem não me defende ou me defende «mal e porcamente». Fui delegado sindical durante algum tempo, e conheci com alguma profundidade os «meandros» sindicais e a «competência» da maioria que por lá «passeia». Cheguei à conclusão que, por regra, quem lá está não se dá ao trabalho de estudar o que quer que seja. Não estão nos sindicatos para ajudar e informar colegas, mas sim para se ajudarem a si próprios. Como não sou dessa «estirpe», acabei por desistir do «cargo» e criar este espaço na internet.
Existem colegas sindicalistas bastantes competentes (nos diversos sindicatos). Conheço alguns, que comigo partilham angústias e algumas informações que coloco aqui no blogue. A esses, o meu reconhecimento e o meu obrigado. Aos restantes... Bem, aos restantes, só desejo que arranjem uma «cadeirinha» confortável, pois correm o risco de criar «calo» ou uma «micosezita». Ou pior... um cargo político. A imagem que coloquei apresenta 4 formas de «dormir no trabalho», se quiserem aproveitem.
E tudo isto, a propósito do quê? A propósito deste email que recebi e que retrata uma situação com a qual eu próprio me deparei há uns «valentes» anos.
Recebi este email de uma colega:
Boa tarde colega,
Venho contar a experiência que tive há momentos e que me deixou muitíssimo indignada.
Eu sou sindicalizada na FNE do Porto desde o ano de estágio, ou seja desde 2002, para o qual pago as minhas cotas mensalmente. Hoje, na sequência de uma dúvida sobre os concursos contactei o meu sindicato e a resposta que obtive foi que de momento ninguém me podia esclarecer a dúvida mas que podia deixar o meu contacto e que possivelmente depois me contactariam. Então questionei quando é que me contactariam ao que me responderam não sei, mas hoje de certeza que não. Eu respondi que precisava de saber a resposta hoje pois queria submeter a minha candidatura, a resposta foi novamente negativa. Já chateada com a situação disse que era sindicalizada e que queria tirar as dúvidas hoje, senão que me dessindicalizava e a resposta que obtive foi: Pois então vai-se dessindicalizar pois ninguém a vai contactar hoje. Com sindicatos destes como é que as coisas podem melhorar….
Se isto não é mau... O que será? Se quiserem partilhar experiências sindicais (boas e más), sintam-se à vontade de enviar as mesmas para o email da «casa».
Existem colegas sindicalistas bastantes competentes (nos diversos sindicatos). Conheço alguns, que comigo partilham angústias e algumas informações que coloco aqui no blogue. A esses, o meu reconhecimento e o meu obrigado. Aos restantes... Bem, aos restantes, só desejo que arranjem uma «cadeirinha» confortável, pois correm o risco de criar «calo» ou uma «micosezita». Ou pior... um cargo político. A imagem que coloquei apresenta 4 formas de «dormir no trabalho», se quiserem aproveitem.
E tudo isto, a propósito do quê? A propósito deste email que recebi e que retrata uma situação com a qual eu próprio me deparei há uns «valentes» anos.
Recebi este email de uma colega:
Boa tarde colega,
Venho contar a experiência que tive há momentos e que me deixou muitíssimo indignada.
Eu sou sindicalizada na FNE do Porto desde o ano de estágio, ou seja desde 2002, para o qual pago as minhas cotas mensalmente. Hoje, na sequência de uma dúvida sobre os concursos contactei o meu sindicato e a resposta que obtive foi que de momento ninguém me podia esclarecer a dúvida mas que podia deixar o meu contacto e que possivelmente depois me contactariam. Então questionei quando é que me contactariam ao que me responderam não sei, mas hoje de certeza que não. Eu respondi que precisava de saber a resposta hoje pois queria submeter a minha candidatura, a resposta foi novamente negativa. Já chateada com a situação disse que era sindicalizada e que queria tirar as dúvidas hoje, senão que me dessindicalizava e a resposta que obtive foi: Pois então vai-se dessindicalizar pois ninguém a vai contactar hoje. Com sindicatos destes como é que as coisas podem melhorar….
Se isto não é mau... O que será? Se quiserem partilhar experiências sindicais (boas e más), sintam-se à vontade de enviar as mesmas para o email da «casa».
Olá... no meu caso deixei de ser sindicalizada quando, o ano passado, me desloquei ao meu sindicato, numa sexta feira penso eu (tinha sido feriado no dia anterior) e encontro um papel na porta com uma indicação parecida com esta: ESTE SINDICATO ENCONTRA-SE FECHADO HOJE DIA 20 E NO PRÓXIMO DIA 23. Ou seja... o país inteiro a trabalhar e "eles" a fazerem duas pontes!!! no Porto dia 24 é São João e os senhores não pensam em mais nada do que aproveitar uns dias, fazer umas férias... Achei absolutamente inacreditável como é possível as coisas chegarem a este ponto... fazerem ponte!!! Isto é mesmo verdade, mais tarde fui ao site do sindicato e a mesma informação em letras garrafais.. com a especificação de o motivo era apenas os feriados nos dias posteriores. Perante isto acho que não vale a pena dizer nem esperar nada da maioria destes senhores,
ResponderEliminarJoana
Dessindicalizei-me há mais de 10 anos, até hoje não me arrependi. Mas a maior vergonha a que assisti foi mesmo a assinatura do "entendimento".
ResponderEliminarNão há dúvida que houve, de facto, um belo entendimento.
Os sindicalistas que conheço são oportunistas até ao tútano, fundamentalistas partidários, odeiam a escola e têm vergonha de olhar nos olhos dos professores que trabalham.
São cúmplices do maior enxovalho que algum dia se fez aos professores.
Como diz o outro "vai mas é trabalhar, fazer alguma coisa útil à sociedade".
Puro asco por essa gentinha!
Ricardo por favor diga-me
ResponderEliminaro que entende por:
6.4 — Documento comprovativo do número de dias prestado nas
funções docentes de acordo com o disposto no n.º 5 do artigo 13.º do
Decreto -Lei n.º 20/2006, na redacção dada pelo Decreto -Lei n.º 51/2009,
especificando em qual das alíneas se insere o estabelecimento em causa.
Neste documento deve, ainda, constar o número de dias de serviço docente
prestado num dos dois anos imediatamente anteriores ao concurso
(2006 -2007 e ou 2007 -2008) para efeitos de comprovativo dos requisitos
para a integração na primeira prioridade do concurso externo.
obrigada
Melissa
Sabes que também estou muito insatisfeita com o "meu" sindicato. Vou mesmo mudar no próximo mês.
ResponderEliminarPedi ajuda para a situação dos professores com habilitação própria de Informática e eles disseram que simplesmente esse assunto não estava em cima da mesa das negociações com ME neste momento.
Pergunto, se sendo eu sócia e vítima de discriminação, não deveria o "meu" sindicato zelar pelos meus interesses.
Este discurso anti-sindical já lembra o discurso anti- professores do ME...!
ResponderEliminarHaverá sindicalistas bons e maus como em todas as profissões.
Por meu lado, estou satisfeito: não tenho tempo para saber a legislação toda e é ao meu sindicato que recorro para me informar.
Até hoje só vi, da parte de quem lá está, verdadeira dedicação. E se não fazem mais é porque não podem...
António
E mais...
ResponderEliminarsei que há quem se des-sindicalize e depois não tenha vergonha de passar a vida a recorrer ao seu antigo sindicato. Já vi isso com os meus olhos. Se fosse eu o dirigente sindical, garanto que não atenderia estas pessoas, que querem usufruir de serviços que outros pagam...
E depois, tenho imensos colegas que me pedem para lhes fazer o favor de perguntar assuntos do interesse deles no meu sindicato...
António
Para António: Atenção que eu salientei que também existem bons sindicalistas. Não se podem fazer generalizações. Mas tal como numa escola, também os sindicatos possuem professores melhores e piores. Ainda bem que tudo correu bem contigo, António. E espero que assim se mantenha.
ResponderEliminarE quanto ao teu segundo comentário, concordo quase em absoluto com ele. Apenas não concordo com a parte de negar o atendimento a alguém que lá se desloque. Mas isso sou eu.
Abraço.