No Jornal de Notícias de 11/07/2008: "A história repete-se no 9.º ano: as positivas nos exames nacionais de Matemática quase duplicaram.
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Dos 90159 alunos internos que realizaram a prova, 57,4% conseguiram resultados positivos. No ano passado, tinham sido uns escassos 29%, menos ainda do que os 37,7% de 2006. Uma duplicação de aprovações que, diz o Ministério da Educação em comunicado, "evidencia a correcção da aposta" no Plano de Acção para a Matemática e "aconselha a continuação do esforço do reforço e melhoria do ensino desta disciplina".
Os alunos do 9.º ano que agora findou, adianta a nota, "trabalharam pelo segundo ano consecutivo no contexto" daquele instrumento e revelam agora "progressos importantes, atribuíveis ao esforço de professores e alunos e a instrumentos de apoio".
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Mais estável - e até evidenciado uma ligeira descida - foi o resultado nacional da prova de Português do 9.º ano. Contam-se 84,9% de positivas entre os 89.569 alunos internos, contra 88% no ano passado. A grande maioria das notas encaixou na classificação de 3 (47,3%), à semelhança do que aconteceu em 2007 (53,9% de notas 3). No nível mais alto (5) encontram-se 4,3% dos exames, mais do que 2,7% registados no ano passado. (...)"
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
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Dos 90159 alunos internos que realizaram a prova, 57,4% conseguiram resultados positivos. No ano passado, tinham sido uns escassos 29%, menos ainda do que os 37,7% de 2006. Uma duplicação de aprovações que, diz o Ministério da Educação em comunicado, "evidencia a correcção da aposta" no Plano de Acção para a Matemática e "aconselha a continuação do esforço do reforço e melhoria do ensino desta disciplina".
Os alunos do 9.º ano que agora findou, adianta a nota, "trabalharam pelo segundo ano consecutivo no contexto" daquele instrumento e revelam agora "progressos importantes, atribuíveis ao esforço de professores e alunos e a instrumentos de apoio".
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Mais estável - e até evidenciado uma ligeira descida - foi o resultado nacional da prova de Português do 9.º ano. Contam-se 84,9% de positivas entre os 89.569 alunos internos, contra 88% no ano passado. A grande maioria das notas encaixou na classificação de 3 (47,3%), à semelhança do que aconteceu em 2007 (53,9% de notas 3). No nível mais alto (5) encontram-se 4,3% dos exames, mais do que 2,7% registados no ano passado. (...)"
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Comentário: As classificações positivas nos exames nacionais de Matemática no 9.º ano quase duplicaram, relativamente ao ano anterior. Quase duplicaram… Quase duplicaram em apenas um ano! Não é fantástico?! Dos cerca de 90 000 alunos internos, 57,4% conseguiram resultados positivos. E se estes resultados já são surpreendentes, tomem nota deste “pormenor”: os níveis 5 subiram de 1,5% (2006/2007) para 8,7%. E como este último “pormenor” pode ser alvo de suspeição, temos a Ministra a dar uma daquelas justificações (que só ela consegue): “Se tivesse existido facilitismo os níveis máximos seriam em percentagem bem superior”. Por favor… Acham isto normal?! Qual é, segundo a visão (enviesada) da Ministra da Educação, a percentagem mínima de níveis 5 para que se possa considerar a existência de facilitismo? 50%? Provavelmente… Provavelmente será mais.
Afirma ainda, o ME que estes resultados são consequência do PAM e do esforço de alunos e professores. Bem… Acredito que o PAM tenha reforçado as probabilidades de resultados positivos, mas tanto assim?! Se calhar sou eu que não acredito na eficácia deste plano. Provavelmente os professores de Matemática estão enganados quando afirmam que a prova foi demasiado fácil. Mas com tanta discrepância de pareceres, fica a dúvida para uma opinião pública, que quer acreditar que este ME (com todas as suas medidas “reformatórias”) conseguiu colocar os professores na “ordem” (porque até aqui éramos os malandros que não ensinavam de forma eficaz os discentes) e como tal, aumentar o sucesso dos alunos. A continuarem assim, e com o silêncio dos sindicatos, é uma batalha ganha, que decerto trará implicações futuras para as nossas reivindicações.
Mais uma vez, se confirma o facilitismo e as desculpas “esfarrapadas” da Ministra da Educação, que até poderão convencer os incautos, mas não os professores portugueses.
Afirma ainda, o ME que estes resultados são consequência do PAM e do esforço de alunos e professores. Bem… Acredito que o PAM tenha reforçado as probabilidades de resultados positivos, mas tanto assim?! Se calhar sou eu que não acredito na eficácia deste plano. Provavelmente os professores de Matemática estão enganados quando afirmam que a prova foi demasiado fácil. Mas com tanta discrepância de pareceres, fica a dúvida para uma opinião pública, que quer acreditar que este ME (com todas as suas medidas “reformatórias”) conseguiu colocar os professores na “ordem” (porque até aqui éramos os malandros que não ensinavam de forma eficaz os discentes) e como tal, aumentar o sucesso dos alunos. A continuarem assim, e com o silêncio dos sindicatos, é uma batalha ganha, que decerto trará implicações futuras para as nossas reivindicações.
Mais uma vez, se confirma o facilitismo e as desculpas “esfarrapadas” da Ministra da Educação, que até poderão convencer os incautos, mas não os professores portugueses.
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