No Diário de Notícias - Editorial - de 02/03/2008: "O Presidente da República, preocupado com o ambiente "de alguma tensão" existente no sector da educação, emitiu um "veemente apelo" à serenidade, à emissão de sinais positivos e à criação de um ambiente de confiança. Nunca pretendendo intervir na luta política partidária ou social directa, Cavaco Silva envia mensagens políticas em linguagem cuidadosamente carregada de subentendidos. Por não poder, ou dever, pronunciar-se directamente.
Conhece-se o apreço que o PR nutre pelo trabalho de Maria de Lurdes Rodrigues. Serenidade, neste contexto, só pode significar sensibilidade por parte do Ministério da Educação na concretização dos novos regimes de avaliação dos professores e de gestão das escolas, mas não a revogação de ambos.
É verdade que isso seria o pretendido por uma boa parte da onda contestatária dos professores e por isso se mantém o confronto aceso com o Executivo, em novas manifestações marcadas todos os dias, ou na grande e mais oficial manifestação marcada para domingo. Vencida esta batalha, o passo seguinte lógico seria reverter o disposto na carreira docente.
Mas, na explosão de revolta dos professores, junta-se a frustração de expectativas remuneratórias e o trabalho quase insuportável de ter de construir e pôr em prática sob pressão a nova avaliação entre os seus pares. Algo a que, ainda por cima, os professores não estão de todo habituados.
A 5 de Outubro vai ter de acalmar os zelotas e implantar as novidades ao ritmo e em estreito diálogo com as capacidades de cada escola. E assim terá sido compreendida a mensagem de Cavaco Silva. De ambos os lados desta barricada.(...)"
Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)
Conhece-se o apreço que o PR nutre pelo trabalho de Maria de Lurdes Rodrigues. Serenidade, neste contexto, só pode significar sensibilidade por parte do Ministério da Educação na concretização dos novos regimes de avaliação dos professores e de gestão das escolas, mas não a revogação de ambos.
É verdade que isso seria o pretendido por uma boa parte da onda contestatária dos professores e por isso se mantém o confronto aceso com o Executivo, em novas manifestações marcadas todos os dias, ou na grande e mais oficial manifestação marcada para domingo. Vencida esta batalha, o passo seguinte lógico seria reverter o disposto na carreira docente.
Mas, na explosão de revolta dos professores, junta-se a frustração de expectativas remuneratórias e o trabalho quase insuportável de ter de construir e pôr em prática sob pressão a nova avaliação entre os seus pares. Algo a que, ainda por cima, os professores não estão de todo habituados.
A 5 de Outubro vai ter de acalmar os zelotas e implantar as novidades ao ritmo e em estreito diálogo com as capacidades de cada escola. E assim terá sido compreendida a mensagem de Cavaco Silva. De ambos os lados desta barricada.(...)"
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