quinta-feira, 5 de julho de 2007

Ordem mexe nas juntas médicas.

No Jornal de Notícias de 05/07/2007: "A Ordem dos Médicos vai alterar a formação dos profissionais que integram as juntas médicas, de forma a evitar a profusão de casos de doentes que foram obrigados a voltar ao trabalho em condições de saúde nada recomendáveis. Nas últimas semanas, foram mesmo noticiados dois casos extremos, de professores enviados de volta às escolas a que estavam ligados, tendo acabado por falecer.

O bastonário da Ordem dos Médicos diz ao JN ter tomado conhecimento "de algumas queixas" já há "mais de um ano", tendo nomeado um "grupo de trabalho interno" para avaliar as mudanças necessárias. Ao caso, Pedro Nunes aponta desde já duas mudanças "Uma formação específica para os peritos, com competências em medicina da segurança social e dos seguros"; e também a "criação de critérios muito rigorosos" para as reintegrações".

O bastonário garante que as medidas avançam não devido aos casos conhecidos ("não está em causa um caso específico, até porque há sempre direitos de recurso"), mas porque chegaram vários casos à Ordem que levaram a uma reavaliação. "Os trabalhos do grupo estão muito avançados", garante. Assim sendo, Pedro Nunes promete que as mudanças acontecerão "dentro de dois, três meses".
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Na mesma linha, até o ministério da Educação veio a público afastar as críticas que recebeu nos últimos dias. "É falso que as escolas tenham tratado estes professores de forma desumana; pelo contrário, elas procuraram mitigar os efeitos negativos resultantes das decisões das juntas médicas que recusaram as aposentações", dizia um comunicado do ministério, divulgado ao final da tarde de ontem.
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Mesmo com as inúmeras Juntas Médicas afectas à DREN que, antes, lhe possibilitaram tirar os 36 meses máximos de baixa, a CGA entendeu "não haver justificação" para rever a decisão.

O Executivo da ESES, com apoio da DREN, permitiu-lhe estar sem funções lectivas desde a primeira recusa, em Maio de 2006, até Setembro do mesmo ano. "Depois disso já podia requerer outra vez um atestado, mas não chegou a ser preciso, pois, desde então, o estado de saúde agravou-se até à sua morte", contou a presidente, Manuela Gomes. Denisa Sousa."

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
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Embora o bastonário da Ordem dos Médicos diga que esta alteração não está directamente relacionada com os últimos casos de colegas que faleceram, eu não acredito! Só espero é que a mudança seja para melhor!
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