sexta-feira, 22 de junho de 2007

PS admite alterar a lei para evitar casos como o da professora com leucemia.

No Público de 21/06/2007: "O líder parlamentar do PS, Alberto Martins, considerou hoje que casos como o da professora com leucemia que foi obrigada a regressar às aulas são "inaceitáveis numa sociedade justa e humana" e avançou que o seu partido vai analisar "se se justifica legislar" para evitar casos semelhantes.

"Temos de ver se se justifica legislar sobre esta matéria. A avaliação da aplicação das leis é um dos papéis da Assembleia da República", declarou Alberto Martins, no final da reunião do grupo parlamentar do PS.

O caso de Manuela Estanqueiro, uma professora com leucemia que foi obrigada a regressar ao serviço para não perder o vencimento, foi falado na reunião do grupo parlamentar do PS.

Manuela Estanqueiro foi considerada apta para o exercício de funções por uma junta médica da Caixa Geral de Aposentações e teve de cumprir 31 dias na escola, com vómitos e desmaios, para poder voltar a entregar um atestado médico.

A professora acabou por conseguir a sua aposentação, num processo que terminou uma semana antes de falecer, no hospital de Aveiro.

"Foi colocada na reunião do grupo parlamentar a questão da eficácia das leis e da sua aplicação. A todos nos preocupa que haja situações dessas, inaceitáveis numa sociedade justa e humana", disse Alberto Martins.

"Vamos avaliar se o problema é de lei, vamos ver o que se passa", disse o líder parlamentar do PS."

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1 comentário:

  1. Do meu ponto de vista, Alberto Martins anda estranho. Tem-lhe faltado a reflexividade que o caracterizava. Agora diz que o caso da colega Manuela Estanqueiro resulta de uma legislação inadequada e acrescenta que o seu grupo parlamentar vai ver o que se passa e analisar "se se justifica legislar" para evitar casos semelhantes.
    A quem observa, ao contrário, parece que, mais que um problema legal, a questão se prende com o bom senso e a humanidade que parecem ter passado à história com a actual equipa governativa.
    Vamos esperar que a presidência da União Europeia passe, para ver se não serão alguns membros do Governo a ter de ir para a reforma, antes de entrarem em coma?

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