No jornal "Sol" de 20/06/2007: "A Linha SOS Professor, em funcionamento desde Setembro, recebeu este ano lectivo mais de uma chamada por cada dia de aulas. Metade dos telefonemas foram de docentes vítimas de agressão.
Segundo dados divulgados hoje pela Associação Nacional de Professores (ANP), que criou esta linha telefónica, nos cerca de 180 dias do ano lectivo foram recebidos 184 contactos, 46 por cento dos quais de docentes a pedir apoio por agressões verbais e/ou físicas.
Entre 11 de Setembro e 15 de Junho, a linha recebeu 94 queixas de agressões, indisciplina e maus relacionamentos, casos que afectaram aproximadamente um em cada dois professores que ligaram para o número 808 96 2006.
A maior parte dos casos ocorreu no interior da escola e 40 por cento verificou-se mesmo dentro da sala de aulas, sendo que na maioria das situações a agressão partiu dos alunos.
As situações relatadas aconteceram maioritariamente no primeiro ciclo, onde se registaram 30 por cento das ocorrências, seguido do ensino secundário (18 por cento) e do terceiro ciclo (16 por cento).
Lisboa, Porto e Setúbal continuam a ser os distritos onde se registaram mais casos, à semelhança do que já se verificava nos primeiros meses de actividade da linha telefónica.
Para combater o problema da violência nos estabelecimentos de ensino, a ANP vai lançar no próximo ano lectivo, em parceria com a Universidade Lusófona, o projecto 'Aprendo para Vencer', que será implementado, numa primeira fase, nas escolas da antiga primária.
A iniciativa prevê a realização de acções de formação junto dos professores, num total de 51 horas, nas áreas da Mediação de Conflitos, da Psicologia e da Psicopedagogia.
A linha telefónica, que funciona com uma equipa constituída por professores, psicólogos, juristas e especialistas em mediação de conflitos, vai manter-se em funcionamento no próximo ano lectivo, todos os dias úteis.
O serviço, promovido em parceria com a Universidade Lusófona do Porto e com a Liberty Seguros, conta também com um serviço de mensagens, estando ainda disponível um endereço de e-mail (sosprofessores@anprofessores.pt) para os docentes poderem expor os seus casos.
Segundo dados do Observatório da Segurança Escolar divulgados em Março no Parlamento, no passado ano lectivo foram contabilizadas 390 agressões a professores nas escolas e arredores, o que dá uma média diária superior a dois casos, tendo em conta que há 180 dias de aulas por ano."
Ver Artigo Completo (Sol)
Já agora porquê não ser contemplada nessa iniciativa conjunta (ANP-Universidade Lusófona) acções de formação relativas a defesa pessoal ou em alguma arte marcial. Poderia servir como complemento à "mediação de conflitos". In extremis poderia revelar-se útil...
Segundo dados divulgados hoje pela Associação Nacional de Professores (ANP), que criou esta linha telefónica, nos cerca de 180 dias do ano lectivo foram recebidos 184 contactos, 46 por cento dos quais de docentes a pedir apoio por agressões verbais e/ou físicas.
Entre 11 de Setembro e 15 de Junho, a linha recebeu 94 queixas de agressões, indisciplina e maus relacionamentos, casos que afectaram aproximadamente um em cada dois professores que ligaram para o número 808 96 2006.
A maior parte dos casos ocorreu no interior da escola e 40 por cento verificou-se mesmo dentro da sala de aulas, sendo que na maioria das situações a agressão partiu dos alunos.
As situações relatadas aconteceram maioritariamente no primeiro ciclo, onde se registaram 30 por cento das ocorrências, seguido do ensino secundário (18 por cento) e do terceiro ciclo (16 por cento).
Lisboa, Porto e Setúbal continuam a ser os distritos onde se registaram mais casos, à semelhança do que já se verificava nos primeiros meses de actividade da linha telefónica.
Para combater o problema da violência nos estabelecimentos de ensino, a ANP vai lançar no próximo ano lectivo, em parceria com a Universidade Lusófona, o projecto 'Aprendo para Vencer', que será implementado, numa primeira fase, nas escolas da antiga primária.
A iniciativa prevê a realização de acções de formação junto dos professores, num total de 51 horas, nas áreas da Mediação de Conflitos, da Psicologia e da Psicopedagogia.
A linha telefónica, que funciona com uma equipa constituída por professores, psicólogos, juristas e especialistas em mediação de conflitos, vai manter-se em funcionamento no próximo ano lectivo, todos os dias úteis.
O serviço, promovido em parceria com a Universidade Lusófona do Porto e com a Liberty Seguros, conta também com um serviço de mensagens, estando ainda disponível um endereço de e-mail (sosprofessores@anprofessores.pt) para os docentes poderem expor os seus casos.
Segundo dados do Observatório da Segurança Escolar divulgados em Março no Parlamento, no passado ano lectivo foram contabilizadas 390 agressões a professores nas escolas e arredores, o que dá uma média diária superior a dois casos, tendo em conta que há 180 dias de aulas por ano."
Ver Artigo Completo (Sol)
Já agora porquê não ser contemplada nessa iniciativa conjunta (ANP-Universidade Lusófona) acções de formação relativas a defesa pessoal ou em alguma arte marcial. Poderia servir como complemento à "mediação de conflitos". In extremis poderia revelar-se útil...
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