No Jornal de Notícias de 18/06/2007: "Por princípio não gosto de enfatizar o desempenho individual, prefiro antes avaliar a política de um governo pelo seu todo e não pelas performances de cada um dos seus membros. Mas há limites e o pior é que, sabendo que tem as costas quentes com o limbo da presidência da União Europeia que se inicia dentro de dias, pessoas como Lurdes Rodrigues e Mário Lino podem refinar a sua proverbial tendência para o disparate e a sua irreprimível atracção por decisões insustentáveis. E, convenhamos, isto não é só um perigo para o próprio governo, é sobretudo um grave risco para o País.
Um ministro que afrontou sindicatos, pais e estudantes, que defendeu a legitimidade e legalidade de mandar repetir exames só para alguns alunos, que assim prejudicou (de forma séria e em muitos casos irreparável) milhares de jovens, não pode reagir como o fez à recente condenação do Tribunal Constitucional. Um governante deve saber que a reparação política destas situações só pode ser feita pela sua própria demissão do cargo que lhe permitiu decidir dessa forma. A reacção de Lurdes Rodrigues - limitando-se a desafiar descaradamente quem sugeriu a necessidade democrática da sua saída - mostra bem a sua pequenez política. Exactamente a mesma pequenez que a levou a reconduzir Margarida Moreira na DREN!...
No que respeita ao apego ao poder, Lurdes Rodrigues rivalizou esta semana com Mário Lino. (...)"
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Melhor (quase) impossível...
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