segunda-feira, 18 de junho de 2007

Correcção de provas custa dois milhões.

No Diário de Notícias de 18/06/2007: "A correcção dos exames nacionais do secundário vai custar quase dois milhões de euros aos cofres do Estado. Isto sem contabilizar os custos dos exames dos alunos que se considerarem injustiçados e pedirem recurso. E sem contar ainda com a impressão das provas, o transporte e as acções de segurança. Contudo, no dia em que começam os exames, o Ministério da Educação (ME) não sabe ainda quanto vai custar toda esta mega operação que envolve milhares de alunos, professores, funcionários e polícias.
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Se multiplicarmos as centenas de milhares de exames do secundário por cinco euros - valor que recebe um professor por cada prova classificada - podemos estimar os custos desta operação de correcção em quase dois milhões de euros. Número que não é certo pois os nem todos os inscritos aparecem no dia do exame.

No entanto, neste montante não consta ainda o custo dos recursos, pagos a 7,48 euros cada um. Se as reapreciações fossem semelhantes às do ano passado - 13 156 recursos -, o custo adicional seria de 98 407 euros. Hoje, vão a exame de português 66727 alunos, e esta é a prova que marca o arranque dos exames nacionais do ensino secundário que envolverão quase 170 estudantes. Mas amanhã, a estes juntam-se os 107 mil alunos do ensino básico - 9.º ano - que farão exames nacionais a Matemática e Língua Portuguesa.
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Sobre as divergências que separam professores e Governo, como a polémica em torno do estatuto da carreira docente, João Dias da Silva garante que não terão implicações na época de exames. No ano passado houve ameaças de greve para este período. Agora, apesar de "profundamente revoltados", os sindicatos não equacionam esta hipótese.

Mais serenidade. É também isso que os pais esperam. E consideram que as condições estão agora, e à partida, melhor garantidas do que noutros anos. António Castela, da Federação Regional de Lisboa das Associações de Pais, lembra que não estão agendadas formas de luta e que, por isso, deverá haver mais tranquilidade.

O Ministério garante que este ano as provas foram sujeitas a um escrutínio maior. "Foram apreciadas e reapreciadas por muita gente. Uma prova leva nove semanas a fazer", exemplifica o ME."

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