quinta-feira, 3 de maio de 2007

Campanha fez triplicar inscrições nas "Novas Oportunidades".

No Jornal de Notícias de 03/05/2007: "Mais de 250 mil pessoas inscreveram-se no programa "Novas Oportunidades" de formação e requalificação profissional. Os ministros do Trabalho e da Educação apresentaram, ontem, esse número. Há quase um mês, Manuel Alegre classificou a maior campanha publicitária promovida pelo Governo de "imprópria de um país democrático" mas o número de inscrições desde o dia do seu lançamento revela enorme eficácia as inscrições mais do que triplicaram.

O JN fez os cálculos tendo em conta o número avançado pelo Executivo a 7 de Março (185 mil inscritos), o que significa que em menos de dois meses aderiram ao programa 65 mil pessoas. Isto é, mais de 1100 adesões por dia, enquanto até ao lançamento da campanha a média era de 348 inscrições diárias desde a apresentação do programa, em Setembro de 2005.
(...)

Em defesa da campanha, Maria de Lurdes Rodrigues alegou que há muitos concursos televisivos que transmitem a ideia "ilusão de que se pode alcançar sucesso sem esforço, estudos ou trabalho". Para a ministra da Educação, o programa "Novas Oportunidades" combate um dos maiores problemas do país o abandono precoce e o insucesso escolar.

"Nenhum país europeu tem um sistema tão inovador embora também nenhum tenha um problema da dimensão do nosso", defendeu a responsável pela Educação. Interpelada sobre o desemprego de licenciados, a ministra reduziu esses casos a "dramatismos individuais". "O desemprego de diplomados é menor e dura menos tempo", frisou. O Governo tem como metas qualificar um milhão de activos até 2010, fazer do Secundário (12º ano) o patamar mínimo de qualificação e alargar em 50% a oferta de cursos profissionalizantes. Objectivos "perfeitamente realizáveis" para Vieira da Silva. "Tendo em conta o ritmo de adesão, os recursos disponíveis pelo QREN (nove milhões de euros) e a rede montada (268 centros em todo o país)", são metas "perfeitamente possíveis de alcançar", argumentou o ministro. (...)"

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Se formos mesmo muito ingénuos, até podemos pensar que este programa pretende dar qualificação aos portugueses.... Isto é o que se chama trabalhar para as estatísticas!

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