No sítio da RTP a 17/04/2008: "A plataforma sindical de professores vai lançar uma campanha de sensibilização nas escolas acerca da violência e indisciplina para apelar à denúncia dos casos, revelou o porta-voz daquela estrutura no final de uma reunião com o Procurador-Geral da República.
"Calar as situações não protege a escola. Apenas dá origem a mais situações porque se gera um clima de impunidade. Por isso, os sindicatos vão fazer uma campanha nas escolas, esclarecendo os professores e os órgãos de gestão acerca do enquadramento legal dos casos de violência e do que pode ser feito", afirmou à Lusa, Mário Nogueira.
(...)
Considerando que é necessário distinguir os problemas da violência e da indisciplina, os dirigentes sindicais salientaram que o segundo "não deve ser combatido, nem tratado judicialmente", mas com medidas que promovam a convivência escolar.
A redução do número de alunos por turma e do número de turmas distribuídas a cada docente, a criação de equipas multidisciplinares de mediação de conflitos e o estabelecimento de regras de co-responsabilização das famílias relativamente à convivência e sucesso escolares dos alunos são algumas das medidas defendidas pela plataforma.
A nível da violência, os sindicatos pedem a garantia de apoio jurídico e judicial a todos os professores e auxiliares de educação vítimas de agressão, lembrando que está em causa um crime público."
Ver Artigo Completo (RTP)
"Calar as situações não protege a escola. Apenas dá origem a mais situações porque se gera um clima de impunidade. Por isso, os sindicatos vão fazer uma campanha nas escolas, esclarecendo os professores e os órgãos de gestão acerca do enquadramento legal dos casos de violência e do que pode ser feito", afirmou à Lusa, Mário Nogueira.
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Considerando que é necessário distinguir os problemas da violência e da indisciplina, os dirigentes sindicais salientaram que o segundo "não deve ser combatido, nem tratado judicialmente", mas com medidas que promovam a convivência escolar.
A redução do número de alunos por turma e do número de turmas distribuídas a cada docente, a criação de equipas multidisciplinares de mediação de conflitos e o estabelecimento de regras de co-responsabilização das famílias relativamente à convivência e sucesso escolares dos alunos são algumas das medidas defendidas pela plataforma.
A nível da violência, os sindicatos pedem a garantia de apoio jurídico e judicial a todos os professores e auxiliares de educação vítimas de agressão, lembrando que está em causa um crime público."
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Comentário: Considero esta iniciativa bastante positiva (mesmo que possa ser considerada por alguns, uma operação de "charme"). Temia que no meio de tanta controvérsia e negociação, os sindicatos se esquecessem deste problema, que ultimamente tem atingido níveis alarmantes de publicidade na imprensa. Não sei se as medidas que a Plataforma Sindical propõe nesta notícia, foram alvo de discussão aquando do memorando de entendimento. Espero que sim, pois mesmo que não tenham sido inseridas no entendimento final, criam algumas condições para a sua futura discussão. Venham daí essas sessões de esclarecimento...
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