...e trocar de "Sindicalista-Mor". Para melhor, obviamente... Alguém com novas ideias, com outra visão do "corporativismo" docente e com uma nova estratégia sindical, mais adequada para a forma de encarar a educação como a que aparenta ter Nuno Crato.
Como sabem não costumo publicar nada aos fins-de-semana, mas não consegui resistir. :)
Nada disso. Mais um “post” que escapa à minha compreensão.
ResponderEliminarMais do que nunca, é preciso alguém que defenda a escola pública. Mário Nogueira é o homem ideal para liderar a defesa.
Vejo muitos elogios a Nuno Crato.
ResponderEliminarA avaliação de profs vair ser mais injusta, com os resultados dos alunos em exames nac. a contar (o prof. do filho do pescador tá lixado...)
Este senhor defende exames rigorosos e os nossos pequenos nao estão preparados para o choque:)e nos também não. Já são muitos anos a facilitar
Não me parece que os "ventos de mudança" traga algo de bom para os contratados.
ResponderEliminarA necessidade de impôr uma prova de ingresso só mostra discriminação e que, de facto, o sistema considera que há professores de 1ª e profs de 5ª. Porque não uma prova para todos? Se muitos contratados não estão no sistema é porque não lhes tem sido permitido. Todos sabemos que não são os contratados os responsáveis pelos problemas das escolas. Se têm dúvidas, perguntem aos directores se são os contratados os incompetentes que precisam de ser sistematicamente avaliados...
Penso que o ataque constante aos contratados só terá fim quando estes se unirem verdadeiramente e recusarem TODAS AS IMPOSIÇÕES, incluindo o serem avaliados e passarem a ser eles a impôr. Já repararam se TODOS os contratados se recusasse a ser avaliados? Teriam que os contratar na mesma, não é verdade?
Já não basta a incerteza profissional? a ausência de uma carreira? o roubo salarial e de direitos? o trabalho que ninguém quer? o chuto no c... no final dos contratos? a avaliação anual, semestral ou trimestral? querem mais provas?
Só há uma solução: a união ou a loucura destes profissionais não reconhecidos.
Obg Ricardo por me ter dado a oportunidade de desabafar.
Bem haja
Ricardo,
ResponderEliminarConcordo contigo.
Aqui fica:
"Quando não estão reunidas condições de governabilidade, o governo, ou qualquer membro, demite-se ou é demitido. Não seria uma questão de bom senso que o mesmo princípio se aplicasse aos representantes sindicais que não cumprem? Não seria um contributo para reunificar a classe?"
E até disse mais lá por "casa".
http://educaraeducacao.blogspot.com/2011/05/fazer-contas-ao-sindicalismo-docente.html
Um abraço.
Sem ironias acho que o Ricardo era ideal para substituir o Nogueira. Tem todas as perspectivas que um bom sindicato deveria ter....
ResponderEliminarRG
Ricardo
ResponderEliminarGostei da chamada de atenção para o "aparenta".
Desconfio que em menos de 1 mês esse "aparenta" vai começar a ser muito revelador. E nessa altura, muito do que foi escrito nestes dois dias vai ser esquecido. Memorizem estas duas palavras "reorganização curricular". Elas serão reveladoras do que é, ou não, "aparente".
Também gostei do sublinhado!
ResponderEliminarComo irá fazer Nuno Crato a conciliação entre as "metas" e a avaliação externa a todas as disciplinas, por exemplo?
Essa é uma questão a que estarei atenta... entre outras!
AP
Este Nogueira, aqui num gesto perfeito, enganou uma larga maioria dos 150000 que estiveram em Lisboa e eu fui um dos enganados. Se repararam o que ele conseguiu com o paleio do "somos todos bons" foi promover os sindicalistas e os bachareis. Uns e outros estavam parados na Carreira (e muito bem) pela mão da Milú que insistia: Os sindicalistas terão de dar aulas para progredirem, os bachareis terão de fazer a licenciatura como os outros fizeram. Depois o chico-esperto convenceu-nos a ir para a rua e nas nossas costas negociou esta trapalhada que temos hoje e que basicamente premeia os "cábulas". Rua! A mim não me apanha um cêntimo.
ResponderEliminarAjuda-me a aclarar a tua proposta, Ricardo: Como não és sindicalizado num dos sindicatos da FENPROF, desafias os colegas que o são para que lutem pela mudança que tanto desejas. Percebi bem?
ResponderEliminarPara o anónimo da 6:11. Não está preparado para o choque ?!! Olhe que os professores de Matemática e de Português já estão habituados aos exames e desculpe que lhe diga mas eu quero que as restantes disciplinas levem com o que chama choque. É uma necessidade.
ResponderEliminarPara o anónimo da 6:11. Não está preparado para o choque ?!! Olhe que os professores de Matemática e de Português já estão habituados aos exames e desculpe que lhe diga mas eu quero que as restantes disciplinas levem com o que chama choque. É uma necessidade.
ResponderEliminarAnita...
ResponderEliminarSim choque.. pois os exames nacionais e provas de aferição nao testam nada, sao provas ridiculas inventadas pelo GAVE. Sou prof de matemática numa escola do centro de Coimbra e tive muito bons resulatdos no ano passado. E os profs que estão a dar aulas em escolas problemáticas...são menos competentes do que eu? acho que nao... Isso é deve ser visto
O Ricardo às evzes também me surpreende, neste caso pela negativa. Quer se goste ou não do Mário Nogueira ele faz frente a muita gente, e acho que tem feito um bom trabalho, com erros também é verdade. Para além disso e como já disse um colega quem não é sindicalizado não devia manifestar-se a esse respeito, é como dizia o Cavaco antes das eleições quem não vota não pode depois vir reclamar!
ResponderEliminarAntónio,
ResponderEliminarMas que grande confusão democrática vai na sua cabeça!
Comparar o que nos confere um pagamento sindical com o voto democrático, é no mínimo ridículo.
Já percebi que para si não votar e não pagar um “dizimo” sindical é a mesma coisa!
Um abraço.
A partir do momento em que quem diz representar "todos" os professores, são os "únicos" com acesso à "negociação", qualquer professor, seja sindicalizado ou não, tem o direito de opinar sobre o seu desempenho e manifestar preferências.
ResponderEliminar# Espertalhão
ResponderEliminarA sua esperteza não deve ser muita.
Se conhece o DL 15/2007 (ECD da Milú), deveria saber que os bachareis só foram impedidos de concorrer no 1º concurso de titular (se o ECD continuasse igual poderiam aceder tal como os restantes)e os sindicalistas nunca estiveram impedidos de progredir na carreira.
Precisa de ler melhor a legislação!
Carlos Moreira
Concordo! Com a mudança proposta e com o "aparenta" sublinhado e tudo...
ResponderEliminarEu cá não tenho receio nenhum em que as provas de aferição passem a exames e continuo a achar que não é esse o cerne da questão.
ResponderEliminarInjusto é que os resultados dos mesmos se reflitam na avaliação do professor, pois existe todo um grande conjunto de condicionantes que impedem os nossos alunos de terem melhores resultados e o professor está longe de ser o ÚNICO culpado ou responsável, como tantos querem fazer crer.
Por exemplo, a falta de responsabilização de alguns pais em todo o processo (como professora não tenho culpa nenhum da falta de educação de alguns miúdos, pois, quando chego à escola, os miúdos já são como são e não é comigo que eles aprendem a ser assim). E todos nós sabemos que o mau comportamento de um aluno se reflecte nos resultados e dificulta o percurso escolar, não só do próprio, mas dos seus colegas de turma. Para além disso, os miúdos também percebem o que se passa na sociedade actualmente: como é que lhes incutimos a importância das aprendizagens para o seu futuro, se eles só ouvem falar em desemprego e crise? E teria muito que escrever, pois são muitos os motivos, que nada têm que ver com o professor, a levarem a um aumento do desinteresse e desmotivação por parte dos alunos.
Por outro lado, temos a escala das notas dos agrupamentos a facilitarem os resultados. De cada vez que tenho que dar um Bom a um aluno numa ficha de avaliação, quando ele obteve uma classificação só de 70% ou 73% até me dói na alma. Mas alguma vez eu considero um 70% digno de um Bom?!!! Nunca... se fosse um Satisfaz Mais ou qulquer coisa do género ainda era como o outro. Ou um 90% a ser considerado um Excelente, como também já vi! Um Excelente é isso mesmo: uma nota de excelência e, como tal, não está, nem pode estar, disponível a todos ou à maioria dos alunos. Tem de estar disponível para aqueles que se esforçam por obtê-la. Mas, como é algo que já está estabelecido, tenho de fazer como os restantes colegas, pois não é a contratada temporária que vai alterar isso. Em suma, este facilitismo, leva a que os alunos se convençam que são muito bons, sem terem de se esforçar realmente para isso. Como professora discordo de tais medidas para a obtenção de bons resultados, até porque não duvido nada da qualidade de um ensino mais exigente a ser aplicado, não amanhã, mas já!
Temos tendência a subestimar as crianças, mas o que elas me têm ensinado, é que são bastante capazes de surpreender, pela positiva. É necessário é que sejam criadas medidas para que elas também se sintam responsáveis pelos seus resultados e não andarem sempre a culpar o mesmo.
Se é para fazer, para mudar, para exigir, então que se tenha em conta a situação no seu todo, porque se se atender apenas a algumas das partes, então pouco mudará e corre-se o risco de se retroceder...
Susana Martinho
Vão trabalhar...
ResponderEliminarSinceramente quem fica surpreendido com determinadas afirmações, sou eu. A "palavra" serve para elogiar e criticar... Já a utilizei para elogiar a acção sindical, porque não criticá-la???
ResponderEliminarnão sou propriamente apoiante de Mário Nogueira mas quem o elegeu e reelege secretário da FENPROF são os professores. Podem dizer, ah mas o meu sindicato não pertence à FENPROF, ou, nem sequer sou sindicalizado. Então, só vai a jogo quem é sócio...
ResponderEliminarMário Nogueira faz o trabalho dele, no sindicato dele e de mais uns quantos, infelizmente o sindicato no qual sou filiado, o SPGL, também faz parte da FENPROF. Apesar de tudo, tem sido a única voz a sair em defesa da classe docente, os outros é só a enterrar.
ResponderEliminarconcordo com o que é dito num comentário anterior, todos os professores, mesmo os não sindicalizados necessitam de defesa, além disso, quer a reorganização administrativa, bem como as competências dadas aos novos diretores e a criação de agrupamentos e já se fala em mega-agrupamentos, exige quanto a mim, uma nova estrutura de classe docente, seria algo tipo as comissões de trabalhadores nas empresas e que tratam dos seus assuntos diretamente com a gestão, neste caso, da escola ou agrupamento.
deixo um link com esta proposta mais explicitada:
http://revolucaonocabare.blogspot.com/2011/07/ensino-uma-proposta-de-reorganizacao-de.html