Comentário: Já muitos sabíamos desta demissão... Sabiamos da demissão antes dela começar a circular nos meios de comunicação social de forma algo recorrente. O motivo da demissão do cargo de Coordenador da Equipa de Apoio às Escolas de Coimbra foi "simples": ter subscrito um abaixo-assinado a criticar o actual modelo de Avaliação do Desempenho Docente, na qualidade de professor da Escola Secundária Infanta D. Maria.
Uma demissão não por incompetência... não por ineficácia... Um demissão por consciência. Consciência, por parte do colega Ernesto Paiva, de que este modelo não é funcional, não é útil e apenas serve para acrescentar ruído, confusão e competição desmedida entre colegas de trabalho.
Hoje este colega regressa à escola. Espero que seja recebido pelos colegas da escola como merece...
São pressões como esta que levam muitos a encolherem-se. É compreensível? Claro que sim, no entanto, recorda-me sempre que resultamos de um longo processo de evolução e que temos coluna vertebral.
Uma demissão não por incompetência... não por ineficácia... Um demissão por consciência. Consciência, por parte do colega Ernesto Paiva, de que este modelo não é funcional, não é útil e apenas serve para acrescentar ruído, confusão e competição desmedida entre colegas de trabalho.
Hoje este colega regressa à escola. Espero que seja recebido pelos colegas da escola como merece...
São pressões como esta que levam muitos a encolherem-se. É compreensível? Claro que sim, no entanto, recorda-me sempre que resultamos de um longo processo de evolução e que temos coluna vertebral.
Revoltante? Porquê? É preciso perceber as funções do homem. Então se coordenava a equipa de acompanhamento de aplicação das medidas de poliítica educativa do Ministério e não concordava com elas foi hipócrita quando aceitou o cargo. Ele, caso fosse íntegro, teria rejeitado a oferta.
ResponderEliminarSe virmos o sistema educativo por esse prisma, muitos de nós teríamos de desistir de ser professores.
ResponderEliminarQuem é que concorda com o sistema de avaliação do ensino profissional? Eu não...
Quem é que concorda com os PIT´s? No entanto, temos de os aplicar.
Não me parece que uma situação destas seja assim tão simples de analisar.
E para concluir, pois pareceu-me que era este o caminho que o colega queria traçar: Não podemos olhar apenas o mundo na condição de avaliados... Os avaliadores também são gente.
Concordo com o Jorge! Não só pode ter sido hipócrita quando aceitou o cargo, como o foi por não se ter demitido. Que se saiba o cargo é de nomeação, nomeação dentro dos "amigos" do PS, certo? Ora, o sr. se é um agente do ME para coordenar as suas políticas, depois vai assinar um documento em que uma delas é repudiada? Se não concordava demitia-se, certo? Além disso, pareceu-me o caso de se querer dar bem com Deus e com o Diabo.
ResponderEliminarRicardo, os cargos dos professores não são por nomeação, que eu saiba. De modo que temos pouca hipótese de escolha. Os exemplos que dá (cursos profissionais, PIT's) não têm muito a ver com o caso, acho eu.
Para começar, gostaria mais uma vez de felicitar o colega Ricardo pelo seu trabalho neste blogue, bem como o tipo de postura que mantém nos comentários. Admiro bastante!
ResponderEliminarAdmiro bastante também o tipo de postura do colega Eduardo Paiva QUE SE DEMITIU do cargo para o qual foi nomeado. (as maíusculas servem para facilitar a leitura a quem tem dificuldades nesta competência) Ele fê-lo de forma consciente e depois de ter verificado "in loco" e com os próprios olhos o quão deprimente é este modelo de avaliação!
Hipocrisia? Pois bem: hipócritas são aqueles que foram ontem à manifestação e que concordam com o modelo de avaliação. O que é que foram lá fazer depois de se "terem metido a jeito" perante o Ministério da Educação?
Haja Consciência, Coerência e outra coisa, também ela começada por C.