quarta-feira, 30 de maio de 2012

O reforço do centralismo

Governo controla abertura de cursos profissionais nas escolas

Comentário: É um contraste absolutamente claro com o anunciado reforço da autonomia das escolas. Na realidade, enquanto não se limarem as arestas financeiras dificilmente teremos verdadeira autonomia. O MEC não é mais que um "lacaio" do Ministério das Finanças. 

Aliás, por aquilo que pude constatar ao longo dos últimos anos, poderá ser um risco apostar numa verdadeira autonomia. Lembrem-se que uma verdadeira autonomia, implicará as escolas poderem selecionar os seus professores, e de acordo com o que já se viu (nas ofertas de escola, por exemplo) poderá ser uma péssima ideia.

Veremos...

Governo diz que novo Estatuto do Aluno reforça autoridade dos professores

Comentário: Só lendo o estatuto... Até lá, não acredito. Aliás, o restabelecimento (já nem me refiro ao reforço) da autoridade docente nas escolas vai mais além do que o estatuto dos alunos. É necessária uma mudança de comportamento dos próprios professores e "gestores" das escolas. O facilitismo e a permissividade instalaram-se nas escolas como "cancro", de tal maneira que são os próprios professores a promovê-lo localmente.

Operacionalização das matrizes curriculares - explicação simplificada

Independentemente das questões de perda ou ganhos globais de horários (tema que deve ser amplamente discutido por quem tem poder na escola) para os professores, interessa também compreender de que forma podem ser operacionalizadas as modalidades de tempos letivos (45 ou 50 minutos). 

Como hoje de manhã estive numa reunião onde foi claro que alguns colegas estavam um pouco distantes da problemática, opto agora por colocar uma explicação mais clara acerca deste assunto. Assim, o que os colegas devem compreender é que o MEC atribuiu (aqui) um número de horas semanal mínimo para as diversas disciplinas (e máximo por ano/ciclo) que deverá ser distribuído pelas escolas, do modo que lhe for mais "conveniente". Se dividirem essas horas por 45 ou 50 (as tais hipóteses de tempos letivos) irão compreender... Se o número que resultar for inteiro, o acerto está feito. No entanto, se não o for temos um problema que terá de ser resolvido, uma vez que sobram minutos que não podem ser integrados em tempos letivos (45 ou 50 minutos).

Exemplo: Carga horária semanal de Ciências Físicas e Naturais - 270 minutos. Se dividirmos 270/45 obtemos 6 "tempos" de 45 minutos. No entanto, se dividirmos os mesmos 270 por 50, obtemos 5,4. E 5,4  tempos letivos (5 "tempos" de 50 minutos + 20 minutos) não é algo que possa ser gerido diretamente... Vai daí, e ao arredondarmos para 6 "tempos" de 50 minutos, temos 30 minutos a "mais" ou 20 minutos a "menos". 

É com este problema que as escolas têm de lidar, uma vez que o "saldo" não permite grandes "repescagens" de minutos. Pelo menos, não para todas as disciplinas... A pensar nisto, o Arlindo elaborou (aqui) um tabela de fácil leitura, e que deve ser analisada. De seguida, farei uma breve leitura de dois exemplos, para que quem está um pouco mais "a leste" fique a compreender o que realmente se passa.

(Cliquem na imagem para fazer o download do documento)

Vamos a 2 situações concretas:

a) Ciências Físicas e Naturais - CFN (7.º ano): se optarmos por tempos letivos de 45 minutos, não resultam minutos sobrantes, o que permite uma gestão dos minutos mais eficaz. No entanto, se a opção recair nos 50 minutos, deparamo-nos com 30 minutos sobrantes, o que gera um problema de distribuição da carga horária semanal.

b) Português (10.º/11.º anos): se a escola optar pelos "tradicionais" 45 minutos, o número de minutos sobrantes é nulo. Por outro lado, se se optar pelos 50 minutos, teremos um saldo de 20 minutos sobrantes.

Resumindo, o MEC conseguiu gerar um tremendo imbróglio... Qualquer uma das opções consegue criar problemas na distribuição de horas semanais.

terça-feira, 29 de maio de 2012

A necessitar de...

... boas notícias.


Música dos "Wisin & Yandel ft. Jennifer Lopez" - (Tema: Follow The Leader).

Para refletirem...

Comentário: Esta frase consta do manual (páginas 24 e 25) enviado às escolas e que disponibilizei aqui. Leiam e coloquem em comentário a vossa interpretação... Espero que não coincida com a minha.

Esclarecimento sobre as análises às matrizes curriculares

As análises que fiz às matrizes curriculares apresentadas no dia 25 de maio, e que o Ricardo agrupou aqui,  foram feitas segundo o pressuposto de que os horários dos professores continuariam a ser de 22 tempos semanais. 

Este pressuposto levanta uma questão, que não abordei nas análise realizadas. O que acontecerá aos tempos supervenientes?
A ideia que tinha na altura que fiz as análises era que na opção por tempos de 50 minutos esses tempos desapareciam.

Entretanto alertaram-me para um outro possível cenário. 
 Neste a compensação é feita nas opção por tempos de 45 minutos, passado os tempos superveniente a tempos letivos.
Ou seja, nas escolas que optarem por tempos de 45 minutos o horário completo passará a ser de 24 tempos letivos, enquanto que nas escolas que optarem por tempos de 50 letivos o horário completo será de  22 tempos lectivo.
Neste ultimo cenário as conclusões que tirei na análises anteriores deixam de fazer  sentido. Neste cenário, qualquer que seja a opção, o negro resultado final será muito semelhante

Quanto à explicação do cenário, deixo-a para os colegas. 

Uma mera afirmação...

Ministro afirma não saber quantos professores vão ficar de fora em 2012-2013

Comentário: Pois... Saber não saberá em números concretos, mas não acredito que não tenha um número aproximado, até porque todas as últimas alterações que têm sido feitas no sistema educativo visam cortar a direito no número de docentes (contratados são os primeiros a "abater"). Nuno Crato salientou que a referências "dezenas de milhares" será fantasiosa... Ao fazê-lo não se compromete.

Certo é que teremos um acréscimo de desemprego docente. E um acréscimo que ultrapassará os 136% registados no decorrer de um ano (aqui). Estamos perante um ataque à classe docente que transforma qualquer injustiça provocada pela avaliação do desempenho docente num pequeno "beliscão".

Constituição de Turmas e Rede de Ofertas Educativas - Ano Letivo 2012/2013

O ofício-circular que se segue (cliquem na imagem) tem origem na DREN e esclarece vários temas: 

A - Constituição de turmas: 

- Normas gerais; 
- Disciplinas de opção; 
- Ensino Artístico em Regime Articulado; 
- Ensino Secundário Recorrente; 
- etc. 

B – Rede Escolar 
- Questões gerais; 
- Cursos de Dupla Certificação para Jovens e Adultos. 

Recomendo leitura atenta... Vejam se compreendem o que se avizinha!

Resumo do concurso de professores 2012/2013 enviado às escolas

Segue em "anexo" (cliquem na imagem) um documento enviado às escolas pela DGAE relativo aos concursos de professores 2012/2013. Não contém nenhuma novidade, no entanto, convém sempre dar uma "vista de olhos".

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Gosto...

... muito. Em especial do refrão, o qual transcrevo: 

 "Give em hell, turn their heads
Gonna live life til we're dead.
Give me scars, give me pain
Then they'll say to me, say to me, say to me
There goes a fighter, there goes a fighter
Here comes a fighter
That's what they'll say to me, say to me
Say to me, this one's a fighter"


Nota: Parece-me que hoje foi dia fértil em cálculos de variáveis relacionadas com a componente letiva (aquilo que convencionamos "chamar" de 22h)... Vejamos o que os próximos dias reservam. ;)

Música dos "Gym Class Heroes ft. Ryan Tedder" - (Tema: The Fighter).

"Ministério limita uso de calculadora em exame"

(Diário de Notícias, 28.05.2012)

"Professores lideram desemprego em Portugal"

(Correio da Manhã, 28.05.2012)

Comentário: Por aquilo que pode ser lido na notícia (aqui) os valores do desemprego na classe docente atingem valores que não têm paralelo em qualquer outra profissão. Se este agravamento ocorreu em apenas um ano (de abril de 2011 a abril de 2012) e as medidas de contenção orçamental mais fortes ainda não foram implementadas, não consigo imaginar o que ocorrerá daqui a um ano.

Contribuições: "A nova matriz curricular - 45 ou 50 min"

Embora esta análise já tenha sido feita de forma exaustiva pelo Advogado do Diabo (aqui), nunca será demais reforçar....

"Caros colegas, 

Decidi analisar a nova matriz e cheguei à conclusão que apenas sobra algum tempo para além dos mínimos por disciplina na opção de 50'. De qualquer modo esse tempo não chega a um tempo completo de 50' (excepção para o 12º ano) logo para que vai servir? Na organização de 45' o somatório dos mínimos por disciplina igual o máximo a cumprir por ano, logo dizer que há flexibilidade da escola em reforçar esta ou aquela área é pura falácia! Ter em atenção que, por exemplo, em Português (3º ciclo) o mínimo é de 200' que na organização de 45' obriga a cumprir 225'. Com outras disciplinas em situação idêntica atinge-se sempre o tempo máximo a cumprir no ano! 

 Deixo-vos a minha análise em números se a quiserem publicar nos vossos fóruns. Se alguém se interessar pelo xls, poderei enviá-lo. 

Cumprimentos, 
João Januário 

nota: só analisei 3º ciclo e secundário."


(Cliquem nas imagens para ampliar)

Um futuro a curto prazo...

Quem tem estado atento às últimas notícias (principalmente desde janeiro deste ano) provenientes do MEC sabe que os tempos que se avizinham vão ser piores que em qualquer uma das fases mais "negras" de Maria de Lurdes Reis Rodrigues (não... mesmo assim não tenho saudades, muito pelo contrário). E se o afirmo é porque estou a pensar no geral e não em especificidades (a avaliação do desempenho docente, por exemplo).

O acréscimo do número de agrupamentos de escolas, a nova revisão curricular e as novas regras concursais são algumas das novas variáveis introduzidas na "equação de vida" dos professores, que dificilmente alguém (a não ser que seja profundamente parvo e/ou filiado) poderá ver como positivas. Bem sei que existe o argumento de que é tudo a favor da contenção orçamental e do restabelecimento da economia portuguesa, mas quando sei que o que se corta na educação é gasto de forma supérflua em outros "campos" governamentais, não posso compactuar calado. Existem ainda outras alterações que foram conhecidas na sexta-feira passada e que me parecem que têm tudo para provocar mais "tumulto". Mas isso será tema a tratar posteriormente... 

Bem sei que existem alguns colegas que recolhem com agrado estas alterações... Uns por se sentirem intocáveis e outros por nem sequer compreenderem o que vai acontecer (onde se encontra o grupo da "vingança" contra os diretores), no entanto, será por demais relevante que todos os professores compreendam e estudem as novas alterações que entrarão em vigor a partir de setembro. E convém que esse estudo seja feito no imediato. É agora que a "seca" começa a aparecer... Quando a "desertificação" for um facto, de nada servirá ler ou estudar. 

Assim, considero importante que os colegas "transportem" aquilo que lêem aqui, em outros blogues e meios de comunicação social, para as salas dos professores, para os departamentos e para outros órgãos de poder intermédio ao nível da escola/agrupamento. E para quê esse "trabalho"? Para que de alguma forma tentemos ficar com o melhor daquilo que é legislado ou pelo menos, para que não se "estrague" ainda mais, apenas porque no tempo certo não se leu a "bula" com a devida atenção.

Informações do MEC acerca das novas cargas horárias


Informações sobre carga horária semanal causam confusão nas escolas


Comentário: A informação foi dada pelo gabinete de imprensa do MEC no sábado passado (como vocês sabem, dificilmente atualizo o blogue aos fins de semana), e contém alguns esclarecimentos "engraçados:

Nota: Os negritos são de minha autoria. 

 "Em resposta a pedidos de esclarecimento do PÚBLICO e de outros órgãos de comunicação social, o ME assegurou que “se a escola pretender manter os tempos de 45 minutos, os tempos atribuídos a cada disciplina podem ser exactamente os que foram anunciados na revisão curricular”. “Os tempos indicados por disciplina/área disciplinar são tempos mínimos, menores que os que foram anunciados, mas não são obrigatórios. São para o caso de a escola pretender fazer uma distribuição diferente dos tempos disponíveis, nomeadamente arranjando-os em 50 minutos ou outros”, especificou. 

 Neste contexto, o ME considera “claro” que, “se se somarem os tempos mínimos indicados, não dará os totais que constam das grelhas, que são tempos máximos globais”. “Cada escola pode retirar tempos numa ou noutra disciplina e reforça-los, ou não, noutras. Fica ao seu critério. As escolas que não quiserem assumir uma decisão deste tipo utilizarão os tempos que foram anunciados e que se enquadram máximos globais”, esclareceu".

Para além disso, subsiste a falta do devido enquadramento legal das matrizes... Isto ainda vai dar muita celeuma, principalmente nas escolas que entretanto optem por alterar os "tempos letivos", sem estudarem profundamente as matrizes.

As novas matrizes curriculares em análise

Matrizes Curriculares dos Ensinos Básico e Secundário

Primeira análise sobre as novas matrizes curriculares

Primeira análise à Matriz do 2º ciclo

Primeira análise à matriz curricular do 3º ciclo

Primeira análise à matriz do secundário

Comentário: O Advogado do Diabo deu-se ao trabalho hercúleo de estudar as diversas matrizes da nova revisão curricular, chegando à conclusão (aqui) de que a opção por aulas de 50 minutos, no geral, será prejudicial em termos de horários para os professores. As escolas/agrupamentos que enveredarem por esta opção estarão a contribuir de forma voluntária e consciente para um acréscimo da precariedade docente...

Este será um tema continuamente abordado neste blogue, até pela tremenda relevância que irá assumir ao nível dos concursos (contratação e mobilidade interna).

sábado, 26 de maio de 2012

Conclusão das análises das matrizes curriculares

Está "obra prima" é diabolicamente eficaz a "tramar" todos os professores que defendem o fim das aulas de 45/90 minutos e o regresso das aulas de 50 minutos. 

A opção por aulas de 45 minutos transforma as matrizes ontem conhecidas nas matrizes publicadas no final e março 


A opção por aulas de 50 minutos "apenas" vai "roubar" entre 3 a 4 horas por turma, sendo mais atingidas as disciplinas que, aparentemente, poderiam ganhar com a reforma curricular!

Primeira análise à matriz do secundário

A tabela seguinte faz a conversão da carga horária semanal do secundário em número de tempos letivos, considerando tempos de 45 ou 50 minutos.




Nota: A negrito estão as horas mínimas de cada disciplina ou área curricular indicadas na matriz e respectiva conversão em tempos lectivos.

No secundário a opção por aulas de 50 minutos volta a provocar muitos danos aos horários dos professores. No 10º e 11º existirá uma perda de 4 tempos por turma. No 12º a diferença será de 3 ou 4 horários a menos. A Língua Estrangeira, Filosofia, Educação Física e a disciplina trienal perdem 1 tempo cada no 10º e 11º, enquanto que no 12º ano, só não perde a disciplina trienal

A opção de aulas de 50 minutos deixa ainda 1 tempo de 50 minutos disponível para as escolas.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Primeira análise à matriz curricular do 3º ciclo

A tabela seguinte faz a conversão da carga horária semanal do 3º ciclo em número de tempos letivos, considerando tempos de 45 ou 50 minutos.




Nota: A negrito estão as horas mínimas de cada disciplina ou área curricular indicadas na matriz e respectiva conversão em tempos lectivos.

Neste ciclo a opção por aulas de 50 minutos vai provocar muitos danos aos horários dos professores. Nos 3 anos, existirá uma perda de 4 tempos por turma. Os grupos prejudicados serão Português, Matemática, Educação Física e História ou Geografia.

A opção de aulas de 50 minutos fará «com que não seja possível cumprir a carga horária semanal máxima. Sobram 30 minutos no 7º e 35 minutos no 8º e 9º anos. Serão estes tempos os tempos referidos no ultimo ponto da matriz? 

Primeira análise à Matriz do 2º ciclo

A tabela seguinte faz a conversão da carga horária semanal do 2º ciclo em número de tempos letivos, considerando tempos de 45 ou 50 minutos.




Nota: A negrito estão as horas mínimas de cada disciplina ou área curricular indicadas na matriz e respectiva conversão em tempos lectivos.  Por lapso não separei as horas e tempos de Inglês e HGP, bem como as de ET e EM.As horas indicadas deverão ser distribuídas peças duas disciplinas de cada par. 

Como podem verificar, em ambas as situações, entre os tempos mínimos atribuído a cada área  disciplinar e o tempo máximo permitido sobra um tempo lectivo, que pode ser, ou não, utilizado pelas escolas. Na matriz apresentada no final de Março esse tempo pertencia à disciplina de Matemática.

segunda conclusão que se pode tirar é que o números de horários e a distribuição de serviço vai ficar condicionados pela opção que cada escola/agrupamento tomar. 
Aulas de 50 minutos vão prejudicar as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática e, eventualmente, Inglês ou HGP. Nas restantes os tempos serão os mesmos nas duas opções. 

Primeira análise sobre as novas matrizes curriculares

Ao atribuir uma carga horária mínima a cada disciplina e uma carga horária máxima por ano e ciclo, e não um número de tempos lectivos como foi inicialmente apresentado em finais de Março, o MEC vai permitir que as escolas optem por aulas de 40 ou 50 minutos. Esta opção vai fazer condicionar a distribuição de serviço e, consequentemente, o número de horários.

Em breve irei fazer análises mais completas por ciclo, feitas a partir da conversão das cargas horárias em tempos de 45 ou 50 minutos. 

Adenda feitas às 23:00 - Como demonstrarei nas análises, o tempo que sobra entre o total das carga letiva mínima de cada disciplina e a carga semanal máxima será automaticamente distribuído pelas  várias disciplinas, nas adaptações as aulas de 50 ou 45 minutos.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Rumores...

Música de "Adele" - (Tema: Rumor Has It).

Contestação aos Giga...

Castelo Branco: Professores contra mega agrupamentos

Comentário: É bom constatar que pelo menos em alguns pontos do país, não se aceitam as agregações de escolas de forma descontraída ou encolhida...

Bem sei que muitas vezes costumo apontar o dedo aos sindicatos, mas parece-me que nesta questão das agregações de escolas e agrupamentos de escolas, estivemos (os professores) demasiado calados...  Não sei se é resignação, desconhecimento ou ódio de estimação (em relação à direção), no entanto, estou em crer que muitos colegas vão levar uns valentes baldes de água estagnada a partir de setembro.

Rendas de 5 anos saem menos dispendiosas que demolição

Ministério da Educação paga renda de escola desocupada há dois anos

Comentário: A DREL não tem dinheiro para demolir e limpar (exigência para devolver o terrenos aos proprietários), como tal, continua a pagar as rendas mensais... Recordo que esta situação já se arrasta há 5 anos. 

A propósito, não foi Mário Nogueira que disse que o MEC era uma "empresa de demolição"?! Este exemplo veio mesmo a calhar... Eh eh eh.

Anunciado novo diploma de autonomia das escolas

Governo faz alteração para dar mais autonomia a escolas

Governo reforçou poderes de directores e professores

Comentário: Nas palavras de Nuno Crato teremos um acréscimo relevante de autonomia. Algumas das "novidades" entretanto anunciadas:

- as escolas poderão decidir os horários das disciplinas e organização dos tempos lectivos; 
- existirá liberdade para definir créditos horários e gerir o tempo dos docentes;
- diretores serão eleitos pelo conselho geral;
- será dada "prioridade a quem tenha formação específica em gestão escolar".

Fica a minha apreensão com esta frase de Nuno Crato: "O que queremos é que, progressivamente, o corpo de directores do país tenha maior formação específica em aspectos que têm a ver com gestão e não directamente com a docência". Espero que não coloquem definitivamente na "gaveta" a experiência de alguém que efetivamente já lecionou, e que não detêm apenas "experiência" ao nível dos paradigmas e teorias.

Cálculo da atribuição de créditos horários: instruções para preenchimento de dados (circular DGAE)

ontem tinha abordado o tema, mas como ainda não tinha acesso à circular n.º B12019604Z, de 21 de maio de 2012, da DGAE, não dava para "esticar" o tema. Quem quiser fazer o download da circular o melhor mesmo é clicar aqui, no entanto, coloco de seguida algumas das informações mais relevantes:

- "O estabelecimento de regras e princípios orientadores a observar na organização das escolas e na elaboração do horário semanal de trabalho do pessoal docente em exercício de funções no âmbito dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, bem como na fixação do crédito horário da escola e na distribuição do serviço docente correspondente para o ano escolar de 2012-2013, exige que todos os dados a serem exportados até ao próximo dia 8 de junho de 2012 estejam devidamente atualizados".

- Informação necessária para cálculo da atribuição de créditos horários: instruções para preenchimento de dados:
(Cliquem para ampliar)

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Em português...

... e dedicado aos poucos amigos que tenho.


Música dos "Fonzie" - (Tema: A amizade é eterna).

A realidade dos mega...

Dos Mega agrupamentos para as Mega ansiedades

Comentário: Segundo o colega Agostinho Silva, já terá chegado às escolas uma circular com "instruções para preenchimento de dados para se fazerem as actualizações na plataforma sobre cálculo de atribuição de créditos horários a atribuir aos agrupamentos de escolas e às escolas não agrupadas (AE/ENA) para o próximo ano lectivo 2012/2013 até dia 08 de Junho".

Se lerem o post cujo link coloquei acima, poderão constatar que o alerta que fiz aqui poderá fazer algum sentido. Os cortes nos horários vão tocar a todos... Contratados e quadros!

Durante as próximas semanas estou certo que a situação que o Agostinho relatou, será mais vezes repetida e em outros pontos do país.

Nova empresa de demolições...

Fenprof compara Ministério a empresa de demolições

Comentário: Empresa de demolições? Humm... Se tivesse de comparar o MEC a qualquer coisa, compararia  a um autocarro, repleto de alunos (muitos deles já instalados no tejadilho e outros agarrados às portas), sem três rodas (foram "agregadas" à roda da direita), a ser empurrado por meia dúzia de professores e com uma revisão há muito esperada.

Se a FENPROF pensa que isto é uma demolição, então quando chegarmos a setembro, estaremos perante o icebergue que afundou o Titanic. Valha-nos agosto... e o stresse das colocações.

Por Espanha

Sindicatos espanhóis falam em adesão de 80% à greve da educação

Comentário: No país vizinho a situação também não está famosa em termos de educação... Os cortes orçamentais da ordem dos 3 mil milhões de euros nesta área, o aumento de 20% dos alunos por turma, o aumento do número de horas semanal e o corte de horas destinadas à preparação da componente letiva está a despoletar manifestações de alunos e professores.

Em Portugal, as manifestações já não existem (ou quase)... Greves, nem vê-las... Mas padecemos do mesmo mal. Curiosamente, as movimentações maiores dos professores (onde eu estou incluído) e dos sindicatos que os representam apenas se registaram quando outros interesses estavam em cima da mesa. Miopia lusa.

Ansiedade nas escolas... opps... mega-agrupamentos

Ansiedade cresce nas escolas por falta de legislação e informação

Comentário: A ansiedade é perfeitamente natural quando a cerca de 3 meses do início de um novo ano letivo ainda não se conhecem uma série de variáveis... Basta começar com a ausência de qualquer normativo legal relativo à nova revisão curricular e terminar com a enorme confusão a que os recém anunciados agrupamentos de escolas estão sujeitos.

No entanto, nem estas ausências e omissões são desculpa para o MEC. Por aquilo que pude ler no artigo em questão, já está a ser pedido às escolas que indiquem o número de docentes que irão ficar "sem" componente letiva. Obviamente que estas respostas serão dadas por excesso... Sem necessidade nenhuma, digo eu. Isto podia ter sido feito de outra forma, reduzindo o número de novidades.

Para terminar, apenas uma provocação: Só não está ansioso quem pensa que tem o "rabo" aquecido pela (enganadora) garantia de pertencer a um Quadro de Escola ou Quadro de Escola não Agrupada. Este ano vamos ver algumas (estou a ser contido) cadeiras a rodar, com colegas Quadro de Zona Pedagógica a "saltar" para outras escolas, assim como os colegas contratados. Este ano vai ser um pequena amostra do que irá ocorrer daqui a sensivelmente um ano...

Manual de Matemática... gratuito!

Há um novo manual de Matemática para o 12.º ano e é gratuito

Comentário: Este manual surge fruto do trabalho de uma  equipa da Universidade de Coimbra e será partilhado amanhã no sítio virtual do projeto (aqui). Para já, quem quiser dar uma vista de olhos ao projeto, deixo-vos com o link direto para o volume 1 (cliquem na imagem abaixo).


Concurso nacional de docentes 2012/2013 - Mobilidade do pessoal docente (requisição e destacamento) - parte II

Tal como já havia divulgado aqui, a fase de aceitação do pedido de mobilidade pelo docente, decorre de 23 a 29 de maio. Para os que se encontram nesta situação, o melhor mesmo é lerem com atenção o manual (cliquem na imagem abaixo).


terça-feira, 22 de maio de 2012

E com o regresso do calor...

Música de "R.I.O. Feat. Nicco" - (Tema: Party Shaker).

Programa "Olhos nos Olhos" (Medina Carreira e Maria do Carmo Vieira)


Comentário: Alguns colegas têm estado a criticar duramente Maria do Carmo Vieira... É necessário e essencial ver e ouvir com calma aquilo que foi dito. Não estou a defender ninguém, mas é essencial que antes de colocarem (eventuais) comentários vejam as quatro partes do programa que eu coloquei acima.

"10 mil profs formam-se para o desemprego"

(Cliquem na imagem para ampliar - DN, 22.05.2012)


Comentário: Por conhecimento próximo sei que pelo menos no curso de Biologia e Geologia ainda continuam a sair vários professores. Como é possível este tipo de situações ser fomentado pelas instituições de ensino superior, se ainda tenho colegas que terminaram comigo (em 1999) e andam de "terra em terra" à procura de um horário? 

Mais... É perfeitamente possível determinar as necessidades do sistema (pelo menos, as aparentes), uma vez que o principal empregador de professores é o MEC. Mesmo com este Ministério a defender que as necessidades das escolas são definidas pelas escolas anualmente e como tal, não sendo previsíveis, fica a pergunta: 10 mil novos professores por ano? É um número considerado razoável? Basta olhar para as estatísticas do desemprego e para as listas de colocação (entre outros elementos) e sabemos que este número é absurdo, qualquer que seja o grupo de recrutamento considerado.

Em Braga contestam-se as agregações...

Escolas contra proposta de agregação ... sugerem “contratos de parceria”

Comentário: A proposta que já não será uma proposta mas sim um facto. Adiante. A sugestão dos "contratos de parceria" partiu dos presidentes dos conselhos gerais e diretores das escolas e agrupamentos de escolas do concelho de Braga, e foi feita ao MEC e à DREN. Mas a sugestão não foi "solteira"... A acompanhá-la foi um pedido de suspensão imediata da reorganização da rede escolar do concelho.

Estes "contratos de parceria" seriam concretizados "no quadro dos territórios educativos definidos pela DREN e a estabelecer contratos de parceria, sempre que tal se justifique, a nível concelhio, independentemente dos territórios definidos".  

Duvido que Nuno Crato alinhe numa proposta deste tipo, até porque ninguém no MEC estará efetivamente preocupado (e se estiverem, não podem mostrar) com a dimensão dos agrupamentos de escolas. Vamos ver no que isto vai dar...

A revolta dos encarregados de educação

Pais revoltados com constante troca de docentes

Comentário: A situação prende-se com a sistemática substituição de uma colega da Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico de Carregal, no concelho de Sernancelhe, que por motivos não divulgados continua a recorrer à baixa médica. Em média, temos um docente substituto por mês... O que dizer? Bem... Se está dentro da legalidade, não há muito a dizer.

A colega terá os seus motivos, no entanto, nesta situação em particular parece-me que os alunos estão a ser profundamente prejudicados pelos normativos legais.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Está algum Excelente professor

A questionar se não há um erro na lista por a sua graduação ter diminuído?

É que já encontrei Muitos Bons professores com dúvidas semelhantes.
Este é apenas um exemplo:

"Erro na lista de ordenação?? Ou não??

Ao ver a lista de ordenação deparei-me com o meu número de ordem muito superior ao do ano passado. Pensei, mas que raio, então mais um ano de serviço e piorei quase 60 posições?? Então reparei que relativamente ao tempo de serviço aumentei mais 365 dias relativamente ao ano passado mas na graduação o número continua igual quando deveria ter aumentado também (1 valor)...
Ou estarei a ver isto mal??
Alguém me pode ajudar a compreender isto?
Obrigado."

 Desconfio que estes professores fazem parte do grupo que defende que o conhecimento da legislação é incompatível com a docência!



Para descontrair...

Música de "Carly Rae Jepsen" - (Tema: Call Me Maybe).

Recorde absoluto


Comentário: Aquilo que vocês podem ver na fotografia acima é a "pilha" de livros que fui recebendo ao longo destas últimas semanas... Nunca recebi tantos e em tão pouco tempo na minha vida docente! Ainda faltam por ali uns dvd´s, uns óculos 3d e uma pendrive xpto da Porto Editora, mas que já se perderam algures na confusão do meu escritório. 

Este ano não olharam a despesas...

Agora é analisá-los com calma... E esperar que se decida algo em termos de funcionamento dos departamentos, uma vez que a minha escola é uma das que foram agraciadas com agregações.

"Jornadas de luta pela Educação Artística e Tecnológica"


Com pedido de divulgação... 

Caros Colegas, 
Os professores do Departamento de Expressões da Escola EB 2,3 de Santo António (Agrupamento de Escolas da Sé - Faro) desenvolveram hoje, dia 21 de maio (segunda feira), uma dia de LUTA PELA EDUCAÇÃO ARTÍSTICA. 

EVT, EM, ET e EV juntos pela mesma causa! Foi um protesto simbólico (professores vestidos de negro e cartazes com chamadas de atenção no átrio de entrada, na sala de professores e junto a cada uma das salas específicas), que teve por objetivo sensibilizar toda a comunidade educativa para a INJUSTIÇA do processo relativo à reorganização da estrutura curricular. 

Posso informar que correu muito bem e que o objetivo principal foi conseguido! 

Devo destacar também que tivemos a solidariedade de muitos professores de outros departamentos e pessoal não docente que responderam positivamente ao nosso apelo e hoje vestiram uma camisola de cor Preta. 

O nosso Agradecimento especial para todos eles! 

O que acham, poderíamos em conjunto com as várias associações, agendar um dia antes do final do ano letivo e fazermos um protesto a nível nacional. Poderia ter algum impacto! O que acham? Fico a aguardar as vossas sugestões! 

NÃO PODEMOS PARAR! 
Saudações Tecnológicas, 
Marília Martins 
(Professora Contratada de ET)

Falta de qualidade no ensino superior

Estudo alerta para a falta de qualidade de alguns cursos no ensino superior

Comentário: A falta que qualidade de alguns cursos / instituições de ensino superior é sobejamente conhecida, no entanto, não é por isso que algo muda. Muitos dos cursos são feitos não à medida das eventuais saídas profissionais dos alunos mas para única e exclusiva manutenção dos docentes.

Os cursos para formação de professores são exemplo do que atrás referi. Não consigo compreender como é possível ainda estarem abertos cursos "via ensino". Obviamente que quem concorre sabe ao que vai, mas nem mesmo a promessa de classificações inflacionadas irá resolver o problema da empregabilidade.

O melhor seria mesmo colocarem o filtro a montante... A jusante, será difícil separar o "trigo do joio".

Lideranças...

Uma Questão De Liderança

Comentário: O Paulo Guinote aborda no post acima a questão das lideranças nas escolas e a possibilidade de seleção de professores. A questão reside na possibilidade de seleção (e contratação) dos professores pelos diretores dos agrupamentos.

Sem querer entrar nas perspetivas e tipologias de lideranças (e na fundamentação teórica que as suporta), parece-me que este deveria ser um caminho que deveria ser evitado a todo o custo. Primeiro porque as recentes experiências de contratação de escola (e as consequentes alterações da legislação concursal) parecem comprovar que em muitas escolas os critérios que prevalecem para as escolhas, não serão as mais "apropriadas". Coloquei neste blogue, dezenas de exemplos de critérios "manhosos" (legais... eu sei) que deixavam muito a desejar no que a seriedade dizia respeito. Para além disso, estamos em Portugal. O fator C é e será sempre um critério muito relevante em qualquer escolha.

Segundo, se esta liberdade fosse realmente atribuída às escolas e partindo do princípio de que também teriam um acréscimo de autonomia financeira, seria fácil determinar quem é que seriam os primeiros a "sair". Os colegas dos quadros nos escalões mais elevados. São os que "consomem" a maior fatia do orçamento... E quando a "pimenta" chega ao "topo", a contestação sobe de tom e o processo acaba por ser "negociado" pelos sindicalistas. Destas negociações, costumam sair contrapartidas, por regra, prejudiciais para a carreira docente.

Concurso nacional de docentes 2012/2013 - Reclamação das listas provisórias (contratação) II

Já tinha colocado um post na semana passada, relativo à fase de reclamação. No entanto, faltou na altura o link para o manual de reclamação que só foi disponibilizado ao final da manhã de hoje. Cliquem na imagem abaixo para aceder ao mesmo. 


Uma vez que muitos colegas me têm relatado (eventuais) situações irregulares em termos de graduação e mesmo de prioridades, aconselho a leitura atenta das páginas 24 a 27 do manual. Para além disso, e transcrevendo uma parte do manual: "Recorde-se que o denunciante apenas pode denunciar candidatos do(s) mesmo(s) grupo de recrutamento ao qual é opositor, independentemente do tipo de candidato, cujo nº. de ordenação seja inferior ao seu". Traduzindo... Não podem denunciar quem está abaixo de vocês em termos de graduação.


Não se esqueçam que o prazo de reclamação termina às 18h de 25 de maio (6.ª feira)!

Pesca e caça?

Pescas e caça são novas apostas do ensino profissional

Comentário: Parece-me que o atual Governo quer enterrar definitivamente a "fúria" tecnológica de Sócrates... Se clicarem aqui, terão acesso a um documento da DREC relativo às novas orientações para a constituição da rede de ofertas formativas. Nele poderão constatar aquilo que a notícia ilustra.

Existem mais algumas informações relevantes:

- As turmas do ensino profissional deverão ser constituídas por 26 a 30 alunos, podendo-se desdobrar em dois grupos nas disciplinas das componentes técnicas. 

- As turmas de CEF deverão ser constituídas por 20 a 25 alunos, podendo-se desdobrar em dois grupos nas disciplinas das componentes técnicas. 

- As novas turmas EFA de dupla certificação a constituir deverão ter entre 26 e 30 alunos, podendo ser desdobradas em dois grupos nas disciplinas da componente tecnológica. 

- Não deverão ser abertas novas turmas EFA escolares de nivel secundário. 

- As turmas a constituir para formações modulares deverão ter um mínimo de 20 alunos.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Concluída primeira fase das agregações de escolas (lista)

De acordo com o que consta na página do MEC:

"Após mais de 350 reuniões entre as Direções Regionais de Educação e escolas, agrupamentos e autarquias, o Ministério da Educação e Ciência concluiu a primeira fase das agregações de escolas para o próximo ano letivo. Este processo resultou em 115 novas unidades orgânicas, conseguidas através de um amplo consenso em que, em cada caso, a maioria dos intervenientes manifestou o seu acordo. Os agrupamentos agora criados têm uma dimensão equilibrada e racional, e têm em conta as características geográficas, a população escolar e os recursos humanos e materiais disponíveis. 

As agregações agora efetuadas permitem reforçar o projeto educativo e a qualidade pedagógica das escolas, através da articulação dos diversos níveis de ensino, do pré-escolar ao secundário. Permitem que os alunos realizem todo o seu percurso escolar no âmbito de um mesmo projeto educativo, se assim o desejarem. Facilitam o trabalho dos professores, que podem contar com o apoio de colegas de outros níveis de ensino, e ajudam a superar o isolamento de algumas escolas. Permitem também racionalizar a gestão dos recursos humanos e materiais das escolas, dando-lhes o melhor aproveitamento possível. Os estabelecimentos de ensino mantêm a sua identidade e denominações próprias, recebendo o agrupamento uma designação que o identifique. 

Apesar de largamente concluído no essencial, o diálogo com as autarquias, escolas e agrupamentos continua a ser desenvolvido em alguns concelhos e propostas de agregação. Entre estas encontram-se algumas propostas dos intervenientes que ainda não foram consensualizadas. O MEC está a analisar em detalhe as propostas apresentadas ou a aguardar pareceres dos diferentes intervenientes. A conclusão desta segunda fase será divulgada muito em breve, de modo a assegurar a preparação atempada e tranquila do ano letivo de 2012/2013. Todo o processo de reorganização da rede escolar estará concluído antes do início do ano letivo de 2013/2014."



Para acederem à listagem dos novos agrupamentos de escolas, cliquem aqui.