(Cliquem na imagem para ampliar - DN, 22.05.2012)
Comentário: Por conhecimento próximo sei que pelo menos no curso de Biologia e Geologia ainda continuam a sair vários professores. Como é possível este tipo de situações ser fomentado pelas instituições de ensino superior, se ainda tenho colegas que terminaram comigo (em 1999) e andam de "terra em terra" à procura de um horário?
Mais... É perfeitamente possível determinar as necessidades do sistema (pelo menos, as aparentes), uma vez que o principal empregador de professores é o MEC. Mesmo com este Ministério a defender que as necessidades das escolas são definidas pelas escolas anualmente e como tal, não sendo previsíveis, fica a pergunta: 10 mil novos professores por ano? É um número considerado razoável? Basta olhar para as estatísticas do desemprego e para as listas de colocação (entre outros elementos) e sabemos que este número é absurdo, qualquer que seja o grupo de recrutamento considerado.
Há duas enormes asneiras no meio desta cruel realidade. Uma, reside no facto dos sindicatos não mexerem uma palha para que os professores possam ter a pensão de aposentação digna e atempada. Nada fizeram, preferem discutir modelos de ADD. Outra, reside noutro facto sobejamente conhecido: ninguém tem mão no ensino superior, abrem os cursos que querem, com a qualidade que querem... quem é que neste Pís não ouviu já falar do Piaget do Algarve?!!
ResponderEliminarEis uma questão para o qual procuro resposta há anos.
ResponderEliminarNo curso de Biologia não será o caso, mas cursos de ensino como Português/Inglês/Francês/Alemão, Matemática, Filosofia... pouco mais é necessário do que uma sala e um professor, ou seja, e como ainda há muita gente q tem ideia que vida de prof é não fazer nada e ganhar bem, junta-se o útil ao agradável, os tapadinhos continuam a ir para cursos de ensino e as universidades aproveitam porque a relação investimento por aluno / verbas que recebe por aluno é muito favorável para as instituições e já não falo do Ensino Particular.
ResponderEliminarUma coisa é certa: os professores devem essencialmente saber da sua área de formação, e não ter uma catadupa de disciplinas pedagógicas que camuflam o essencial da educação. No entanto, lançar para os novos professores a falta de conhecimento é o caminho mais fácil. Basta ir a uma escola e constatar que qualquer professor em final de carreira não conhece as obras mais basilares das suas áreas técnicas e tem um gap de décadas de atualização.
ResponderEliminarM. Silva
eu acho que os profs novinhos deveriam ser todos mandados para a China fazer uma formação sobre valores e atitudes perante gente mais velha.
ResponderEliminarCumprimentos
Agora os alunos e/ou os recém formados é têm a culpa???? Não acredito que li isto... Para o MEC não há qualquer problema as instituições do ensino superior formar mal os seus alunos ou simplesmente formá-los para o desemprego. O que interessa é que estas não fechem. Para onde iam os docentes? o que interessa é que os lugares de quem "ensina" nestas instituições e pagos por todos nós se mantenham. Alguém controla a proliferação do ensino superior nos últimos anos neste país? Pagamos e vamos continuar a pagar e depois vem-se para a TV dizer que os alunos do superior "não sabem nada" e que só lhes resta o desemprego... É difícil suportar tanta hipocrisia.
ResponderEliminarTambém já cansa serem sempre sempre os "outros" que não sabem nada. Sabem porquê? porque NÓS SABEMOS TUDO. Quem o diz? NÓS PRÓPRIOS.
Para o/a anónimo(a) das 11:53
ResponderEliminarLooL n me considero novo nem velho ... estou ali no meio termo ehehhe 30 e muitos mas acho que deveria ser precisamente ao contrário... alguns dos profs mais velhos a fazerem essa dita formação...
não se podem acabar com os cursos de ensino!! E os professores da faculdade para onde vão? Para onde iria?
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