quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Feliz Natal...

 ...na companhia daqueles que vocês mais amam, mesmo que em algumas situações se tenha de remediar com presenças "virtuais".



terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Primeiro período letivo com balanço positivo, mas às custas de quem?


Comentário: A avaliação do primeiro período é positivo muito "às custas" dos professores (e de todo o pessoal que trabalha nas escolas), que mesmo sabendo que não tinham reunidas as condições de segurança sanitária continuaram a fazer o seu trabalho. E não... As 3 máscaras que nos deram para um ano letivo inteiro não são suficientes. 

No artigo em causa (lá mais para o fim) terão oportunidade de ler qualquer coisa que terá sido referida (relacionada com um agradecimento aos professores, lá metido no meio de uma frase) pelo atual Ministro da Educação, mas sinceramente nem lhe dei muita importância, tendo em consideração o papel a que sujeitou e que tão bem tem desempenhado: o de ter um desempenho inerte, nulo ou mesmo inexistente.

Somos, definitivamente, uma classe envelhecida...


Comentário: É um profissão que poucos querem, mas por qualquer motivo continua a ser alvo de cobiça (se bem que acho que é uma falsa cobiça), de julgamentos e acusações em praça pública. Pessoalmente, acredito que aqueles que nos criticam, não aguentavam um ano no desempenho das nossas funções.

Ao lerem o artigo também poderão constatar que "até 2030, mais de metade dos professores do quadro poderá aposentar-se". Escusado será escrever que estamos a 10 anos de tal fatídico prazo e nada de relevante foi concretizado para inverter este esvaziamento. Bem... A não ser que se considere a hipótese dos professores "expresso" sem formação suficiente, que estarão a ser pensados para nos substituir.

Nada disto é novo... 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

"Quase 90% dos professores quer reformar-se mais cedo"


Comentário: Este é o resultado de um inquérito online concretizado pela FENPROF (aqui), ao qual responderam 5218 professores. Atrevo-me a dizer que poderiam fazer o inquérito à totalidade dos professores, que o resultado seria igual ou até mesmo superior.

Pela sua relevância, transcrevo os resultados obtidos no mesmo. Ao contrário da FENPROF que realça as afirmações que tiveram maior percentagem de "votos" (poderão sempre ver essa parte no link que coloquei acima), eu irei realçar aqueles que mais me impressionaram pela negativa.

Cá vai...

No que respeita à carreira docente 
- Não podemos esquecer que ainda estão por resolver problemas (tempo de serviço; vagas; ultrapassagens)- 96,9% 
- Devemos aceitá-la tal como está- 2,7% 
- Devemos aceitar a imposição de novos cortes e/ou congelamentos- 0,4% 

O regime de vagas para progressão aos 5.º e 7.º escalões 
- Deverá ser eliminado- 87,1% 
- Deve manter-se tal como está- 1,2% 
- Deve manter-se, embora com maior número de vagas- 11,7% 

 ● Relativamente à aposentação 
- Urge a consagração de um regime específico que permita a aposentação mais cedo- 98,2% 
- O tempo de serviço e a idade são os adequados- 1,4% 
- Não me importarei se tiver de ficar ainda mais alguns anos ao serviço do que os atualmente fixados- 0,4% 

Se houver um regime de pré-reforma 
- Aproveitarei para sair se as condições permitirem uma aposentação sem qualquer corte- 54,0%
- Poderei aproveitá-lo se as condições não forem muito penalizadoras- 35,1% 
- Não penso nisso e só sairei quando reunir os requisitos legais em vigor- 10,9% 

Concursos de professore
- Poderão ser os diretores a selecionar os professores, com ou sem entrevista- 2,6% 
- Deverão ter caráter nacional e respeitar a graduação profissional dos candidatos- 95,7% 
- É-me indiferente o regime que se aplicar- 1,7% 

Ingresso nos quadros 
- Deverá decorrer, exclusivamente, da aplicação da norma-travão- 6,0% 
- Sempre que um docente complete 3 anos de serviço para o ME- 73,0% 
- Deverá ocorrer, qualquer que seja o requisito exigido, apenas quando o docente manifestar interesse- 21,0% 

Os horários de trabalho 
- São adequados à atividade docente- 10,3% 
- São desajustados, por motivo de serem integradas atividades letivas na componente não letiva- 25,0%
- São desajustados, por se ultrapassar a duração do horário semanal legalmente fixada (35 horas), seja pelo motivo referido no item anterior ou por outro(s)- 64,7% 

A transferência de competências para os municípios (municipalização) 
- Permitirá resolver problemas que, de outro modo, não teriam solução- 3,4% 
- É negativa porque abre portas à ingerência na vida das escolas, à privatização e provocará ainda maiores assimetrias- 93,2% 
- É-me indiferente- 3,4% 

O atual modelo de gestão e direção das escolas 
- É adequado à vida das escolas- 12,6% 
- Deveria ser alterado, no sentido da sua democratização- 83,2% 
- Deveria ser alterado, no sentido de reforçar o poder dos diretores- 4,2%

COVID-19: "Se faltar ao trabalho, como proceder?"

Tendo em consideração que a vacinação relativa à COVID-19 ainda levará o seu tempo, e que é expectável que os próximos meses não sejam muito diferentes dos últimos 9, opto por divulgar este esquema que me parece útil a título individual, mas também para aqueles que desempenham o cargo de Diretor de Turma, e que diariamente sofrem na pele as dúvidas dos encarregados de educação, sempre que existem registos de casos positivos.

Não obstante de pelo menos em termos normativos já não se encontrar atual, julgo que os procedimentos se mantêm. Deixo também um link  (AQUI) para o sítio virtual do SNS24, que esclarece algumas situações relevantes, relativas ao isolamento e isolamento profilático. 


E quando o desempenho dos alunos piora, a culpa é dos outros...




Comentário: Não li o estudo nem o irei ler, como tal, irei abster-me de comentar o seu conteúdo. O que sim eu sei, é que a cada cor política no Governo temos uma reforma educativa que mantém o sistema educativo em permanente revolução (ainda comecei por escrever "evolução", mas como depois de pensar melhor já ia escrever "regressão", optei por uma escolha mais elegante). A estratégia política de apontarem as culpas uns aos outros, nunca as assumindo está gasta. Tão gasta como a minha preocupação em perceber quem tem mais ou menos razão neste "peditório".

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Professores sem componente letiva, mas a trabalhar...

Comentário: Atrevo-me a dizer que este poderia ser um esclarecimento redundante, não fosse o facto de existir muita gente a pensar que os professores sem componente letiva passam as 35 horas de trabalho na máquina de venda automática a tirar cafés, na sala dos professores a ver CMTV ou mesmo a dormir no carro (obviamente estacionado dentro do recinto escolar ou nas suas proximidades).

Adiante.

Filinto Lima mostra-se preocupado com a formação que vai ser dada aos professores sem componente letiva, relativa ao desempenho de novas funções em saúde pública. Preocupação legítima, à qual juntaria outra, relativa ao fornecimento dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Se investirem em três míseras máscaras por professor, tal como aconteceu na Escola Pública, o melhor mesmo é estes colegas começarem a colocar algum dinheiro de parte... É que isto é tudo muito bonito, mas ao final de uns meses de trabalho, se fizerem bem as contas em gastos com EPI, irão constatar que ultrapassa (e bem) os gastos com papel, tinteiros e canetas para esse mesmo período.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

"COVID-19: Se faltar ao trabalho, como proceder?"

Tendo em consideração que as vacinas  para a COVID-19 ainda irão demorar algum tempo a entrar em "circulação", que só com sorte passaremos completamente ao lado de uma infeção por este vírus (neste momento já passei de "conhecer alguém que conhece alguém com a COVID-19" para "conhecer pessoalmente alguém com a COVID-19") e que vários de nós (principalmente os Diretores de Turma) somos constantemente bombardeados com pedidos de esclarecimentos, deixo-vos com uma imagem que poderá ser interessante em termos de "consulta rápida".


 

Obviamente preocupados...

Comentário: O artigo em causa aponta para um estudo concretizado pela FENPROF (aqui) e conclui o expectável, tendo em consideração as óbvias deficiências ao nível das medidas de prevenção e de segurança sanitária que caracterizam as nossas escolas.

Tendo em consideração a relevância deste estudo, fica a transcrição das principais conclusões:

"● O número de alunos nas turmas não foi reduzido, o que impede o indispensável distanciamento dentro das salas de aula 

Apesar da recomendação da DGS ser no sentido da constituição de pequenos grupos para garantir o distanciamento recomendado, 83,7% dos professores confirmam que o número de alunos por turma se manteve e só 6,1% admitem ter sido reduzido. Mas há mesmo 10,2% de professores a afirmar que o número de alunos por turma aumentou. 

Limpeza dos espaços feita por assistentes operacionais (AO), ocorre, maioritariamente, só ao final do dia. 

59,9% dos docentes afirmam que a limpeza que é feita pelos assistentes operacionais só acontece ao final do dia, como antes da pandemia. O número dos que confirmam serem os alunos e os docentes que limpam entre cada utilização é de 30,4%. Só em 40,1% das respostas é dito que a limpeza é feita pelo pessoal auxiliar entre cada utilização de espaços da escola. 

Em relação ao ano anterior, o número de assistentes operacionais (AO) manteve-se ou até decresceu. 

Só 17,5% das respostas afirmam ter aumentado o número de assistentes operacionais. Já 64,3% refere que o número de assistentes operacionais se manteve e 18,5% diz ser inferior este ano. Este é um problema gravíssimo vivido pelas escolas, pois já antes da pandemia o número de assistentes operacionais era escasso face às necessidades. 

No 1.º período, nas escolas, as máscaras foram distribuídas, mas nem sempre em quantidade suficiente e com a qualidade necessária. 

De uma forma geral foram distribuídas, como confirmam 96,3% dos professores. O problema foi, segundo quase metade dos docentes (46,3%), as máscaras serem em número insuficiente e/ou de má qualidade (elásticos que se partem com facilidade, porosidade…). 

No contexto de pandemia, a atividade dos docentes tornou-se muito mais exigente. 

No contexto de pandemia que vivemos, as aulas decorrem de forma atípica, com os professores a não poderem aproximar-se dos alunos, a trabalharem de máscara, a não encontrarem os seus colegas com a frequência habitual, o que leva 83,4% a considerar que a atividade docente, nestas condições, é muito mais exigente. Só 16,1% afirma ser semelhante e 0,5% (residual) diz haver menor exigência.

Quanto à possibilidade de serem infetados com Covid-19, a maioria dos professores diz-se preocupado e muitos afirmam sentir medo quando estão nas escolas. 

Só 9,5% dos docentes afirmam sentir-se em segurança. Não surpreende, pois face às insuficientes condições existentes, que antes se referem, é natural que 67,4% sinta preocupação e uma faixa ainda significativa, de 23,1% diga mesmo ter medo de ser infetado.

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Será mesmo que algum Diretor ponderará abandonar o cargo?

Comentário: Estamos todos exaustos... Os Diretores também. Será, porventura, uma das piores épocas para se estar à frente da gestão de um Agrupamento, principalmente se a equipa escolhida (coordenadores de estabelecimento, adjuntos, etc.) não for coesa, dinâmica e autónoma (já estive em pelo menos um agrupamento de escolas, que pura e simplesmente parava quando o diretor por qualquer motivo estava ausente).

Mas será mesmo que algum Diretor ponderará abandonar o cargo? Acredito que sim... Mas não passará disso. Tal como a muitos de nós, professores, também nos passa pela cabeça ficar por casa uns tempos, recorrendo às evidências certificadas (pelos médicos) do cansaço, aos Diretores o mesmo também acontecerá. E da mesma forma que o nosso cansaço parece sempre ser ultrapassado pelo dever, aos Diretores sucederá o mesmo... 

E não... Não vou "bater" nos Diretores e defender a "tese" de que nunca abandonariam o cargo pela fama, pelo poder, pela falta de vontade em regressar à sala de aula ou mesmo pelo reforço financeiro. À exceção de um Diretor (que tive a infelicidade de conhecer há alguns anos), não conheço nenhum que se enquadre plenamente em qualquer uma dessas motivações. E aqueles que se enquadram, decerto que não será a pandemia a fazê-los desistir.

Mobilização de docentes com ausência de componente letiva para a saúde pública

No dia 27 de novembro tivemos a publicação do Despacho Despacho n.º 11790-A/2020, de 27 de novembro (aqui) que “determina a operacionalização do reforço da capacidade de rastreio das autoridades e serviços de saúde pública para a realização de inquéritos epidemiológicos, rastreio de contactos de doentes com COVID-19 e seguimento de pessoas em vigilância ativa, através da mobilização de docentes com ausência de componente letiva”.

Recomendo a leitura do dito normativo legal (em especial se forem professores na condição de ausência de componente letiva), no entanto, ficam alguns pontos que considerei essenciais:

- cada Agrupamento de Escolas ou Escola não agrupada irá identificar os docentes com ausência de componente letiva, sendo posteriormente contactados aqueles docentes que se considere melhor habilitados ao reforço da capacidade de rastreamento das autoridades e serviços de saúde pública, que promovem a sua formação;

- as Autoridades de Saúde Nacional e Regional fornecem a cada trabalhador mobilizado a formação e os formulários, orientações e guias de inquéritos epidemiológicos, bem como os equipamentos necessários ao desenvolvimento das atividades, para rastreio de contactos de doentes com COVID-19 e seguimento de pessoas em vigilância ativa;

- a Autoridade de Saúde Regional afeta primacialmente os docentes com ausência de componente letiva com formação na área da saúde aos inquéritos epidemiológicos, para rastreio de contactos de doentes com COVID-19, e os restantes docentes ao seguimento de pessoas em vigilância ativa. 

Em resumo, os colegas sem componente letiva terão formação (se for a "típica" formação, o melhor mesmo será pesquisar e aprender de forma autónoma) para esta nova tarefa, assim como acesso a equipamentos necessários para o desenvolvimento da mesma. No que concerne especificamente à parte dos equipamentos, se forem como as 3 máscaras de “pano” que nos entregaram no início do ano letivo (e que deverão durar até julho de 2021), receio que rapidamente deixarão de poder concretizar esta tarefa, pois entretanto lá ficarão infetados.... Mas atenção, fazendo o exercício governamental de que somos uma classe de baixo risco, a existir infeções nesta nova tarefa será sempre em casa, com a família ou no passeio higiénico (eventualmente com o canídeo).

sábado, 28 de novembro de 2020

Professores Lusos no Instagram...

Desde há algum tempo para cá que tenho reduzido a minha presença na rede social Facebook, não pela irrelevância da informação que possa encontrar, mas acima de tudo pelos comentários com que me deparo frequentemente. Já tenho a minha dose de discursos de crítica, de intolerância, de discriminação ou mesmo de ódio... Neste momento, divulgo posts na página oficial do meu blogue (aqui), num grupo de professores que a ele está associado (acolá) e a outro grupo cuja moderação reconheço integridade (ali). E considero que é suficiente.

Já pertenci a vários outros grupos de professores, mas já desisti da maioria. Um deles, particularmente, porque a partir de um determinado momento não deixava passar qualquer partilha minha. Compreendo que algumas das minhas partilhas até possam ser redundantes, e como tal, o interesse em divulgar seria reduzido, mas ao fim de alguns meses constatei que "entravam" partilhas de outros blogues, mas do meu não.

Tendo em consideração que considero o ambiente do Instagram bem mais limpo de "maluquinhos" (quando em comparação com o Facebook), irei a partir de hoje divulgar nesta rede social alguma da informação que coloco no blogue. Tendo em consideração que não é permitida a colocação de links nesta rede social, se considerarem que o resumo do post é interessante e que querem "saber mais", terão mesmo de clicar em @professoreslusos (e posteriormente no endereço associado) para aceder ao blogue.

Fica o endereço: https://www.instagram.com/professoreslusos/ 

Bom fim de semana (alargado).

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Na próxima semana temos greve...

Comentário: O Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P.) marcou uma greve para todos os docentes e não docentes a iniciar no dia 30 de novembro e a terminar a 4 de dezembro, justificada pela falta de condições de trabalho e segurança nas escolas, mas com outros argumentos que poderão analisar no pré-aviso de greve de (por exemplo) 2 de dezembro (aqui).

A decisão de adesão (ou não) a qualquer greve é sempre individual, carece de motivação e, acima de tudo, de informação sobre o que está na base da iniciativa (lembro-me demasiado bem de colegas que perante questões de jornalistas, não conseguiam explicar o motivo de estarem em determinada manifestação ou de terem aderido a esta ou aquela greve). O que não deve acontecer é a tomada de decisão ser influenciada por falsos alertas, boatos ou mentiras... Recomendo a todos aqueles que estejam a ponderar aderir à greve da próxima semana, a leitura deste esclarecimento do S.T.O.P. (acolá).

E para que não restem dúvidas...


Comentário: Tendo em consideração que houve uma primeira interpretação que ia no sentido de um eventual direito a subsídio, fica o último esclarecimento: os Encarregados de Educação que fiquem com os seus filhos nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro não terão direito a qualquer subsídio, perdendo a respetiva remuneração. 

Por motivos óbvios, esta situação não se aplica à Função Pública tendo em consideração que existe tolerância de ponto decretada para as datas supracitadas.

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Satisfeitos ou desorientados?

Comentário: Quando li o título do artigo dei por mim a pensar: "Eis um título intemporal!". Com ou sem pandemia, a conclusão de que estamos "exaustos, ansiosos e desorientados" é das mais comuns quando fazem estudos sobre o "estado de alma" da classe docente. Este e aquele que diz que somos muito bem pagos. Mas se a primeira é uma constatação, a segunda será mais uma medida política para "cortar pernas" a uma eventual justificação de recuperação de direitos (o tempo de serviço é um deles) por parte dos professores.

Adiante.

Por norma não leio artigos que considero terem um elevado potencial para aumentar a minha ansiedade, mas já que estou a regressar às atualizações, arrisquei... e acabei por me deparar com outro adjetivo. Ora leiam o seguinte excerto:

Nota: negritos de minha autoria.

"A boa notícia: a maioria dos inquiridos (81%) mostra-se satisfeita com as medidas públicas adotadas e admite que a escola tem colaborado com o corpo docente. Outra nota positiva: a perceção de que as orientações para prevenir a Covid-19 nas aulas presenciais são eficazes é partilhada por 43% dos educadores e professores. O consenso é menos visível no que respeita às regras sanitárias, com 36% a admitirem que elas perturbam a gestão em sala de aula. Quase um quarto dos inquiridos (22%) não se sente confiante a gerir o grupo de alunos no novo contexto educativo".

Admito ter ficado surpreendido com tanta satisfação... A realidade dos inquiridos deve ser radicalmente diferente da minha e daqueles que me rodeiam. Para além disso, a conclusão divulgada acaba por ser desconcertante quando se lê o desenvolvimento da notícia.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Para relaxar...

De vez em quando gosto de ouvir bandas musicais que marcaram de alguma forma o meu passado, e quando ontem descobri esta "pérola" fiquei feliz em saber que o Robert Smith continua com um voz fantástica (é a minha opinião, vale o que vale)...

Música dos "The Cure" (Tema: Burn - Glastonbury 2019)

Mais uma edição de recenseamento docente...

Poderão encontrar informação adicional clicando aqui ou em alternativa lendo diretamente a nota informativa (acolá). Tal como em edições anteriores temos uma primeira etapa de introdução de dados pelas escolas e, posteriormente, uma outra de consulta / confirmação de dados da nossa parte.

Deste modo, e de acordo como calendário abaixo, devemos estar atentos ao SIGRHE (ali) entre 18 e 20 de janeiro de 2021.



Fica a divulgação...

Por considerar relevante, divulgo as reuniões sindicais do SPN (em formato virtual) que irão decorrer nos próximos 3 dias (25, 26 e 27 de novembro), com temas que julgo serem pertinentes.

Fica a informação:

Nota: negritos e sublinhados de minha autoria.

"Informamos o SPN vai levar a cabo, nos próximos dias 25 (quarta-feira), 26 (quinta-feira) e 27 (sexta-feira), três reuniões sindicais, por videoconferência, nas quais poderão participar os docentes em serviço na área de intervenção do SPN (Distritos de Aveiro/Norte, Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo e Vila Real). 

A participação é aberta a sócios e não sócios, fazendo-se através dos links específicos – um por reunião – abaixo indicados. 

Eventuais faltas ao serviço, lectivo ou não lectivo, serão justificadas de acordo com a legislação em vigor, com a justificação a ter de ser solicitada durante a realização da reunião (15 horas por ano). 

Todas as reuniões têm âmbito regional, cabendo a cada docente, em função das datas e horários e das diferentes ordens de trabalhos (clicar no link de cada cartaz, abaixo), a escolha da(s) reunião/ões em que pretende participar. 

A duração máxima prevista para cada reunião é de 120 minutos."

Reunião Sindical de 25.Nov.2020 | 14h00 


Reunião Sindical de 26.Nov.2020 | 9h00 



Reunião Sindical de 27.Nov.2020 | 17h00



E para os menos atentos, fica o resumo...

Comentário: Por motivos óbvios podem e devem ler o artigo em causa, mas fico a parte que nos diz respeito enquanto classe profissional:

"Em que dias os alunos estão dispensados de ir às aulas e que níveis de ensino estão incluídos? 

Os alunos apenas estão dispensados de ir às aulas nos dias que antecedem os feriados de 1 e 8 de Dezembro. Apesar de António Costa se ter referido à suspensão das actividades lectivas, o que incluiria primeiro, segundo e terceiro ciclos, secundário e ensino universitário, as actividades não lectivas também param. Creches e pré-escolar estarão de portas fechadas."​

Será mesmo?

Comentário: O título pode ser assertivo, no entanto, depois de ler a notícia parece-me que é uma resposta de "momento"... Até porque tudo dependerá da evolução pandémica das próximas semanas e não acredito que o rumor da antecipação da interrupção letiva tenha sido colocado a circular (e foram diversas as fontes) enquanto resultado de uma fuga de informação. Foram diversas as fontes do rumor (algumas delas ligadas à saúde), pelo que no limite, quero acreditar que possa ter sido uma versão teste para aferir a recetividade do "povo".

Vamos ter repetição da "receita" nos Exames Nacionais 2020/2021

Em outubro foi divulgada a informação-prova geral para este ano letivo (podem fazer download da mesma, clicando na imagem ao lado), constatando-se rapidamente que a fórmula introduzida, relativa às questões opcionais será mantida.

O seguinte excerto comprova o título deste post:

Nota: negritos e sublinhados de minha autoria.

"Nas provas finais de ciclo e nos exames finais nacionais a aplicar em 2021, à semelhança do que aconteceu em 2020 para os exames finais nacionais, haverá, em cada prova, um conjunto de itens cuja resposta é obrigatoriamente contabilizada para a classificação final. Trata-se de itens que incidem, por exemplo, em competências e conhecimentos desenvolvidos e consolidados ao longo do percurso escolar ou na informação facultada pelos suportes associados ao item. As pontuações obtidas nas respostas a estes itens são consideradas, obrigatoriamente, para a respetiva classificação final. 

Os alunos poderão responder a todos os restantes itens de cada prova, sendo contabilizadas para a classificação final as respostas aos itens em que os alunos obtenham melhor pontuação, num número a estabelecer de acordo com a especificidade de cada prova e a divulgar oportunamente. Por exemplo, numa prova composta por 20 itens, 14 itens poderão ser obrigatoriamente contabilizados para a classificação final; dos 6 itens restantes, todos poderão ser respondidos pelos alunos, mas apenas serão considerados para a classificação final da prova os 3 itens cujas respostas obtenham melhor pontuação relativamente à cotação total do item."

De regresso após uma paragem profilática...

Como decerto já terão constatado as atualizações do blogue têm estado paradas... Os motivos são diversos, mas o principal prende-se com a tremenda falta de vontade de aumentar ainda mais o tempo à frente de um monitor. O ensino "pandémico" e a formação "à distância" têm causado mossa nos meus passatempos (e escrever, é um deles). Admiro os colegas bloggers que conseguem manter níveis de atualização diários. Fico realmente surpreendido.

Adiante.

Não obstante de considerar que tem sido menos fácil comprometer-me com a manutenção deste espaço informativo, assumo que nunca fui de desistir... Ainda mais quando este blogue fez há pouco tempo (23 de outubro) 14 anos de "vida". A ver se a partir de hoje "arregaço as mangas" e volto ao trabalho blogosférico. Até porque começo a sentir-me desatualizado, e isso nunca é bom.

Entretanto, poderei colocar alguns posts com informação menos recente, mas como também utilizo este espaço como repositório de informação, espero que não me levem a mal.

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Mas afinal o que é a aplicação móvel STAYAWAY-COVID?

Independentemente daquilo que acontecer em termos de proposta de lei (aqui), importa termos um conhecimento informado sobre a aplicação STAYAWAY-COVID, principalmente porque existe uma forte preocupação na proteção de dados pessoais (preocupação que pode e deve ser transversal a qualquer aplicação que se instale no telemóvel).

Para esclarecerem dúvidas podem e devem aceder ao sítio virtual criado para o efeito (acolá), e aceder à aba "Perguntas Frequentes" (ali).

A decisão relativa à instalação desta aplicação (obviamente para quem tiver um telemóvel que suporte este tipo de "funcionalidade") é pessoal, algo que nem mesmo uma eventual obrigatoriedade conseguirá desvirtuar, tendo em conta que não somos obrigados a fazer-nos acompanhar de telemóvel. 

De um ponto de vista epidemiológico não faz qualquer sentido...

Comentário: Não sei se os casos são abafados ou não, mas certo é que costumo saber das situações de infeção (e não... não estou a referir-me a rumores) bem antes de serem divulgadas oficialmente, o que não deixa de ser preocupante porque o tempo nestas situação é um factor essencial. O argumento utilizado, por norma, é o de evitar o alarmismo... No entanto, julgo que essa será uma premissa errada, tendo em consideração que as situações acabam por ser faladas, e a incerteza poderá causar mais "ruído" que a informação.

Considero que todas as situações confirmadas devem ser reportadas pelos diretores das escolas / agrupamentos de escolas, não só aos professores e restantes funcionários, mas também aos encarregados de educação. Desconheço se existe alguma orientação política para "abafar" casos de infeções pelo novo coronavírus, mas a existir não faz qualquer sentido de um ponto de vista epidemiológico. 

De regresso às músicas...

Música dos "Evanescence" (Tema: Use My Voice)

A tal proposta de lei "polémica"...

Na quarta-feira fomos presenteados com um anúncio do atual Primeiro-Ministro no sentido de aprovar uma lei onde seríamos obrigados a utilizar a aplicação móvel STAYAWAY COVID... Não sei se tal se irá efetivamente concretizar, mas interessa saber o que está em causa. Para acederem à proposta de lei podem clicar na imagem ao lado. Deixo-vos com os excertos que considerei relevantes:

Artigo 3.º

Ponto 1 - É obrigatório o uso de máscara ou viseira a pessoas com idade superior a 10 anos para o acesso, circulação ou permanência nos espaços e vias públicas sempre que o distanciamento físico recomendado pela Autoridade de Saúde Nacional se mostre impraticável.

Artigo 4.º

Ponto 1 - É obrigatória, no contexto laboral ou equiparado, escolar e académico, a utilização da aplicação STAYAWAY COVID pelos possuidores de equipamento que a permita. 

Ponto 2 - O disposto no número anterior abrange em especial os trabalhadores em funções públicas, funcionários e agentes da Administração Pública, incluindo o setor empresarial do Estado, regional e local, profissionais das Forças Armadas e de forças de segurança.

Se estiverem interessados naquilo que os partidos têm a dizer sobre esta proposta, podem clicar aqui.

A teoria dá nisto...



Comentário: Revistas... Afinadas... Pois. Foi necessário um mês para chegarem às mesmas conclusões que os professores já haviam chegado ainda antes do ano letivo iniciar. Mas... O que é que nós sabemos da realidade das escolas?! Infelizmente, aquilo que todos nós (bem... excluo os doutrinados governamentais) prevíamos está a acontecer.

Será que as normas vão ser revistas no sentido de uma maior eficácia na prevenção? Talvez... Eu não acredito muito, tendo em conta que a discu
ssão deverá ser concretizada com quem não está no "terreno" e tem uma visão normativa da organização escolar.

E para aqueles que desconhecem a evolução do contágio desde que as escolas reabriram, ficam alguns dados (retirados daqui): 

"Entre 13 de setembro (um dia antes do reinício das aulas) e ontem, 13 de outubro, nas crianças com menos de 10 anos a subida foi de 52,7% (+1.312 infecções confirmadas). Pelas contas da TSF aos dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) a subida foi ainda mais acentuada nas idades entre os 10 e 19 anos: +64,8%, ou seja, mais 2.126 casos. "

Sim... Sabemos perfeitamente que nem todas as infeções terão ocorrido nas escolas, mas também não podemos afirmar que nenhuma terá ocorrido, quando em muitas escolas os alunos não conseguem esticar os braços dentro da sala de aula, sem que toquem nos colegas dos lados.

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

A sério?


Comentário: Ai devem? Como? Aumentando o tamanho das salas de aula? Dividindo as turmas, sem acréscimo no número de professores? Arejando as salas sem recurso a correntes de ar?

Estes exercícios teóricos chocam de forma atroz com a realidade das nossas escolas. Existem escolas onde os alunos, dentro das salas de aulas, não conseguem esticar os braços sem que toquem nos "vizinhos".

E sim, os recreios são problemáticos... As paragens de autocarro são problemáticas... Os locais de recolha dos filhos pelos encarregados de educação também não deixam ninguém descansado... No entanto, as salas serão sempre locais privilegiados de contaminação, por serem de difícil renovação de ar. E se até aqui ainda se vai resolvendo com janelas e portas abertas, daqui a um mês, com temperaturas mais baixas (estou a pensar especificamente em Vila Real), o arejamento vai ser um exercício de execução interessante... Atrevo-me a dizer que se não morrermos da doença, não ficaremos melhor com a "cura".

A triste constatação de uma realidade há muito anunciada...


Comentário: Eis a triste constatação de uma realidade há muito conhecida e anunciada, que dificilmente poderá ser alvo de uma correção... Com campanhas sucessivas de descredibilização da nossa classe, por parte do poder político, será incrivelmente difícil motivar os jovens para uma carreira pouco atrativa, alvo de agressões e de constante julgamento social.

Não conheço a estatística das colocações, mas basta recordar que mais de metade dos professores portugueses tem mais de 50 anos de idade (podem ler aqui) para perceber que dentro de pouco mais de 10 anos teremos falência ao nível de diversos grupos de recrutamento. Por motivos conhecidos, a solução que alguns parecem querer implementar reside na formação de "professores expresso" provenientes de empresas com reputação dúbia ou desconhecida, o que não me deixa descansado como professor, mas acima de tudo como encarregado de educação.

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Registo criminal

Estou certo que a maioria dos Diretores das Escolas e Agrupamentos de Escolas já terá enviado um "lembrete" relativamente a este assunto, no entanto, não custa nada recordar que podem e devem concretizar esse procedimento na plataforma SIGRHE, na aba "Situação Profissional" e depois clicando em "Registo Criminal 2020/2021".

Depois de acederem à área do "Registo Criminal" colocam o código da vossa Escola / Agrupamento de Escolas, a data de validade do cartão de cidadão e os nomes dos vossos progenitores. É relativamente rápido...

Para acederem à plataforma SIGRHE, basta clicarem AQUI.

Mas alguém estava à espera de um desenvolvimento diferente?





Comentário: Constato a surpresa de muitos por aquilo que tem vindo a ser (timidamente) relatado por alguns meios de comunicação social, mas este tipo de situação era expectável. Quem se surpreende com isto, não conhece a realidade das nossas escolas, desconhece por completo como se comportam os nossos jovens (e também os adultos que muitas vezes são responsáveis por eles) e também considera que vivemos em pequenas "bolhas esterilizadas".

Dificilmente não teremos casos de COVID-19 em todas as Escolas e Agrupamentos de Escolas do nosso país. É algo que assumi logo no início deste ano letivo. Se não acontecer, será fantástico e verdadeiramente interessante (até pelo ponto de vista epidemiológico).

Quanto às condições sanitárias das nossas Escolas, julgo que em muitas delas o efeito será mais "psicológico" do que real, por todos os motivos que já sabemos. Tal como já escrevi há algum tempo, cabe-nos fazer a nossa parte. E não nos compete sermos infetados, mas sim protegermo-nos o melhor que podemos. 

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Orientações para a Recuperação e Consolidação das Aprendizagens

Em meados de agosto, a Direção-Geral da Educação divulgou um documento que visa orientar de que forma serão recuperadas e consolidadas as aprendizagens. Tendo em conta que em agosto a grande maioria dos professores se encontrava em merecido descanso, julgo que será pertinente dar algum relevo a este documento agora que estamos a aproximadamente duas semanas de começar o ano letivo.

Considero ainda relevante salientar que estamos a "falar" da recuperação de aprendizagens e não de conteúdos. Esta diferenciação torna-se particularmente importante nas disciplinas cujos conteúdos não têm grande sequencialidade, não fazendo assim grande sentido estar a "complicar" aquilo que não precisa de ser complicado... Mas isto já sou eu a tentar agilizar o regresso às aulas. Estou certo que algumas escolas, irão fazer deste documento a base para algo menos fácil.

Para fazerem o download do documento cliquem na imagem acima.

Quais os normativos legais a ter em conta para o ano letivo 2020/2021?

Quero acreditar que ainda poderão surgir orientações adicionais relativas ao ano letivo que está prestes a iniciar, no entanto, e enquanto nada de novo surge, recomendo a leitura daquilo que até ao momento está "em cima da mesa" no que se refere à organização e funcionamento das escolas. São, no essencial, três os documentos a ler... E sim, são ambíguos. Mas é o que temos.

Recordo que já havia divulgado estes mesmos documentos em julho (aqui), mas como estávamos todos com a "cabeça em água" poucos terão sido aqueles que lhe prestaram a devida atenção.

a) Despacho n.º 6906-B/2020, de 3 de julho: determina a aprovação dos calendários, para o ano letivo de 2020-2021, dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário e dos estabelecimentos particulares de ensino especial, bem como o calendário de provas e exames dos ensinos básico e secundário; 

b) Orientações da DGEstE para a organização do ano letivo 2020/2021

c) Orientações conjuntas da DGEstE, DGE e DGS.

Calendários escolares 2020/2021 para edição e impressão


Tal como em quase todos os anteriores anos letivos é costume deixar-vos alguns links para calendários escolares, no sentido de agilizar as nossas atividades. Não é nada que não seja possível fazer através de uma pesquisa rápida, mas julgo que é útil ter num mesmo post as diversas possibilidades.

Deixo-vos então com 6 opções: 

- Opção A (.xls) (fonte: "Economia e Finanças")

- Opção B (.pdf) (fonte: Agrupamento de Escolas de Soure)

- Opção C (.pdf) (fonte: "O Cantinho do Primeiro Ciclo")

- Opção D (.doc) (fonte: "O Cantinho do Primeiro Ciclo");

- Opção E (.doc) (fonte: "Agrupamento de Escolas de Casquilhos);

- Opção F (.pdf) (fonte: "Agrupamento de Escolas de Casquilhos).

Regresso à escola...

Nunca como agora se discutiu o regresso à escola, na (denominada) "nova normalidade", onde os receio são imensos e as dúvidas indiscutíveis. Como já tinha referido em post anterior (aqui) durante o mês de agosto restringi as minhas visitas às redes sociais e blogues de professores para manter a minha sanidade mental. E de alguma forma consegui atingir o meu objetivo... No entanto, a televisão é sempre uma constante, e por mais que mude de canal, as notícias sobre a COVID-19 e o regresso à escola são permanentes.

Tal como todos, tenho obviamente receio de regressar à escola, mas é um receio racional, baseado no estudo de artigos (recordo-vos que sou da área da biologia), e não de rumores ou alarmismos. E se não divulgo notícias sobre o COVID-19 e o regresso à escola não é por não as conhecer, mas porque considero que já existe divulgação q.b., e quem quer saber mais sabe sempre onde procurar informação (fidedigna ou não).

E o que é que eu posso afirmar à data de hoje, relativamente ao meu regresso à escola? Em primeiro lugar, irei tomar todas as precauções que estejam ao meu alcance, nomeadamente o uso sistemático de máscara e a desinfeção das mãos. Em segundo lugar, irei fazer absoluta questão que os meus alunos cumpram (dentro da sala de aula, porque fora dela eu não posso fazer grande coisa) com as regras que o meu agrupamento irá instituir (e que julgo serão similares a nível nacional). Para além disso, irei diminuir o meu tempo de permanência em locais pouco ventilados e aqueles onde me veja obrigado a permanecer (como as salas de aulas) terei sempre as janelas e portas abertas. Também sei que será complicado falar com a máscara e que a minha voz irá sofrer com isso, mas quando começar a "falhar", paro. Gosto de circular pelas salas de aulas, mas também sei que irei restringir os meus movimentos...

E é essencialmente isto. 

Não sinto necessidade em alimentar mais a minha apreensão, nem o irei fazer... Gostava que aqueles que me rodeiam também o fizessem, mas não somos todos iguais e nem todos encaram esta situação da mesma forma.

Aproveito este post para vos desejar um regresso à escola em segurança, num ano letivo que será certamente desafiante a todos os níveis.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Concursos de professores 2020/2021 - Permutas

Como seria de esperar temos agora um curto período para permuta destinado a professores que foram opositores ao concurso da mobilidade interna, e que se encontrem (ambos os permutantes) em exercício efetivo de funções no mesmo grupo de recrutamento e tenham o mesmo número de horas de componente letiva.

De salientar que no caso dos docentes candidatos à Mobilidade Interna, a permuta só pode ser efetivada entre docentes colocados no mesmo grupo de recrutamento e cuja componente letiva seja idêntica. 

Ficam os links relevantes:

a) Nota informativa;

b) SIGRHE.

Concursos de professores 2020/2021 - Aceitação da colocação (Mobilidade Interna e Contratação Inicial)

Tal como já havia referido anteriormente, o prazo de aceitação da colocação para os concursos de Mobilidade Interna e Contratação Inicial (onde se incluem as renovações) termina hoje (às 23:59h). Eu não me atreveria a deixar mesmo para o final esta etapa tão relevante, mas existe sempre quem goste de arriscar...

Se quiserem interpor recurso hierárquico, poderão fazê-lo até às 18h de dia 21 de agosto de 2020.

Quer a aceitação quer o recurso hierárquico são concretizados na aplicação SIGRHE.