No sítio da TSF a 30/05/2009: "A ministra da Educação considerou que «os professores têm o direito a manifestar a sua insatisfação», mas lembrou que cabe ao Governo «prosseguir com as políticas públicas em defesa das escolas públicas».
Reagindo à manifestação de professores em Lisboa, Maria de Lurdes Rodrigues frisou que o actual período eleitoral permitirá aos partidos «esclarecer a população portuguesa sobre o que pensam sobre aspectos concretos da política educativa».
«Vai ser uma oportunidade única para clarificar posições em relação a aspectos como refeições para todas as crianças do primeiro ciclo, escolas a tempo inteiro, inglês, centros escolares, acção social alargada e aulas de substituição», acrescentou.
À margem de uma sessão de entrega de diplomas Novas Oportunidades, em Vila do Conde, a titular da pasta da Educação considerou ainda que se pode fazer um «balanço positivo» do ano lectivo que está a acabar agora.
«Em todas as escolas faz-se um enorme esforço de adaptação às novas regras, faz-se um enorme esforço de conclusão deste ano, de preparação dos alunos para estes exames, respondendo com trabalho e centramento naquilo que são os objectivos da avaliação dos alunos», sublinhou."
Ver Artigo Completo (TSF Online)
Reagindo à manifestação de professores em Lisboa, Maria de Lurdes Rodrigues frisou que o actual período eleitoral permitirá aos partidos «esclarecer a população portuguesa sobre o que pensam sobre aspectos concretos da política educativa».
«Vai ser uma oportunidade única para clarificar posições em relação a aspectos como refeições para todas as crianças do primeiro ciclo, escolas a tempo inteiro, inglês, centros escolares, acção social alargada e aulas de substituição», acrescentou.
À margem de uma sessão de entrega de diplomas Novas Oportunidades, em Vila do Conde, a titular da pasta da Educação considerou ainda que se pode fazer um «balanço positivo» do ano lectivo que está a acabar agora.
«Em todas as escolas faz-se um enorme esforço de adaptação às novas regras, faz-se um enorme esforço de conclusão deste ano, de preparação dos alunos para estes exames, respondendo com trabalho e centramento naquilo que são os objectivos da avaliação dos alunos», sublinhou."
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Comentário: Temos o direito de manifestar a nossa insatisfação, é bem verdade. E a senhora ministra, tinha o dever de ouvir e atender a quem se manifesta. Não se engane, senhora ministra, aquilo que tem vindo a fazer à escola pública, não é a defesa dos seus interesses, mas sim um ataque «terrorista» aos mesmos. Empenhou o futuro pessoal e profissional de uma geração inteira, sem mostrar qualquer complacência. Colocou os professores numa situação de desespero, de degradação e de conflitualidade interna tal, que dificilmente alguém se esquecerá de si (e deste governo).
Ainda bem que se aproxima uma nova fase eleitoral... Se os resultados dessa fase eleitoral, voltarem a colocar o PS no «poleiro», com uma maioria absoluta, dar-lhe-ei toda a razão. Os portugueses terão o que merecem e as suas políticas educativas terão ido ao encontro disso mesmo.
Quanto ao «balanço positivo» deste ano lectivo: Errado, senhora ministra. Para si, o balanço foi extremamente positivo. Faltou pouco (mesmo muito pouco) para conseguir destruir por completo a escola pública. Ainda restam bastantes professores para aguentar os alicerces da educação. E se o «edifício» já treme e abana, ainda está de «pé». Só mesmo mais uma legislatura similar à sua, conseguirá fazer cair por completo o que ainda existe de bom. E acredite no que lhe digo (e que saberá perfeitamente), em muitas escolas não existe «centramento» na avaliação dos alunos, mas sim «centramento» na avaliação dos professores.
Ainda bem que se aproxima uma nova fase eleitoral... Se os resultados dessa fase eleitoral, voltarem a colocar o PS no «poleiro», com uma maioria absoluta, dar-lhe-ei toda a razão. Os portugueses terão o que merecem e as suas políticas educativas terão ido ao encontro disso mesmo.
Quanto ao «balanço positivo» deste ano lectivo: Errado, senhora ministra. Para si, o balanço foi extremamente positivo. Faltou pouco (mesmo muito pouco) para conseguir destruir por completo a escola pública. Ainda restam bastantes professores para aguentar os alicerces da educação. E se o «edifício» já treme e abana, ainda está de «pé». Só mesmo mais uma legislatura similar à sua, conseguirá fazer cair por completo o que ainda existe de bom. E acredite no que lhe digo (e que saberá perfeitamente), em muitas escolas não existe «centramento» na avaliação dos alunos, mas sim «centramento» na avaliação dos professores.