No sítio do Diário Digital a 07/12/2007: "O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, afirmou hoje, em Coimbra, que o Governo está satisfeito com o desempenho das escolas, nomeadamente quanto à melhoria do sucesso escolar.
O governante, numa conversa com jornalistas num intervalo de uma reunião de trabalho à porta fechada com representantes de conselhos executivos de escolas da Região Centro, disse que «há satisfação pelo que as escolas têm feito» em resposta aos desafios colocados com as mudanças legislativas.
(...)
Sobre a agenda, disse ser «uma longa lista de trabalho», que «tem corrido bem», em que se incluiu o novo regime de avaliação do desempenho, que em breve começará a ser aplicado.
De acordo com Valter Lemos, nesse novo regime os conselhos executivos têm um papel importante na avaliação do desempenho dos professores.
Já para o líder da Federação Nacional de Professores (FENPROF), Mário Nogueira, que distribuía material informativo com colegas à entrada do auditório onde decorreu a reunião com os membros dos concelhos executivos, o novo regime de avaliação do desempenho «vai tentar que, com um conjunto de penalizações, os professores deixem de progredir na carreira».
Mário Nogueira sustentou que o novo regime «está orientado para as carreiras e progressão», quando «a avaliação deveria ter um carácter formativo».
No seu entendimento, ao nível da operacionalidade esse novo regime «vai criar sérios e fortes bloqueios ao funcionamento das escolas».
«Por ano, nas escolas portuguesas, teremos meio milhão de aulas assistidas, dezenas de milhar de entrevistas, milhares e milhares de fichas em que constarão milhões de cruzes, milhares de reuniões, aplicação de cotas, recursos de contencioso...!», refere o Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) num panfleto informativo hoje distribuído.
Para o SPRC, estrutura afecta à FENPROF, com o novo regime, o Ministério da Educação «obriga as escolas a alterarem os seus projectos educativos, os seus projectos curriculares de turma» e «atenta contra a sua autonomia ao impor, ilegalmente, a reorganização em departamentos, de acordo com o disposto no DL 200/2007».
Mário Nogueira explicou que a acção de hoje do sindicato, no local onde decorria a reunião de Valter Lemos com membros dos conselhos executivos, visou o «contacto com colegas professores» e entregar algum material com esclarecimentos sobre matérias importantes para o seu dia-a-dia.
Os membros do SPRC apenas se mantiveram no local à chegada dos colegas para a reunião e não tiveram qualquer contacto com o secretário de Estado, que chegou ao auditório por uma entrada de acesso reservado no Campus Universitário Bissaya Barreto."
O governante, numa conversa com jornalistas num intervalo de uma reunião de trabalho à porta fechada com representantes de conselhos executivos de escolas da Região Centro, disse que «há satisfação pelo que as escolas têm feito» em resposta aos desafios colocados com as mudanças legislativas.
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Sobre a agenda, disse ser «uma longa lista de trabalho», que «tem corrido bem», em que se incluiu o novo regime de avaliação do desempenho, que em breve começará a ser aplicado.
De acordo com Valter Lemos, nesse novo regime os conselhos executivos têm um papel importante na avaliação do desempenho dos professores.
Já para o líder da Federação Nacional de Professores (FENPROF), Mário Nogueira, que distribuía material informativo com colegas à entrada do auditório onde decorreu a reunião com os membros dos concelhos executivos, o novo regime de avaliação do desempenho «vai tentar que, com um conjunto de penalizações, os professores deixem de progredir na carreira».
Mário Nogueira sustentou que o novo regime «está orientado para as carreiras e progressão», quando «a avaliação deveria ter um carácter formativo».
No seu entendimento, ao nível da operacionalidade esse novo regime «vai criar sérios e fortes bloqueios ao funcionamento das escolas».
«Por ano, nas escolas portuguesas, teremos meio milhão de aulas assistidas, dezenas de milhar de entrevistas, milhares e milhares de fichas em que constarão milhões de cruzes, milhares de reuniões, aplicação de cotas, recursos de contencioso...!», refere o Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) num panfleto informativo hoje distribuído.
Para o SPRC, estrutura afecta à FENPROF, com o novo regime, o Ministério da Educação «obriga as escolas a alterarem os seus projectos educativos, os seus projectos curriculares de turma» e «atenta contra a sua autonomia ao impor, ilegalmente, a reorganização em departamentos, de acordo com o disposto no DL 200/2007».
Mário Nogueira explicou que a acção de hoje do sindicato, no local onde decorria a reunião de Valter Lemos com membros dos conselhos executivos, visou o «contacto com colegas professores» e entregar algum material com esclarecimentos sobre matérias importantes para o seu dia-a-dia.
Os membros do SPRC apenas se mantiveram no local à chegada dos colegas para a reunião e não tiveram qualquer contacto com o secretário de Estado, que chegou ao auditório por uma entrada de acesso reservado no Campus Universitário Bissaya Barreto."
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