segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Para relaxar

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Música de "João Pedro Pais" - (Tema: Passo a passo)

Mudança de registo...

 
Comentário: Embora Mário Nogueira possa ter alguma razão quando afirma que a falta de experiência do atual Ministro da Educação “poderá até ter a vantagem de não trazer consigo preconceitos, rotinas e vícios”, não convém esquecer que muito daquilo que acontece no nosso Ministério não se encontra na dependência direta do rosto que - aparentemente - o "gere". 

Traduzindo: não obstante de termos alguém que assina as medidas na área da educação, as mesmas estão sempre na dependência do Ministério das Finanças, sendo que também já fomos habituados à existência de secretários de estado que não têm grandes problemas em servir de carrascos.

Para terminar, só estranhará as declarações de Mário Nogueira - num registo invulgarmente manso - quem não conhecer as ramificações políticas e partidárias da FENPROF.

Tenta?!

 
Comentário: Bem sei que as leis se encontram redigidas de modo a permitir aos ricos e poderosos uma fuga sempre que necessário, e que quando essa fuga é realmente vergonhosa é aberta a hipótese de adiar a aplicação de uma sentença por vários anos (e eventualmente até à sua prescrição), mas... será que mesmo depois disto ainda se mantém o contrato de associação e consequente financiamento?

Programa do XXI Governo Constitucional

O programa do Governo de António Costa deu entrada no Parlamento na passada sexta-feira e obviamente que interessará conhecer o que nos reserva este senhor para a área da educação. Deste modo, se quiserem ler com atenção o programa em causa (que será discutido esta semana) podem clicar na imagem abaixo.


Deixo-vos ainda com alguns excertos relevantes retirados do programa, que se bem que ausentes do devido enquadramento permite uma visão bem transversal do que nos espera:

a) "O reforço da temática de Educação para a Cidadania nos currículos escolares";

b) "Melhorar a qualidade do ensino através da progressiva redução do número de alunos por turma, do enriquecimento curricular e da escola a tempo inteiro";  


c) "Garantir, até ao final da legislatura, a universalidade da oferta da educação pré- escolar a todas as crianças dos três aos cinco anos";  


d) "Consolidar as atividades de enriquecimento curricular, integrando-as plenamente na vida pedagógica das escolas, contribuindo, desse modo, para o aprofundamento do princípio da «Escola a Tempo Inteiro», alargando-a a todo o ensino básico";


e) "Criar condições de estabilidade do corpo docente e demais trabalhadores das escolas, quer com a vinculação, quer revogando o regime de requalificação";


f) "Rever o processo de recrutamento de educadores e professores, suspendendo a realização da Prova de Avaliação de capacidades e Conhecimentos e procedendo à reponderação dos seus fundamentos, objetivos e termos de referência".


Nota: no que concerne à extinção da PACC - e tal como referi em outubro - continuo a ter algumas dúvidas que a mesma seja efeitva, e apostaria numa operação cosmética para a "coisa". No entanto, com a "esquerda radical" (adoro esta expressão) a dar cartas, tudo é possível.

Projeto "Escola Electrão"

Embora muitos colegas já conheçam este projeto, fica a divulgação solicitada com excertos do email por mim rececionado:

"(...) O projeto “Escola Electrão” destina-se às Escolas do 2.º, 3.º Ciclos e Ensino Secundário de todo o país e tem como objetivo principal sensibilizar e envolver a comunidade educativa no esforço global do encaminhamento adequado dos Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) e Resíduos de Pilhas e Acumuladores (RPA), oferecendo prémios até 10.000€ às Escolas que recolherem o maior peso de resíduos nocivos para o planeta e/ou desenvolverem o projeto de educação ambiental mais criativo. Cada vez mais os jovens portugueses consomem produtos como smartphones, tablets, consolas e computadores, que são tóxicos e devem ser colocados no local apropriado, para a sua reciclagem e valorização. 

A Escola Electrão quer ensinar aos alunos a importância de assumirmos a responsabilidade pela saúde do ambiente e pelos nossos equipamentos quando estes deixam de funcionar. (...)"

As inscrições neste projeto terminam a 18 de dezembro e quem estiver interessado pode utilizar os links abaixo:

a) Página do projeto

b) Regulamento Escola Electrao.pdf

c) Formulário Adesão Escola Electrao.pdf

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Lá, como cá...

A página do "Humans of New York" é daquelas que sigo religiosamente no Facebook. Hoje, porque apesar da distância a história nos é tão próxima, resolvi partilhar por aqui. 




quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Parece que a OCDE não é grande espingarda a Matemática...

Esta dá para rir. Ou talvez chorar. Sinto-me indecisa.


Um jornal Britânico (este) noticia que, de acordo com a OCDE, os ordenados dos professores pela Inglaterra e Escócia são inferiores aos dos seus congéneres Portugueses. Parece que os pobres dos Britânicos começam por ser pagos apenas 39.000 € por ano. Vou só ali consultar o meu recibo de vencimento porque devo estar a fazer uma grande confusão. 





Isso já serão outros tantos...

 
Comentário: Nem mesmo com um partido "mãos largas" no poder me parece que teremos uma devolução pacífica dos valores pagos pelos colegas contratados... Mas com tanta surpresa já não arrisco muito em termos de suposições.

A morte da PACC em despacho...

...e com a assinatura da efémera Ministra da Educação e Ciência, Margarida Isabel Mano Tavares Simões Lopes.


Tiago Brandão Rodrigues, o novo ministro da Educação

Ontem foi anunciada a composição do novo Governo PS e ficámos a saber que o ministro da Educação será Tiago Brandão Rodrigues... Não posso afirmar que o desconheça, no entanto, também não posso tecer comentários relativamente à sua capacidade em dirigir um Ministério que não interessa (para os políticos portugueses) manter sereno.

Deste modo, fica apenas a eterna incompreensão pela não nomeação (mais uma vez) de alguém que tenha experiência real (e não meramente académica) no ensino básico e secundário, assim como alguns links para ficarem a conhecer aquele que deverá dirigir (ou pelo menos, assinar a direção podendo - como é tradição - não ser ele a defini-la) o rumo da Educação no próximo ano.


terça-feira, 24 de novembro de 2015

!



Mas que dois...

Se um peca por excesso, o outro por defeito. 

Estamos bem servidos em termos de classe política... Estamos, estamos! Embora esteja em causa o futuro do meu país, sinto-me profundamente irritado (para não utilizar outros adjetivos) com estes teatros de poder onde os protagonistas não se comportam como adultos responsáveis nem sequer pensam no futuro de toda uma população, mas sim nos seus interesses e inclinações pessoais.


Constatações

 
Comentário: O fonte do estudo em causa há muito que não me merece grande respeito, no entanto, parece que a realidade deve ser tão inegável (mesmo que o estudo apenas se resuma ao intervalo 2010-2013) que lá terão de admitir a catástrofe. Embora tivesse por hábito ler estes estudos da OCDE, admito que com o "correr" dos tempos acabei por perder completamente o interesse (e os motivos são os mais diversos, mas o principal é mesmo a suspeita de "encomenda" governamental e consequente produção tendenciosa), pelo que não o fiz (nem farei) também desta vez.

Ainda vai fazer correr muita tinta...

 
Comentário: Pelo menos desde 2005 que surgem de forma regular orientações que carecem de algum fundamento legal ou cuja fundamentação se perde no emaranhado (propositadamente elaborado) de normativos legais que de tão redundantes que são permitem diversas saídas airosas. E quando não permitem saídas airosas, a resolução em tribunal é tão morosa que quando os efeitos surgem muitas vezes já alguns abandonaram a profissão.

Veremos o que acontece desta vez, no entanto, volto a salientar que mais uma vez este problema surge como resultado da não utilização da lista de graduação nacional, mas sim de listas "locais".

As férias nos contratos de duração inferior a seis meses

Este ano já tive a oportunidade de constatar a discrepância de atuação por parte de secretarias de escolas diferentes, no que concerne ao gozo das férias quando os contratos são inferiores a 6 meses. Não é que existam grandes dúvidas por parte de quem está mais ou menos por dentro dos normativos legais, no entanto, e porque muitas vezes temos razão mas não sabemos exatamente qual a referência legal a utilizar, deixo-vos com algumas indicações:

Nota: negritos e sublinhados de minha autoria.

a) Artigo 127.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho (Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas):

"Vínculos de duração inferior a seis meses
1 — O trabalhador cuja duração total do vínculo não atinja seis meses tem direito a gozar dois dias úteis de férias por cada mês completo de duração do contrato.
2 — Para efeitos da determinação do mês completo, devem contar-se todos os dias, seguidos ou interpolados, em que foi prestado trabalho.
3 — Nos vínculos cuja duração total não atinja seis meses, o gozo das férias tem lugar no momento imediatamente anterior ao da cessação, salvo acordo das partes."


"Casos especiais de duração do período de férias 
1 - No ano da admissão, o trabalhador tem direito a dois dias úteis de férias por cada mês de duração do contrato, até 20 dias, cujo gozo pode ter lugar após seis meses completos de execução do contrato.
2 - No caso de o ano civil terminar antes de decorrido o prazo referido no número anterior, as férias são gozadas até 30 de junho do ano subsequente. 
3 - Da aplicação do disposto nos números anteriores não pode resultar o gozo, no mesmo ano civil, de mais de 30 dias úteis de férias, sem prejuízo do disposto em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho. 
4 - No caso de a duração do contrato de trabalho ser inferior a seis meses, o trabalhador tem direito a dois dias úteis de férias por cada mês completo de duração do contrato, contando-se para o efeito todos os dias seguidos ou interpolados de prestação de trabalho
5 - As férias referidas no número anterior são gozadas imediatamente antes da cessação do contrato, salvo acordo das partes
6 - No ano de cessação de impedimento prolongado iniciado em ano anterior, o trabalhador tem direito a férias nos termos dos n.os 1 e 2. 7 - Constitui contraordenação grave a violação do disposto nos n.os 1, 4, 5 ou 6."

Ou se realmente o gestor da secretaria for muitíssimo chato, também podem apontar para o documento do Lançamento do Ano Letivo 2015/2016 (mas obviamente que nesta situação não terá grande valor legal, mas será mais um reforço da justificação de um direito), no caso, na página 215.

Por último, apenas uma palavra de ânimo: não se deixem vencer pelo cansaço e pelas justificações de quem não lida bem com docentes que conhecem bem os seus direitos. Se não conseguirem fazer valer os vossos direitos "a bem", redijam um documento a solicitar as vossas férias enquadrando na legislação que acima referi. Não dá muito trabalho e deverá chegar para que não vos chateiem muito...

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Minuta para requerimento de subsídio de tranporte

E para acabar de vez com este assunto, aqui fica uma minuta disponibilizada pela FENPROF. A minuta serve para requerer não apenas o pagamento do subsídio, como também para que o tempo despendido em deslocações seja parte integrante da CNL de estabelecimento. 

E porque alguns de vós nem se darão conta dos montantes que estão em causa, vou usar um caso prático: para um colega que dê aulas 3 vezes por semana em duas escolas que distem entre si 14 kms, estamos a falar de aproximadamente 120€/mês em subsídio de transporte. É dinheiro, não é?

Aceda à mesma, carregado na imagem abaixo. 


domingo, 22 de novembro de 2015

Iniciativa louvável

Oxalá tenha vida longa e possa ser copiada por muitas outras escolas.
Parabéns, Escola Gonçalves Zarco! :)
  
Aceda à notícia carregando na imagem abaixo.


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Deslocações em serviço | Mais simples é impossível!


Para quem prefere ir ao fundo da questão, aconselho a leitura desta publicação e mais esta e ainda aqueloutra.

Se isto não for ainda suficiente, leiam também as páginas 249 e 250 do documento do Lançamento do Ano Letivo 2015/2016, proveniente do próprio MEC. O mesmo encontra-se disponível carregando na imagem abaixo: 


Bom fim de semana a todos.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Exames de 4.º ano com morte anunciada...

 
Comentário: O "patrocinador" de tal extinção é mesmo o nosso "amigo" Bloco de Esquerda que entregou hoje um "projecto de lei que altera os diplomas aprovados por Nuno Crato". 

Embora não seja defensor de exames em tão tenra idade (por constituir - na minha opinião - uma situação de stress desnecessária e que até me provarem nada benéfica para uma aprendizagem mais global), fico sempre apreensivo com mudanças quando um ano letivo está a decorrer... A eliminação destes exames não é uma das situações que me preocupe, mas convém que acelerem (de acordo com aquilo que será possível, no meio de tanta confusão) para os professores poderem alterar o"foco" das aprendizagens.

Vai daí...

 
Comentário: Chegaram os "cortes" à videovigilância nas escolas, mas ao contrário do que por aí se vai lendo é uma situação passível de resolução temporária enquanto não for assinado um novo contrato com uma empresa que preste este tipo de serviços. E ao contrário de alguns que mostraram receio pelo furto de material e equipamento das escolas, eu estaria mais preocupado com o desaparecimento do efeito dissuasor das câmaras de vigilância.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Interessante...

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Música de "AGIR" - (Tema: Como ela é bela)

Deslocações entre escolas enquanto prestação de horário de trabalho

 
Comentário: O SPZN esclarece que o Tribunal de Justiça da União Europeia, "considerou que o tempo despendido pelos trabalhadores sem local de trabalho fixo nas deslocações constituiu tempo de trabalho, na acepção do artigo 2º, nº1 da Diretiva 2003/88 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de Novembro de 2003". De igual modo refere que "a jurisprudência aqui fixada pode ser invocada por trabalhadores portugueses que eventualmente se encontrem na mesma situação e ser directamente aplicada, no caso, para os docentes, que dadas as vicissitudes profissionais relativas à actividade docente, diariamente têm que se deslocar entre escolas".

Esta estrutura sindical fornece apoio jurídico a quem pretenda fazer valer os seus direitos, mas acredito que qualquer outro sindicato o fará de igual forma. Como não me encontro numa situação desse tipo não tenho interesse imediato no tema, mas espero que quem se sacrifique nestas deslocações não assuma a perda de tempo e de dinheiro como irrecuperável. 

Minuta para a devolução dos montantes pagos no âmbito da PACC

Como já não acredito na bondade universal do ser humano e ainda menos no Pai Natal, não acredito que o dinheiro pago para concretizar a Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades seja devolvido com base na mera "pressão" de alguns requerimentos (ou milhares deles, na eventualidade dos colegas deixarem de ser preguiçosos no que aos seus direitos diz respeito), no entanto, não posso afirmar que a iniciativa da FENPROF (aqui) seja completamente descabida ou que poderá não ter alguma relevância legal a posteriori.

Deste modo, e para quem acha que a melhor defesa passa pela ação deixo-vos com o link da minuta (cliquem na imagem abaixo)  que deverá ser endereçada ao MEC.


Guia prático parental

A diferença de idades entre os meus dois filhos ronda os 3 anos, e se bem que durante este intervalo de tempo pouco mudou em termos de legislação, tive de fazer uma "revisão" da matéria. Encontrei resumos para todos os gostos, no entanto, deixo-vos com um que classifico como oficial (por ser da Segurança Social) e que apenas peca por não incluir as alterações introduzidas pela  Lei n.º 120/2015 de 1 de setembro.

Deixo ainda a chamada de atenção para a questão da alteração dos 10 dias úteis obrigatórios para os pais passar para 15 dias, apenas entra em vigor com o próximo Orçamento do Estado.

Para acederem ao resumo da Segurança Social, cliquem na imagem abaixo.


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Fiquem pelos títulos e vão ter uma desagradável supresa

Directores dizem que concurso dificulta substituição de professores de baixa


Quem ler apenas o titulo desta noticia ainda vai pensar que os ANDE defende o concurso nacional. 
E lendo a maior parte da noticia mais convencido fica!

Até se ler o ultimo parágrafo!!!

O presidente da ANDE diz aguardar "uma solução definitiva para o Governo para falar com o titular da Educação" alertando-o para a necessidade de encontrar uma solução “que respeite a autonomia das escolas e seja eficaz na colocação de professores”.

A parte que saliento da citação revela o que realmente pretendem!!!





Plataforma CUT

 
Comentário: A notícia cujo link coloco acima é de 14 de novembro e remete para uma plataforma de professores recentemente criada com o objetivo de promover um concurso único de colocação, mas admito que é a primeira vez que leio sobre tal "associação". Não sei o que esta plataforma poderá fazer que já não tenha sido tentado pela FENPROF, no entanto, fico a aguardar com alguma expectativa pelas ações que serão desenvolvidas.

Se estiverem interessados em saber  mais, deixo-vos com o link para a página de Facebook desta plataforma.

Da constatação do óbvio...

 
Comentário: Esta conclusão é obtida sempre que uma escola tem de recorrer ao mecanismo da Bolsa de Contratação de Escola (BCE) e ninguém pode admitir desconhecê-la por ser recorrente ser publicitada em meios de comunicação social. E este é mais um daqueles problemas sobejamente conhecidos, regularmente divulgados, que todos comentam (cada vez menos, admito), mas que não induzem mudança e que acabam por cansar.

Já perdi a conta ao número de posts cujo tema reside na problemática da BCE, mas sei perfeitamente que ainda vou escrever mais enquanto faltar vontade política para fazer "marcha atrás" neste falso mecanismo de autonomia escolar.

sábado, 14 de novembro de 2015

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Eis a resposta governamental...

 
Comentário: A resposta ao pedido da FNE (aqui) não demorou muito e tal como era de prever (até porque a legislação nada refere de concreto que coincida com a interpretação desta estrutura sindical)...

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Imperioso sanar este problema

... e não é (apenas) porque estamos (ainda estamos?!) em crise. Trata-se, em primeira instância, de uma questão cívica. As refeições desperdiçadas são pagas pela ação social escolar, ie, o dinheiro de todos os contribuintes. Urge que a escola responsabilize os pais e sancione os incumprimentos.





Os 51 compromissos do PS com BE, PCP e PEV

Para quem não conhece, eis a base de trabalho para o (eventual) próximo governo de Portugal, e que resulta de acordos entre as (até aqui) forças políticas da oposição:

Salários, incluindo salário mínimo, e pensões
  • Será reposta em vigor, em 1 de janeiro de 2016, a norma da lei no 53-B/2006 de 29 de dezembro, relativa à atualização das pensões, com a garantia de não haver corte no valor nominal das pensões.
  • reposição do pagamento dos complementos de reforma dos trabalhadores do setor empresarial do estado;
  • Como forma de melhorar os rendimentos das famílias, serágradualmente reduzida até ao limite de 4 pp., sem consequências na formação das pensões, a TSU paga pelos trabalhadores com salário base bruto igual ou inferior a 600€/mensal. A perda de receita decorrente da adoção desta medida será compensada em cada ano com transferência do Estado para a Segurança Social de montante equivalente àquela redução.
  • O Governo proporá em sede de concertação social uma trajetória de aumento do salário mínimo que permita atingir os 600€ em 2019: €530 em 2016; €557 em 2017; €580 em 2018; e €600 em 2019. Esta evolução permitirá ganhos reais do salário mínimo em todos os anos da legislatura, e um aumento real acumulado superior a 10% (tendo em conta a inflação estimada para os próximos anos);
  • A reposição gradual dos salários da Função Pública inicia-se em Janeiro de 2016 (25% no primeiro trimestre; 50% no segundo; 75% no terceiro; 100% no quarto).
Emprego e precariedade

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Gosto...

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Música dos "Muse" - (Tema: Psycho)

Dizem-me...

...que com a subida do PS ao "poleiro" teremos de volta a abundância salarial, o descongelamento da carreira, a felicidade financeira e o crescimento económico. Até pode ser que sim (quero acreditar realmente nisso), no entanto admito algum receio e falta de vontade para daqui a uns 4 anos (se muito) sofrer nova contenção orçamental, novos cortes e ainda mais dura austeridade.


Enfim... Não sou masoquista, mas prefiro que me "arrebentem todo à porrada" de uma vez e me enviem logo para o hospital ainda com alguma possibilidade de recuperação, do que algures a meio da agressão pararem para me dar pastéis de nata, café e até umas palavrinhas de conforto, e depois voltarem à pancadaria deixando-me na valeta, sem grande esperança e em coma. 

Mas isso sou eu... E eu admito poder estar errado.

Tenho algumas dúvidas...

Ordenados de professores não estão a ser pagos conforme a lei

Comentário: Embora não tenha tanta certeza quanto à interpretação da FNE quanto à correspondência entre o horário considerado anual para diversos efeitos (leiam este post) e o pagamento do primeiro vencimento se reportar obrigatoriamente ao dia um de setembro, não posso dizer que não seja uma solução que me desagrade. No entanto, não acredito que qualquer que seja a equipa ministerial vá dar razão às pretensões da FNE... Bem... Só se existir algo de mais interessante para negociar, mas creio ser demasiado cedo para tais "aspirações".

Não posso dizer que discorde...

Professores com cadastro obrigatório

Professores querem isenção da taxa do certificado de registo criminal

Comentário: Estou de acordo quanto à existência de um procedimento que ateste a idoneidade de quem trabalha diariamente com crianças, no entanto, parece-me estranho que só agora que o procedimento passou a abranger os professores dos quadros, é que os sindicatos se insurgem. Não é por ser do quadro que estou isento de cometer crimes...

Quanto à questão da isenção de taxa, parece-me muito bem até porque não estamos a falar de profissionais que ocasionalmente trabalham com crianças, mas que pelo contrário o fazem de forma sistemática e anual. Para além disso, e se considerarmos que o nosso empregador máximo é o Estado Português, será complicado conceber a impossibilidade do mesmo aceder a informações do Ministério da Administração Interna.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Causa e efeito...

A causa 
(pelo menos a mais divulgada):

No distrito de Bragança há 360 professores destacados por condições específicas

E o efeito:

Professores chamados a juntas médicas e clínicos investigados

Comentário: As notícias relativas a eventuais fraudes repetem-se no tempo, assim como aquelas que anunciam investigação das mesmas. Não sei se algum dia se irá provar que efetivamente ocorreram fraudes, mas acredito que não existindo vontade política nada de diferente acontecerá... No entanto, tenho de admitir que gostava realmente que se conseguissem provar fraudes (e não podemos ser cínicos ao ponto de afirmar que não conhecemos situações em que isso acontece) e que os intervenientes (médicos, professores, juntas de freguesia, etc.) fossem efetivamente e exemplarmente penalizados para que aqueles que precisam (ou que poderão necessitar) realmente não se vejam julgados e condenados em praça pública.

E quanto à data a considerar para efeitos do direito à remuneração...

...nos diversas tipologias concursais, eis uma nota informativa a esclarecer o assunto.

Nota: para fazerem o download da nota informativa, cliquem na imagem.


Não é totalmente surpreendente...

Prova de Avaliação de Professores desaparece do programa do executivo

Comentário: A coligação PSD-CDS/PP retirou do programa do Governo (podem aceder ao mesmo clicando aqui) a Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades, algo que poderia surpreender mas que alguns já suspeitavam que pudesse acontecer... mesmo que a eliminação se baseasse mais na supressão do conceito (PACC), do que propriamente no assumir da mudança de paradigma.

Acredito que independentemente de quem se governar com os dinheiros públicos, irá deixar-nos em paz - em termos de avaliação - nos próximos tempos, regressando "à carga" logo que haja um governo efetivamente (coligado ou não) maioritário. E se digo isto, é porque interessará sempre gerir a desunião docente para que haja um mínimo de instabilidade que possibilite manter o caos e fomentar experiências educativas. Com o atual cenário político, parece-me que teremos condições para desenvolver o nosso trabalho com um pouco menos de turbulência, mas como os políticos "almoçam todos no mesmo prato", nunca se sabe.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Vamos a isso...

...agora que tudo está mais calmo e tenho aqui 3 pilhas de testes para corrigir. ;)

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Música de "John Newman" - (Tema: Come And Get It)

A recompensa...

Depois de polémica com reitores, Crato volta a dar aulas

Comentário: E eis que Nuno Crato regressa ao seu querido Instituto Superior de Economia e Gestão... Bem sei que qualquer um que ocupe o "poleiro" no Ministério da Educação termina inequivocamente "queimado" para futuros cargos de relevância política, mas não é por isso que deixam de ser boys e ter o futuro assegurado.

Certo é que muitos criaram sérias e boas expectativas em relação a este senhor, mas não estarei muito longe da verdade ao afirmar que quase todos eles terão acabado por concluir que foi uma desilusão tão grande (para mim, até foi maior) como a dos seus antecessores mais próximos.

Assim espero...

Bloco de Esquerda mata prova dos professores contratados

Comentário: Aparentemente o BE irá entregar "uma proposta de lei no Parlamento para revogar e retirar da lei a Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC)", colocando um ponto final nesta vertente do enlamear a nossa classe profissional. Quero acreditar que sim... Quero acreditar que esta prova terá os dias terminados ainda este ano civil, mas como esta prova já recebeu respiração "boca a boca" nos últimos anos (não se esqueçam que foi gerado por Maria de Lurdes Reis Rodrigues e resuscitada por Nuno Crato), não colocaria as minhas mãos no fogo.

Breve, mas acertada...

UMA BREVE RADIOGRAFIA DE UM GRUPO PROFISSIONAL?

Comentário: O Paulo Prudêncio escreve em poucas linhas aquilo que muitos levarão volumes a explicar... Infelizmente todos conhecemos as maleitas, e quem as conhecerá melhor serão mesmo aqueles que nos vão governando, que as utilizam como forma de gerir a necessário desunião e cansaço na nossa classe profissional.

E se no que concerne aos políticos este tipo de fomento à destruição do ensino público poderá ser considerada natural, por existir o objetivo de forte financiamento do ensino privado, o desgaste desnecessário a que muitos dos nossos colegas de profissão nos sujeitam já não o será. 

E quem me disse...

...que ter um segundo filho significava (em acumulação) o dobro do trabalho, enganou-me bem. Será mais o triplo do trabalho, pois para além do habitual a dobrar ainda existe a questão do ciúme. Irra!!!


"Exames nacionais: o seu concelho tem bom ou medíocre?" | Expresso





Chama-se "Atlas da Educação" e contempla os resultados das provas finais de ciclo de 9º ano e exames nacionais, concelho a concelho.


Para aceder ao mesmo, basta carregar na imagem do lado.


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Da estupidez...

"Salários dos professores deviam depender de sucesso das escolas"

Comentário: Mais um daqueles exercícios académicos que até custa ler, de tão longe da realidade que estão... Imputar o sucesso das escolas exclusivamente ao desempenho dos professores parece-me profundamente teórico, mas desde que sou professor já vi tantas experiências (a esmagadora maioria, experiências falhadas) que nem me admiraria se por cá algo similar fosse tentado. 

Recordo que num passado bem recente já se tentou introduzir na "fórmula" da avaliação docente, um parâmetro relacionado com os resultados dos alunos, mas acabou por não ter grande sucesso. E escrevo desta forma, pois conheço pelo menos uma escola que possui um famoso algoritmo onde é tida em conta a avaliação dos alunos, mesmo que de forma minimamente camuflada (e só é encarada assim, porque o receio impera sobre o bom senso de quem é avaliado).