Não será de estranhar que as escolas privadas estejam em maior número no conjunto de escolas que atribuem classificações internas com maiores desvios (para cima) relativamente às obtidas nos exames nacionais. Embora existam diversas notícias que abordam esta situação, optei por uma do Espresso (aqui) que me parece de mais fácil "leitura".
Assim, e para mais tarde recordar:
Escusado será "dizer" que as escolas "prevaricadoras" da inflação de classificações se repetem no tempo... E pouco ou nada deverá ser feito pelo poder político no sentido de contrariar / corrigir esta situação! Até pelo contrário, esta é uma situação que interessa manter e fomentar.
Para terminar, acredito que poucos serão os que não conhecem a "tabela de preços" - e os que lá têm/tiveram filhos vão admitir que tal não acontece - das escolas privadas que permite determinados intervalos de classificações, e ainda menos os que não sabem de que forma as mesmas são "melhoradas" (alguns mecanismos de reforço até considero positivos, mas não o estabelecimento de "níveis" mínimos), mas são vários os nossos colegas de profissão que lecionam no público, que têm os seus filhos no privado (do tipo "inflacionador para cima"), mas que aparentam não ter qualquer problema de consciência no facto de serem de tal forma "exigentes" ao ponto de "castrarem" fortemente as classificações dos seus alunos.
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