Comentário: De acordo com a notícia, o MEC de Nuno Crato terá assinado com a EDP "um protocolo de alargamento do curso vocacional em redes elétricas", sendo que esta empresa irá "necessitar de substituir 2.000 pessoas nos próximos cinco anos".
Bem sei que existem escolas que levam os cursos vocacionais e profissionais a sério, no entanto, por aquilo que sei não será essa a realidade nacional... A realidade é que esta tipologia de cursos foi feita para que alunos com interesses divergentes dos escolares consigam concretizar a escolaridade obrigatória, sem grandes dificuldades, sem grande exigência e se possível com quase nenhum esforço.
Bem sei que a EDP agora é chinesa, e que a China nos habituou a produtos / serviços sem grande qualidade (que também os há de qualidade e produzidos na China, no entanto, estão sempre associados a "marcas" de relevo), mas tenho algumas dificuldade em considerar a integração em quadros da EDP (ou de outra empresa qualquer) de algumas tipologias de alunos de vocacional / profissional com que já tive oportunidade de conhecer e trabalhar (nomeadamente em termos de estágios).
As decisões de quem não conhece a realidade são, normalmente, graves para todos. Com efeito, garantidamente que esta opção "bem empacotada" parece bastante boa, o problema é o que aqui foi bem descrito:- O perfil dos alunos dos cursos vocacionais, até pelas regras de integração nos mesmos, é maioritariamente de quem não quer esforçar-se minimamente. Pela minha experiência,salvo raríssimas excepções, só têm 3 interesses: Comer, dormir e (não vou dizer a 3ª, por pudor).
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