Situado no fascinante mundo de um dos escândalos mais impressionantes e escabrosos que abalou e continua abalar o Agrupamento de Escolas D. Sancho II - Alijó, A Golpada, não é uma ficção, mas sim uma pura e triste realidade, com contornos viscerais, de alguns elementos do Conselho Geral, que em conjunto com a igualmente astuta e maquiavélica vereadora do PSD, se vêm forçados a trabalhar para um esquema engendrado nos idos meses de março de 2014, com um final feliz já anunciado para o próximo mês de julho. A presidente do Conselho Geral empurra-os para um enredo ardiloso, que tem tanto de perigoso quanto de escandaloso. O elemento masculino da comissão especialmente designada “à la carte” para confirmar o que há muito está confirmado, “a eleição do novo diretor”, é um apaixonado e volátil personagem que acaba envolvido neste universo de conveniências e malandrices. A vereadora, a previsível mulher, expulsa da comissão política local, a tal que integrou o elenco municipal pela porta dos fundos, poderá ser aquela a puxar o fio que fará todo este mundo desabar e implodir, situação a acompanhar com muita atenção nas golpadas seguintes. Como em tudo na vida, não há almoços grátis.
Que tema tão atual! Em Alijó decorre já a municipalização da educação.Não foi preciso acordo. A competência foi ultrapassada pelo cartão e pelos amigos. Boa sorte Srª Vereadora, tem à sua espera um grande desafio e quem sabe, a presidência da comissão política. Já agora, não se esqueça de levar consigo na sua lista o futuro Diretor do Agrupamento e os amigos de Alex (os preciosos destelhados).
Super Mário é verbo de encher O Mário já teve dezenas de power ups dedicados à arte de voar. O que torna este exemplo mais bizarro é que no game o messias anunciado toca numa cenoura e ganha automaticamente orelhas… de coelho que o tornam capaz de planar. E vai planando enquanto a power vereadora deixar. Para o super herói, basta bater as orelhas no ar para que ele permaneça mais tempo caindo. Vale a pena mencionar que o inescrupuloso Mário também usa esse item com frequência nos seus jogos de não mexe uma palha.
Como docente, subscrevo inteiramente as palavras do texto introdutório sobre a Municipalização do Ensino Público. Desde que o poder político iniciou uma verdadeira politização de todos os locais de cariz público em Portugal e não me refiro apenas à gestão das escolas, mas em todos os setores, desde hospitais, Santas Casas de Misericórdia, até aos mais pequenos centros de saúde ou “Casas do Povo” de aldeia, para não dizer qualquer canil ou galinheiro, onde se possam caçar uns votos, tudo interessa à classe política, cada vez mais menosprezada e espezinhada pelo povo… Mas se isto é verdade, não quer dizer que agora qualquer destituição de um Diretor de escola seja mais um caso político, isso era o que alguns queriam e desejavam... No caso concreto da não continuidade da Diretora da Escola D. Sancho II de Alijó, é precisamente a situação inversa daquela que querem fazer transparecer, ou seja, foram precisamente os ditos “escabrosos” e “viscerais” meandros da política, aqueles que até aqui têm prevalecido na gestão desta escola, senão vejamos: foi a tal Diretora que aproveitando a favorável conjuntura política que o seu então marido e Presidente da Autarquia de então detinha, lhe garantiu o cargo. Para tal, bastou-lhes formar sobre as suas égides, os últimos dois Conselhos Gerais de Escola que até aqui sempre lhes prestaram lealdade, vassalagem e a elegeram. Agora que a situação se alterou e as “comadres” se zangaram, querem fazer crer que de um processo político se trata, mas não é nada disto! O que esta senhora não suporta agora é deixar o poder de ânimo leve... poder esse que detém há mais de uma década. Mesmo quando não era Diretora, usurpava estas funções beneficiando da “bananização” do anterior Diretor, daí a perseverança que ela mantém no cargo, lutando com todas as armas pela impugnação do processo da “não recondução”. Chegar ao ponto da criação de uma lista de “Abaixo Assinados” que sob coação futura “obrigaram” dezenas de professores a assinar, diz tudo sobre os seus escrúpulos. Para além de ilegal, é de uma enorme baixaria coagir os professores a assinar uma petição sob pena de estarem no futuro comprometidas algumas regalias de horários, colocações em risco, funções escolares, cargos e dias livres, mas é assim, desta forma escabrosa que se tem gerido esta escola há longos anos. Agora que alguém (vários elementos do atual Conselho Geral), ganhou coragem para correr com esta senhora, parece que “caiu o carmo e a trindade”? não meus amigos, não há política nenhuma neste caso e a prova maior é precisamente que foi a Diretora destituída, sim ela própria (salvo duas ou três exceções), quem manipulou e formatou os dois últimos conselhos gerais que a elegeram. Resta congratularmo-nos que, no que diz respeito à podridão escondida por traz dos meandros ignóbeis do poder e da politica, vale mais tarde que nunca, esses podres venham ao de cima e sejam desmascarados, rejeitados e destituídos. Urge restituir de novo o poder decisório aos professores e a democracia às escolas para que coisas lamentáveis como esta não se repitam. Lamentavelmente, parece que não é para lá que caminhamos...
Este artigo publicado é o resultado de agradecimento de professores que mais usufruíram da parte humana da senhora Diretora , pelo que fez por esta escola .
O autor do último comentário começa por dizer que concorda com o texto introdutório: “A obediência em detrimento da competência.” "São colocadas pessoas no sector público cujo cartão de visita é a obediência e não a competência” “Em Portugal não se reconhece o mérito”. “Ter o partido ou o amigo certo” continua a pesar mais que a competência nas nomeações depois das eleições, denuncia João Gabriel Silva, reitor da Universidade de Coimbra. No ano em que a universidade comemora 752 anos diz que a prioridade é a aposta na investigação científica.”
Mas então esclareçam-me! A diretora do Agrupamento agora é destituída porque o marido já não está na autarquia? Significa que o próximo diretor será do agrado da atual autarquia? Temos assim o partido certo e a obediência em detrimento da competência. Este processo é uma verdadeira municipalização da educação ou politização da educação local? Ou será fazer da educação um espaço de domesticação e manipulação desprovido de princípios e valores? Conclui-se que os tais elementos do Conselho Geral são os verdadeiros responsáveis por um comportamento menos ético e muito disponíveis e vulneráveis para correrem atrás do poder político local!
Para os três últimos comentadores de bancada aqui fica o texto introdutório sobre a "Municipalização do Ensino", que todos devem combater pelo bem da causa pública. O outro título "obediência em Detrimento da Competência", é certamente de alguém que sabe usar estes métodos ou até já subiu na vida à custa de muita obediência aos superiores... Mas não se aplica realmente a esta situação. No caso da escola de Alijó, bem haja ainda existir coragem para demitir uma diretora que está no cargo pela via política e não pela competência, mas felizmente por pouco tempo!
Texto introdutório: "Professores contra entrega das escolas às câmaras"
Entregar as escolas nas mãos das Câmaras Municipais não é algo que me deixe descansado... O poder político local é bastante mais permeável à "cunha" e ao "compadrio" que o poder central, e todos sabemos que atualmente muitas das escolas (nomeadamente as do interior) são "geridas" por diretores que, de uma forma ou de outra, devem a sua manutenção (ou eleição) à filiação ou "vassalagem" ao poder autárquico. Quem não o faz ou deixa de o fazer, não terá grande futuro na escola a médio prazo. No entanto, e com esta nova fase de municipalização (e certamente, privatização) do ensino, a gestão das escolas permitirá às Câmaras Municipais novas linhas de "fidelização" à causa (ou cor partidária), porque surgem novas oportunidades de "negócio", mais votos e... consequentemente... mais anos do mesmo. E o mesmo não tem de ser necessariamente pior, mas nunca vamos saber.
Situado no fascinante mundo de um dos escândalos mais impressionantes e escabrosos que abalou e continua abalar o Agrupamento de Escolas D. Sancho II - Alijó, A Golpada, não é uma ficção, mas sim uma pura e triste realidade, com contornos viscerais, de alguns elementos do Conselho Geral, que em conjunto com a igualmente astuta e maquiavélica vereadora do PSD, se vêm forçados a trabalhar para um esquema engendrado nos idos meses de março de 2014, com um final feliz já anunciado para o próximo mês de julho. A presidente do Conselho Geral empurra-os para um enredo ardiloso, que tem tanto de perigoso quanto de escandaloso. O elemento masculino da comissão especialmente designada “à la carte” para confirmar o que há muito está confirmado, “a eleição do novo diretor”, é um apaixonado e volátil personagem que acaba envolvido neste universo de conveniências e malandrices. A vereadora, a previsível mulher, expulsa da comissão política local, a tal que integrou o elenco municipal pela porta dos fundos, poderá ser aquela a puxar o fio que fará todo este mundo desabar e implodir, situação a acompanhar com muita atenção nas golpadas seguintes. Como em tudo na vida, não há almoços grátis.
ResponderEliminarQue tema tão atual!
ResponderEliminarEm Alijó decorre já a municipalização da educação.Não foi preciso acordo.
A competência foi ultrapassada pelo cartão e pelos amigos.
Boa sorte Srª Vereadora, tem à sua espera um grande desafio e quem sabe, a presidência da comissão política.
Já agora, não se esqueça de levar consigo na sua lista o futuro Diretor do Agrupamento e os amigos de Alex (os preciosos destelhados).
A obediência em detrimento da competência
ResponderEliminarSuper Mário é verbo de encher
O Mário já teve dezenas de power ups dedicados à arte de voar. O que torna este exemplo mais bizarro é que no game o messias anunciado toca numa cenoura e ganha automaticamente orelhas… de coelho que o tornam capaz de planar. E vai planando enquanto a power vereadora deixar. Para o super herói, basta bater as orelhas no ar para que ele permaneça mais tempo caindo. Vale a pena mencionar que o inescrupuloso Mário também usa esse item com frequência nos seus jogos de não mexe uma palha.
Como docente, subscrevo inteiramente as palavras do texto introdutório sobre a Municipalização do Ensino Público. Desde que o poder político iniciou uma verdadeira politização de todos os locais de cariz público em Portugal e não me refiro apenas à gestão das escolas, mas em todos os setores, desde hospitais, Santas Casas de Misericórdia, até aos mais pequenos centros de saúde ou “Casas do Povo” de aldeia, para não dizer qualquer canil ou galinheiro, onde se possam caçar uns votos, tudo interessa à classe política, cada vez mais menosprezada e espezinhada pelo povo…
ResponderEliminarMas se isto é verdade, não quer dizer que agora qualquer destituição de um Diretor de escola seja mais um caso político, isso era o que alguns queriam e desejavam...
No caso concreto da não continuidade da Diretora da Escola D. Sancho II de Alijó, é precisamente a situação inversa daquela que querem fazer transparecer, ou seja, foram precisamente os ditos “escabrosos” e “viscerais” meandros da política, aqueles que até aqui têm prevalecido na gestão desta escola, senão vejamos: foi a tal Diretora que aproveitando a favorável conjuntura política que o seu então marido e Presidente da Autarquia de então detinha, lhe garantiu o cargo. Para tal, bastou-lhes formar sobre as suas égides, os últimos dois Conselhos Gerais de Escola que até aqui sempre lhes prestaram lealdade, vassalagem e a elegeram. Agora que a situação se alterou e as “comadres” se zangaram, querem fazer crer que de um processo político se trata, mas não é nada disto! O que esta senhora não suporta agora é deixar o poder de ânimo leve... poder esse que detém há mais de uma década. Mesmo quando não era Diretora, usurpava estas funções beneficiando da “bananização” do anterior Diretor, daí a perseverança que ela mantém no cargo, lutando com todas as armas pela impugnação do processo da “não recondução”. Chegar ao ponto da criação de uma lista de “Abaixo Assinados” que sob coação futura “obrigaram” dezenas de professores a assinar, diz tudo sobre os seus escrúpulos. Para além de ilegal, é de uma enorme baixaria coagir os professores a assinar uma petição sob pena de estarem no futuro comprometidas algumas regalias de horários, colocações em risco, funções escolares, cargos e dias livres, mas é assim, desta forma escabrosa que se tem gerido esta escola há longos anos.
Agora que alguém (vários elementos do atual Conselho Geral), ganhou coragem para correr com esta senhora, parece que “caiu o carmo e a trindade”? não meus amigos, não há política nenhuma neste caso e a prova maior é precisamente que foi a Diretora destituída, sim ela própria (salvo duas ou três exceções), quem manipulou e formatou os dois últimos conselhos gerais que a elegeram.
Resta congratularmo-nos que, no que diz respeito à podridão escondida por traz dos meandros ignóbeis do poder e da politica, vale mais tarde que nunca, esses podres venham ao de cima e sejam desmascarados, rejeitados e destituídos.
Urge restituir de novo o poder decisório aos professores e a democracia às escolas para que coisas lamentáveis como esta não se repitam. Lamentavelmente, parece que não é para lá que caminhamos...
Este artigo publicado é o resultado de agradecimento de professores que mais usufruíram da parte humana da senhora Diretora , pelo que fez por esta escola .
ResponderEliminarO autor do último comentário começa por dizer que concorda com o texto introdutório:
ResponderEliminar“A obediência em detrimento da competência.”
"São colocadas pessoas no sector público cujo cartão de visita é a obediência e não a competência”
“Em Portugal não se reconhece o mérito”. “Ter o partido ou o amigo certo” continua a pesar mais que a competência nas nomeações depois das eleições, denuncia João Gabriel Silva, reitor da Universidade de Coimbra. No ano em que a universidade comemora 752 anos diz que a prioridade é a aposta na investigação científica.”
Mas então esclareçam-me! A diretora do Agrupamento agora é destituída porque o marido já não está na autarquia? Significa que o próximo diretor será do agrado da atual autarquia? Temos assim o partido certo e a obediência em detrimento da competência.
Este processo é uma verdadeira municipalização da educação ou politização da educação local? Ou será fazer da educação um espaço de domesticação e manipulação desprovido de princípios e valores?
Conclui-se que os tais elementos do Conselho Geral são os verdadeiros responsáveis por um comportamento menos ético e muito disponíveis e vulneráveis para correrem atrás do poder político local!
ou muito me engano,ou cheira-me que vão substituir uns "podres" por outros...
ResponderEliminarPara os três últimos comentadores de bancada aqui fica o texto
ResponderEliminarintrodutório sobre a "Municipalização do Ensino", que todos devem
combater pelo bem da causa pública. O outro título "obediência em
Detrimento da Competência", é certamente de alguém que sabe usar estes
métodos ou até já subiu na vida à custa de muita obediência aos
superiores... Mas não se aplica realmente a esta situação. No caso da
escola de Alijó, bem haja ainda existir coragem para demitir uma
diretora que está no cargo pela via política e não pela competência, mas
felizmente por pouco tempo!
Texto introdutório:
"Professores contra entrega das escolas às câmaras"
Entregar as escolas nas mãos das Câmaras Municipais não é algo que me
deixe descansado... O poder político local é bastante mais permeável à
"cunha" e ao "compadrio" que o poder central, e todos sabemos que
atualmente muitas das escolas (nomeadamente as do interior) são
"geridas" por diretores que, de uma forma ou de outra, devem a sua
manutenção (ou eleição) à filiação ou "vassalagem" ao poder autárquico.
Quem não o faz ou deixa de o fazer, não terá grande futuro na escola a
médio prazo.
No entanto, e com esta nova fase de municipalização (e certamente,
privatização) do ensino, a gestão das escolas permitirá às Câmaras
Municipais novas linhas de "fidelização" à causa (ou cor partidária),
porque surgem novas oportunidades de "negócio", mais votos e...
consequentemente... mais anos do mesmo. E o mesmo não tem de ser
necessariamente pior, mas nunca vamos saber.