Comentário: Não sei o que poderá ser feito para compensar quem não teve culpa dos erros do Ministério da Educação e Ciência, mas sei que existem situações (nomeadamente quem "arrastou" consigo parte da família) que dificilmente terão uma correção justa. O erro da fórmula foi detetado aquando das colocações, e a sua correção (ou se quiserem, anulação) deveria ter sido concretizada no imediato e não tantas semanas após.
Para refletir ficam ainda as declarações polémicas de Nuno Crato, e cujo excerto da notícia coloco de seguida para mais tarde recordar:
"Nuno Crato foi acusado, no debate desta tarde, de ter mentido ao Parlamento, a 18 de Setembro, quando afirmou que os professores colocados, dias antes, no âmbito da BCE, se manteriam e ninguém seria prejudicado. “Todas as minhas afirmações na altura têm de ser lidas com atenção e interpretadas dentro do quadro legal”, começou por dizer o ministro nesta quarta-feira. E acrescentou: “Os professores mantêm-se, disse, e como é evidente os professores mantêm-se até à nova lista de colocação corrigida, que tacitamente revoga a anterior. É a lei.”
Mais à frente, no debate, esclareceu: “Eu digo [a 18 de Setembro] 'os professores mantêm-se', não digo 'manter-se-ão'. Eu digo os professores mantêm-se e mantêm-se no quadro legal, como é óbvio."
E depois de ler o excerto anterior, será que ainda subsistem dúvidas quanto à qualidade do Ministro?! É que nem mesmo a desculpa de uma "lavagem" de influência politica (ou melhor, partidária/governamental) consegue satisfazer uma tentativa de desculpar Nuno Crato por tamanha... bem... é melhor não classificar para não cair em "desgraça".
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